Grand Chase Heroes escrita por Extase


Capítulo 95
Capítulo 91 - O imortal Sucumbe


Notas iniciais do capítulo

*Sinto que nesse capítulo os leitores hão de desejar minha morte, ainda mais do que no dia que Lupus... Bem, que Lupus lutou contra Berkas ><* Ah! A mudança da imagem em edição meia-boca de paint... Bem, espero mudar o mais cedo possível, hehe. Boa noite a todos! Me despeço por hoje ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/224183/chapter/95

 – Estou aqui para salvá-la, Mari.

– Isso é o que vamos ver.

Sieghart pôde concluir que Mari era aquela cujo poder estava sendo drenado pelo martelo de Ernas, filtrado pela pedra das almas e liberado e direcionado aos céus pela magia contida na bíblia da revelação.

– Como pode ver, quase todo o céu está tomado pelo caos. Mais vinte ou trinta minutos, e não restará mais esperança em canto algum. Meu reinado começa agora! Hahaha.

Que risada imbecil, tomada por más ideologias. Sieghart teria que acabar com aquilo: ali e agora!

– Ah, você é um imortal também, não é mesmo? Haha, vamos ver... quem é mais imortal aqui.

– Parece que mesmo este sendo o nosso segundo encontro este ano, você não se lembrou de mim, não é? – Bardinar respondeu negativo. – Mesmo como uma criança levada, não muito diferente de Elesis, eu já te impedi uma vez de realizar este mesmo plano. Não é uma segunda tentativa e uma semi-imortalidade que vão me impedir de repetir o feito.

Sieghart não usou só tom de provocação, como também fez uma pose de combate com a sol e a luna que demonstravam confiança. Lorde Bardinar não poderia permitir que Sieghart repetisse o que aconteceu tanto tempo atrás.

Se um raio tão espesso saía da cabeça de Mari fornecendo energia ao inimigo, não devia restar tanto tempo de vida para ela. Sieghart teria que ser breve.

Ataque-adrenalina! – avançou para cima de Bardinar na pressa. Bardinar não conseguia se defender, então deixava-se atingir. Parecia não sentir dor, e ainda assim continuava atirando raios para cobrir o céu. Pretendia lutar enquanto realizava sua magia?

Bardinar voltou a rir.

– Não blefe. Sei que está sentindo dor, ou acha que mesmo imortal eu nunca a senti também? – Sieghart queria mostrar que sabia. – Contudo, você não vai conseguir lutar se não interromper a magia de controle, da bíblia da revelação. Quem sabe, não seja hora de desistir?

Bardinar apenas ignorou Sieghart continuando a se concentrar na magia. Agora era certeza que faltavam vinte e poucos minutos para que tudo acabasse.

“Droga, só há um buraquinho neste céu. Ele logo vai completar”, Sieghart não sabia o que fazer. Teria que bolar uma estratégia. O problema é a teria que levar em conta a imortalidade nesta estratégia. “Quando um imortal é lançado para longe, ele não recebe dano. Se eu usar a magia que temporariamente me deixa mortal, ele estará na área de acerto, e ambos teremos a imortalidade ameaçada. Mesmo que a magia seja um sucesso, um imortal recupera quase instantaneamente órgãos perdidos. Nesse caso, eu devo mutilá-lo no maior número de pedaços, ou mesmo a tangibilidade será inútil. Uma vez em vários pedaços, será impossível juntá-lo novamente, mesmo com a regeneração imortal”.

A tentativa de Sieghart era de risco, mas a única possibilidade.

– Sacrifício! – Sieghart usou o mais proibido de seus poderes. Um pequena cruz apareceu dentro de um enorme círculo. Cada uma de suas quatro pontas soltou um raio de cor diferente, criando uma magia estranha. Tudo passou. Era como se nada tivesse acontecido.

“Ótimo. Ele estava dentro do círculo, da área de acerto. Agora, é a hora de matá-lo!”.

Bardinar não fazia ideia do que acontecia ali, até deixar Sieghart acertar um ataque novamente. Ele não apenas sentiu dor, como sua pele foi cortada. Mas sua pele nunca foi cortada desde que... Desde que virou imortal!

Sieghart aproveitou que Bardinar deu uma grande brecha possibilitando-o acertar, para tentar acertar mais e mais ataques. Contudo, nem mesmo o segundo até deu certo.

Agora a uma longa distância, os dois se encaravam para trocar ataques assim que achassem uma brecha. O ar pesado nunca foi tão pesado antes. Ambos os imortais tinham o fardo de vencer aquela batalha, acima de qualquer outra obrigação.

Elesis chegou ali e passou direto por Bardinar.

“Eu tenho o espírito da família Sieghart bem vivo dentro de mim. Força de vontade é o necessário para eu repetir o feito do meu pai... De cruzar os céus durante uma batalha”, Elesis pensou, dando um salto enorme como nunca conseguiu até ali.

Corria pelo céu e sentia em seus pés a nuvem de ódio, pesada. Seria difícil lutar contra aquilo.

Meteoros, monstros e coisas do tipo começaram a cair lá de cima. O alvo parecia ser Sieghart para atrapalhá-lo.

Elesis cortava o céu enquanto corria à alta velocidade. Cortando a nuvem de ódio, apenas uma parte mínima sumia e dava lugar ao verdadeiro céu. Parte tão pequena, que logo era restaurada. Contudo, não devia desistir.

Se atacasse constantemente a nuvem, ela nunca se completaria.

***

– Elesis estava tão nervosa que foi na frente. Pelo jeito, ela nunca vai deixar de ser hiperativa. – Lire falou, lembrando-se de quando a conheceu e Arme a definiu como hiperativa.

– Meteoros, objetos, espadas, monstros... Está chovendo ódio do céu! – Rey detestou aquela visão.

– Vamos acabar com isso, para nos unirmos à Elesis e Sieghart.

***

– Obrigado, Elesis. Você me ajudou bastante. – Sieghart agradeceu, pois quase fora morto várias vezes, e ela diminuiu e muito o número de objetos com os quais se preocupar. Sem ela, já devia estar morto. Com certeza ela era uma garota digna de ser chamada de última descendente, por ele.

Punição mortal! – Feriu Bardinar. Apenas o braço dele caiu. Rapidamente se regenerou.


– Desista. – Bardinar deu a opção.

– Jamais. – Sieghart voltou ao ataque, voltando a pressionar através da velocidade, frequência com que atacava em determinado período.

Nervoso, Bardinar finalmente desocupou a mão que soltava a magia da bíblia da revelação.

O céu quase inteiramente coberto estava estagnado, mas o raio que ligava a bíblia da revelação – agora solta – com o céu ainda estava ligado.

Cada ataque que Elesis dava no céu se regenerava, mas uma nova parte nunca era coberta. “Então eu devo atacar o raio que liga a magia”, Elesis foi e quebrou.

Sieghart tropeçou. Pressionou tanto seu rival que ficou ele mesmo pressionado a recuar agora. Seus movimentos estavam lerdos.

Punho de Canaban! – Lorde Bardinar usou o ataque que roubara de um antigo inimigo, do continente de Vermécia.

As fagulhas do solo atingiriam Sieghart em cheio. A opção era bloquear com os braços para evitar pontos em que a dor seria maior.

Bardinar criou aquele ataque para fazer que Sieghart não se concentrassem mais nele, e sim na defesa. Aproveitou, chegou por cima, e o espremeu com seu martelo de Ernas.

O martelo abateu o irmão. O imortal que sucumbiu.

– Finalmente chegamos! – Lass falou por ele, Lire, Ryan, Ronan, Amy, Dio, Zero, Rey e Holy.

– Sieghart! – Elesis caiu do céu, ao choro, em seu famoso antepassado. Não acreditava que ele morreu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Grand Chase Heroes" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.