– Você se parece tanto com Jin. Ele também não conheceu seus pais. Quando o encontrei, ele escapou de seu orfanato.

– Mas nem em um orfanato eu tive a oportunidade de estar. Nem meu nome eu sei.

– Ainda assim, você tem o mesmo espírito guerreiro dele. Pena eu ter desistido da minha vida de cavaleiro de Prata.

– Você falou que seu companheiro de equipe, Victor, tentou matá-lo. Isso lá é motivo para se desistir de lutar? Devia fazê-lo ainda mais forte!

As palavras daquela criança iluminavam o caminho de Azin Tairin. Aliás, Azin sequer estaria vivo se ele não tivesse o encontrado ferido na floresta que lutara contra Victor, após Victor aniquilar os outros companheiros dos cavaleiros de prata.

Azin Tairin, com seus ferimentos, enfim morreu.

– Você não tem um nome, não é? Azin... Este será seu nome a partir de agora. O nome que garantirá que uma segunda parte de mim sobreviva. A segunda parte, desta história dupla.

O que poucos sabiam é que foi aquela a noite que fez Azin, recém-nomeado, virar bipolar. Ou que foi aquela a noite que começou a ter uma fixação por Jin. Afinal, o tal “Jin” foi o motivo de comparação, durante todo o tempo que passou com Azin Tairin, entre os estilos de luta.

Por fim, foi sua fixação de Jin que o levou ali, onde fazia um novo nome além de “Azin” ser concedido a ele: um herói, pronto para evitar o fim do mundo que Bardinar planejava.