Grand Chase Heroes escrita por Extase


Capítulo 81
Capítulo 77 - O Demônio do Submundo




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 – Vamos Lire, ou te deixaremos para trás. – A pressa de Sieghart, que naturalmente já era apressado e agora estava ainda mais, demonstrava a preocupação em Bardinar completar seu plano.

Lire tratou de se apressar, mas seu coração continuou doendo. O significado daquilo a preocupava.

Um novo inimigo já estava a frente. Ele ocupava o espaço de todo o céu.

– Azin e Jin conseguirão dar um jeito nele. – Sieghart já apressou aos outros.

– Tá brincando? A coisa mais próxima a ele que enfrentamos foi Berkas... – Arme estava assustada e querendo que mais amigos ficassem para derrotar aquele bichano.

Sieghart não deixou e se impôs. Ele se achava mais que nunca líder da Grand Chase, e disse que tinha seus motivos. Arme começou a ficar com raiva dele.

– Eu tenho um assunto a tratar com esta daqui. – Amy descontaria sua raiva, agora que chegaram na base do inimigo seguinte.

Com Amy para trás, quem foi designado para acabar com um novo mago foi Lass, ao lado de Ronan. Mais uma base foi deixada para trás. Agora o coração de Lire já voltava ao normal. Tudo não havia passado de um susto, talvez. Afinal, agora ela estava com seus sentimentos mais comprometidos do que nunca. E ela que era a mãezona da Grand Chase inicial. Enquanto uma partia pro ataque, outra pensava demais na possibilidade de atacar ou defender, somente Lire focava-se no bem-estar do grupo no geral.

Alguém com sentimento de mãezona, se preocupar com um ataque do coração como aquele que quase teve – e que parecia representar algum tipo de tabu – era a pior ideia possível. Lire felizmente ficava calma.

Arme sumiu da formação? Lin também!

– Arme parece estar preocupada com alguma coisa. – Sieghart falou para Lire, quando notou que a amiga se deu conta do sumiço. – Lire, é a sua vez de ficar na base.

Os amigos continuaram correndo e Lire ficou ali. Ela voltava a ficar preocupada. Teria que deter um dos inimigos, mas sequer sabia como Arme estava.

Em seguida, em ordem, Zero ficou em uma das bases inimigas, e logo após, Dio. Sieghart agora era o único que corria, e já pressentia onde Bardinar estava!

***

“É isso, Lire, eu sei como derrotá-lo graças ao seu sorriso que me motivou. Aguarde, pois meu 'primeiro' sacrifício não será em vão”.

Ryan foi amassado. Perdeu sua vida, sim. Agora o gigante se levantou e começou a andar na direção contrária a que Ryan estava. Logo, não notou a aura divina que tocou fundo na alma do elfo.

Ryan se levantou. No momento que reviu o sorriso de Lire e por ele teve vontade de lutar, ele pensou na possibilidade de sacrificar sua vida ao custo de não poder mais ressuscitar por um grande período de tempo (algumas semanas, estimava) com sua própria magia élfica de ressurreição.

Mesmo que a noite começasse, Ryan já sacrificara sua única vida reserva. Sem que Krong notasse isso, ele pretendia atacar silenciosamente.

Ressuscitado por completo, Ryan usou a magia da natureza:

Golpe perfurante! – rachou o solo, e de lá saiu mais do que terra: saíram coisas que pareciam espinhos verdes, provavelmente acúleos de alguma planta.

Um dos gigantes acúleos perfurou o corpo do mago elementar da terra. Em questão de segundos, por toda a terra saíram mais acúleos menores, e muitas plantas finas, que estrangulavam o gigante e o mantinham preso.

Perfurado e sem mexer, o gigante estava preparado para receber seu golpe final.

Poder da Terra! – Ryan causou uma explosão após a sua sequência de ataques de machado.

Krong, o mago da terra, estava comprovadamente morto.

“Eu controlo a natureza, e o poder da natureza é a junção de fogo, água, terra e ar. Você, que à sua gigante vista julgou-me fino como papel, era o verdadeiro papel. Uma parte incompleta da natureza, apenas a terra. E eu, sou a árvore cuja lasca cria o papel. Com sua morte, aprenda ao chegar no outro mundo: Aquele que julga-se grande, é tão ausente de humildade, que no fim das contas é pequeno demais”. Com este último pensamento, Ryan caiu. Em seu estado atual, nem mesmo a transferência de energia de Texugo reanimava-o. Seu corpo nunca passou por tanto estresse, era natural perder os sentidos.

***

Rey começava sua luta.

– Eu cuido deste cara esquisito! – foi o que falara, se separando do grupo.

– Esquisito, eu? Grande julgamento, vindo de uma asmodiana problemática que sequer toca o solo com medo de pegar doenças humanas.

– Ora, seu atrevido! – Rey teleportou-se diretamente nele atirando um grande conjunto de esferas gravitacionais.

– Viu só? Você poderia ter atingido um belo soco se não tivesse medo de encostar em mim. Mas não se preocupe, eu não sou um humano. Eu sou... O demônio do submundo!

Apresentou-se. Então era por isso que era tão feio! Chifrudo – ops, para Rey isso é tão normal que não era de se ressaltar – de pele vermelha, com um elmo cobrindo parte de sua feiura, mas todo o resto do corpo desnudo e sem genitália alguma. Em algumas partes, era totalmente sem pelos, em outras, coberto por eles.

– Eu vou mandar você para o inferno de onde veio!

O tal demônio do submundo foi quem encurralou ela e Dio mais cedo. Era aparentemente muito fraco, mas tinha alguma estratégia para mantê-la ali se o plano de Bardinar era atrasar a equipe.

O demônio andava horizontalmente, como se estivesse em uma parede invisível, no ar. Era rápido. Seus longos braços e pernas lhe conferiam maior mobilidade.

Usou sua garra em Rey. Ela simplesmente teleportou.

Rey atacou de longe, mas suas esferas não eram suficientes para matá-lo. Deveria então atacar corporalmente? Rey não sentia-se preparada para isso. Era nojento demais tocar em uma pessoa ou objeto que não fosse asmodiano, ou sentir o cheiro e gosto dele.

– Toquei em você. – o demônio brincou, colocando seu dedo na testa de Rey.

Rey estava tão enojada, tão enojada, que gritou. Tremia. Teleportou até onde o demônio não a enxergasse.

Palma da invocação! – uma gigante pata de dragão amassou uma área enorme, na qual o demônio estava contido.

– Ora, você é muito abusada! – o demônio não gostou de ter acertado ele. – Vou te mostrar o que você merece.

Tudo estava escuro. Rey só enxergava a si mesma. Isso devia ser alguma miragem.

Rey atacou, e o ataque esférico que saiu da ponta de seus dedos também era visível.

Seu ataque multiplicou-se e ao mudar de sentido atingiu a própria Rey, que sentiu dor. Não parecia ser falso, não. Os ataques multiplicados foram multiplicados, e assim parecia ocorrer simultaneamente.

Rey, que sempre flutuava, agora flutuou mais alto. Lá do alto, parecia invocar uma gárgula.

A gárgula se multiplicou, e assim foi, até chegar a uma quantidade incontável.

A visão de Rey voltou ao normal.

– Você restringiu minha visão para a área onde meus ataques seriam multiplicados e refletidos pra mim mesma “n” vezes. Essa área não o incluía, então você jamais seria atingido. Só há uma falha: sou uma invocadora. Agora, tente acabar com todas as gárgulas que você multiplicou!

E as gárgulas criaram um inferno de tantas chamas que lançaram. Elas derrotaram facilmente o demônio do submundo.


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