Grand Chase Heroes escrita por Extase


Capítulo 77
Capítulo 73 - A Batalha de Todos.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/224183/chapter/77

 Todos estavam tristes, porém aceitaram a morte do companheiro. A exceção foi Lass, é claro.

Após o fim de cada problema que o eclipse trouxe, era chegada a hora de sair dali.

– A magia de transporte não me permite sair desta dimensão. Na verdade, antes precisamos desvendar um enigma. – Arme falou. Agora esta era a tarefa.

***

“Não há sol, não há lua. Este é o eclipse. A escuridão total”, Sieghart lembrou das palavras de Arme. Suas duas armas, sol e luna, eram as respostas para escapar.

Pela mesma arma eclipse que entraram, saíram. Todos se levantaram, com exceção de Lupus e seu irmão que o tocava incredulamente com cuidado, Lass.

Lass reviu a morte de Lupus à sua frente, e sentiu uma dor além do emocional. Dor física.

– Parece que um deles está atacando Lass! – Grandark reparou.

Zero não daria folga para Duel agora que estava de frente para ele. Pulou atacando antes de pensar nas consequências.

A eclipse parecia ter se movimentado não como uma arma, mas como uma pessoa, ou um ser vivo pelo menos. Era vivo como a Grandark? Isso quer dizer que a eclipse podia assumir forma de ilusão, tapando momentaneamente em uma subdimensão de Ernas o sol e a lua, podia assumir a forma de arma de corte e também podia assumir a forma de criatura viva?

Era cedo demais para tirar conclusões.

Agora que um outro inimigo, muito grande, criou um terremoto só de pisar no chão, Grand Chase se levantava pela enésima vez aquela noite, prestes a se mover.

Arme tomou a ofensiva em uma inimiga específica. Tinha impressão que era alguém que conhecia, Cazeaje. Obviamente era algum tipo de ilusão para amedrontá-la.

O ataque de Arme só serviu para colidir com outro ataque, muito fraco, ao invés de acertar o alvo. Contudo, ao reparar melhor, o ataque de Arme sequer foi atirado. Arme foi acertada pelo ataque mágico daquela mulher que lembrava Cazeaje em sua forma humana.

“Eu pensei ter atirado minha magia”, Arme estava confusa, mas prestes a ser acertada agora por um ataque mais poderoso.

Jin atacava Amy sem piedade. O que o manipulava daquela forma?

Lá atrás estava Bardinar, concentrado em uma magia, e dando instruções para Daliah, que muito facilmente roubara o martelo de Holy.

Elesis não conseguia se mover, sabe-se lá porque.

Duel protegia, com Daliah, seu chefe Bardinar. Bardinar segurava um tipo de caixa, ou qualquer coisa que tivesse forma de paralelepípedo. Não sabiam o que era porque estava coberto por um tipo de material que lembrava seda.

Fosse o que fosse, essa caixa parecia fornecer poder para Bardinar. O mesmo poder que ele usava para disparar o raio para o alto. Um raio que apenas começava a formar uma cobertura no céu, uma cobertura cuja cor era um vermelho, muito próximo de bordô.

– Se Bardinar for atacado eu presumo que toda energia que acumulou será retornada à zero, e ele terá que recomeçar sua magia que está cobrindo parte do céu. Tentem acertá-lo. – Sieghart pediu, ainda que tudo fosse teórico. Afinal, até mesmo ele tinha problemas em deter todos os inimigos juntos, ainda mais agora que uma grande quantidade de monstrinhos idênticos tomava o espaço e o tempo dele.

Um raio atingiu o espaço ao lado de Azin que tentava conter Jin, agora rodeado dos monstrinhos.

Uma pequena parte de um bicho enorme foi vista ao longe nos céus. Seria outro inimigo, ou uma ilusão, ou outra parte do céu sendo tomada pela magia de Bardinar? Provavelmente a última opção esta eliminada, visto que sua cor não era nem um pouco parecida com bordô.

Rey e Dio foram, ainda, encurralados por outro bichinho.

– O imortal já sacou que a forma correta de acabar conosco é me atacando. Precisamos sair daqui, Daliah. – Bardinar ordenou, e Daliah imediatamente teleportou ambos (ela e seu mestre).

Duel já tomaria uma posição ofensiva sem ninguém para proteger agora, mas a voz de Bardinar deu outra ordem mesmo agora que estava longe:

– “Krong, que comece o plano”. – foram as palavras.

Imediatamente o maior dos inimigos, cujo poder principal parecia ser a criação de terremotos, fez um movimento que modificou todo o campo.

Grand Chase estava no que parecia ser um labirinto feito da própria terra em que pisavam. Uma magia? Provavelmente.

– Desta vez uso do mesmo planejamento que vocês, Grand Chase: quantidade de guerreiros, não qualidade. – Bardinar provocou. – Vocês têm apenas três horas para me deter. Uma hora da minha magia suprema já foi realizada. Com o tempo acabando e eu com um excesso de guerreiros ao meu dispor, poderão me derrotar?

“Duel já estava carrancudo aquela hora. Suponho que ele achou que não seria apenas Lupus quem morreria em sua ilusão do eclipse, e ao que parece toda dor fornecida pela ilusão, assim como o cansaço, acumulou-se no mundo real. O que Duel planeja?”, Lass tentava raciocinar.

– Eles querem acabar conosco com quantidade e nos atrasar. Se nos reunirmos para acabar com cada inimigo, menos de nós morreremos com toda a certeza. – Sieghart reparou. – Por outro lado, mais e mais tempo será consumido. Nossa única opção é lutar, um a um, com cada inimigo que aparecer, ainda que haja maiores possibilidades de morte assim. Desta vez, iremos fragmentar o grupo sempre que encontrarmos alguém.

– Estamos arriscando nossas vidas mais do que as outras vezes, lutando contra o grupo de elite reunido por Bardinar, não é? – Lass recebeu uma expressão afirmativa – Ótimo. Meu irmão mostrou que um homem não foge ao sacrifício perante seus amigos. Estou pronto para a luta.

A determinação dele era visível. Não poderiam desistir, se ele não desistisse também.

Ryan usou seu “ressuscitar”, habilidade que já tinham combinado que deveria ser usada apenas quando saíssem da ilusão do eclipse. Todos os amigos estavam sob efeito de sua magia.

– Holy perdeu sua arma. Vamos ter que vigiá-la para proteger. – Elesis chamou a atenção de todos. Ela era agora a mais vulnerável de todos.

“Avante”, Sieghart comandou, começando a atravessar o labirinto. Para evitar atrasos maiores, sempre que encontravam paredes que indicavam ser um caminho trancado, soltavam um ataque poderoso para quebrá-la e continuar.

“A quem estamos enganando? Todos estamos cansados e com sede. Nunca os derrotaremos. Não dormimos, também, há dias!”, Amy desanimou, apenas seguindo os amigos. Alguns não seguiam apenas. Vigiam, quebravam as paredes. Sempre havia armadilhas. Cuidado era a chave para a realização desta nova e perigosa missão.

– Chegaram ao primeiro inimigo, é? – Uma voz grave e lenta proferiu as palavras que a todos amedrontou. – Pois bem. Podem vir!

Com “podem vir”, Sieghart confirmou a ideia de que eles tentariam fazê-los lutarem juntos para perder tempo. Todos correram para evitar esse inimigo, deixando uma primeira cobaia no caminho. Era Elesis.

Segundos antes Sieghart ainda deixara instruções aos murmúrios no ouvido de sua descendente.

“Você nos alertou sobre Holy. Você mesma deveria cuidar dela”.

Para compensar a gritante diferença de poder que tiveram na derrota de minutos antes, quando o grupo de Bardinar estava reunido, Grand Chase agora cuidaria do inimigo sem se render apenas por estarem cansados e com sono.

Holy e Elesis. Estas eram as primeiras guerreiras a ficar para garantir o futuro dos outros.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Grand Chase Heroes" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.