“Por que, até hoje, eu não superei este passado? A Grand Chase original já se foi”, Sieghart pensava. E era ali que toda a imagem se formava.

A Grand Chase original estava descansando em cima de um rochedo. Eles não se conheciam direito. Sieghart era muito, muito novo.

– E eu serei a líder. – Falava a loirinha, ao fim do que parecia ter sido um discurso muito chato e longo.

Sieghart gostava de sua atitude. Seu nome era Lothos. Muito linda, por sinal.

– Pensa que eu não sei que gosta dela? – O outro companheiro, o terceiro e último membro, intimou Sieghart a contar tudo mais tarde quando Lothos saía passear.

– Larga do meu pé! – gritou com o companheiro, voltando a procurar Lothos. No entanto, nunca mais a viu viva.

Grand Chase, após tantos feitos heróicos, parecia acabar. Mas por causa deste grupo e somente dele, a paz prevaleceu muito tempo ainda...

***

– Mesmo que a maioria dos humanos de outros continentes não saibam que há vida em Arquimídia, e muito menos imaginam a tecnologia lá implantada, você chegou lá, Sieghart. Mesmo com a destruição de Calnat, você está vivo. Uma única criatura, não-calnatiana e não-asmodiana, que sobreviveu. Sieghart, diante de meu erro com o Deus da Penumbra, nomeio você o humano imortal que agirá entre os dois mundos. Aceita? – Dizia a divindade que não mostrava o seu rosto.

Já perdera Lothos. Já perdera seu rival da equipe. Não tinha mais amor por nada. Sem sentimentos, ser imortal não deveria ser difícil. Mas o que fazer com tanta vida? Aceitou, ainda preso nas ideias... Se levantou, antes semimorto, agora imortal.