– Você chegou ao ponto de “dar” o seu corpo para arranjar dinheiro na falta de seu marido? Me desculpe, mas não merece mais viver no nosso clube de dança. – Era o que eu, Amy, ouvi pela porta o homem maldosamente falar com minha mãe. É claro que eu não fazia ideia do que aquilo significava.

– É tudo pela minha filha. Como ela vai sobreviver sem este dinheiro? – Chorava. Este foi o primeiro momento de compaixão de Amy, aflita pelo estado da mãe.

Alguns minutos se passaram e a mamãe saiu do clube de dança, imaginando que eu não ouvi nada, e simplesmente fomos à nossa casa alugada. Alguns meses mais tarde, o Deus da Penumbra interveio na decisão dos outros deuses de ali, Xênia, existirem humanos.

Afinal, Xênia era divido em nove espaços, dentro os quais os nativos participavam de um, Deuses de sete e humanos de um – o espaço central.

Esse espaço central virou um desastre mágico – sim, o Deus da Penumbra esteve por trás de tudo.

– Xênia está caindo! Salve-se quem puder! – Diziam os moradores.

Os outros oito pedaços viraram ilhas flutuantes isoladas, cada uma com apenas uma pequena ligação com a outra. Os humanos “forasteiros” (não nativos, em outras palavras) de Xênia, em seu nono território, caíam agora.

“Parte das Terras de Prata foram esmagadas e submersas dando espaço à ilha de Xênia que caiu e faz parte deste conjunto de ilhas agora. Foi um completo desastre, e os detalhes do acontecimento ainda não foram confirmados.”, eram as notícias que escutaria pelos próximos dias. Mas não era isso que preocupava Amy, e sim sua mãe:

– Eu estarei para sempre contigo, em um lugar insondável. Afinal, você me ama. – a mãe segurava o coração da filha com a mão esticada. Logo, a mão desabou e seus olhos se fecharam com o mesmo sorriso estampado até o último momento.

Então, pressupõe-se que este foi o momento que inspirou Amy a ajudar Jin, no fim dos cavaleiros de Prata!