Grand Chase Heroes escrita por Extase


Capítulo 55
Capítulo 51 - Queda da Nobreza


Notas iniciais do capítulo

O passado de Ronan é revelado!



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– Harpe, você me salvou de Cazeaje! Eu jurava ser impossível.

– Houve milhões de hospedeiros para o corpo de Cazeaje até hoje. Você não deve ter sido o primeiro a se livrar da maldição. – O garoto de cabelos grisalhos, com poderes parecidos com os de Ronan, supôs.

– Obrigado, Harpe. Agora podemos sair daqui... Podemos viver felizmente em Canaban!

– Desculpe desapontá-lo. Parece que não vai ser bem assim. – e então Ronan indagou o motivo dessas palavras, obtendo a resposta logo em seguida: – Canaban começou uma guerra quando eu vim te salvar. Agora que Cazeaje já tem uma boa quantidade de corpos em estoque, para servirem de hospedeiros, tudo parece incerto. Se chegarmos em Canaban, nada será fácil.

– Se chegarmos? Você não derrotou Cazeaje? – indagou.

– Não fui bem eu, mas não importa... O que quero dizer é que o aliado dela se meteu no meu caminho. O único modo de chegarmos a Canaban é escapando do submundo ao qual ele nos submeteu.

Realmente Ronan não conhecia aquele lugar, e não fazia ideia de quem era o louco que o levaria ali e se aliaria a Cazeaje.

– Bardinar, é seu nome. Mas parece que ele está agindo sob um pseudônimo para não levantar suspeitas por onde passa. Seu plano... Parece maléfico.

Agora que toda a informação foi passada, o importante realmente era sair do tal submundo.

***

Ronan abriu os olhos.

– Você é o primeiro que consegue retomar os sentidos no meio da minha ilusão, é um feito incrível Ronan. Mas já te falei: você deve superar o passado e salvar Harpe desta vez. Aparentemente, é só uma memória, mas não vai ser bem assim. Você pode contornar o que realmente aconteceu. Feito isso, será um guerreiro digno.

Onde estava a tal dignidade? – Ronan se perguntava. Foi atingido pela ilusão novamente. Logo se levantaria com Harpe perguntando se estava tudo bem.

***

– Estou bem. Só tive uma pequena vertigem.

– Entendo. Você foi controlado por tanto tempo, que nem consegue controlar o próprio corpo.

Na verdade, Harpe o salvou mais rápido do que imaginaria da posse de Cazeaje, mas devia imaginar que poderia ter feito ainda mais rápido. Era muito tolo quando se tratava de ajudar Ronan. Tanto que era o seu irmão – não de sangue – desde pequeno. Na falta do ocupadíssimo pai que guerreava, Harpe o lia histórinhas e ensinava os poderes que se limitavam entre os guerreiros do clã Erudon com a exceção do próprio Harpe, poucos anos mais velho (e muito mais esperto que Ronan).

– Está tudo certo. Confie em mim e pule no trem, se derrotarmos Bardinar aqui voltaremos à Ernas e poderemos retornar a Canaban!

– Bardinar? Ele não veio aqui, garoto sonso. Eu fui mandado por ele.

E quem falava parecia ser o maquinista do trem. Ele puxou uma cordinha que infestou algumas áreas do trem com gás venenoso – daqueles que matam assim que ingere uma quantidade mínima, possivelmente um ácido cianídrico em forma gasosa.

– Obrigado, você me salvou. – Harpe sorriu, sabendo que Ronan imaginava ter pago em parte o que devia.

Uma parte, por menor que fosse, acordou do verdadeiro Ronan. Ele não abriu os olhos em um espaço fora da ilusão como da outra vez, mas sua mente verdadeira parecia pensar, como quando esteve fora da ilusão: “foi para este maquinista, neste mesmo gás venenoso, que Harpe havia morrido outra vez. Tenho que me apressar e matá-lo”.

– Harpe, espada expandida dupla! – Ronan sinalizou. Cada um por um lado (Ronan pela frente e Harpe por trás), penetraram a espada na pele do maquinista e a expandiram para causar dano interno.

– Vencemos, Ronan! – Harpe comemorava enquanto Ronan tirava seu gládio do corpo do inimigo, e Harpe tentava fazer o mesmo.

– Harpe, Harpe... – Ronan gritava, tentando sinalizar.

Não deu certo. Harpe realmente foi puxado, junto do maquinista, para dentro de uma máquina.

“Isso parece sugar vitalidade de quem come, e matar instantaneamente. Preciso ter cuidado”, era a observação de Ronan, mas não era o pensamento mais profundo. Simultaneamente, chorava através de palavras sem demonstrar fisicamente. Teria que ser um guerreiro de Canaban. Ser forte e superar. Ao menos, era a intenção... E não saía da teoria essa intenção!

Ronan estava furioso como nunca esteve. Foi o necessário para conquistar o poder

temporário e indireto do clã Erudon: uma pequena esfera que fazia do seu gládio um gládio com poder extra – ou, como chamavam, a Tyrfing.

Agora uma parte bem maior do campo estava tomado pelo gás venenoso. Ronan tinha um espaço mínimo para se mover e em intervalos regulares o gás retornava. Ronan só podia avançar um pouco em cada oportunidade. Atravessando o gás, no entanto, havia um monte de projéteis explosivos preparados para acertar Ronan. Seu poder ativado inconscientemente da tyrfing disparava raios que acabavam com os projéteis.

Ronan avançou. Era a oportunidade. A marcação esférica da tyrfing acabava com todos os projéteis e Ronan apenas corria sem problemas até o inimigo. O gás retornou.

A um passo de atingir a fornalha que engoliu Harpe, Ronan foi obrigado a parar. Era o suficiente para atacar a distância:

– Guardião Divino! – e um anjo celestial foi invocado atirando flechas a uma média distância, todas encantadas com um poder divino, incomparável.

Ronan destruiu a metade inferior do corpo da fornalha, que já se reconstituía sozinha. A parte superior deveria ser destruída neste meio-tempo, então. Era perfeito. O gás venenoso sumiu outra vez.

Ronan correu a toda, atirou um raio com a tyrfing e enfim criou seu poder supremo:

– Tempestade de Lâminas! – e todas as lâminas mágicas invocadas cortaram o corpo da fornalha em pedaços, que despencaram mostrando estar morta. Ronan tentava não chorar, mas seus gritos mostravam a dor que sentia: – Harpe, Harpe!



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