Grand Chase Heroes escrita por Extase


Capítulo 12
Capítulo 11 - Drillmon, o Servo Fiel


Notas iniciais do capítulo

O Vale do Juramento está próximo. Seja como for, é inteligente pressupor que será tão difícil quanto lutar com Gorgos Vermelho, sendo Drillmon um dos soldados mais adorados por Cazeaje!



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– Então, basicamente há esses esporos, ataques de combinação com o machado, alguns focados em quebrar o chão, como a “fúria do titã”, e claro... O meu trunfo, a transformação de lobo.

– Certo. Um golpe que mescla dano à restrição de movimento é o golpe fatal, mas eu andei aprimorando ele, ainda não está completo, esperando que possa usá-lo de outra forma... Enfim, eu também possuo a “espada de fogo”, um trunfo que mata qualquer um na hora, e sou capaz de controlar esse poder de várias formas, como por exemplo direcionando diagonalmente, o que chamo de “crítico-X”.

– Ahn... Minhas flechas são usadas como suporte de longa distância, mas a velocidade rápida com que as atiro é que são meu trunfo. Além do mais, assim como os grandes elfos da história, já sei mais ou menos como se controla o percurso da flecha mesmo após atirá-la.

Ryan se surpreendeu. Sabe-se lá o motivo, mas gostava do estilo da companheira elfa.

– E você, Arme?

– Eu não vou falar tudo, porque ocuparia todo nosso tempo. Sempre fui a melhor aluna do colégio, mesmo que na prática as coisas sejam diferentes e eu nem seja adulta ao ponto de testar a maneira mais eficiente de fazer cada magia em combate real. – começou.

Ryan estava querendo cortar rodeios, mas reparou que Arme parecia estar exibindo que era quem mais poderes tinha.

– Basicamente, sou capaz de fazer mais de uma magia de congelamento, de vento, uma de escudo, uma de cura, algumas de fogo, outras apenas para causar dano, outras de raio e ainda meu trunfo, os meteoros.

Agora eram as antigas colegas de equipe quem estavam surpresas. Aquela gama de ataques era muito maior do que a que foi presenciada até agora. Mesmo assim, Ryan não estava tranquilo demais. Sabia que Arme falou por cima, mas ainda não sabia exatamente quais eram seus poderes, afinal havia diferentes magias de congelamento... Quais delas Arme possuía? O mesmo com os outros estilos de ataque. Dessa forma, não sabia como exatamente encaixar Arme no plano.

– Melhor aluna da sua turma? – indagou Elesis. – Você nunca me falou isso, será mesmo se é verdade? Afinal... Uma maga tão incrível não seria como você é.

– Eu já falei, Elesis. Não é porque você não tem medo ou esconde ele por seu orgulho, que todos nós iremos esconder o nosso medo. Você foi a única que não tremeu ou tremeu pouco o suficiente para eu não notar... Em batalhas. Não é por isso que eu, uma maga excepcional, irei deixar de ter medo e me enfiar na frente do inimigo fazendo todas as magias que eu sei... Durante a batalha, tudo muda. Uma escola de magia é completamente diferente disso!

Arme falou o que estava preso em sua garganta há tanto tempo. Sentia-se aliviada.

– Desculpe a todas nós pela briga. – pediu Lire – Elas sempre são assim, mesmo tentando serem diferentes demais... São iguaizinhas! Ambas brigam com a outra sem motivos.

– Tudo bem, tudo bem. – falou Ryan, pacientemente. – quer me ajudar na comida?

Lire tremia. Diria que sim? Diria que não? Mal conseguiu trocar palavras até ali com seu novo companheiro, como faria dupla com ele para caçar?

– Mas Arme, eu não falei por mal. – explicava Elesis, ganhando toda a atenção do elfo que antes estava focada em Lire. – Eu já lhe falei que a aceitei assim que você leu minha mente, no rancho misterioso, certo?

Arme lembrou-se. Elesis realmente a aceitou naquele momento, antes duvidando de seu potencial.

– E além do mais, no dia em que entreguei a boneca com a qual você sonhava, eu reparei o quanto sua felicidade e a de Lire são importantes para mim. Foi por isso que eu jurei me superar, jurei crescer. Vocês fazem toda a diferença!

Arme já ia começar a chorar, quebrando mais uma vez sua promessa. No entanto, controlava. Somente uma lágrima caiu.

– Você também faz a diferença. Quando a abandonei na Torre Sombria, me senti muito má comigo mesma. Foi minha maior falha, dentre todas! – admitiu. – E é por isso que Lire também faz a diferença! Sem ela, talvez eu não tivesse voltado para você, talvez não tivéssemos chegado até aqui.

Ryan gostou do rumo da conversa. Se elas de fato brigavam muito sem motivo, agora pareciam superar. Elas se entenderam sem nenhum colega intervir.

– Se eu sou tão fraca, ao menos mantê-las na linha é meu dever. – intrometeu-se Lire.

– Fraca? Lire, eu não quis dizer isso. – enraiveceu-se Arme.

– Aquele dia que nos conhecemos, minha visão estava selada. – falou Elesis. – Só poderia julgá-las pela voz. Forte ou não, tudo que sua voz me disse é que não tinha confiança, Lire. Esse foi o primeiro dos preceitos que criei, e que Arme notou na minha mente.

Lire sabia. Sim, a confiança era o que sempre estava abalado.

– Mas aquele dia, no calabouço de Gorgos, você superou, Lire. E aqui estamos, mais fortes do que nunca. Ninguém aqui cresceu de tamanho, mas todas as lições nos fizeram crescer em confiança, força e união.

Elesis não costumava falar muito quando se tratavam de boas coisas. Na maioria das vezes que abria a boca, era para provocar. No entanto, esse reconhecimento da força de ambas as amigas as fez ficarem um pouco mais alegres. De fato, agora eram uma equipe de verdade. Estavam prontas para procurar Cazeaje sem ter dúvidas, se conseguiriam ou não detê-la.

– Elesis tem razão. – disse Arme – mesmo eu sendo muito criança, mesmo Lire sendo medonha... Temos nossa união.

– Medonha? – indagou Lire.

– É, você parecia estar tentando me seduzir àquele dia, quando lembrou-me que eu prometi dar a você o que quisesse na Torre Sombria.

Lire ficou vermelha. Essa não foi a intenção de ter lembrado Arme. Na verdade, só queria parar a briga de suas colegas naquela ocasião. O pior é que Elesis concordava com Arme, e Lire sabia o porquê. Elesis lembrava-se de Lire a observando enquanto usava a latrina do rancho.

– Droga. Somos uma equipe com objetivos. – Falou Lire. Uma gotinha de tensão escorria pela sua face. – vamos logo atrás do objetivo, então!

Elesis se levantou cheia de energia. Agora Lire falou sua língua.

– Calma, calma. Vou providenciar nosso almoço. Lire, você vem comigo? – questionou o elfo, com cara de pidão. Lire estava sim envergonhada, mas concordou.

Seria capaz de falar com ele? Que vergonha!

Enquanto Elesis e Arme continuavam conversando sobre tudo o que aconteceu até ali, Lire preparava seu arco para caçar. Chegando onde suas amigas não pudessem mais vê-lo, Ryan perguntou o motivo de Lire estar com sua arma à mão.

– Estou acostumada a caçar com ela. – explicou.

Ryan sentiu-se estranho.

– Caçar? Viemos coletar ervas e cogumelos. Como você é uma elfa, achei que saberia separar os venenosos dos não-venenosos como eu.

– Ah, isso eu sei também. – falou Lire, timidamente. – Mas normalmente eu caço ao invés de colher vegetais. Agora, me diga, você é vegetariano?

Lire, com cara de noia, recebeu uma resposta afirmativa. Assim, começou a ajudá-lo.

Enquanto isso, Arme olhava com expressões de safadinha para Elesis:

– Lire está caidinha pelo Ryan, não está não?

– Também achei isso, mas certas vezes me pergunto se é possível ela gostar de um homem.

Elesis levou um tapa na cara. Por mais que Lire tivesse atitudes estranhas, ela obviamente gostou de Ryan!

– Fico imaginando o que eles farão sem nós por perto. – tagarelou, fazendo Elesis entender o significado do olhar safado que a amiga trocava.

– Lire ainda está construindo sua confiança aos poucos. Ela não vai se soltar com o Ryan logo de cara. – deduziu a cavaleira. – Agora, se me dá licença, preciso me soltar um pouco.

Indo ao mato onde não pudesse ser vista, Elesis escutou uma nova voz. Era aquela mesma sombra que a perseguia há anos.

– Eu já falei que não o quero por perto. As pessoas que me veem falando com você me acham louca. – decepcionou-se. – Eu já tenho amigas que se preocupam comigo. Não preciso de alguém que apenas aparece na minha frente para me avisar que alguém que prezo está prestes a morrer.

A sombra não falou uma palavra. Elesis já voltava para Arme, levantando suas calças, enquanto Ryan dizia que já haviam coletado o número de ervas que necessitavam.

– Espera! – implorou Lire. Ryan parou. – você realmente acreditou em tudo que Elesis e Arme soltaram pelas suas gigantes bocas?

Ryan negou. Lire, alegre, andou em direção a Ryan. Abraçou-o.

– Que bom. Eu não queria que me enxergasse como eu não sou. – apreciou.

Ryan andou para frente, quebrando o abraço. Lire só via suas costas, mas tinha certeza que se sua face estivesse visível, estaria encarando um rosto de raiva. Por que diabos ela teve que abraçar o garoto dos cabelos alaranjados?

***

Não demorou muito para que encontrassem as amigas. Elesis foi quem menos gostou da ideia de comer vegetais, e consequentemente foi quem menos comeu. Ela era viciada em carne! Talvez fosse esse mais um dos fatos que contribuíram para sua brutalidade.

Assim que terminaram, estavam prontas para cruzarem a saída da floresta, subir o vale e cruzar a estreita ponte que oficialmente dava início ao “Vale do Juramento”.

***


Elesis estava com sua calma esgotada novamente, muito próxima de chegar ao destino.

– Quer parar de rezar, Arme? Você fez isso o tempo todo!

– Eu não estou rezando, estou me concentrando. Com todo esse poder concentrado, posso mostrá-la alguns truques que você ainda não viu.

Presumia-se que aquilo era uma reação às palavras ditas mais cedo, “uma maga tão incrível não seria como você é”.

– Aqui estão. – apontou Ryan.

De fato, parte dos orcs e harpias realmente chegaram ao vale.

O Texugo de Ryan já atacava, com sua estranha arma que era a folha que segurava. Ryan também partia para o ataque com seu machado, poupando a transformação para quando encontrasse Drillmon.

Aquelas folhas todas que Elesis reparou saírem do corpo de Ryan não saíram apenas por ele estar numa floresta. Elesis a princípio jurava que Ryan estava há tanto tempo na floresta élfica que ele estava cheio de folhas. Mas não, ainda ali na paisagem monótona do Vale do Juramento as folhas saíam de seu corpo.

– Isso é uma aura de folhas, Ryan? – perguntou Elesis, enquanto dava um ataque finalizador no orc da frente. Ryan concordou.

Bichinho de estimação, aura protetora, transformação... O que mais Ryan tinha nas mangas?

Arme acertou uma grande quantidade de orcs usando seu relâmpago, a começar pelo que estava pertinho de acertar Elesis portando um machado.

Os orcs continuavam na velha estratégia de cansá-las, e percebendo isso as garotas passaram a focar seus ataques sempre mais lateralmente do que teriam feito. Isso é, os orcs fugiam da habitual direção de ataque e eram acertados por um segundo ataque no ponto de fuga, o qual normalmente Elesis e Arme não utilizavam. Mesmo assim, eles estavam com a defesa bem fechada, como foi na floresta élfica, e também estavam tendo sucesso em mais cansá-las do que derrotá-las.

Lire, lá de trás, dava conta das harpias. Por mais que fosse quem mais lentamente colocava seus planos em prática, era também quem tinha seus objetivos mais próximos de concluir. As harpias caíam lentamente, uma a uma mortinhas da silva.

“Se mesmo o encurralamento de Lire, que exige tempo, está dando certo, também não posso perder”, entusiasmou-se Elesis, mas Arme logo pôs-se de frente para ela.

– Minha vez.

Com outro tipo de relâmpago, Arme atirou três feixes de raio de seu cetro. Cada um que atingia tinha o raio expandido. Agora que todos estavam recuando para manter foco na maga, Arme ordenou uma nova magia:

Inverter Gravidade!

Os orcs subiram, subiram e caíram num baque.

– Espera. – assustou-se Ryan. – estão todos derrotados?

– Eu também já acabei por aqui. – falou Lire. Eis aqui a revanche pelo que as fizeram na floresta, no dia anterior!

– Agora é só acharmos o Drillmon. – encorajou Elesis, olhando para os três companheiros.

– Não será preciso. – notou Lire, com seus olhos de águia. – ele vem vindo!

Ao chegar, planou. Seu rosto achatado, seus braços pesados e seu corpo artificial, em parte feito de borracha sintética, que lhe conferia proteção, em parte de metal, que lhe conferia força, eram apenas alguns dos detalhes de seu corpo.

“Como poderia um monstro mecânico desses ganhar vida?”, finalmente caiu a ficha de Elesis. Afinal, Drillmons constituíam uma espécie de robôs controladas pelos engenheiros de Canaban anos antes.

Ryan transformou-se em lobo. Arme chegava próxima, enquanto Elesis dava o primeiro movimento.

Com duas espadadas de avanço, gritou enfim penetrando a arma no chão e causando um enorme estrago:

Golpe brutal! – exclamou. Ryan imaginava que aquela seria a modificação no “golpe fatal” mencionada mais cedo.

Ainda voando sob impulso do “golpe brutal”, Drillmon já foi atingido por uma magia de baixíssimo alcance.

Ataque-Sagrado! – demonstrou Arme. Esse era um de seus mais fortes ataques, que invocava três ataques mágicos de luz, causando dano físico ao invés de algum tipo de efeito no adversário (como a dormência de seus relâmpagos ou a paralisação do “petrificar”).

Caído no chão, Drillmon cederia. Ryan chegou atirando suas garras sobre ele e girando o corpo. Sua velocidade atritava com o ar, de maneira semelhante à espada de fogo, que criou círculos de fogo por onde passava. Sob forma de lobo, atacou ferozmente.

– É isso aí, Grand Chase. – parabenizou Ryan. – vocês derrotaram Drillmon!

Um barulho chamou a atenção do elfo, que voltou a olhar para trás assim como as aliadas. Drillmon se levantava, intacto.

– Ele não tem vida própria, – lembrou Lire. – ou seja, ele morrerá com o dano acumulado, e não com os membros do corpo cortados, como é com aqueles que derrotamos até agora!

– Se for assim, o ataque-sagrado de Arme deve ter feito quase todo o trabalho! – falou Ryan, enquanto o Drillmon voava em sua direção.

– Ele deve estar alerta. Poucos ataques devem ser suficientes para acabar com ele, se for assim! – falou Arme. – toma isso: meteoros!

Apesar do nome, apenas um meteoro – e bem pequeno – caía do céu. Drillmon o desviou no ar, no maior impulso possível partindo para cima de Ryan com seu braço apontado para o mesmo.

Ryan levou um ataque de gigantes proporções. Arme caiu sobre os braços de Lire.

“A magia mais uma vez fez ela cair”, decepcionou-se Lire, refazendo a cara de noia de mais cedo.

– Tome conta da Arme, Lire. – pediu Elesis, que era quem mais próxima estava de atacar o Drillmon.

O primeiro avanço foi inútil perante o desvio. Ryan, sob forma de elfo, estava ao lado de Elesis ajudando-a já.

Elesis atacou com sua espada, Drillmon desviou. Assim como desviou do movimento, teve a atenção desviada. Ryan acertou seu machado aproveitando a brecha e logo foi acertado pela cauda (ou nádegas? Sabe-se lá que doidera de metal era aquela!) do monstro.

No ar, Drillmon parecia estar próximo de seu fim. Voava para todo canto, esperando uma oportunidade de acertar qualquer um.

Elesis precisava de sua lança novamente! Pegou-a através da magia de armazenamento, e atirou no bicho que vinha em sua direção. Drillmon caiu do ar novamente, com a lança cortando o corpo de uma ponta à outra na altura do que equivaleria ao estômago, em um humano (aproximadamente aquilo que se encontrava acima da cauda de metal, situando-se no próprio monstro).

– Não vou deixar vocês chegarem a Cazeaje. – jurou Drillmon, em seu leito de morte, se levantando com o resto das forças. – vocês estão muito fortes perto daquelas garotinhas que atacaram as harpias na Praia Carry. Assim sendo, vou detê-las enquanto possível.

No ar, levantava-se o máximo que podia. Lá do alto, era apenas um pontinho cobrindo a mínima parte do sol que ardia a visão de quem o observava.

Lire levantou-se ao observar o começo da queda de Drillmon. Atirou:

Tiro de fogo!

A flecha coberta por chamas, que com plena certeza o mataria, cruzou os céus quando o Drillmon já estava bem mais perto da superfície do que a própria flecha.

Lire não achava que Drillmon era capaz de cair com aquela velocidade. O que faria? Nenhuma flecha o atingiria daquela altura, agora que estava prestes a se chocar!

A tal velocidade de queda, gigante, faria com que tudo por ali explodisse?

A cauda de metal encostou no chão do vale, e por ali se penetrou. Um terremoto começou. Como o vale era enorme e cada parte dele tinha um nível diferente, tudo que estava em níveis mais altos que aquele no qual se encontravam, começou a cair.

Sob efeito de tremor e com pedras rolando em sua direção, Elesis pegou o corpo de Arme e colocou em sua garupa.

“Que vontade de fazer isso para Ryan me carregar”, Lire pensou de repente enquanto parou.

– Mexa-se, Lire! – alertou a amiga.

Ryan acertou com seu machado, arremessando para muito longe, a pedra que encostaria em Lire.

– Obrigada. – falou Lire, se movimentando.

Elesis carregaria Arme, que era mais leve que a caixa que carregava antigamente. Lire apenas tentaria fugir. Ryan ficaria para trás, tentando proteger eventuais pedras que chegassem a uma das duas, arremessando com toda a força que concentrava em seu machado.

A fuga seria demorada, já que o lugar era enorme e estava inteiramente tomado pelo terremoto. E assim, Grand Chase escapava...

***

– Ufa. – comemorou sem forças Elesis, jogando seu corpo e o de Arme no chão deitados quando escapou da área de tremores.

– Vamos para a floresta, Elisis. – falou Ryan. – Lá eu as protegerei, até amanhã de manhã quando prosseguirem sua viagem.

– Meu nome é Elesis! – gritou, furiosa.

– Ei, Ryan. – apressou Lire, fazendo com que Ryan nem notasse as palavras da cavaleira. – por que não vem conosco? Já mostrou ser muito capaz!

Ryan desviou o olhar.

– A floresta... É tudo que devo proteger. – falou Ryan.

– Uma pena, então. Eu tinha fé em sua força. – falou Lire. – Uma paz nascida de Cazeaje... Alcançará proporções que vão além do reino, ou da floresta. Alcançará a paz mundial!

Ryan maravilhou-se. Entusiasmado, aceitou então.

“Sem dúvida, Ryan passou uma primeira impressão bem mais confiável do que Lire e Arme, que já estão fortes assim!”, julgou Elesis. Assustada, olhou Arme. Estava dormindo. Se não estivesse, Elesis tinha medo que a própria invadisse sua mente quando pensou aquilo.

Logo dormiriam, e nos dias seguintes prosseguiriam a viagem.


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Notas finais do capítulo

A imagem foi retirada do acervo da KOG' Studios e não é de minha autoria.



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