Evolet Potter escrita por Victorie


Capítulo 38
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

PENÚLTIMO CAPÍTULO!!!
FINALMENTE!
Cara, não acredito que esse já é o penúltimo, eu pretendia escrever até o capítulo quarenta mas vai ficar com 39 mesmo, decidi isso hoje e já até comecei a escrever o último.
Moram de curiosidades até eu postar u.u (Brincadeira gente, não morram não se não eu fico sem leitores)
Ah, quero agradecer a linda Downpour que recomendou a fanfic e perdeu a noite de Natal para ler! Acreditam nisso? Me sinto diva com uma coisa dessas u.u
Aproveitem o capítulo, beijos.
Ps: Acho que nunca escrevi falas tão fofoletes vindos do Draco *-*



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Assim que passei pela entrada do Salão Comunal da Sonserina vi Draco sentado em frente à lareira.

E sim, ela estava acessa. Mesmo nos meses de calor as masmorras eram frias então a lareira ficava acessa o ano inteiro.

Draco parou de olhar o fogo crepitar e olhou para a entrada onde eu estava.

Cerrei os olhos e o encarei.

_Aproveitando o fogo? - perguntei.

_Evolet, eu... - Draco começou a falar.

Ele se levantou do sofá e veio na minha direção.

Parou no caminho quando eu o impedi de terminar a frase.

_Oh, é mesmo! - exclamei como se tivesse me lembrado de algo - Você mandou que eu fosse cuidar da minha vida. Desculpe te atrapalhar...

_Evolet... - ele tentou falar.

_...pode voltar a olhar a porcaria do fogo...

_Evolet...

_...acho que você não tem coisa mais útil para fazer da sua vida mesmo...

_Evolet...

_...mas olha só, eu estou falando outra vez da sua vida...

_EVOLET! - Draco gritou.

_O QUE É? - gritei de volta.

_CALE A BOCA E ME DEIXA FALAR! - mandou.

_Cale a boca? - repeti - Quem você pensa que é para me mandar calar a boca Malfoy?

Draco tinha destampado o vidrinho onde eu tinha guardado a minha raiva.

Eu tinha passado o resto da tarde em frente ao lago seguindo o conselho que McGonagall tinha dado e tentando aproveitar o lindo dia que estava fazendo mas não conseguia parar de pensar no que eu tinha feito para Draco me tratar daquele jeito e cheguei a conclusão que eu não tinha feito nada.

Não tinha culpa por estar no rolo do Ministério e ele não tinha o direito de falar comigo daquele jeito no Saguão de Entrada.

Ai comecei a ficar irritada pelo jeito que ele tinha falado comigo e por ele estar me culpando pela prisão do pai dele, e eu sabia que ele estava me culpando por causa disso já que o outro motivo que ele tinha para ficar bravo - eu não ter ido visita-lo na Ala Hospitalar - não era uma coisa pela qual ele ficaria bravo.

Era uma coisa pela qual eu ficaria brava, mas não ele.

Então depois de ficar horas em frente ao Lago Negro eu resolvi guardar a minha raiva dentro de mim e esperar até que Draco percebesse que ele estava errado e viesse pedir desculpas.

O plano estava dando certo até eu olhar para a cara idiota dele.

_Seu nojento idiota, acha que eu ligo para o que você quer falar? - comecei a falar baixinho e depois quando vi estava quase gritando - Acha que eu vou perder o meu tempo para escutar você falar? Pra que? Pra você poder mandar eu cuidar da minha vida? Ou então para você falar qualquer asneira, dizer como você é “o fodão” - fiz aspas com as mãos no ar - o rei da cocada preta, ser grosso e antipático, fingir que nunca me viu antes e então depois ir se agarrar com a Parkinson?

_O que a Pansy tem a ver com isso?

_TUDO! - gritei - Tudo, porque depois de fazer tudo o que eu disse você vai lá se agarrar com ela, então depois você vai terminar com ela e vir correndo bancar o fofinho comigo, fingir ser meu amigo, fingir que está preocupado comigo e então ter um ataque e me tratar com grosseria de novo como fez hoje à tarde.

Eu estava tão cega de raiva que nem reparei que Draco estava na minha frente e não mais em frente à lareira.

Só percebi quando inconscientemente comecei a estapeá-lo enquanto falava.

_Eu. Estou. Cansada. Disso. Malfoy. - disse entre dentes.

Draco que estava com os braços em frente o rosto tentando se proteger dos meus inofensivos tapinhas se cansou de apanhar e segurou meus pulsos para que eu parasse quieta.

_Me larga seu... - tentei usar minhas pernas e chuta-lo mas não consegui.

_Para, Evolet! - Draco mandou - Que saco, será que você não percebe que eu também estou cansado dessa palhaçada toda?

Draco falava olhando no fundo dos meus olhos me forçando a fazer o mesmo.

_Me desculpe. - Draco pediu - Eu sei que eu errei, e muito, mas você também fez muita coisa que não nos ajudou em nada.

_Ah, - exclamei indignada - então agora a culpada sou eu?

_Não! - ele balançou a cabeça - Não é isso que eu quis dizer Evolet.

_Então o que você quis dizer Draco?

_Que nós dois somos culpados, acho que não existem duas pessoas mais teimosas e temperamentais do que nós dois e isso não nos ajuda em nada.

“Mas também é culpa do resto, é culpa dessa guerra idiota e da nossa falta de sorte na vida. Eu estava te esperando, queria falar com você, pedir desculpas pelo jeito que eu te tratei hoje a tarde mas você chegou gritando comigo sem nem me dar a chance de me defender.”

_Eu não estou mais gritando - informei - pode falar o quanto quiser.

Draco soltou meus pulsos e passou a mão nos cabelos os bagunçando um pouquinho e olhou para o chão.

Cruzei os braços e esperei.

Draco suspirou, levantou os braços como se se rendesse e falou me olhando.

_Me desculpe. - pediu outra vez - Eu não sei o que falar... Antes de você chegar eu tinha praticamente decorado um texto com tudo o que eu ia te falar mas agora esqueci.

Draco passou a mão nos cabelos outra vez deixando-os mais bagunçados.

_Droga, Evolet! - exclamou - Eu só... Eu não sei o que acontece Evolet, mas você me faz perder a cabeça, cada coisinha que você faz me irrita mas também faz com que eu goste mais ainda de você e eu estou cansado de ver você longe, eu sinto falta de te ter por perto, sinto falta das nossas conversas, sinto falta do seu beijo, sinto falta de tudo Evolet.

“Esqueça a porcaria dessa guerra, esqueça quem são os meus ou os seus parentes. Eu nunca achei que falaria isso mas aquela morcega velha da McGonagall estava certa, ela nos disse para aproveitar o dia mas eu percebi que ela também queria dizer para que aproveitássemos o tempo que temos enquanto ainda existem dias bonitos, vamos fazer isso, vamos aproveitar o tempo que temos antes que não haja mais tempo para nada.”

Draco colocou as mãos nos meus braços e se aproximou e eu sabia que a sua intenção era me beijar.

Coloquei as mãos espalmadas em seu peito mantendo-o longe.

Tudo o que ele tinha dito era lindo demais e, acredite, minha vontade era de agarra-lo e não soltar mais, de fazer exatamente o que ele estava pedindo e me esquecer de tudo, mas ainda tinha uma coisinha dentro de mim, como um bichinho assustado que fazia com que eu ficasse com o pé atrás.

_E porque eu faria isso? - perguntei em um fio de voz.

_Porque eu te amo - Draco não hesitou em responder - E porque você também me ama.

Aquele simples mas que na verdade não é nada simples “eu te amo” e a sinceridade que eu via naqueles olhos cinzas foram o bastante para que aquele bichinho assustado dentro de mim abaixasse a guarda.

_Volta pra mim Evolet - Draco pediu outra vez.

_Volto - respondi baixinho.

Draco me beijou e diferente de muitos dos antigos beijos que dávamos da outra vez em que estávamos juntos esse foi calmo demonstrando a saudade, o carinho e o amor que tínhamos um pelo outro.

Não concordei com o que ele tinha dito sobre eu também ama-lo, não era preciso e nos dois sabíamos disso.

Sempre soubemos e sempre saberíamos.


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Notas finais do capítulo

Como já sabem, se tiver algum erro avisem, não demorei nem meia hora para postar depois de terminar o capítulo então pode ser que eu tenha deixado alguma coisa passar na revisão.
Vou postar o último capítulo assim que eu escrever o primeiro da próxima temporada - SIM, VAI TER PRÓXIMA TEMPORADA - porque dai eu já posto tudo junto e deixo o link da próxima temporada para vocês e eu pretendo fazer isso logo então eu vou deixar a choradeira para as próximas notas.
Beijos e abraços.