Evolet Potter escrita por Victorie


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

LEIAM ISSO AQUI!
Oi gente.
Quem ta falando aqui é a Libueno.
To com um friozinho desagradável por dar essa notícia a vocês, mas estou parando de escrever essa fanfic incrível.
Não estou desistindo. Não desistiria dela nem em um milhão de anos, mas é que tive uma briga com a VihVicentini, e dessa vez não tem volta.
Esse é meu último capítulo.
Quero mandar um beijo pra todas vocês, leitoras maravilhosas!
Vocês vão ficar com a VihVicentini, que é uma escritora incrível, não é? E, eu sei que é.
Beijo pra vocês, que agora não vão mais ter que aguentar meu mau humor :B
To brincando mas estou realmente triste de deixar vocês.
Antes de apedrejarem a outra autora, quero que saibam que ela não me pediu pra excluir a fanfic. Duvido que ela fosse capaz de tal coisa.
A ideia foi toda e completamente minha.
Beijos leitores divônicos, comentem e recomendem muito, e se divirtam com Evolet Potter e tropinha por mim ;*
Libueno, ex-autora!



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_De volta os pirralhos do traidor de sangue. É verdade que o pai deles está morrendo? _uma voz disse próxima a nós.

_FORA! _uma segunda voz vociferou.

Ajudei Harry a se levantar, e olhei à minha volta. Estávamos em uma cozinha terrivelmente escura. A única luz desse muquifo provinha de um fogão e de uma vela derretida.

Uma criatura que reconheci sendo um Elfo Domestico saía de cena puxando um pano horrível e imundo que lhe cobria o corpo. Ele não era bonitinho que nem o Dobby, esse era grotesco.

Sirius se aproximou de nós e ajudou Gina a se levantar.

_Que é que está acontecendo? _perguntou, o hálito cheirando a bebida. _Fineus fal... EVOLET?

Estava observando a cozinha e pulei quando ele berrou meu nome.

O cara me olhava como se eu fosse um fantasma. Tudo bem que eu era meio branca e que deveria estar parecendo meio sombria por causa da pouca luz, mas não precisava me olhar daquele jeito.

_Oi. _sorri pra ele, tentando parecer simpática.

_Eu... eu não acredito! _ele me abraçou.

Não, ele não me abraçou. Ele me esmagou!

_Preciso... respirar! _implorei, ofegante.

Ele me libertou e deu um grito de alegria.

_Você é a cara da Lilian! Nem acredito nisso! Como você está linda!

Harry me lançou um olhar profundo. Pelo que percebi Sirius não o recebeu tão calorosamente.

_ Fineus disse que Arthur está gravemente ferido... _ele começou a dizer, ainda me olhando.

_Pergunte ao Harry. _Fred disse rispidamente.

_Quero ouvir isso com meus próprios ouvidos. _Jorge grunhiu ameaçadoramente.

Os gêmeos e Gina olharam fixamente pro idiota do meu irmão, que ficou paradão, sem nem se defender.

_Hey, hey! Não ajam como se a culpa fosse do Harry! _disse irritada.

_Tive... uma... uma... espécie de visão. _Harry disse parecendo nervoso.

Ele contou pra gente tudo o que viu, mas percebi que não disse nada sobre ele ser a cobra, e sim que ele assistia tudo de fora. Arqueei as sobrancelhas pra ele, que me ignorou.

Fred e Jorge olhavam pra Harry como se a culpa fosse dele.

_Mamãe já chegou? _Fred ou Jorge perguntou pro Sirius.

_Ela ainda nem deve saber o que aconteceu. O que importa é que vocês vieram antes da Umbridge interferir. Molly deve estar sendo avisada agora. _Sirius disse.

_Temos que ir ao St. Mungus. _Gina disse desesperada. _Sirius, você pode emprestar capas ou qualquer outra coisa pra gente vestir?

_Vocês não podem sair correndo para o St. Mungus! _Sirius argumentou.

_Claro que podemos ir se quisermos! _um dos gêmeos disse irritado. _Ele é nosso pai!

_Então me respondam, pequenos e brilhantes gênios laranja: Como é que vocês vão explicar como souberam que o pai de vocês foi atacado antes mesmo do hospital avisar a mulher dele? _perguntei irritada.

Essas cenouras são muito burras mesmo!

_Que diferença faz? _um dos gêmeos gritou pra mim.

_Não vem erguer a voz pra mim não, meu filho! _gritei também. _Eu nem deveria estar aqui, em primeiro lugar! Aquele velho abusado do Dumbledore é que me obrigou a vir! E o Ministério não vai ficar nem um pouco satisfeito de saber que o Harry anda tendo visões do que acontece a quilômetros daqui!

Fred e Jorge fizeram cara de quem estavam pouco se lixando pro Harry. Rony não abriu a boca, e Harry também não.

_Poderíamos ter descoberto o que aconteceu por outra pessoa, e não o Harry. Alguém poderia ter nos contado. _Gina insistiu.

_Escute. _Sirius disse impaciente. _Seu pai foi ferido a serviço da Ordem da Fênix...

_Não estamos interessados nessa Ordem idiota! _Fred gritou.

_NOSSO PAI ESTÁ MORRENDO! _Jorge berrou.

_Ordem do que? _perguntei ignorando os dois.

Todos os olhos do cômodo se viraram pra mim.

_Seu pai sabia no que estava se metendo. _disse Sirius se virando pra eles de novo e me ignorando. _É assim que é, e é justamente por isso que vocês não podem participar da Ordem. Não entendem que há coisas pela qual vale a pena morrer!

_É fácil pra você falar, preso aqui como está! Não te vejo arriscando o pescoço! _uma das cenouras urrou.

Vish.

Por um momento eu pensei que Sirius fosse bater na cenoura gigante, mas quando ele falou sua voz estava calma:

_Devemos ficar calmos. Pelo menos até sua mãe dar noticia. Tudo bem?

Os dois continuaram revoltados, Gina se afundou numa cadeira e eu me sentei em um degrau na escada, coloquei a cabeça nos joelhos e suspirei.

Sirius me trouxe uma cerveja amanteigada, e eu só estava pensando no Fuinha sozinho em Hogwarts e nas férias que eu deveria passar na casa da Laurie. Pelo visto meus planos estavam acabados.

Já havia se passado bastante tempo quando uma carta chegou.

_Papai ainda está vivo. _Jorge leu em voz alta. _Estou indo para o St. Mungus agora. Fiquem onde estão. Mandarei noticias assim que puder. Mamãe.

_Ainda está vivo... _Fred disse. _Mas da a impressão que...

Ele não terminou. E nem precisava.

Fiquei o tempo todo sentada na escada, me sentindo desconfortável e deslocada. Cinco e pouco da manhã a porta se abriu e uma mulher baixinha e gorducha entrou. Parecia exausta.

_Ele vai ficar bom. _Sra. Weasley disse, cansada. _Agora ele está dormindo. Podemos ir mais tarde vê-lo, Gui está lhe fazendo companhia e vai tirar a manhã de folga.

Fred se sentou com as mãos no rosto. Jorge e Gina abraçaram a mãe, e Rony deu uma risadinha tremula, bebendo o resto da cerveja amanteiga de uma só vez e derrubando um pouco na roupa.

_Café da manhã! _Sirius disse feliz. _MONSTRO! Cadê aquele maldito Elfo Doméstico? MONSTRO!

Mas Monstro não veio.

_Ah, deixa quieto. _Sirius resmungou. _Então, é café da manhã para... vejamos... sete... bacon, ovos, chá e torradas...

Harry se levantou ao mesmo tempo em que eu. Fomos os dois ajudar Sirius. Ele não estava se sentindo bem ali no meio da família, e eu também não.

Quando a Sra. Weasley o abraçou, pensei por um segundo que ele fosse sair correndo dali.

_Não sei o que faríamos sem você, Harry.

Quando ela o soltou, ele chamou Sirius pra conversar. Morri de vontade de ouvir o que eles estavam falando, mas continuei fazendo o café.

Depois de comermos, subi até um quarto que Sirius disse que eu teria de dividir com a Gina.

Dormi até não querer mais.


(...)


Nossos malões de Hogwarts chegaram para que pudéssemos nos vestir de trouxas pra ir até o hospital.

Eu não estava particularmente animada de ir pra um lugar cheio de gente doente ver um cara que eu nem conhecia, mas já que eu estava na água era melhor me molhar de uma vez.

Coloquei um vestidinho tomara-que-caia branco com florzinhas amarelas na barra. Ele era bem apertado até a cintura e depois caía rodado até o joelho. Nos pés uma rasteirinha de pedrinhas branca super fofa que eu tinha, e soltei meus cabelos.

Passei uma sombra branca nos olhos e o delineador pra não ficar muito “virgem”. Passei o lápis de olho e um batom rosinha bem delicado nos lábios. Também usei um pouquinho de blush.

Desci as escadas me sentindo a própria rainha da Inglaterra e percebi que ninguém fazia comentários sobre como eu estava bonita. Procurei ver quem estava roubando os poucos momentos que tenho pra mostrar minhas roupas quando avisto uma mulher com cabelos curtos e rosa chiclete.

Estava todo mundo em volta dela, conversando e rindo. Um cara alto, gordo, e muito esquisito batia o pé mecânico no chão impacientemente. Ele usava um chapéu-coco terrivelmente sinistro.

_Hem, hem. _pigarreei, imitando a Umbridge.

Harry e Rony quase enfartaram, e se viraram pra mim com exatas expressões chocadas.

_Idiotas! _ri e desci as escadas.

_Você deve ser a Evolet! E aí? _a de cabelo rosa sorriu pra mim.

_Sou sim. Você é...? _sorri pra ela.

_Tonks.

_Chega de papo furado. Vamos logo. _o de chapéu-coco grunhiu.

Na viagem de trem até o hospital, eu descobri que o cara esquisito se chamava Olho-Tonto Moody. Ele era chato e não tinha senso de humor. Tonks era muito legal, mas era desastrada demais.

_Não há sangue de Vidente na sua família, há? _ela perguntou pro Harry quando ele lhe contou da “visão”.

_Não. _Harry foi meio seco na resposta.

_Não mesmo. _ela chacoalhou a cabeça. _Porque você não está vendo o futuro, você está vendo o presente... é estranho, mas é útil.

Harry fez careta, mas não respondeu.

Desembarcamos no ponto seguinte, em um lugar lotado de Londres. Chegamos a uma loja de departamentos grande e estranha em um edifício de tijolos transparentes. Nas vitrines alguns manequins velhos e feios, com perucas completamente tortas e roupas ridículas. Varias placas enormes escritas: “Fechado para Reforma!”

_Muito bem. _Tonks nos chamou e parou em frente a um manequim particularmente feio. _Todos prontos?

Concordaram com a cabeça, e eu me aproximei pra observar o manequim. Ele tinha a peruca toda torta e usava uma calça verde particularmente feia.

_E aí, beleza? _Tonks encostou o rosto no vidro. _Estamos aqui para visitar Arthur Weasley.

Que o céu caia na minha testa e que eu ganhe uma cicatriz igual a do Harry se estiver mentindo, mas o manequim acenou e fez um sinal com o indicador. Tonks segurou Gina e a Sra. Weasley pelos braços, atravessou o vidro e sumiu.

Continuei paralisada, até que um dos gêmeos me segurou pelo braço e praticamente me arrastou até o vidro, atravessamo-lo e eu senti que havia acabado de passar por dentro de um fantasma.

Abri os olhos – que estavam apertados com medo de bater a cara no vidro – e percebi que estava em uma recepção movimentada.

Vários bruxos e bruxas estavam sentados em varias cadeiras de madeira, alguns parecendo normais, mas outros com deformações terríveis. Uma tia estava com uma tromba de elefante e um outro senhor tinha uma mão saindo do peito. O hospital estava super barulhento, as conversas se misturando.

Bruxos e bruxas com vestes verde iam e vinham fazendo perguntas pro povão e anotando em pranchetas.

_Eles são médicos? _Harry perguntou pro Ronald.

_Médicos? Aqueles trouxas doidos que cortam as pessoas? Não! São curandeiros. _ele respondeu.

Não agüentei e dei risada.

Enquanto a Sra. Weasley perguntava pelo Sr. Weasley, eu me peguei observando um dos gêmeos. Alto, costas largas, braços musculosos, cabelos caindo pelos olhos, boca boni... EVOLET POTTER!

Que porra foi essa?

Puta merda! Eu namorava o cara mais gostoso e incrível do mundo! Sossega o facho minha filha que você já não ta dando conta de um!

_Vamos. _a Sra. Weasley chamou, me tirando de meus devaneios.

Passamos por portas duplas e seguimos por um corredor longo e estreito com vários retratos de bruxos famosos, que eram iluminados por bolhas de cristal cheias de velas que flutuavam pelo teto. Subimos um lance de escadas e chegamos ao corredor de Ferimentos Causados por Bichos.

_Vamos aguardar aqui fora, Molly. _Tonks avisou. _Primeiro vai a família.

Sentei-me em uma cadeira, satisfeita. Harry me olhou e deu de ombros, começando a se aproximar de mim. A Sra. Weasley o pegou pelo braço e o puxou pra dentro.

_Não seja tolo, Harry. Arthur quer lhe agradecer. _ela resmungou.

Ele me fuzilou com os olhos quando eu sorri.

_Então... _Olho-Tonto puxou assunto.

Ergui o rosto e vi que ele me fitava. Não deixei meu pavor transparecer, mas aquele homem me assustava.

_Então? _Tonks perguntou.

_Então eu finalmente conheci Evolet Potter. _ele terminou.

Senti meu rosto esquentar, mas não baixei o rosto.

_Então eu finalmente conheci Olho-Tonto Moody. _rebati.

Ele deu um sorriso. Acho que foi um sorriso.

_Sinistra a visão do Harry, né? _Tonks puxou assunto quando o silêncio se tornou constrangedor.

Olho-Tonto só grunhiu, e eu fiquei quieta. Ela logo desistiu de tentar conversar.

A porta da enfermaria se abriu e Gina olhou pra mim.

_Papai quer te conhecer. _ela deu um sorrisinho constrangido.

Oh Merlin!

Entrei.

A enfermaria era minúscula e escura. A única janela era estreita e ficava muito alta, a iluminação vinha das bolhas de cristal que ficava no teto.

_Evolet Potter! _uma voz me sobressaltou.

O homem era magro e parecia ser alto. Os cabelos eram ruivos e ele usava uns óculos que escorregavam pelo nariz.

_Sr. Weasley. _sorri pra ele.

_É um prazer finalmente conhecê-la. _ele estendeu a mão.

Apertei sua mão.

_Voltando ao assunto. _Fred resmungou. _O que aconteceu, papai?

_Vocês já sabem. _o Sr. Weasley sorriu pro Harry. _Eu tive um dia longo, acabei cochilando, fui apanhado e mordido.

_Saiu no Profeta que o senhor foi atacado? _Fred perguntou apontando para o jornal.

_Não, claro que não. _Sr. Weasley deu um sorrisinho amargurado. _O Ministério não iria querer que todos soubessem que uma cobra me...

_Arthur. _Sra. Weasley repreendeu-o.

_Me... ah... mordeu. _completou rapidamente.

Ele não iria dizer aquilo, tenho certeza.

_Onde é que você estava quando isso aconteceu, papai? _Jorge perguntou.

_Isso é só da minha conta. _ele respondeu com um sorrisinho. _Eu estava lendo sobre a prisão de Willy Widdershins antes de chegarem. Sabe que descobriram que ele...

_Quando você diz que estava em serviço... _Fred interrompeu-o. _O que você estava fazendo?

_Você ouviu o que seu pai disse. _Sra. Weasley sibilou.

_Você a estava guardando, não estava? _Jorge continuou. _A arma? A coisa que Você-Sabe-Quem está procurando?

Apurei meus ouvidos.

Tu, que babado! Só eu que não tava sabendo de arma nenhuma?

_Jorge, cale a boca! _a Sra. Weasley subiu a voz.

_Você não disse que Você-Sabe-Quem tem uma cobra, Harry? _Fred perguntou. _Uma cobra enorme?

_Já chega. _a Sra. Weasley se aborreceu. _Vão, vão, vão! Seu pai precisa descansar! Saiam daqui! E peçam para a Tonks e o Olho-Tonto entrarem.

Saímos da sala, e os dois entraram.

_Ótimo. _Fred grunhiu. _Que assim seja. Não nos contem nada. _ele começou a vasculhar os bolsos.

_Procurando isso? _Jorge tirou do bolso uma coisa cor de carne.

_Leu meus pensamentos. _Fred piscou.

Ele e Jorge desembaraçaram os fios e deram uma pra cada um de nós.

_O que é isso? _perguntei sem conseguir me conter quando ele me estendeu uma.

_Orelhas Extensíveis.

Dei de ombros e peguei uma. Coloquei-a no ouvido.

Os fios deslizaram por debaixo da porta, e eu de repente conseguia ouvir a voz de Tonks como se estivesse ao meu lado.

_... vasculharam a área toda, mas não encontraram nenhuma cobra. Parece que desapareceu depois de te atacar, Arthur. Mas Você-Sabe-Quem não poderia ter esperado que uma cobra entrasse, poderia?

_Deve tê-la mandado para vigiar. _Olho-Tonto grunhiu. _Até agora ele teve sorte, e com toda a certeza está tentando formar um quadro mais claro do quem tem que enfrentar. Se Arthur não estivesse lá, a cobra teria mais tempo para espionar. Potter diz que viu tudo acontecer?

_É. _a Sra. Weasley respondeu, parecendo inquieta. _Dumbledore me deu a impressão de que estava esperando que ele visse algo assim...

_Que tem alguma coisa errada com o garoto todos sabemos. _Olho-Tonto replicou.

_Dumbledore parecia preocupado hoje de manhã quando falei com ele.

_E deveria estar. _Olho-Tonto murmurou. _O garoto está vendo coisas dentro da cobra de Você-Sabe-Quem. Potter não compreende o que isso significa, mas se Você-Sabe-Quem estiver possuindo ele...

Eu arranquei a Orelha Extensível da orelha ao mesmo tempo em que Harry. Todos o encaravam, amedrontados.

Putz.




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