Evolet Potter escrita por Victorie


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oooi gente.
Nossa postei rápido esse capítulo né? Mas é que eu queria dar um aviso a vocês.
Eu fiquei tão surpresa quanto vocês quando soube que a Libueno iria parar de escrever a fic e também estou triste com isso, mas espero que você continuem acompanhando a fic.
Vou fazer de tudo pra continuar escrevendo, vai ser um pouco mais difícil me virar sozinha mas vou ter que dar um jeito.
Por favor não abandonem a fic, vou precisar ainda mais de vocês pra saber se a fic ta boa e se os capítulos estão bem escritos então comentem por favor.
Resolvi escrever um pouco da Ordem da Fênix nesse capítulo porque eu percebi que tem algumas pessoas que não leram o quinto livro ainda e podem não lembrar de algumas coisas, eu mesma tenho que ler partes do livro quase toda vez que vou escrever SHUASAU'
Espero que gostem do capítulo, beijos.



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LEIAM AS NOTAS.

***

Já dizia o velho ditado; quem ouve o que quer descobre o que não quer.

Ta bom, isso não é um ditado.

Depois que escutamos o que Moody falou todos olharam assustados para Harry que ficou branco feito papel, ninguém disse nada.

Um dos gêmeos - preciso descobrir qual é qual - pegou as Orelhas-Extensíveis de nós e começou a enrola-las enquanto os outros disfarçavam olhadas de preocupação para Harry que encarava seus sapatos como as coisas mais bonitas do mundo.

_Então... - tentei puxar assunto para desviar a atenção do Harry.

_Então o que? - Gina perguntou desinteressada.

Pensa Evolet. Pensa.

Enquanto tentava arrumar um assunto percebi que eu estava tremendo e minhas unhas estavam começando a ficar roxas.

Merda!

Eu tinha feito um feitiço para não sentir frio e usar meu vestido no inverno, mas acho que deu errado ou o efeito acabou. Estava congelando.

_Então, será que alguém vai ter a caridade de me emprestar uma blusa antes que eu congele? - perguntei sem graça.

_Ninguém mandou você querer bancar a metida e usar um vestido desses em pleno inverno de Londres, - um dos gêmeos respondeu grosseiro - agora morra congelada.

Abri a boca surpresa, é isso que você ganha quando tenta ser bonita.

Mandei a Harry um olhar do tipo “fala alguma coisa se não te quebro a cara”.

O idiota deu de ombros.

_Ele tem razão. - Harry concordou.

Filho da minha mãe!

_Acha isso Harry? - perguntei docemente e completei ríspida - Ótimo.

Agarrei sua blusa pela gola e comecei a puxa-la pela cabeça. Harry bem que podia ter colocado uma blusa daquelas de zíper, seria mais fácil tirar.

_EVOLET, ME LARGA. - ele gritou apavorado.

_CLARO, ASSIM QUE VOCÊ ME DER A SUA BLUSA. - gritei de volta.

Harry segurou meus pulsos e segurou minhas mãos próximas a sua testa. Empurrei minhas mãos para baixo tentando pegar sua blusa outra vez só que ele era mais forte, então agarrei seus cabelos e comecei a puxa-los.

_VOCÊ VAI ME DAR ESSA BLUSA POR BEM OU POR MAL - berrei.

_SUA LOUCA, NINGUÉM MANDOU VIR QUASE PELADA PRA CÁ. - ele retrucou.

_NÃO TO PELADA SEU CEGO, TO DE VESTIDO. AGORA ME DA ESSA BLUSA.

Chutei Harry na canela, ele pulou de dor e soltou minhas mãos. Sem perder tempo agarrei sua blusa outra vez.

Quando estava quase conseguindo tira-la a porta da enfermaria se abriu.

_MAS QUE GRITARIA É ESSA? - Srª. Weasley gritou mais alto que nós.

Moody nos separou e me empurrou para o outro lado do corredor.

_Essa louca que ta querendo pegar a minha blusa. - Harry respondeu e esfregou a perna onde eu tinha chutado.

Abracei meus braços que tremiam e fiz cara de choro.

_Eu to com frio. - fiz biquinho para que sentissem dó de mim.

Não funcionou.

_Também, não devia ter vindo com um vestido desses em pleno inverno londrino. - a Srª. Weasley me repreendeu.

Tive vontade de responder, mas resolvi ficar quieta e continuar com a minha cara de choro.

_Eu vou tentar arrumar alguma roupa pra você. - a Srª. Weasley avisou. Ela virou para Moody e pra Tonks. - Fiquem de olho neles, eu já volto.

Olhei para os outros Weasley enquanto ela se afastava. Todos me olhavam como se eu fosse louca.

Senti meu rosto esquentar e dei um sorrisinho sem graça. Pelo menos eu consegui tirar a atenção deles do Harry.

Fui ate os banquinhos que tinham encostados na parede e me sentei ao lado de Tonks. Os outros começaram a conversar e esqueceram de mim. Harry ficou quieto sentado do outro lado de Tonks, de vez em quando ele me olhava, provavelmente querendo me matar.


(...)


_Você está bem querido? - escutei a Srª. Weasley perguntar a Harry.

Todos olharam pra ele.

Harry balançou a cabeça assentindo.

Estávamos no metro voltando para a casa de Sirius, Harry não parecia mais estar bravo comigo e agora olhava para o teto com uma cara de preocupado.

Não está não, pensei.

Quando chegamos ao Largo Grimmauld a Srª. Weasley voltou a fazer a mesma pergunta a Harry, ele negou outra vez e ela o mandou ir dormir por umas duas horas antes do jantar.

Fui para o quarto que eu estava dividindo com a Gina e peguei uma roupa quente e decente para colocar antes que eu morresse congelada. A Srª. Weasley tinha arrumado uma calça de uniforme dos Curandeiros que era finíssima e fez o Harry me dar uma das blusas dele.

Não preciso dizer que fiquei mais do que ridícula, ainda mais porque ela me proibiu de tirar o vestido, tive que usar ele por cima da calça, parecia àqueles bruxos que tentam se disfarçar de trouxas.

Nunca passei tanta vergonha andando de metro. Todos os trouxas que estava lá ficaram me olhando.

Ódio.


Depois de tomar um banho rápido e bem quente e me empanturrar de roupas quentinhas fui ate o quarto do Harry. Parei em frente à porta quando o escutei falar um pouco mais alto que o normal do outro lado.

_Ótimo, então vá, e diga ao Dumbledore que eu agradeço por nada.

Franzi o cenho e entrei sem bater.

Harry estava parado em frente a um quadro vazio e me olhou furioso.

Ignorei.

_Além de vidente agora deu pra falar sozinho Harry? - perguntei - Vai acabar igual a Trelawney - brinquei.

_O que quer? - ele perguntou rude.

_Vim conversar. - dei de ombros.

Olhei para a mão de Harry, ele estava com o malão fechado. No quarto não tinha nada que eu identifiquei como sendo dele.

_O que pensa que esta fazendo? - perguntei ríspida - Escuta aqui, se você pensa que vai fugir e vai me deixar aqui tá muito enganado. Se eu tenho que aguentar esse povo você também tem.

_Não vou fugir, - ele respondeu - não mais. Dumbledore mandou um recado me dizendo pra ficar aqui.

Harry jogou o malão ao pé da cama e se sentou na mesma. Sentei na cama a frente dele e cruzei as pernas daquele jeito de índio.



_Aquele velho acha que pode mandar na gente. - comentei - Eu estava muito bem até ontem planejando as minhas férias na casa da Laurie e hoje to aqui presa nessa casa.

_Veja o lado bom, a gente vai poder sair daqui quando as férias acabarem, o Sirius não sai daqui desde que voltou.

_Por que não? - perguntei confusa.

_Evolet, o Ministério Inteiro está atrás dele desde que ele fugiu lembra? - Harry respondeu como se fosse obvio e praguejou - Maldita hora em que o Rabicho fugiu.

_Queridinho se você não lembra, eu fiquei quatro anos estudando na França - disse com uma pontada raiva por estar sempre boiando nos assuntos desse povo - Não estou totalmente atualizada sobre os últimos acontecimentos. O Sirius é mesmo inocente? Não foi ele que entregou nossos pais?

_Não, - ele balançou a cabeça e disse com raiva - foi o Rabicho, Pedro Pettigrew, um amigo do papai.

Harry me contou a história de Rabicho, como ele traiu nossos pais por medo de Voldemort e culpou Sirius pelo que fez. Depois me contou sobre o Torneio Tribruxo, como Voldemort o usou para retornar e me explicou tudo o que sabia da Ordem da Fênix.

Basicamente fez um resumo dos fatos importantes que eu não sabia.

_Voldemort esta usando o fato de que a maioria das pessoas não acredita em mim e de que o Profeta tem me ridicularizado para se manter escondido. - Harry contou - Dumbledore acha que ele esta tentando reorganizar seu exército, por isso Hagrid foi atrás dos Gigantes, para que eles ficassem do nosso lado e não do de Voldemort.

_Essa parte eu já sabia - lembrei - eu estava junto com você quando Hagrid contou essa história.

Harry balançou a cabeça.

_A Ordem esta tentando fazer com que a maioria das pessoas acreditem que ele voltou, mas é difícil, eles tem medo por causa de tudo o que aconteceu da outra vez em que Voldemort estava no poder e porque o Ministro da Magia se recusa a aceitar que ele voltou. Fudge acha que Dumbledore só esta querendo chamar a atenção e pegar o cargo de Ministro para ele.

_Esse cara só pode ser muito burro pra achar isso. - rolei os olhos - Se Dumbledore quisesse ser Ministro não estaria em Hogwarts a muito tempo.

_Tenta dizer isso pro Fudge. - Harry rolou os olhos também, me imitando - Mas não é só atrás de seguidores que Voldemort esta, ele esta atrás de uma arma, alguma coisa que ele não teve da última vez em que esteve no poder.

_Tipo o que?

_Não me falaram.

Assenti com a cabeça pensando no que Harry contou, era coisa demais para digerir em tão pouco tempo.

_Tem certeza que ninguém sabe o que Voldemort esta procurando? - perguntei outra vez - Porque eles podem muito bem estar escondendo isso de você.

_Acho que não, mas devem desconfiar. Usamos as Orelhas-Extensíveis para escutar as reuniões só que a gente não descobriu nada.

Ficamos um bom tempo em silêncio ponderando o assunto, de vez em quando eu dava alguns palpites sobre o que seria a tal arma, mas Harry sempre dizia que ele já tinha pensando nisso.

Balancei a cabeça tentando afastar os pensamentos um pouco, era melhor eu parar de pensar nisso por um tempo antes que ficasse obcecada pelo assunto e não conseguisse parar de pensar no que seria a tal arma.

_Pode me emprestar àquela sua coruja? - pedi - Qual o nome dela mesmo?

Ainda não tinha avisado a Laurie que não iria mais passar o Natal na casa dela e nem ao Draco o que aconteceu para que eu desaparecesse da escola.

_Edwiges - ele respondeu distraido - Não dá, ela ficou em Hogwarts, peça a Sirius uma coruja ou a Srª. Weasley.

Assenti com a cabeça e me dirigi para a porta do quarto.

_E Eve - Harry chamou antes que eu saísse.

_Não me chame de Eve. - mandei ríspida.

Ai como eu odiava ser chamada de Eve, queria saber quem foi o infeliz que inventou esse maldito apelido.

_Não me culpe, Sirius disse que foi o papai quem te criou esse apelido - Harry contou como se tivesse lido minha mente e deu risada.

Rolei os olhos.

_Fala logo. - mandei.

_Não mande cartas ao Malfoy. - ele pediu.

_Por que não? - perguntei.

_Porque os pais dele vão adorar ver o filho recebendo cartas da irmã do menino que sobreviveu. - Harry disse sarcástico.

Eu não tinha pensado nisso, mas Draco ainda estava em Hogwarts então se eu corresse ainda dava tempo dele receber a carta antes que fosse para casa.

_O Sr. Malfoy é um Comensal da Morte, se descobrir que ele e você...

_Como você sabe disso? - perguntei surpresa.

Harry arqueou a sobrancelha.

_Ele era um dos comensais que estavam no cemitério quando Voldemort voltou. - ele explicou - Você já sabia?

_Já.

_Evolet tome cuidado se o pai do Malfoy descobrir... - Harry começou a dizer preocupado.

_Eu sei me cuidar Harry, - o cortei seca - não preciso que você fique me dizendo para tomar cuidado.

Sem dar chance dele voltar a falar eu sai do quarto, bati a porta atrás de mim e parei no corredor.

Eu não tinha pensado nisso ainda, sabia que o pai do Draco era um Comensal a um bom tempo, mas não tinha parado para refletir sobre isso exatamente. Se o Sr. Malfoy descobrisse sobre o nosso namoro iria direto contar para Voldemort, e ele com certeza usaria Draco para chegar ate a mim e me usar para chegar ate o Harry.

Que merda de vida!

Dei um suspiro e balancei a cabeça. Não adiantava ficar parada aqui pensando nisso.

Fui ate a cozinha atrás de Sirius. Quando cheguei lá encontrei apensa a Srª Weasley preparando o jantar.

_Srª Weasley? - chamei.

_Sim? - ela respondeu sem me olhar. Acho que ainda estava brava com o show que eu dei no hospital.

_Sabe onde eu posso arrumar uma coruja? - perguntei.

_Para que? - ela perguntou e virou para me olhar.

Essa mulher tava começando a ficar abusada demais pro meu gosto.

_Não sei, o que a gente faz com uma coruja? - perguntei retoricamente - Mandar uma carta eu acho. - respondi a minha própria pergunta sarcástica.

_Evolet, acho que deveria tratar a Srª Weasley com mais educação. - Sirius avisou.

Ele tinha acabado de entrar na cozinha e estava parado na porta de braços cruzados.

_Desculpe, - pedi aos dois debochadamente - mas as “tias” do orfanato não eram exatamente do tipo educadas, elas eram mais do tipo - levantei os braços e fiz aspas no ar com os dedos - “Se me responder assim te prendo do porão”, - abaixei as mãos - não explicavam exatamente como ser uma criança educada. - dei de ombros.

_E mesmo sendo presa no porão não aprendeu? - Sirius perguntou e riu.

Dei de ombros e acompanhei sua risada.

A Srª Weasley nos olhou com censura e voltou a preparar o jantar nos ignorando.

_Acredito que Madame Maxime não gostaria de ver você falando assim. - Sirius disse - Sei que ela te educou muito bem enquanto estava em Beauxbatons, ela era a professora de etiqueta não é?

Assenti com a cabeça, Madame Maxime tinha me dado aulas de etiqueta e tinha me ensinado a falar Frances para conseguir acompanhar as aulas. Devia muita coisa a ela.

_Peça desculpas a Molly e vamos atrás de uma coruja para você. - mandou.

O fuzilei com o olhar, ele estava me tratando como se eu fosse uma criança.

_Desculpe. - murmurei áspera com esperança de que ela não escutasse e sai da cozinha.

Sirius veio atrás de mim.

_Eve, com certeza você puxou todo o gênio ruim de seus pais, dos dois. - Sirius comentou e riu.

O fuzilei com o olhar outra vez.

_Não me chame de Eve. - mandei ríspida.

_Não me culpe - ele levantou as mãos abertas para o alto - seu pai quem criou o apelido.

Rolei os olhos.

_Sabe, - Sirius comentou com nostalgia na voz - sua mãe também odiava esse apelido, dizia que seu nome era bonito demais para ter um apelido tão ridículo.

Dei um sorrisinho sem graça e assenti com a cabeça, era estranho escutar Sirius falar dos meus pais desse jeito. Na verdade eu achava estranho qualquer pessoa que falasse deles que não fosse o Harry, sentia como se nossos pais só existissem para a gente.

_Sirius, coruja. - o lembrei quando ele ficou parado no corredor olhando para o chão.

_Ah, claro. - ele respondeu ainda perdido em lembranças - no meu quarto tem uma coruja, pode usa-la, só lembre de não dizer para ninguém onde esta ou sobre a ordem, não diga nada que possa te comprometer ok? - ele alertou - As cartas podem ser interceptadas.

_Ahan.

Deixei ele no corredor e corri ate o último andar da casa, entrei em um quarto onde tinha uma plaquinha escrita Sirius.

O quarto do Sirius era grande e um tanto bagunçado, na parede atrás da cama tinham vários pôsteres trouxas, alguns eram de garotas só de biquíni.

Pelo menos elas estão de biquíni e não completamente peladas, pensei.

No teto tinha um lustre grande e uma cortina de veludo vermelha cobria a janela. A decoração deveria ter sido feita quando Sirius era um adolescente e com certeza ele queria mostrar aos pais que era diferente do resto da família pois o quarto tinha varias coisas vermelhas e douradas, as cores da Grifinória.

Entre os pôsteres que cobriam quase a parede inteira tinha uma única foto bruxa que se diferenciava bastante perto das trouxas que não se mexiam.

Cheguei perto da foto, eram quatro garotos, reconheci uma versão bem mais nova de Sirius e meu pai, deduzi que os outros dois deveriam ser Lupin e Rabicho.

Fiquei olhando a foto por um tempo ate a coruja em cima do guarda roupa piou.

Me virei para ela. Era uma coruja cinza, não muito bonita.

_Você deve ser a coruja do Sirius né? - perguntei.

Ela piou outra vez.

_Poderia levar umas cartas para mim? - a coruja desceu do guarda roupa e parou em cima da cama e estendeu me estendeu a pata - Espera, ainda não escrevi as cartas, pode vir comigo? - estendi o braço. Ela levantou voou e pousou nele.

Fui ate o quarto que eu dividia com a Gina. Quando cheguei lá a garota estava dormindo.

Pelo visto ela ainda não se recuperou da noite que passou acordada, na verdade acho que ninguém se recuperou, eu mesma estava caindo de sono.

A coruja voou do meu braço e foi para cima do guarda-roupa.

Peguei um pedaço de pergaminho, pena e tinta e fui ate a cama. Acendi o abajur que ficava ao lado da cama, ele não era muito forte então não teria o risco de acordar a Gina, comecei a escrever.

Primeiro escrevi uma carta a Laurie.


Desculpa, desculpa, desculpa.

Eu disse que iria passar as férias de Natal na sua casa só que meu irmão teve um problema e agora por culpa dele vou ter que passar as férias na casa de um amigo dele.

Sinto muito Laurie, queria muito ver você e o Chris mas não vai dar mesmo pra passar as férias na sua casa.Quem sabe a gente poderia se encontrar em algum lugar aqui em Londres, me mande uma resposta ta?

Beijos.

E.P.


Reli a carta umas três vezes, estava muito sem detalhes sobre o que acontecera com Harry e sobre onde eu estava. Não tinha citado nem o nome de Harry. Laurie iria querer arrancar meus cabelos quando lesse, mas Sirius disse para tomar cuidado com o que escrevesse então acho que isso seria o melhor que eu poderia fazer.

Peguei mais um pedaço de pergaminho e comecei a escrever uma carta para o Draco.


Desculpe, sei que deve estar preocupado. Explico tudo quando voltar.

E.P.


Tudo bem, isso não é uma carta e sim um bilhete.

Minha vontade era escrever uma super carta com mais de vinte centímetros de pergaminho para os dois, Laurie e Draco, só que eu não podia arriscar que a carta fosse interceptada. Ainda mais a do Draco.

Enrolei os dois pergaminhos e os lacrei com um aceno de varinha, chamei a coruja e ela voou de cima do guarda-roupa e parou na cama com a pata estica para mim. Amarei as cartas em sua pata.

_Por favor, leve a primeira carta para Draco Malfoy em Hogwarts e depois leve a segunda para Laurie Fournier, ela mora em uma casa grande em um vilarejo bruxo um pouco afastada da cidade. Consegue achar?

A coruja piou afirmativamente.

_Ótimo, agora vai, e não entregue as cartas para outra pessoa que não sejam eles - levei a coruja ate a janela e a soltei.

Esperei ela sair de vista para depois sair da janela.

Agora era esperar que eles não ficassem muito bravos comigo.



























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