Apostas E Paixões escrita por MisuhoTita


Capítulo 3
Capítulo 3 Pedido




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Lazzaro olha, boquiaberto, as cartas postas na mesa. Ainda não conseguia conceber a ideia de que o engraçadinho do seu amigo havia lhe enganado e ganhara o jogo. Aquilo era, literalmente, pior do que o ultimato imposto por sua nonna. Uma coisa era casar com quem ele quisesse, uma mulher tão descompromissada quanto ele, livre, sexy e que gostasse tanto de aventuras quanto ele e, que pudessem desfrutar de noites de sexo ardente enquanto permanecessem casados. Outra coisa bem diferente é o que estava acontecendo... Acabara de perder uma aposta e, seria obrigado a seduzir e se casar com uma mulher que mais parece uma tábua de passar roupa, uma inglesa sem graça que não faz o seu tipo e posa de mulher machona. 

Santo Dio! O que fizera de errado nesta vida para merecer tamanho castigo?

Damon continua olhando para o moreno com um sorriso de orelha a orelha. O jogo fora difícil e, em certos momentos, achou que fosse perder e, ser obrigado a pedir sua secretária em casamento. Gostava de Rachel, era uma boa profissional, discreta, mas, não a ponto de casar. Agora, a difícil tarefa de seduzir a secretária está a cargo de seu amigo.

- Lazzaro, como pode ver, eu ganhei a aposta. – o inglês diz, com um largo sorriso em seu rosto e as palavras carregadas de ironia.

O italiano está em fúria. Está encurralado, em um beco sem saída. Isto é muito pior do que perder enormes quantias de euros... Terá mesmo que seduzir e casar com a tábua de passar roupa, pois, dívidas de jogo são dívidas sagradas. Homens de verdade não quebram palavras que são dadas em jogos.

Mas, não vai deixar Damon ficar tirando sarro de sua cara. É um homem que adora desafios, e, apesar da secretária general não fazer em hipótese nenhum seu tipo de mulher, ainda existe o desafio de conquista-la, fazer com que ela desmaie e fique deslumbrada diante de sua obvia masculinidade, e, ao final do casamento, deixa-la para enfim viver sua vida sem maiores arrependimentos.

- O fato de que você ganhou a aposta é tão claro como água, Damon. – diz Lazzaro, sem deixar transparecer toda sua raiva e frustração – Não acho que seja necessário expor sua vitória com um sorriso de cachorro sarnento como os bêbados de bares fazem, meu amigo. 

Damon não consegue deixar de sorrir diante da raiva reprimida de Lazzaro. Conhece o italiano a tempo suficiente para saber que, embora esteja se segurando muito bem, por dentro, está morrendo de raiva por ter perdido a aposta.

- Certo, certo, Saggioro. – diz o inglês ainda tentando segurar os risos – Não vou mais tirar onda com a sua cara por ter perdido nossa aposta. Mas, como uma aposta está no código de honra de todo homem, você terá de cumpri-la, e se casar com minha secretária.

- Não se preocupe, velho amigo. – responde Lazzaro, suas palavras repletas de ironia e raiva reprimida. – Vou me casar com a secretária general. Vou seduzi-la até que ela desmaie diante do meu charme irresistível... Vou deixa-la completamente apaixonada por mim, fazer com que ela me ame e me deseje tanto que não terá escolha a não ser casar-se comigo. Afinal, eu sou Lazzaro Saggioro, não ganhei o título de solteiro mais cobiçado da Itália à toa. Não há mulher no universo que resista por muito tempo a toda minha masculinidade.

O inglês cai na risada diante das palavras de seu amigo. Ele, com toda a certeza, não conhece sua secretária. Tudo bem que praticamente todas as mulheres caem aos pés de Lazzaro, mas Rachel é diferente de qualquer mulher que já conhecera na vida. Aquela ali não é do tipo que costuma cair na lábia de um homem, ainda mais de um homem com a fama de Lazzaro Saggioro, que vive estampado em capas de revistas de fofocas.

- Não se esqueça de me convidar para o casamento, Lazzaro. – diz Damon ainda sorrindo sem parar – Se possível, gostaria de ser o padrinho. 

- Pode rir enquanto pode, amigo. – responde o moreno – Porque eu serei o vencedor no final. Quem ri por último, ri melhor.

- Pode até ser, mas que eu estou curtindo rir de seu semblante desesperado, Lazzaro, isto eu estou.

- Ria enquanto pode. Agora, me dê o número do celular da tábua de passar roupa. Amanhã começarei a conquista-la e, em pouco tempo, estarei me casando com a mulher fria.

O inglês anota em uma caderneta não apenas o número de celular de Rachel, mas também o hotel e quarto em que a secretária está hospedada. Em seguida, despede-se de seu amigo e vai embora. 

Após despedir-se de seu amigo e se ver sozinho em sua cobertura. O moreno vai até a lareira da sala e, com muita força, chuta um pedaço de madeira em direção as chamas.

Droga!!!

Como conseguira perder aquele maldito jogo? Tinha certeza de que sua vitória seria garantida. Mas não, Evans conseguira ganhar aquele jogo e agora comemorava, totalmente satisfeito a vitória. Enquanto ele teria que ser obrigado a casar com uma tábua de passar roupa.

Estava perdido, em menos de uma semana caíra em duas armadilhas. A primeira de sua nonna, que lhe dera aquele maldito ultimato por não entender absolutamente nada de sua maravilhosa vida de solteiro. E, a segunda, e, pior de todas, perder uma maldita aposta e ser obrigado a casar com a mulher general, uma mulher que, muito provavelmente não entende absolutamente nada do que é ser feminina.

Por acaso ele jogara pedra na cruz? O que fizera para merecer este castigo? Como a vida estava sendo injusta com ele. Teria que deixar Beatrice, Giovanna, Germana, Maria, Juliana, Giulia, Genma, Daniella, Dominique, Natalie, Marcíria, Thalia, Soraya, Victória, Paola, Patrícia, Luciane, Camilla, Caroline, Anna, Virgínia, Raissa, Cristiane, Tamires, Agatha, Bárbara, Betta, Bibiana, Belina, Carmela, Carlotta, Cecilia, Eloisa, Estella... E tantas outras mulheres lindas e sexys pela tábua de passar roupa... 

Como é que viverá daqui para frente sem suas maravilhosas mulheres? Sem o desafio da conquista? Sem o aroma do perfume dela? Sem vê-las deslumbrar diante de toda sua masculinidade? Sem dar-lhes maravilhosas e incontáveis noites de amor sem compromisso?

Entre a tábua de passar roupa e o seminário, estava começando a desconfiar de que preferiria o seminário... Quem sabe lá, não conseguiria burlar o voto de celibatário? Se bem que esta opção também não viria muito a calhar... Dizem que os padres lá são severos... E seu passado depõe contra ele... Não aguentaria mesmo dois segundos naquele regime escravo e sem mulheres... Não... Estava, literalmente, sendo obrigado a se casar com a tábua de passar roupa.

Tinha que planejar uma estratégia para começar a conquistar o ice Berg chamado Rachel Johnson, mas, não esta noite. Esta noite, precisa dormir bem, descansar o corpo e a mente, para, no dia seguinte, ter uma boa estratégia em mente para seduzir sua mal amada futura esposa.

Com este pensamento em mente, o homem vai para seu quarto, a fim de se preparar para o dia seguinte.


*****



Na manhã seguinte, em um dos hotéis mais luxuosos de Roma, Rachel está se arrumando para encontra-se com seu chefe, a fim de cumprir com suas obrigações de secretária.

Ainda de roupão, ela abre sua mala, a fim de procurar uma roupa para se vestir. Como viera para fins puramente profissionais, só trouxera roupas de trabalho. Ela escolhe uma blusa social branca bem profissional, e, um terno feminino azul marinho, tudo bem profissional.

Após se vestir, ela vai até a penteadeira onde, prende seus cabelos loiros em um coque bem firme e que dá a ela uma aparência bastante formal, sem deixar um único fio de cabelo fora de seu penteado. Coloca seus brincos, única lembrança de sua falecida mãe, sua corrente e, por fim, seus óculos. E, para terminar, colocar um pouco de seu perfume favorito, uma fragrância floral não muito forte, pois, se tem uma coisa no mundo que detesta, é perfume forte demais, desses que mulheres sem um pingo de amor próprio usam para seduzir os homens. Destas que aparecem em revistas de fofocas, acompanhadas de homens arrogantes e milionários feito Lazzaro Saggioro.

Ela se olha no espelho e gosta do que vê. Uma mulher altamente profissional. Exatamente do jeito que gosta, nada vulgar. A mulher de negócios, não uma qualquer. E, é assim que ela é, uma mulher de negócios, uma profissional, que cumpre a risca todas as suas obrigações.

E, foi exatamente todo o seu profissionalismo que a fez ser contratada por Damon Evans, e não outra coisa. Se considera uma boa secretária, uma ótima profissional, discreta e eficiente. Tudo que um milionário do ramo da hotelaria precisa.

Ela escuta alguém batendo na porta de seu quarto, e, isto a tira de seus pensamentos. Ela olha o relógio e, percebe que está vinte minutos adiantada do horário que seu chefe combinara com ela. 

Ela vai até a porta e a abre, e, segura um grito de surpresa. De todas as pessoas do mundo que poderiam aparecer ali, não esperava ele. Com seus quase um metro e oitenta de pura masculinidade, Lazzaro Saggioro a encara com um sorriso altamente sexy em seus lábios.

- O que quer, senhor Saggioro? – ela pergunta com surpresa em sua voz. 

Lazzaro continua a sorrir de modo sensual para ela. Mas era difícil, a mulher não tinha um único atrativo que o fizesse se interessar por ela. Era uma tremenda tábua de passar roupa que se vestia feito um general. E, tinha certeza de que na cama deveria ser mais fia que um ice Berg. Realmente estava perdido.

- Vim te ver, não é óbvio, cara? – ele responde com uma voz altamente sensual.

Rachel começa a se irritar com o tom de voz daquele homem. O que fizera para merecer um pesadelo daqueles? Um homem que transpira a mais pura masculinidade? Um homem que é capaz de seduzir a qualquer uma apenas com aqueles olhos negros. A qualquer uma, menos a ela.

- O senhor não tem mais nada para fazer?

- Não vai me convidar para entrar? – O moreno pergunta com um sorriso cínico em seus lábios. Se aquela tábua de passar roupa achava que ele iria desistir assim, estava redondamente enganada.

- Entre, por favor.

Lazzaro acompanha a loira para dentro dos aposentos. Prestando demasiada atenção nas curvas de sua futura esposa, ou, no caso, na falta delas. Por que diabos fora perder aquela maldita aposta com Damon? Tinha tudo planejado para se casar com uma mulher altamente sensual e, agora, está sendo obrigado a manter sua palavra de homem e ter que desposar esta tábua de passar roupa. Ela não tem o menor senso de moda, e, para piorar, não tem busto, quadril... É magra demais...

- Dio mio!

- O que disse? – pergunta Rachel ao ouvi-lo sussurrar qualquer coisa.

- Nada, Rachel. – responde o italiano, sorrindo com todo seu charme para ela – Mas sabe, moça, você não está sendo nada educada com seu convidado.

- E desde quando o senhor é meu convidado? – ela pergunta, começando a se irritar.

- Desde que apareci em sua porta e a senhorita me convidou para entrar. – o sorriso do italiano é de puro sarcasmo.

Rachel começa a odiar aquele homem por sua arrogância. Parecia que, por ele ser milionário e dono de uma beleza fora de série, achava que todas as mulheres do mundo deviam cair a seus pés e se render a seu charme. Porém, se ele achava que ela era este tipo de mulher volúvel que se deixa levar apenas pela aparência de hum homem, estava redondamente enganado.

- Senhor Saggioro. – ela tenta segurar sua raiva – Por favor, eu peço que vá direto ao ponto, detesto qualquer tipo de enrolação. Além do mais, estava de saída.

Lazzaro tenta segurar sua risada ao ver como a tábua de passar roupa está com raiva. Então ela fazia o tipo nervosinha? Pois bem, mesmo ela não sendo nada atraente, após o casamento, dará algumas lições a ela para a general jamais esquecer.

- Não vai me oferecer uma bebida? – ele pergunta com cinismo e sarcasmo.

- Eu não bebo. – responde a loira secamente.

- Então faz o tipo de mulher puritana? – o italiano pergunta, caindo na risada – Minha cara tábua de passar roupa, sinto em lhe informar mas este tipo de mulher saiu de moda há mais ou menos um século. Deveria deixar essas caretices de lado e assumir uma postura de mulher que vive no século XXI.

Rachel o olha boquiaberta. Não conseguira prestar atenção direito na frase dita por aquele homem extremamente arrogante, tudo o que conseguiu ouvir foi o “adjetivo” pelo qual ele a chamou.

- Do que o senhor me chamou? – ela perguntou, deixando vir a tona toda raiva que sentia.

Lazzaro olha, sem deixar de sorrir para a secretária e se diverte muito. O rosto branco dela estava vermelho de tanta raiva. Nunca achou que poderia achar divertido deixar uma mulher general com raiva. Acabara de encontrar um novo passatempo para suas horas de tédio.

- De tábua de passar roupa. – ele responde com um sorriso sensual – Ora, Rachel. Se não quisesse ser chamada assim daria um jeito de se tornar mais atraente.

A raiva de Rachel aumenta ainda mais. 

- Escute aqui, senhor Saggioro. – ela diz, seu rosto vermelho devido a raiva – Se o senhor veio até meu quarto de hotel para me insultar, acho melhor ir embora.

- Insultar? – o italiano pergunta, caindo na gargalhada – Ora, Rachel, para a senhorita tábua de passar roupa é um senhor elogio. Me responda uma coisa, algum homem consegue ter prazer com um corpo tão sem curvas como o seu ou você ainda é virgem?

Rachel sente seu corpo se incendiar de tanta raiva que sente. Quem aquele homem arrogante pensa que é para ir fazendo perguntas indiscretas sem ao menos conhece-la?

- Escuta aqui! – ela diz morrendo de raiva – Até onde eu sei não lhe dei intimidade suficiente para que o senhor venha especular minha vida particular.

- Dio mio! Onde eu fui me meter? Bella, não seja puritana e reveja alguns de seus conceitos, sí?

- Senhor Saggioro, diga-me sinceramente, o senhor veio até aqui somente para me insultar?

Lazzaro começa a rir descontroladamente, aquela Rachel era uma comédia, com toda certeza, sua nonna ficaria satisfeita com as caretices dela. As duas se dariam muito bem e sua herança estaria garantida. 

- Na verdade, senhorita Johnson, eu vim até aqui única e exclusivamente para pedi-la em casamento. – diz o italiano com uma voz forte e altamente sexy e exibindo um sorriso sensual em seus lábios.

Rachel o encara boquiaberta. Quem era Lazzaro Saggioro afinal? Além de milionário e mulherengo nato era algum tipo de comediante? Primeiro a chama na maior cara de pau de tábua de passar roupa e depois a “pede” em casamento? Ele deveria estar curtindo com sua cara, só podia ser isso.

- Que brincadeira é essa? – ela pergunta, seu rosto vermelho devido a raiva.

- Brincadeira? – diz o italiano sem deixar de sorrir. – Você acha mesmo que eu estou brincando?

- E não está? – a loira pergunta confusa.

O italiano cai na gargalhada. Então ele estava ali, deixando todas as suas convicções de lado e pedindo-a em casamento e a criatura achava que era alguma piada?

- Sabe, Rachel. Você é mais engraçada do que pensei.

- O que quer dizer com isso? – pergunta a secretária – Pare de gracinhas e vá logo embora daqui, senhor Saggioro.

Lazzaro, continua sorrindo de modo sensual para Rachel e, senta-se muito a vontade em um dos sofás do aposento. 

- Sugiro que a senhorita sente-se ao meu lado, tábua de passar roupa. É uma longa história.

Ao ser chamada de “tábua de passar roupa” a raiva de Rachel aumenta ainda mais. Quem aquele abusado pensa que é para chama-la assim? 

- Será que dá para o senhor parar de me chamar de tábua de passar roupa? – a loira pergunta, sem conseguir conter toda sua irritação.

Lazzaro ri mais ainda da irritação da moça inglesa. Se, estava condenado a se casar com ela, pelo menos teria horas de diversão garantidas com tamanha irritação.

- Você prefere mulher general ou pedra de gelo? – o italiano pergunta rindo sem parar.

- Ora seu...

- Vai tratar mal o futuro sócio de seu patrão? – ele ri em deboche – Que espécie de secretária é você?

- Do tipo que o senhor jamais contrataria, eu garanto.

- Pelo menos nisso nós dois concordamos, cara.

- Então o senhor já pode ir embora, não acha?

- Não, ainda temos assuntos a tratar.

- Que tipo de assuntos?

- Eu tenho um problema, e, você tem a solução para ele.

- Eu? – ela pergunta, totalmente confusa.- Será que o senhor pode me explicar melhor?

- Indo direto ao ponto, Rachel. Eu estou sendo chantageado.

Rachel o olha totalmente confusa. Como um homem feito ele poderia estar sendo chantageado? E o que ela tem a ver com isso?

- Como? – é tudo o que a loira consegue dizer.

- Sendo bem claro. Minha nonna está me chantageando, ela quer que eu me case. Veja bem, que grande absurdo esse. E, me deu quatro meses para que eu apareça na festa de aniversário dela acompanhado de minha esposa. Caso contrário...

- Caso contrário... 

- Perderei minha herança. Complicado, não é, minha querida tábua de passar roupa?

Rachel o olha boquiaberta. O homem estava ali se abrindo cm ela, falando de herança, casamente... Uma conversa totalmente absurda... E por que estava falando isso para ela?

- Suponho que para homens como o senhor deve ser realmente complicado.

Lazzaro ri perante a informação dada por Rachel. Ficara curioso com o que ela quis dizer com “homens feito o senhor”. Que tipo de imagem a mulher ice Berg tinha dele?

- Homens como eu? O que você sabe a meu respeito, Johnson?

- Sei o que as revistas de fofocas apontam, que o senhor tem uma amante diferente para cada dia da semana. Homens da sua laia não aguentariam um casamento por muito tempo.

- Um casamento de verdade, não aguentariam mesmo.

- Não entendi aonde o senhor quer chegar.

- Não procuro um casamento de verdade. Será apenas de fachada, uma cerimônia n civil para satisfazer a minha vó e garantir minha herança. Quando a velhinha estiver satisfeita, um divórcio rápido e discreto com uma boa quantia em dinheiro para a felizarda que irá ter a grande honra de se casar comigo. 

Lazzaro sorri de forma muito provocante para Rachel, deixando-a abismada. Onde estava o coração daquele homem? Como ele conseguia misturar casamento, amor e testamento em uma mesma conversa? E ainda por cima rir disso tudo como se fosse a coisa mais natural do mundo?

- E o senhor acha mesmo que alguma mulher em sã consciência iria aceitar uma proposta absurda como esta?

- Na verdade... – o Saggioro sorri de forma sensual e provocativa, exibindo toda sua masculinidade – Eu estou esperando que aceite a minha oferta. Case-se comigo, senhorita tábua de passar roupa?

CONTINUA...

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