Apostas E Paixões escrita por MisuhoTita


Capítulo 2
Capítulo 2 Aposta




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/223749/chapter/2

- Beatrice, cara mia. – Lazzaro, totalmente a vontade em seu escritório, conversa calmamente com sua amante pelo celular enquanto observa o sol brilhando pela janela – Por mais que eu queira, não podemos nos encontrar esta noite, cara. Seu marido está na cidade, e não será bom para meus negócios se um de meus sócios descobrir meu caso com a esposa dele.

O italiano escuta pacientemente sua amante do outro lado da linha. Beatrice é linda, porém, tem um pequeno defeito, é muito cheia de vontades e fala demais. Quando ela cisma com algo, difícil fazê-la mudar de ideia. O único lugar onde ela é perfeita é em sua cama, e, por esta razão, os defeitos dela são irrelevantes.

- Entenda, Beatrice, não podemos nos encontrar esta noite. Além de tudo, tenho um compromisso. – e tenho que começar a enumerar as minhas candidatas à noiva em potencial – Addio, cara.

Lazzaro desliga o telefone e volta a se concentrar nos documentos de seu trabalho. Esta tarde, um empresário de Londres viria até ele para firmarem uma nova parceria entre as redes de hotéis e, se tudo desse certo, ele ganharia alguns milhões a mais de euros. 

Há três dias sua nonna lhe dera um ultimato que, não estava muito a fim de cumprir. Casar? Isso era o pior dos absurdos, era quase a mesma coisa que prendê-lo sem direito a fiança. Onde já se viu tirar a liberdade de expressão de um homem deste jeito? O que tem de errado em curtir a vida com mulheres? Até porque, as interessadas nas algemas do matrimônio são as que querem sua fortuna. Por este motivo, prefere passar a vida cercada de amantes, elas são mais práticas. Para elas, basta pagar jantares caros que sempre terminam em um quarto, nada de compromissos, apenas diversão! Até sua nonna estragar tudo.

Porém, se sua querida vovó pensa que ele irá se casar para a vida inteira etecetera e tal, noivinha de branco, festinha de casamento com bolinhos de três andares enfeitados com noivinhos de biscuit e todas estas frescuras de mulheres, ela está redondamente enganada. Irá arrumar uma noiva, fazer um bom acordo pré-nupcial, casar apenas no civil e depois que herdar sua herança e a Yolwandle, dará um fim ao casamento com um discreto divórcio e uma boa quantia em dinheiro a sua noiva pelos serviços prestados.

Com este plano, terá seu futuro estrategicamente garantido. Sua nonna achava que o tinha enrolado e ganhado a guerra conta sua vida de solteiro, porém a velhinha está redondamente enganada, ela ganhou a batalha, mas a guerra está longe de terminar.

Seu celular toca, tirando-o de seus pensamentos. Ele olha o visor e atende com um sorriso no rosto:

- Giovanna, mia bella. Há quanto tempo não nos falamos. – ouve a resposta de sua amante e seu sorriso aumenta ainda mais. Achara a candidata perfeita para ser sua noiva, Giovanna era bonita, requintada, dona de um corpo escultural, tinha dinheiro e, além de tudo, é tão descompromissada quanto ele. Aceitará o acordo de bom grado e ao final, cada um para seu lado e a amizade continua. – Cara, podemos nos encontrar amanhã? – escuta a resposta – Não, outro tipo de negócios, um acordo que beneficiará a nós dois, garanto. – novamente escuta a resposta de sua amante – Sì, em seu apartamento está ótimo, bella.

Ele desliga o celular e volta a se concentrar no trabalho. Pronto, um problema estava praticamente resolvido, encontrara a noiva ideia, Giovanna, uma de suas amantes de que sua avó e seu pai não tinham conhecimento, por ser extremamente discreta. E além de tudo, era magnificamente linda... Não seria tão difícil permanecer casado com ela até ter garantida sua herança, e, não seria um casamento no sentido amplo da palavra, estaria mais para um “acordo”. Pois, esperava que ela concordasse que os dois apesar de estarem casados no papel teriam suas vidas separadamente, ou seja, ele continuaria com sua vida descompromissada e suas mulheres, assim como ela poderia ter o homem que bem entendesse, nunca fora ciumento mesmo. Só o que pediria é que ela não tornasse os casos públicos, pois não pretende sair em revistas de fofocas como o corno da vez. Prefere seu título de “solteiro mais cobiçado da Itália”, é bem mais agradável a seus olhos.

Porém, graças a sua nonna, está prestes a perder este título que demorara anos para conquistar... Tudo isto porque a velhinha insiste em algema-lo ao maldito casamento. Aliás, esta palavrinha em particular sempre lhe causou arrepios... Para que casar se a vida de solteiro é mais interessante? Só para perpetuar o nome da família? Deveria ser... Afinal, ele é o único herdeiro dos Saggioro e, este deve ser um dos motivos da insistência de sua querida vovó para que ele coloque as algemas. Mas, ela não conta com seu intelecto brilhante em conseguir soluções para todos os seus problemas, e isto inclui a armadilha muito bem planejada dela. Adelina Saggioro pensa que o prendeu forçando-o a se casar, porém está redondamente enganada. Mesmo após o casamento que será de fachada, irá continuar com sua de prazeres com todas as suas maravilhosas amantes.

O Saggioro pega um contrato muito importante para reler, pois precisa rever alguns pontos antes de assinar com o inglês Damon Evans, que, além de um futuro sócio, é um velho amigo. Conheceram-se em um cruzeiro que ele fizera há dois anos, e, logo descobriram duas paixões em partícula: mulheres e jogos de cartas. Não que ele jogue compulsivamente, é apenas um passatempo, um hobby, gosta da emoção de estar com as cartas certas na mão e derrubar seus adversários. E, Damon Evans é como ele, joga apenas por prazer e não por vício.

Após o cruzeiro, decidiram manter a amizade e fizeram várias viagens juntos. Até que tiveram a ideia de um contrato entre as duas redes de hotéis. Apesar de ter em Evans um amigo que até considera íntimo, Lazzaro sabe manter certa distancia entre amizades e negócios. Para ele, as duas coisas devem ser tratadas como distintas e jamais devem se misturar. Afinal, ele não é um empresário brilhante, à toa, existe uma diferença enorme entre o empresário e o homem. O empresário é cruel e sabe perfeitamente como conduzir os negócios de forma brilhante, sem perder. Já o homem está sempre sorrindo e gosta de proporcionar prazer as suas parceiras, gosta de viver a vida da melhor maneira possível.

Olhando para o relógio de parede em seu escritório, percebe que já é hora de sair, ou chegará atrasado ao seu almoço com Evans. Levanta-se, veste o paletó de seu terno de linho e sai de sua sala, seguindo direto para o elevador e, irritado, aperta o botão que o leva a garagem do subsolo.

Por conta do trânsito do meio-dia, demora um pouco mais do que o previsto até conseguir chegar ao restaurante e, na mesa reservada, encontra seu amigo já o esperando, acompanhado da secretária, uma mulher que não atrai em nada seu olhar. Ela possui a típica pele clara dos ingleses, os cabelos loiros presos em um coque formal, usa óculos e, não é muito alta. Usa um desses ternos femininos que não realçam em nada a beleza de uma mulher, como se quisesse se esconder dos homens. Usa brincos bem discretos, apenas uma pérola (ou imitação) em cada orelha e em seu pescoço uma corrente com uma medalha, nada muito glamoroso e seus olhos são escondidos por um óculos, além disso, não usa maquiagem. Onde Damon está com a cabeça para contratar uma secretária tão sem graça?

A mulher olha para ele com indiferença, o que o deixa ainda com mais raiva. Nunca em sua vida uma mulher o olhava da forma como aquela ali o olhava, como se ele fosse apenas um homem comum, e não Lazzaro Saggioro, um mito no mundo das mulheres. Se ela fosse um pouquinho mais atraente, iria lhe ensinar uma importante lição sobre sedução. Lição esta que provavelmente ela jamais iria esquecer. Porém, como ela é tão atraente como uma tábua de passar roupa, se sente desinclinado a conquista-la, afinal, existem trilhões de mulheres mais interessantes, todas loucas para terem uma noite de amor com ele.

Ele volta sua atenção, que o cumprimenta com aperto de mão.

- Lazzaro, é bom revê-lo, amigo. – cumprimenta Damon Evans.

- Sì, é igualmente bom revê-lo, Damon. – responde Lazzaro – Não vai me apresentar sua acompanhante? – completa o italiano em tom irônico.

Damon não consegue deixar de sorrir perante a irônica declaração do amigo, o conhecia bem demais para saber que não achara graça nenhuma em sua fiel secretária. Pois bem, iria entrar no jogo dele.

- Claro, esta é Rachel Johnson, minha secretária.

A loira estende sua mão para cumprimentar o amigo de seu chefe, porém o Saggioro, ao invés de cumprimentá-la com um aperto de mão, em um gesto totalmente cavalheiro, beija a mão dela.

- É um prazer conhece-la, cara. – diz o italiano, com um sorriso sensual nos lábios.

- Igualmente, senhor Saggioro. – responde a secretária, recuando uns passos. Não gostara nem um pouco do modo como ele beijara sua mão e muito menos de seu sorriso, para ela, um aperto de mão profissional estaria mais do que suficiente. Se tinha uma coisa que detestava profundamente, eram homens metidos a conquistador, feito este que está a sua frente.

Os três ocupam seus lugares na mesa do restaurante e, enquanto almoçam, vão discutidos vários assuntos sobre a sociedade que os dois homens pretendem formar, discutindo, até o menor dos detalhes, pois, nenhum dos dois quer sair no prejuízo e perder um erro se quer.

É um almoço demorado e tenso, porém após duas horas de discussão regadas por uma boa dose de vinho tinto, os dois homens conseguem finalmente chegar a um acordo.

- Foi bom conseguirmos chegar a um acordo, Saggioro. – diz Damon com um sorriso de satisfação em seu rosto.

- Diria que foi ótimo, meu amigo. – responde o italiano – Chegamos a um acordo favorável para nós dois.

O Saggioro se levanta rapidamente, e, em um gesto de puro cavalheirismo, fora ajudar a secretária sem graça e carrancuda a levanta-se, mas por força de hábito do que por qualquer outra coisa. Não achava a secretária atraente, bonita, sexy ou qualquer outra coisa, e, o modo como ela o olhava, como se estivesse com raiva de sua presença, o deixava ainda mais contrariado, pois mulher nenhuma na face da terra seria capaz de desprezá-lo, afinal, ele é um conquistador nato e, todas as mulheres, por menos atraentes que fossem, deveriam cair a seus pés.

Observando seu gesto de cavalheirismo, seu amigo tenta segurar um riso e, não conseguindo, acaba abafando-o, levando uma de suas mãos à boca.

Rachel se sente profundamente irritada com o gesto daquele homem mas, como está em seu expediente de trabalho, não pode dar a ele a lição que ele merece. Odeia profundamente homens riquinhos, prepotentes e metidos a garanhões e conquistadores feito aquele italiano.

Ainda de cara emburrada, a loira olha para seu chefe, a fim de saber se já estava liberada, queria urgentemente sair da presença daquele playboy irritante, o pior tipo de homem que existe na face da terra.

- Creio que já estou liberada, certo, senhor Evans? – ela pergunta, de modo profissional, sem deixar transparecer sua irritação.

- Sim, claro, Rachel. – responde Damon, igualmente profissional.

A secretária se retira, deixando os dois homens a sós.

- Que secretária é essa que você foi arrumar? – pergunta Lazzaro, sem deixar de sorrir – Não tinha uma mais bonitinha, mais bem arrumada? Uma que não se parecesse tanto com uma general, uma tábua de passar roupa, sei lá! Achei que você tivesse um gosto melhor para mulheres.

- Caro amigo, Rachel é apenas minha secretária, temos um relacionamento estritamente profissional. O que procuro nas mulheres que vão para minha cama é algo completamente diferente. Mas, pelo visto, você se interessou pela Johnson, amigo, não tirou os olhos dela um minuto se quer.

- Eu? Interessado naquela sargento de exército? Por favor, Damon. Eu tenho as mulheres mais lindas e sofisticadas aos meus pés, com apenas uma palavra e um sorriso. Jamais iria me interessar por uma pedra de gelo feito a sua secretária.

- Em nome da nossa velha amizade, fingirei que acredito.

- É a verdade, sua secretária me interessa tanto quanto o seminário. E você me conhece há anos para saber que minha vocação religiosa é tanta... Mas tanta... Que eu seria expulso do seminário dois segundos depois de entrar.

- Sim, claro. Mas mudemos de assunto, que tal um joguinho de cartas esta noite em seu apartamento para termos conversas de homem? Umas apostas, boa bebida. Que acha da ideia?

- Boa ideia. Esta noite não tenho nenhum compromisso, podemos jogar sim, faz um bom tempo que não fazemos uma boa jogatina, umas apostas. Pode chegar as dez em minha cobertura, está bom para você?

- Perfeito, velho amigo.


*****



Ás dez horas da noite, em sua cobertura no centro de Roma, Lazzaro está pronto para receber seu amigo. Separa seu melhor uísque e arrumara a sala para jogarem cartas, só faltava o amigo chegar.

A campainha toca e, ele atende o amigo, o conduzindo até a mesa preparada para o jogo. Os dois homens ocupam seus lugares.

- E então, Lazzaro. – diz Damon – Conte-me as novidades, mas não as do mundo dos negócios, quero saber das novidades em sua vida pessoal. Mas as que as revistas de fofoca não contam. Suas façanhas correm a Europa, meu amigo, não deve existir uma única mulher em todo o continente que não conheça seu nome.

- Provavelmente daqui a alguns meses minhas façanhas serão menos comentadas, Damon.

- Você? O solteiro mais cobiçado de Roma? – o inglês não consegue conter o riso – Corta essa! Te conheço a tempo suficiente para saber que você não consegue ficar dois dias sem uma mulher. Lembra-se do cruzeiro que fizemos para a América? Você teve um caso com praticamente todas as mulheres da primeira classe.

- Vou me casar. – a voz do italiano é quase um sussurro.

- Você o que? – Damon não consegue segurar e explode em risadas – Que piada é essa? Você, casar? Conta outra, Lazzaro!

- Não é piada, vou casar. Estou sendo chantageado por minha nonna, ou caso, ou perco a herança.

- E já escolheu a felizarda?

- Sim, já. É claro que será um casamento somente no papel, só para deixar a nonna satisfeita. Porém, enquanto estiver casado, terei que ser bastante discreto em meus casos amorosos.

- Enquanto jogamos, conte-me esta história do começo. Estou intrigado.

Os dois amigos começam a distribuir as cartas e, enquanto jogam, apostando grandes quantias em euros, o italiano vai contando para seu amigo como caiu na armadilha de sua esperta avó e por este motivo está sendo obrigado a se casar. O inglês escuta a narração aos risos, principalmente o brilhante plano e a noiva escolhida pelo Saggioro. 

Três horas depois, os dois amigos continuam o jogo, e, decidem que será a última rodada e a última aposta. Em questão de partidas ganhas e pedidas, está empatada, pois cada um deles ganhou quatro partidas das oito que jogaram.

De repente uma ideia de aposta passa pela cabeça de Damon e ele sorri, se seu amigo aceitasse, aquela rodada final entraria para a história.

- Antes de começarmos, Lazzaro, tenho uma proposta para lhe fazer. Uma aposta diferente que, com certeza, tornará este jogo bem mais divertido.

- Que ideia? – o Saggioro pergunta.

- Que tal apostarmos sua futura noiva?

- O que? – o tom de voz do italiano é de pura incredulidade – O que você quer dizer com isso? Aonde você quer chegar?

- Vamos apostar qual moça você pedirá em casamento para sua farsa, meu amigo. Se você ganhar, continua com seus planos e pede a bela Giovanna em casamento. Porém, se eu ganhar, você esquece sua italiana e, irá conquistar e se casar com minha secretária, o que acha?

- E por que eu concordaria com uma ideia absurda dessas?

- Pelo desafio, é claro. Ou então você está com medo de Rachel não cair na sua lábia. Olha só, Lazzaro Saggioro, o conquistador mais famoso da Europa, admitindo que não conseguirá domar minha secretária! Não precisa aceitar o meu desafio, se você não quiser e estiver com medo.

O italiano morde seus lábios perante a raiva. É um conquistador nato, onde já se viu ter medo de uma mulher general? Até parece, se ele quiser, em dois dias faz cair a seus pés. E, no entanto, Damon o está provocando para aceitar a aposta. Pois bem, a aceitará de bom grado, porém, acrescentará seu desafio também.

- Aceito a aposta com condição de que, caso eu ganhe a partida, você se casará com a tábua de passar roupa. – completa o Saggioro com um sorriso cínico nos lábios. – Assim competiremos em pé de igualdade.

- Fechado! Agora vamos ao jogo.

Os dois distribuem as cartas e começam a jogar, com atenção redobrada, pois a aposta agora é muito maior do que quantias de euros. E Lazzaro não quer, de forma alguma, perder o jogo e ser obrigado a se casar com a secretária general, a mulher menos atraente que já viu na vida.

O jogo está difícil e, após quase uma hora, é chegado o momento de mostrarem suas últimas cartas para saberem qual é o vencedor. O Saggioro está confiante, pois tem em sua mão uma trinca de reis e um az. E, pela cara de seu amigo, ele não tem cartas melhores que as suas. Será o campeão desta aposta!

- É, Damon, chegou o momento da verdade, vamos terminar este jogo de uma vez. 

- Sim, Lazzaro. Veremos agora qual de nós dois se casará com minha secretária.

O Saggioro não consegue conter o sorriso ao mostrar suas cartas.

- Três reis e um az.

Evans observa atentamente as castas postas por seu amigo e, em seguida, muito sério, olha as cartas de sua mão, que anda não mostrou. Ao olhar para a expressão séria de seu amigo, o italiano tem certeza de que ganhou a aposta. Mas, para sua surpresa, Damon explode em risadas.

- Parabéns, amigo! – Damon cumprimenta o italiano, mostrando sua trica de azes vencedora, acompanhada de um rei e sem conseguir para de dar risada – Lazzaro Saggioro, tenho o grande prazer de lhe informar que você irá se casar com minha secretária, Rachel Johnson.

CONTINUA...

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Apostas E Paixões" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.