Quem Sou Eu? escrita por SarahRiot_, Daniella Rocha


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Olá obras magnificas feitas pelas mãos do Amado! (((:
Como cês tão? ^_^
Vocês se lembram que no prólogo eu havia mencionado que a fic teria dois tipos de narração né? Mas narrado pelo mesmo personagem (desconhecido por enquanto), mudando apenas que uma forma narrativa é o personagem opinando sobre a história e a outra forma é apenas ele narrando os acontecimentos que ocorrem certo? Pois então, vocês se lembram que a mudança de narração aconteceria quando eu colocasse esse sinal: ***
Então se liguem na mudança de narração no meio do capítulo, okay?
Esse capítulo não está engraçado como os outros, mas está muito bom e; apenas três palavras para vocês leitores, principalmente Sofia: As aparências enganam.
Boa leitura! xD



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Capítulo anterior...

— Bella, esse é o Edward Cullen, um amigo. — Sarah disse sorridente.

Ele trajava um smoking preto com uma rosa vermelha sangue no bolso de seu paletó. Seu cabelo estava molhado o que o deixava mais escuro, os olhos penetrantes dele não a deixavam por um segundo se quer.

— Edward, essa é Isabella Swan. — Ele semicerrou os olhos e puxou seus lábios em um sorriso desdenhoso e em seguida fez uma pequena reverencia a Bella e pegou uma de suas mãos depositando um lento beijo em suas costas, sempre a olhando nos olhos.

— Milady. — Sua voz rouca e grossa fez Bella arrepiar-se e o toque da mão e lábios dele sobre sua pele fez com que uma descarga elétrica atravessasse todo seu corpo.

...

— Oi. — Sua voz soou baixa e ela logo recolheu sua mão. Não gostavdaquele homem, Edward Cullen. Ele não transparecia ser uma boa pessoa e não era julgamento precipitado, afinal, que tipo de pessoa te persegue com frequência e te derruba no meio da rua e não faz nada? Apenas te olha com indiferença e sai numa boa? E agora? Ele lhe lançava esses olhares desdenhosos e a cumprimentava como se nunca a tivesse visto na vida. Ele simplesmente emanava perigo e na cabeça de Bella uma sirene soava lhe dizendo para se afastar.


— Então Edward; vamos para o ginásio? — Sarah quebrou o silencio.

— Claro. — Ele voltou a sua habitual expressão séria e os três se encaminharam para o ginásio. O silencio que retornou era desconfortável e nenhum deles queria quebrá-lo, afinal para dizer o que? O quanto os armários vermelhos parafusados nas paredes marfim eram bonitos? Bobeira, eles permaneceram como estavam. 

Ao chegarem ao ginásio Bella avistou James e pediu licença para se retirar e Edward e Sarah apenas assentiram e ela foi em direção ao louro de olhos azuis.

— Oi! — ele sorriu e lhe entregou um copo com alguma bebida que ela nem fizera menção de ver qual era.

— Obrigada — ela pegou o copo e o levou aos lábios tomando uma grande quantidade da bebida, estava com a garganta seca.

Bella e James beberam, comeram, dançaram e conversavam durante a festa toda, eles estavam se divertindo muito e toda vez que Bella olhava em direção a Sarah ela estava com o Seth, fato que ela realmente não entendia já que ela havia trago o tal do Edward para ser seu par no baile. Edward sempre a observava de longe, Bella não percebia os olhares dele sobre ela, mas sabia que seja onde ele estivesse ele a olharia com a habitual indiferença e desdenha.

James voltou para a mesa onde estava com Bella e lhe deu mais um copo de bebida — ponche descobriu ser — e antes que ela bebesse Seth surgiu ao seu lado.

— Olá. — Cumprimentou-os.

— Ah, James esse é meu irmão, Seth, Seth, esse é James. — Bella os apresentou devidamente e eles se cumprimentaram com um aperto de mão.

— Bella eu e nossos pais já estamos indo, você vai ficar mais um pouco? — Seth perguntou com seu paletó e gravata pendurados sobre seu braço.

— Se quiser eu te levo depois. — James sugeriu e Bella olhou para ele e sorriu.

— Sim, ficarei mais um pouco. — Ela se levantou e Seth a abraçou.

— Parabénsm Bells. — A parabenizou mais uma vez sorridente e ela lhe devolveu o sorriso.

— Obrigada, Seth. — Eles se separaram e ele e James mais uma vez apertaram as mãos. — Você viu a Sarah? — Perguntou antes que ele se retirasse.

— Quando me despedi dela ela disse que ia ao toalete. 

— Ah, sim. Tá bem, então, nos vemos em casa. — Ela sorriu e Seth assentiu se retirando do ginásio. 

— Um brinde? — a voz de James chamou a atenção de Bella que o olhou. Ele estava com o ponche levantando no ar e com um sorriso simpático na face.

— À que? — ela perguntou curiosa e sorridente elevando seu copo até o dele, mas sem tocá-lo.

— À noite. — Suspirou contente e ela concordou tocando seu copo no dele, depois os dois viraram o copo de uma única vez e sentiram a bebida molhar suas gargantas.

Bella sentiu sua cabeça pesar, suas vistas escurecerem e suas pernas ficarem bambas.

— Bella? — Ela ouviu James a chamar ansioso, mas não conseguiu o responder, pois sentiu apenas seu corpo cair e ser amparado pelos braços do louro.

Antes que ela caísse na total inconsciência ela ouviu a voz de James próxima ao seu ouvido:

— A noite que nós iremos ter juntos, Isabella. 


~*~*~


Tudo estava desconexo, sua cabeça estava um turbilhão de pensamentos confusos onde não muita coisa fazia sentido. As únicas coisas das quais ela se lembrava, era de sua formatura, depois teve o baile, ela conheceu o estranho Edward, Seth se despediu antes de sair do ginásio e James brindou com ela e a bebida a deixou desnorteada, pois após digeri-la ela se sentiu mal e desmaiou. Ela tentou abrir os olhos e não conseguiu descobrir onde estava, mas sabia que estava dentro de um quarto e que estava deitada sobre uma cama. Ela tentou sentar-se a esta última, embora não obtivera o sucesso almejado, estava tão fraca que não conseguia apoiar seu próprio corpo!

— Acordou. — A voz de James estava no quarto e Bella o procurou com os olhos. O achou. Ele estava encostado à porta e neste estante começou a ir em direção a cama e se debruçou sobre o corpo dela. — Que maravilha. — Ele começou a beijar ao seu pescoço e a passar a mão em seu corpo.

— N-n-não. — Bella fechou os olhos e colocou suas mãos sobre o peito de James tentando o afastar, inutilmente é claro. 

— Não seria legal eu fazer isso com você totalmente desacordada. — Ela voltou a abrir os olhos e o pegou olhando-a. Em seus olhos ela enxergava todo o desejo que ele sentia por ela, ele voltou a beijar o pescoço dela e levou uma de suas mãos a coxa dela por dentro do vestido e foi subindo esse último. Bella gemeu em desgosto. — Se o fizesse não poderia usufruir de seus gemidos. — Ele foi à direção da boca dela, mas ela virou o rosto a tempo de se esquivar de seus lábios.

— Não foi um gemido de prazer idiota, foi de nojo. — Sua voz não passava de um sussurro quase inalcançável aos ouvidos de James, que apenas riu.

— Vamos ver. — Ele se colocou entre suas pernas e levantou o vestido que usava até sua cintura, ele gemeu com a imagem dela apenas com uma pequena calcinha. — Tão gostosa, Swan. 

— Não. — Ela se remexia lentamente tentando se livrar dele.

— Se você continuar a se mexer desse jeito vai me deixar mais enlouquecido do que já estou. — No momento exato em que ele ia tocar a intimidade de Bella por cima do pano, a porta do quarto foi aberta sobressaltando a James, que saltou da cama. — Mas quem é você? Como entrou aqui, seu desgraçado? — James perguntou exasperado e caminhou em direção ao homem que olhou para Bella — deitava na cama com os olhos semi-abertos sem realmente ver o que estava ocorrendo naquele quarto e com o vestido levantado — o sangue em suas veias esquentou, ele olhou para o James e travou o maxilar.

— Como ousa tocar a milady com estas mãos imundas? — Sem esperar uma resposta Edward avançou em James e lhe diferiu um soco em seu queixo e outro em sua maça do rosto fazendo-o cair ao chão, ele subiu em cima do louro e se preparou para mais uma sequencia de socos, mas James foi mais rápido e conseguiu segurar o pulso de Edward e trocar de posição com esse último, mas não por muito tempo, pois logo Edward voltou a virá-lo e ficar por cima conseguindo por fim dar mais um soco em seu rosto. Após o ataque de Edward ele o empurrou para longe de seu corpo e sem ele sobre si o louro conseguiu se levantar.

Ambos estavam em pé agora e James correu na direção do homem de cabelos cor de bronze e o empurrou contra a parede conseguindo acertar um soco em sua boca, Edward grunhiu e puxou James pela cintura o jogando contra a janela do quarto — feita de madeiras não muito resistentes —, que se quebrou fazendo com que Gigandet a atravessasse e fosse parar no quintal daquela casa abandonada perto do nada, onde Edward os seguiu desde que saíram da escola, na verdade Bella fora carregada.

Edward foi até a cama e olhou para ela abaixando seu vestido rapidamente, tal ato a assustou e ela deu um solavanco em sua mão, ele semicerrou os olhos.

— Não vou te machucar. — Disse sisudo.

Bella ao ouvir sua voz esforçou-se a abrir os olhos novamente e ao conseguir, a imagem que seus olhos captaram não passava de uma visão embaçada, mas depois ela começou a tomar forma e ela detectou dois olhos verdes a olhando seriamente.

— Consegue andar? — A voz dele dessa vez era sem sentimento algum.

Bella não conseguia entender o que de fato havia acontecido, quer dizer, James realmente havia tentado a violentar? E... Edward? O que Edward — logo Edward, pensou irônica e confusa demais para conseguir terminar seu raciocínio do que Edward estava fazendo ali e conseguir o responder, ela apenas se entregou a insonolência.

Edward abaixou-se e colocou seu braço direito atrás das costas dela e o esquerdo por debaixo de suas pernas, depois voltou a ficar ereto, porém com ela carregada em seus braços, ele logo se prontificou a sair daquele lugar que não imanava nada de agradável e a colocou no banco de trás do carro — que nem ao menos sabia quem era o dono, apenas o roubara no estacionamento da escola — que havia estacionado em frente à casa de qualquer jeito. Após ajeitá-la ele deu a volta no carro e se colocou a frente do volante arrancando-o dali e sacando seu celular no bolso interno do paletó do smoking que trajava.

— E ai? — A voz do outro lado da linha respondeu rapidamente, não aguardando nem mesmo o segundo toque.

— Pegue minha moto e encontre-me na saída de San Franscisco — Edward disse travando o maxilar e olhando além da estrada que se seguia a sua frente —. pois estamos voltando para casa.


***


Como deve ser inusitado uma vida, digamos assim a sua vida, por exemplo, um(a) estudante, estagiário(a), trabalhador(a), dona de casa, okay. Você tem sua rotina, as mesmas pessoas que costuma ver diariamente, faz coisas diariamente, enfim, uma vida, uma vida na qual você já esta acostumado(a), habitar-se a uma vida é uma coisa fácil e irritante você não acha? Como já ouvi dizer, rotina e hábitos são coisas na qual você se apega tanto que quando acontece algo inusitado, isso! Esse é o ponto por onde iniciamos. Deve ser algo inusitado...

O que deve ser algo inusitado? Ah, claro. Apenas o fato de você ter uma vida, esta acostumado(a), habitado(a) a ela e então acontece algo inusitado que o(a) força a sair de sua rotina, por isso rotina é irritante compreende? Se você se pega em algum lugar diferente e com pessoas diferentes você não sabe como lidar, não sabe o que fazer porque a maldita rotina e hábitos estão lá lhe impedindo de tomar o passo necessário para conseguir neste novo lugar e com novas pessoas... habitar-se, acostumar-se. Inusitado não?

Então, deve ser inusitado o dia anterior Isabella Swan despertar costumeiramente por seu despertador e a única coisa que vem a sua cabeça é hoje é a minha formatura e já no outro dia — hoje — acordar não pelo seu despertador costumeiro, mas sim por um canto de pássaro próximo a sua cabeça, próximo ao seu ouvido. Ela despertou bruscamente se sentando na pequena cama de solteiro — com um colchão fino em que estava deitada posteriormente — assustando ao pássaro que voou em direção à única brecha que tinha naquele pequeno espaço em que ela estava — uma espécie de quarto, sala e cozinha, sim, tudo junto, não tinha nada separando um cômodo do outro — um brecha por debaixo da porta e a única coisa que vem a sua cabeça nesse momento é: “onde eu estou?”


***


Bella se levantou da cama em que estava sentada e sentiu sua cabeça girar e sua visão escurecer, logo voltou a se sentar na cama e inclinar seu corpo para frente, apoiando seus cotovelos sobre seus joelhos e colocando sua cabeça nas palmas de suas mãos. Ela havia se levantado rápido demais e os vestígios do que quer que seja que havia tomado noite passada ainda fazia sua cabeça latejar e seu estomago revirar. Fora esses incômodos ela ainda sentia dores em suas costas, só para melhorar seu dia. Sorriu com o pensamento sarcástico e se aventurou a tentar se levantar novamente, mas dessa vez com mais lentidão e cuidado.

Ao ter seu corpo ereto e sua cabeça no lugar olhou ao redor. Não era muito grande, havia uma porta e do lado uma janela de madeira que estava bem fechada, notou ao ver pedaços do mesmo material pregados a ela. Próximo da porta que era feita por um tipo de matéria mais resistente do que a madeira pregada a janela, tinha duas poltronas no primeiro cômodo e uma mesa de centro desgastada, assim como a mesa que tinha uma aparência frágil no segundo cômodo, havia três cadeiras em volto da mesa, em um canto tinha um fogão a lenha e uma chaminé? É, chaminé. Tinha também um pequeno armário feito de madeira — tudo ali parecia ser feito de madeira —, com duas portas e duas gavetas, e havia o cômodo onde estava; não tinha praticamente nada, apenas uma cama com um fino colchão, item no qual era suspeito de sua dor nas costas, embora a cama não fosse de madeira ela parecia antiga. Antes que sua vistoria pela, pela, bem seja o que aquilo fosse, reparou que tinha outra porta ao seu lado esquerdo. Banheiro. Foi à única coisa que passou pela sua cabeça.

Ao invés de ir em direção à porta a sua esquerda e descobrir se ali era mesmo o banheiro ela seguiu silenciosamente para a porta principal, por onde o pássaro passou. Caminhava a passos lentos excepcionando o lugar com calmaria, seja onde estivesse ela não gostava, também quem iria gostar? Após sofrer quase um estupro, tudo o que desejava era acordar em seu quarto e constatar que havia tido apenas um pesadelo, mas parecia que ela ainda não havia despertado de seu pesadelo ou talvez, nada fosse um pesadelo. 

Colocou a mão na maçaneta e no mesmo estante esta última se moveu. O coração de Bella acelerou de uma forma tão brutal que chegava a doer e a impedir de respirar, ela sentiu seu sangue parar de circular. O medo a havia tomado de uma maneira espantosa! 

A porta se abriu, mas não pela mão trêmula — que agora estava colada ao lado de seu corpo — de Bella, ela deu um passo para trás e se deparou com ele, com Edward Cullen. Quando pessoas atingem o limite de seu medo tendem a agir de modos diferentes, Bella agiu como poucos agem e ao invés de continuar ali parada fitando aquele ser que a observava com a mesma indiferença de sempre, ela correu. Sim, empurrou Edward e forçou suas pernas a correrem o mais rápido possível, ela não conseguia enxergar nada ao seu redor, via apenas borrões verdes. 

Borrões verdes?

Ela estacou no lugar e se permitiu descobrir onde estava, em uma floresta! Em uma maldita floresta! O que ela, Isabella Swan a futura estudante de medicina da universidade de San Franscisco estava fazendo em uma maldita floresta? Olhou para trás e percebeu que havia dormido em uma cabana, uma cabana no meio da floresta na qual a sua porta estava escancarada e sem vestígios de Edward. Ela franziu o cenho e engoliu em seco. Correria o mais rápido que pudesse e pediria ajuda, mas antes que pudesse se virar e retornar a correr uma mão tampou sua boca com força a impelindo para trás, ela bateu suas costas em alguém e esse alguém com a outra mão livre prendeu com o braço a sua cintura a impedindo de se mexer e/ou gritar. Ela apenas se contorcia e omitia sons desconexos enquanto era arrastada novamente em direção à cabana.

O medo voltou a possuí-la com força total e não suportando o que sua mente lhe preparava para futuros prováveis acontecimentos ela deixou lágrimas escorrerem por sua face.

Edward a arrastava literalmente, pois Bella fincava com toda sua força seus pés no chão, então não vendo outra maneira de conseguir chegar a um modo mais rápido à cabana ele a arrancou do chão jogando-a a sobre seu ombro e acelerou seus passos, nos poucos estantes que ela teve sua boca destampada ela não gritou, poderia ter gritado, mas era obvio que não teria ninguém ali por perto para socorrê-la, visto que eles estavam no meio do nada. Edward já dentro da cabana caminhou em direção à cama e jogou Bella sobre ela, depois a olhou com irritação e impaciência.

Após ela bater as costas no estofado fino da cama ela o olhou e sentiu um arrepio atravessar sua espinha, o que ele iria fazer com ela? 

— Fica aí. — Ele disse com o maxilar travado e atravessou os cômodos, indo até a porta e recolhendo os pedaços de lenha que havia pegado anteriormente, depois entrou novamente na cabana — fechando a porta atrás de si — e colocou os pedaços da madeira no fogão a lenha e o acendeu.

Bella já não chorava mais, as lagrimas estavam secas marcando suas maças do rosto. Seu olhar curioso e confuso não de sobre Edward e suas ações, como agora, ele pegou uma vasilha de ferro e saiu da cabana o que a deixou mais curiosa ainda, porém após alguns minutos ele voltou com a vasilha cheia de água e a colocou no fogo, depois pegou uma das cadeiras e colocou-a de frente para a cama onde estava sentada. Ela segurou a respiração inesperadamente com a aproximação dele. Edward sentou-se a cadeira e colocou o pé sobre seu próprio joelho.

Silencio.

Ambos não disseram nada, ficaram apenas ali se olhando. Bella com sua eminente curiosidade e temor perante a aquele homem viril e sisudo. Edward havia trocado de roupa, agora trajava apenas uma calça jeans clara, quase no tom amarelo queimado, camisa social branca, sobretudo preto — como sempre —, tênis cinza e os fios de seu cabelo bronze estavam úmidos. Ele semicerrou os olhos e cruzou os braços sobre seu peito. Seu olhar era duro e intimidador. Bella se encolheu.

— Alguma pergunta? — Foi o que ele perguntou sem realmente se importar se ela tinha ou não.

Bella que havia abaixado o olhar perante o dele tão intimidador levantou sua cabeça mirando seus olhos lentamente sobre a face dele. Ela estava estática, quer dizer depois de tudo que ele fez ela esperava que ele fosse fazer qualquer coisa menos sentar-se a sua frente e perguntar se ela tinha alguma pergunta! É claro que ela tinha muitas perguntas para lhe fazer, mas... como ele pode agir tão... Argh! O medo se evaporou e o aborrecimento e revolta a tomaram.

Edward desfez seu olhar duro e Bella detectou um pequeno, mas existente, pingo de diversão. Afinal ele achou engraçada a expressão dela mudar tão rapidamente De uma garotinha assustada e curiosa ela passou a uma gatinha selvagem! Ele não sorriu, mas se divertiu a observar a atual expressão dela, ele achou que ela fosse gritar ou lhe bater, talvez os dois, mas ela apenas fechou os olhos com força e soltou ar pesadamente.

— Onde estou? — Perguntou voltando a abrir os olhos.

— Leesburg, sua cidade natal. — Ao absorver as palavras de Edward ela paralisou.


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Notas finais do capítulo

Uhhhh... Que emoção e suspense! :O
Parece que certos acontecimentos do passado estão retornando à vida de Isabella. Será que esses acontecimentos é um bom ou mau sinal? O que acham?
Então entenderam porque "as aparências enganam"? Não? Apenas uma palavras: James.
er' Quem diria que aquele louro amor de pessoa seria tão... Argh! ú.ú Mas que bom que o Edward Sisudo apareceu ne? kkk'
Quem vocês acham que está narrando essa história hein? Algum chute? *-------* Não que eu vá falar quem acertou ou nao kkk' mas só quero saber quem vocês acham que é, então deixa no review sua opinião! xD
Ta dando pra entender essa forma dupla de narração ou está confuso? Deixem a resposta no review tbm! ^^
Essa semana que vem será minha última de aula, pois logo estarei de férias! õ õ õ XP
Ótimo final de semana a todos vocês!
Beijos e até mais! (((: