That Should Be Me escrita por TahRodriguess


Capítulo 64
I Didn't Wanna Believe - Part. 5


Notas iniciais do capítulo

Desculpa não ter postado ontem, lá em baixo eu explico.
Agora boa leitura e desculpa algum erro (;
AH! Só peço, de novo, que não me matem e: http://seasondois.blogspot.com.br/
Agora sim, boa leitura mesmo.



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Depois que saí do banho, o resto do dia foi nada demais, janta e cama, somente.

Quando acordei – o que foi tarde para variar – estava com uma boa dor de cabeça, quando saí da cama ela girava e girava e girava...Tomei um banho, coloquei uma roupa qualquer e desci as escadas com a mão na cabeça com o cabelo agora molhado.

- Mãe... cabeça... dói...

- Ih Justin! Você nunca foi disso. O que você fez? Ta até falando as frases pela metade.

- Se eu soubesse não teria feito, afinal dói muito, e essa frase eu... ai... completei – ela riu.

- Oi Justin.

- Hã? Ah! Oi Sr. Houston. Não tinha visto o senhor. O que... ain... faz aqui?

- Justin, aqui, toma, você vai melhorar – minha mãe me estendeu um copo de água com algo fervendo dentro, esperei parar de borbulhar e virei tudo de uma vez.

- Vim falar algumas coisas com a sua mãe, normalmente a minha mulher faria isso, mas ela está empolgada com uns sapatos novos – ele revirou os olhos e depois riu, eu vi um pouco da personalidade da Lua nisso. Ri também. – Bom, eu já vou, tenho algumas coisas para fazer e ainda passar na empresa. Então até mais.

- Tchau Phil.

- Tchau Sr. Houston.

- Tchau Pattie, Justin – ele se virou e fui em direção a porta, quando ele a abriu, a Lua apareceu.

- Ah! Oi pai.

- Oi querida, o que veio fazer aqui? – ela fez uma cara de “que pergunta idiota em?”. – Certo – os dois riram e trocaram de posições, ele do lado de fora da casa e ela dentro. – Não demora Lua, tudo bem?

- Ta pai – ele se virou e fechou a porta. – To invadindo! – caminhou até a cozinha sorrindo.

- Você não é uma invasão. Se for é uma que eu quero todo dia.

- Ou! – ela me deu um tapa no ombro.

- Boa tarde Lua, quer alguma coisa para comer? Acabei de fazer um doce ótimo!

- Boa tarde Sra. Pattie. Tentador, mas não, obrigada eu só vim dar um recado ao Justin, ontem eu iria falar, mas, bom – ela preferiu parar de falar por ali.

- Diga então – disse.

- Sabe que o meu aniversario é amanha né?

- Impossível de esquecer.

- Então, Luka e as meninas resolveram fazer algo para mim e eu resolvi te convidar antes deles. Vai né? Vai ser na casa do Luka.

- Sem duvidas! É obvio que eu vou.

- Desculpa falar em cima da hora, eles me contaram ontem.

- Não, tudo bem!

- Pattie, minha meu perguntou se você vai na “noite das mulheres” também amanhã, na casa da Sra. White?

- Diz a ela que vou sim querida.

- Espera aí! – protestei. – É uma festa em cada casa?

- É, as “crianças” – ela fez as aspas – é na casa do Luka, as mulheres na casa da Hayley e os homens na casa da Karol.

- Uau! – ela riu.

- Bom, agora eu vou, to meio ocupadinha lá em casa. Até mais.

- Até – minha mãe e eu respondemos em coro e ficamos observando ela fechar a porta.

- Ela é uma boa garota, pena que vai se mudar.

- Ela vai o que? – gritei.

- Você não sabia?

- Não mãe, estou com essa cara de idiota porque ela já havia me contado! – disse irônico. – Agora entendi essa coisa toda de “tempo”, de não ter todo o tempo! – gritei mais uma vez. – Ela mentiu – disse mais baixo.

- Achei que ela já tinha falado ok senhor ignorante?

- Ta, ta, quando você ficou sabendo?

- Agora. Enquanto o Phil veio falar comigo ele deixou sair que iriam se mudar.

- Não pode ser – eu estava indignado com isso. – Por que isso?

- Parece que ofereceram o mesmo emprego numa filial da empresa em Manhattan e lá vai ser melhor, já que ele vai poder passar mais tempo em casa.

- Manhattan? Nova York? – ela assentiu. – Como os pais dela puderam fazer isso comigo? – essa pergunta não tinha muita “lógica”.

- Não foi Phil ou Anna que tomou essa decisão, foi a Lua.

- O que? – gritei de novo.

- Para de gritar menino! Isso mesmo, pelo o que o Phil me falou e o que a Anna já comentava comigo antes, Lua era quem estava sendo mais afetada pelo o afastamento do pai. Ela decidiu se mudar.

- Como ela... como ela... ela... logo ela... pode fazer... isso comigo? – ficamos um tempo em silêncio, fui para sala peguei meu celular e um boné que estava jogado no sofá e ia saindo de casa, mas parei poucos passos a frente da porta, se saísse por ali, agora, poderia vê-la e cometer uma besteira, precisava pensar e de me acalmar.   Dei meia volta e passei pela cozinha em direção a porta dos fundos. – Já volto, ou não.

- Não cometa alguma besteira!

- Não sou capaz disso.

 Saí pelas portas do fundo e eu praticamente bufava, por que ela fez isso comigo? Podia ao menos ter me contado! Por que mentiu? Droga! Por quê? Eu começo a achar que não era para ser: nós dois.

 Incrível como meu corpo me levou a um lugar que eu me lembrasse ainda mais dela, inconscientemente. Quando notei, já estava no meio da mata, agarrado nos primeiros degraus de madeira que levava a uma casa de mesmo material. Sentei na beira da casa, com as pernas penduradas a balançarem, eu estava nervoso. Lá fui eu com mais um “quero falar com você” isso entre nós dois estava virando rotina. Mandei a mensagem e continuei a pensar enquanto balançava as pernas, aparentemente tranquilo, apenas, aparentemente.

 Nem notei quando ela chegou, só percebi que tinha mais alguém ali, quando a “porta” bateu, virei um pouco meu rosto e de canto de olho a vi chegar até mim apreensiva. Ela chegou e se sentou ao meu lado, primeiro encarou as mãos entrelaçadas, depois olhou para frente.

- Por que Nova York?

- Ofereceram um bom emprego ao meu pai.

- Mas ele vai trabalhar no mesmo que aqui.

- Mas vai poder ficar mais tempo em casa. Minha família vai estar unida de novo – ficamos em silêncio, por um instante passou a ideia de eu estar sendo egoísta, pensando como eu vou ficar sem ela. Mas essa ideia passou.

- Quando você vai?

- No sábado, ás duas.

- No sábado? – falei consideravelmente alto. – Mas isso é depois de amanhã!

- Eu sei que é.

- Que droga Lua! Por que você não me disse?

- Eu queria te dizer! Queria mesmo, até iria, mas, não consegui.

- Por que não? Preferiu mentir ao invés de me dizer o que se passava?

- Eu não menti! Só, não contei a você esse pequeno detalhe.

- Não é um pequeno detalhe! Você vai embora! Para Nova York! A milhas de distância de mim! Por que decidiu ir?

- Justin! Quando meu pai perguntou, nós estávamos brigados lembra?

- Por que você disse “não” sei lá, pensando no Taylor? Eu iria preferir! Afinal eu não teria que ficar sabendo pela minha mãe que a garota que eu amo vai para Manhattan! – depois de mais um dos meus berros na conversa inteira, eu virei minha atenção para frente, ao invés de continuar a olhá-la.

- Eu... eu não conseguia te dizer – ela se levantou e eu continuei a encarar as árvores na minha frente. – Desculpa Justin, mas a cada sorriso seu e toda a vez que eu percebia, que não importa o que acontecesse, você nunca desistiria de mim, sentia que seria incapaz de viver longe de você.

- Então por que... – ela me interrompeu.

- É uma decisão sem volta. Desculpa Justin, mas eu não sabia como dizer ao amor da minha vida, que eu teria que partir – depois disso só ouvi o barulho da porta se fechar. Fiz de tudo para não vê-la ir embora, e não a vi ir, do mesmo jeito que não a vi chegar.

 Praticamente, ela entrou na minha vida sem eu notar e eu preferia que se por um acaso fosse sair, que saísse sem que eu notasse, como ela foi embora agora, mas, agora, parece que uma importante parte de mim vai ser arrancada bruscamente, do jeito mais doloroso possível. Lua vai embora, para, quem sabe, nunca mais voltar. 


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Notas finais do capítulo

NÃO ME MATEM NÃO POR FAVOR!
E não postei ontem porque tava meio sick, tava ruim para mim. Fiquei no pc por teimosia e ainda acabei esquecendo, enfim!
NÃO ME MATEM! só para reforçar.
E até segunda! Bezus.



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