That Should Be Me escrita por TahRodriguess


Capítulo 58
Missing - Part. 4


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura e desculpa algum erro (;



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Pov's Houston

Acordei com uma leve claridade batendo em meu rosto, abri os olhos devagar, eles ardiam por causa da claridade repentina. Depois que acostumei com a luz e abri os olhos completamente, demorei um pouco para tomar conta da situação.

Nunca vi seu rosto tão suave, sua boca nunca me deu tanto desejo, queria beijá-lo no mesmo instante, acordá-lo com um beijo depois de tanto tempo. Droga! Por que isso tinha que acontecer logo agora? Esquece Lua, esquece! Aproveite o momento, você sabe melhor do que ninguém que talvez não volte a repetir, mas se com o Taylor já ia ser difícil, com o Justin vai ser pior! Para! Para! Para! Esses pensamentos logo de manhã não fazem bem.

 Cheguei meu rosto para mais perto do dele com cuidado, para não o acordar, sua respiração calma passou a entrar em contato com o meu rosto ainda mais forte e quente, seu perfume natural era a única coisa que eu podia aspirar, nossos rostos tão perto, minha respiração acelerada por ele estar tão – tão – próximo, meu coração batendo tão rápido e ao mesmo tempo tão lento por ele estar aqui, minha sanidade que fugira do meu corpo só porque estou o vendo, só ele me fazia sentir assim, só ele me deixava assim, só o Justin tem esse efeito sobre mim.

 Fechei os olhos e pensei: como deixamos as coisas chegarem a esse ponto? Quando abri, nunca vi os seus olhos tão perfeitos assim.

Eu pirei, definitivamente.

- Desculpa, eu não queria te acordar – disse.

- Não faz mal. Foi bom saber que tudo o que aconteceu não foi apenas um sonho – só consegui sorrir. – Devo encarar esse seu silêncio como uma coisa boa?

- Defina bom.

- Bom do tipo agora, com você tão próxima de mim, bom do tipo eu ter te beijado ontem na chuva. Sabia que nunca beijei uma garota na chuva? – ele sorriu.

- Me sinto privilegiada.

- Qualquer garota que me faça sentir assim é privilegiada, apesar de que não vai haver outra garota além de você.

- Convencido – levei uma das minhas mãos até seu ombro e o empurrei de leve, ele riu e eu também, depois desci minha mão fazendo com que parasse, inconscientemente, em seu tórax nu. – Jus, sei que passamos dessa fase a tempo e sei que já te fiz essa pergunta, mas por que eu? Esses seus olhos cor de mel, não domina somente a mim se você quiser, por que não desiste de mim e parte para outra? Por que luta por mim mesmo se eu te faço sofrer?

- Simples, porque eu te amo.

- Mas, você pode ter a garota que bem quiser, ao invés de...

- Lua – ele me impediu de continuar – eu disse aquela vez e volto a repetir, não me interessa outra garota, eu quero você, preciso de você – ele precisava dizer “preciso”? Droga! Eu e a minha boca que não consegue se calar. – Algum problema? – ele provavelmente estranhou meu silêncio.

- Nenhum – mentirosa.

- Lua? O que você me esconde?

- Nada – fui firme, mas pelo seu olhar percebi que não acreditou.

- Você não vai me dizer nem um “eu te amo”?

- Não posso te fazer essa tortura – levantei depressa da cama e fui andando, quase correndo até a porta.

- Que tortura? – me virei e ele já estava de pé ao lado da cama. – Te amar e saber que você me ama agora é uma tortura? Desde quando Lua? – ele falava alto.        

- Não é isso é que... – parabéns Srta. Houston, você piorou as coisas, de novo.

- Lua, eu sei que há algo que você não quer me contar e tipo, eu to tentando deixar para lá, por mais que eu queira saber o que se passa com você, pois acredito que você confia em mim e vai me contar, mas você está estranha até demais! – ele parou e me encarou por alguns segundos. – O que há de errado? – ele foi calmo. Quando aquela voz entrou por meus ouvidos naquele tom, senti-me fraquejar. Eu estava o fazendo sofrer de novo, o que eu mais evitava fazer ultimamente, estava fazendo inconscientemente, mas se eu dissesse que o amo, seria pior não? E aqui estou eu pensando de novo.

- Justin me desculpa.

- Nem sempre simples desculpas adiantam.

- Então me perdoa ou sei lá o que mais! – fui chegando próximo dele até estarmos de frente a frente, parei minhas mãos em seu peito e olhei nos seus olhos, mas ele os desviou olhando para cima, estava realmente zangado comigo. Parabéns mil vezes parabéns para mim. – Queria não me importar com nada, pelo menos até sair do seu lado, mas por diversas vezes me pego pensando em tudo que passamos juntos e acabo dando essas mancadas. Eu não quero te magoar, só que quanto mais eu penso em não te magoar, mais eu faço coisas que te magoam. Eu sou uma idiota, eu sei. Ninguém completamente sã faria as bobeiras que eu faço para um garoto assim como você, um garoto que eu sei que me ama e mesmo assim teimo em magoar. Sei que simples desculpas não curam uma ferida, mas te peço perdão, nem são mais desculpas, é algo além. Meu coração dói só de saber que seus olhos não estão nos meus agora – ele me encarou, seus olhos estavam bem vivos e por eles passavam mais e mais sentimentos que eu não quis identificar, mas como não basta a minha vontade, vi tristeza e decepção por eu não contar-lhe a verdade. Escorreu uma lágrima do canto do olho direito enquanto ele me olhava, a enxuguei e segurei seu rosto com delicadeza, só para que ele não desviasse a atenção de novo e para que ele pudesse ver em meus olhos como eu não queria que tudo isso estivesse acontecendo. Silêncio.

- Tantas coisas na vida, que eu poderia temer. A única coisa que me machucaria, seria você não estar aqui – soltei um sorrisinho sem graça, mas nem isso ele fez. – Sem você eu estou perdido – ele engoliu seco para poder continuar. – Eu não posso imaginar a vida sem o seu toque, e a cada beijo que você dá – ele ficou mais tranquilo. – Só uma parte do seu amor preenche o ar, e eu me apaixono por você novamente.

- Common denominator – sorri.

- Boa memória – e ele também.

- Eu sei que tenho! Presto atenção em todos os detalhes, sou detalhista e cuidadosa, nem um pouco desajeitada e super comportada – eu brincava já um pouco mais longe dele, mas com uma das minhas mãos ainda apoiada em seu peito.

- Sei! Sei! Convencida e mentirosa também! – ele brincava e ria.

- Hey! – pronto, todo o clima dramático de antes se foi como fumaça. Estávamos rindo a toa de bobagens, só. Voltei a me aproximar e a colocar minhas duas mãos sobre ele. – Você que é um convencido! É você! É você!

- Eu? – ele fez uma expressão de incrédulo, tentei sair e correr, mas era tarde demais, ele me segurou pelo braço e me jogou na cama, segurando meus pulsos e deixando nossas faces bem próximas. Eu ainda ria e ele tinha um sorriso lindo estampado no rosto. – Repete? Duvido que têm coragem de repetir.

- Convencido! Convencido! Convencido! Convencido! – prolonguei o ultimo “o” e ele começou a me fazer cócegas. – Para! Para! Para!

- Eu sou convencido?

- Não! Agora para! – ele parou. O encarei e ele fez o mesmo. Ficamos segundos em silêncio apenas memorizando cada pequeno de detalhe de ambos os rostos, até um certo “ronco” atrapalhar o “clima”. – To com fome – ele riu e eu posso ter a certeza que corei.

- Vem – ele saiu de cima de mim e me estendeu a mão para que eu levantasse.

 Aproveitei o momento “descontraído” e roubei-lhe um beijo, só que não fiquei para saber o que ele pretendia fazer depois disso. Saí correndo quarto a fora com ele saindo disparado atrás de mim, desci as escadas com cuidado para não cair, mas não deixei de ter pressa. Justin só me alcançou na divisa da cozinha, me agarrou por trás e com o solavanco, meu cabelo voou praticamente todo para o lado direito e ele aproveitou para me dar um beijo na curvatura do pescoço, devo admitir, arrepiei.

 Ele me soltou, mas continuou a segurar minha cintura, fomos caminhando até os bancos do balcão da cozinha.

- Mãe, acho que a senhora vai ter que caprichar no café da manha. Temos alguém com um triturador no estômago – sentamos um em cada banco, aí ele me soltou de vez.

- Hey! Eu não comi nada ontem okay? E quando falo nada é nada mesmo! Nem café da manhã, almoço, janta ou qualquer outro tipo de alimento ou refeição – apesar disso ser algo sério, tudo saiu como uma brincadeira.

- Eu imaginei isso – Sra. Mallette foi pondo no “balcão” tudo o que tinha preparado e eu raramente via um café da manhã tão reforçado do que esse, tinha de tudo de bom e de bom, ia de coisas saudáveis como frutas e coisas com mais carboidratos como massas. Pattie se sentou no meu lado livre e começou a comer com a gente, eu não comia, eu devorava e Jus fazia piada disso enquanto Pattie pouco dizia e ria.

 Eu estava bem e feliz, mas tinha um porém, eu ainda tinha que voltar para casa e enfrentar os “problemas” lá fora.  


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Notas finais do capítulo

Eu QUASE esqueci de postar! Mas está aí... nem lembro o que comentar, minha cabeça ta a mil, mas enfim, vou voltar para o trabalho de biologia [PS: ODEIO biologia! E a minha professora ainda mais, mas deixa isso baixo]
Bezus e até quarta.



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