Many Directions escrita por LovaticForLife


Capítulo 23
Lívia




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Todo mundo foi embora menos o Harry e eu, como Louis tinha pedido 3 batidas e foi embora sem beber, eu bebi tudo enquanto os seguranças não olhavam.

Começou a tocar Club Can’t Handle Me e Harry me puxou para a pista dizendo que precisávamos dançar porque ele amava essa música.

Dançamos até as 4 da manhã sem parar um minuto e sempre que Harry pegava uma batida eu bebia metade, sempre que dava.

As 4 e meia já estávamos meio bêbados e decidimos ir para casa. Entramos no carro e começamos a dançar What Makes You Beautiful, que estava tocando no rádio.

Acabei deitando no colo de Harry que começou a mexer no meu cabelo, bagunçando, mas é claro não iria reclamar.

– Harry você também ta com muito sono? – perguntei com a língua toda enrolada, acho que não deveria ter bebido tanto.

– To sim chegando no hotel vou para nosso quarto e me afundar na cama.

– Nosso quarto? Como assim, estamos dividindo?

– Sim em cada apartamento tem duas suítes. Então uma ficou para o Louis e a Ju que dividem com o Zayn e Gi a outra para Liam e Isa com Niall e Bia e uma para nós.

– Ah se nós temos duas suítes, um apartamento só para nós dois da para cada um dormir num quarto e não precisamos dividir cama – é lógico que eu queria dividir a cama com o Harry, mas queria irrita-lo

– Como assim não? É claro que você vai dividir comigo a cama, hoje está muito frio – ele rio, se aproximou e me beijou.

Eu estava deitada no colo dele e ele debruçado em cima de mim, então foi extremamente desconfortavel. Me ajeitei e começamos a sessão de beijos de novo. Harry com bafo de vodka e eu também, estava uma beleza, mas aqueles lábios eram perfeitos com gosto de morango, por causa das batidas. Os mais seguros, corajosos, intrigantes, tudo de bom e misteriosos do mundo.

Chegamos no hotel, cumprimentamos a recepcionista e entramos no elevador, Harry apertou o botão do andar de nosso quarto e me apoiei na parede para tirar o salto que estava massacrando meus pés. A hora que fui olhar para cima lá estava Harry praticamente em cima de mim, “ataquei” primeiro e coloquei-o contra a parede.

Vigésimo andar, sai correndo na frente dele, abri a porta do quarto e quando fui entrar ele me pegou pela cintura e começou a me beijar de novo. Quando eu consegui escapar dali eu corri e me taquei no primeiro sofá a vista. Ele caiu em cima de mim e começou a passar as mãos em todo meu corpo, enquanto eu tirava sua camisa.

Levantamos e juntos nos beijando e andando conseguimos chegar até o quarto, nos tacamos naquela imensa cama já só de calcinha e cueca. Quando ele foi tirar minha calcinha deu leve mordidinhas na minha barriga o que me fez ficar toda arrepiada.

Era um prazer diferente, que nunca havia experimentado, melhor que qualquer coisa no mundo, melhor que comer chocolate o dia inteiro sem parar, melhor que passar um dia inteiro com suas amigas e esquecer os problemas. Te leva a outro mundo e ao mesmo tempo te mantém acordada, presente.

Estava um tanto envolvida e acabei arranhando-o de leve, rimos mas logo voltamos ao que interessava.

Depois de um bom tempo, paramos e ficamos um pouco ali deitados com dificuldade de respirar, nos levantamos, nos beijamos, tomamos uma ducha e deitamos na cama um de frente pro outro. Eu comecei puxando assunto.

–Então, como achou que ia ser aqui no Brasil?

– Achei que ia ser bom, mas não tão bom.

Fizemos uma pausa.

– Harry, quando eu toquei a campainha do seu quarto ontem, não achei que fosse abrir. Eu achei que vocês fossem nos mandar embora.

– Mas eu não deixaria isso acontecer, eu não podia arriscar.

Rindo eu perguntei:

– Arriscar o que?

– Perder a primeira pessoa que fez meu coração acelerar simplesmente por olhar pra mim.

Eu abri um sorriso grande e ele retribuiu. Foi lindo ver aquele sorriso tão de perto. Eu me virei de costas pra ele, que me abraçou, ficamos de conchinha e Harry disse bem devagar no meu ouvido com aquela voz rouca e deliciosa:

– Eu te amo, Lívia.

Eu dei mais um sorriso mas desta vez uma lágrima de felicidade rolou de um dos meus olhos e então eu segurei o choro. Já estava de manhã, mas adormecemos assim, de conchinha.



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