Capítulo 16 - Paris

PDV Demi

-Que foi? Oh meu Deus, a Emy se afogou na privada? –Falou. Revirei os olhos. Seu tom de voz era preocupado.

-Não Lynn a Emilly não se afogou na privada. –Falei sarcástica, mas logo me lembrei o motivo por estar ligando para Lynn.

[...]

Assim que eu acabei de explicar a história toda para Lynn ela fez silêncio.

-Cassete Demi, você conhece o Justin Bieber e nem me conta! Que amiga! Meu Deus! Que amiga! –Falou ok, eu contei tudo para ela, e ela se preocupa com isso?

-Ignora isso! Enfim, o que eu faço Lynn? –Perguntei.

-Ué, vai ao casamento, e quando os dois estiverem no altar, você aparece corre até a Selena, arranca o véu dela, rasga o vestido e lasca uma bitoca no Bieber. –Falou, passei a mão no rosto. Para que eu fui pedir a opinião dela? –Ou então nós pegamos o jatinho da minha mãe, voamos até Paris você corre até o hotel em que ele provavelmente deve estar hospedado e tenta convencer ele a não casar com a Selly.

Ok, a ultima era uma boa idéia.

-Quando pegamos o jatinho? –Perguntei apavorada.

[...]

-Garota aonde você vai? –Perguntou tia Sarah, enquanto eu corria pelo gramado para colocar a mala no táxi.

-Vou atrás do amor da minha vida! –Gritei entrando no táxi, pude ver que ela deu um sorriso e deu um tchau.

Aconcheguei-me no banco e dei o endereço para o taxista, em alguns minutos nós estávamos no espaço onde ficava o jatinho de Helena. Joguei uma nota de 50 dólares para o taxista e corri para o galpão, isso seria cômico se eu não estivesse tão apavorada. Olhei para o convite de casamento em minhas mãos.

Logo encontrei Lynn acenando para mim, corri até a mesma e ela me abraçou. Respirei fundo tentando me acalmar.

[...]

Nós já estávamos voando há uns trinta minutos, Lynn estava dormindo enquanto eu fitava o convite intensamente.

Paris, a cidade do amor. Eu sempre quis estar em Paris, agora eu estou indo para Paris, para encontrar o amor da minha vida.

Sonho on:

Eu ainda não sabia se eu estava dormindo ou acordada, a única coisa que eu sabia é que havia uma multidão de pessoas, o sol estava no topo, olhei para o lado direito e havia mais pessoas, olhei para o lado esquerdo e vi um túnel feito de pedras, não era exatamente um túnel, era algo descoberto, e com muitas escadas e curvas, os muros eram feitos de pedras, não havia pessoas ali, aquilo podia ser a minha salvação – ou o meu atraso - decidi que era melhor correr por lá, fui em direção as escadas feitas de pedras, cai algumas vezes fazendo com que eu ganhasse alguns arranhões nas palmas, aquilo não me importava nem um pouco, quando finalmente virei a ultima curva pude ver a porta da igreja, havia muitas pessoas em volta da igreja, seria muito difícil passar por lá. Logo pude ver dois seguranças enormes. Pensei algumas vezes se aquilo valia a pena.

E constatei que valia.

Sonho off.

Acordei assustada, suspirei aliviada por constatar que aquilo era um sonho - um pesadelo para ser exata -.

Um homem que aparentava ter uns 48 anos falou comigo que faltava apenas alguns minutos para aterrissarmos.

Confirmei com um gesto positivo. E sacudi Lynn algumas vezes. A mesma resmungou algumas coisas e finalmente abriu os olhos.

Depois de alguns minutos fomos liberadas para descer do jatinho.

[...]

Remexi-me no banco do carro inquieta o engarrafamento só dificultava as coisas, faltavam duas horas para o casamento começar, passei a mão nos cabelos enquanto Lynn me olhava pelo canto do olho, ela buzinou, e lançou um olhar para a placa da contra mão, ela subiu a rua enquanto meu coração acelerava, a rua estava deserta –para a minha sorte – ela acelerou mais, o velocímetro da Ferrari já estava me dando medo 100 quilômetros por hora! Em uma contra mão!

Alguns guardas pararam Lynn, olhei com os olhos arregalados para ela.

E agora?