Como Se Nunca Tivesse Acontecido. escrita por BrunaGonda


Capítulo 5
O FIM.


Notas iniciais do capítulo

Pois é, acabou. Um abraço a todos os meus leitores, Herdeira dos céus, Letícia, Louise, GabsMellark, Bia Black Potter, Mrs Morgan, Monica Cecilia, MellyP, Minha gatinha de bolso, Bola de Pelos, a terrível e irritada KK, JuPJewal (O QUÊ EU FALEI DE NOMES DIFICEIS PRA MIM MININA?? Eu tenho que voltar a página vinte vezes pra conferir se escrevi certinho o nome. HUMMM) Lúh Potter Black, Percabeth Forever (de longa data!) Samyy (Amei a personalidade dessa leitora, sério.) , Doce Amarga, Savannah de la Fey, Di LuaW7 e Gessika_Granger (Podia sim ter pedido pro Voldy não existir, mas o Harry não é conhecido pela inteligência kk) entre outros.
Pra quem bate o pé que não quer que termine, Leia "Muito Além do Fim", minha fic longa de HP.
Beijos Beka,
Desligando.



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Harry tinha que correr. Ele tinha decidido. Harry tinha que fazer tudo voltar ao normal, porque aquilo era o certo. E quanto a seus pais, Sirius, Marlene, Remo, Dorcas, Gaspar e Lucy... Não era uma despedida. Ele os veria depois, quando tudo acabasse. E sempre os levaria consigo.

Ele tinha que falar com Gina, e os dois dariam um jeito de resolver aquilo. Assim que Lílian saiu do quarto dele, após falar tudo que o encorajara a ser forte. Ele colocou a cabeça para fora e gritou:

-       GINA!

Harry se sentou em sua cama, esperando. Só que Gina entrou com Gaspar. Harry falou:

-       Hey Gáz, eu tenho que...

-       Eu não vou sair Harry! – disse Gaspar com raiva – Poxa, nós somos como irmãos Harry! Gina e sua mãe saíram chorando daqui, você vai me contar o que é que está acontecendo!

Harry olhou pra Gina, que confirmou com a cabeça, e então, juntos, eles lhe contaram  a história. Depois, Gaspar ficou com o rosto duro. Nenhuma lágrima escorreu por seu rosto.

-       Meu pai morreu então. Minha mãe também. Assassinados. Nunca ficaram juntos. Eu nunca existi, nem minha irmã.

-       Não – Harry falou. Era uma confirmação tão horrível, que nenhum ser humano que pensasse como foi, realmente saberia o sentimento de pronunciar tal sentença.

-       O que está me pedindo? Permissão? – ele falou irritado – Pessoas estão morrendo, e você tem que parar com isso!

-       Mas se eu o fizer, nossa família vai ser destroçada! – Harry falou agoniado – E Lucy? E seus pais, meus pais? Só quem vai sobrar sou eu e Gina! E você Gaspar?

-       Eu não conseguiria viver comigo mesmo se soubesse que estou vivo a custo dos outros! – Gaspar chutou um móvel.

-       Eu me importo!

Gaspar atravessou o quarto e o abraçou.

-       Eu também irmão. Tudo isso vai ter existido pra mim. Pra você também. Eu vou estar vivo com você.

-       Como eu vou viver sabendo que mesmo depois de tudo, você não vai estar lá no final? – Harry o apertou mais em seus braços. Nunca soube o que era ter um irmão até agora.

-       Eu e Lucy vamos estar lá. Eu tenho sua idade Harry, pense bem. Meu pai pode nunca ter contado a você, mas minha mãe estava grávida quando foi assassinada. E Lucy esteve viva uma vez em seu coração. Ela nunca morrerá.  Nossos espíritos vão estar lá, eu tenho certeza.

Harry assentiu.

-       Temos que arranjar um jeito de você voltar pra sua linha do tempo! – disse Gina.

-       Quem saberia nos ajudar? Alguém sabe reverter pedidos de bolinhos mágicos? Eu não sei – disse Gaspar.

-       Eu sei quem pode nos ajudar. – disse Gina – Mas quando sairmos daqui, não veremos mais eles.

Harry e Gaspar assentiram. Quando desceram, Harry e Gaspar disseram que precisavam falar com seus pais. Eles entraram juntos na cozinha, e Gina ficou com Lucy.

Lá, a história foi repetida, mais uma vez. No final, Sirius falou em sua voz rouca habitual.

-       Então nós todos morremos? Rabicho nos traiu?

-       Sim – disse Harry, sentindo aquele peso mais uma vez.

-       Você tem que fazer o que é certo Harry – disse Tiago sorrindo torto – Estou orgulhoso de você, tem sido tão forte.

-       Vão logo – sorriu Lílian com lágrimas nos olhos.

Marlene se adiantou e se jogou de joelhos aos pés de Harry e Gaspar, puxando-os para um abraço.

-       Mãe... – Gaspar afundou o rosto em seu pescoço.

-       Mas mãe... pai... Sirius – Harry sentiu as lágrimas escorrerem por seu rosto.

-       Nós vamos estar lá Harry, esperando – disse Sirius.

-       Pra sempre – disse Tiago.

-       Até muito além do fim – disse Lílian.

Se despediram com um abraço. Lílian e Tiago deram um beijo apaixonado, assim como Sirius e Marlene. Na saída, Harry chorou ao abraçar Lucy com seu gato. Ele tinha consciência que era a última vez que veria sua irmã em muito tempo.

Então Harry, Gina e Gaspar correram pelas ruas de Godric’s Hollow, Gaspar com lágrimas escorrendo silenciosas, Gina com uma sacola de coisas que havia pegado na casa de Harry.

Pararam em um parque, onde os três se sentaram e Gina esvaziou o conteúdo da sacola. Eram tintas, um bloco de desenho e um lápis. Ela os entregou para Gaspar e ordenou: “Desenhe o professor Dumbledore”

-       Quê? – falou Harry.

-       Anda! – e Gaspar começou rapidamente – Gaspar é melhor no desenho – disse Gina.

Por vinte minutos eles encararam Gaspar desenhando. Foi quando tudo escureceu. Dementadores.

-       Anda! – gritou Gina.

-       Eu tô terminando! – gritou Gaspar.

-       São muitos! – gritou Harry – O que está acontecendo!

-       Voldemort deve ter descoberto algo das nossas famílias! Estão atrás de nós! – Gaspar berrou, não desgrudando os olhos do papel – Acabei!

-       EXPECTO PATRONUM! – Harry berrou, pensando em Lucy.

O patrono só era forte o suficiente pra manter afastado a massa de desespero com formato de dementadores que se espalhava pelo parque.

Gina apontou a varinha para o quadro e gritou:

-       MÓBILLUS!

E o quadro ganhou vida. Um Dumbledore mal feito se espreguiçou e perguntou:

-       O que vocês estão fazendo, crianças?

-       Professor, o mundo depende do senhor, me diga, como fazer pra trazer ao normal um presente que foi mudado por um desejo? – berrou Gina.

-       Hum, por acaso alguém assoprou uma velinha enfeitiçada? – disse um Dumbledore desconfiado.

-       EU NÃO VOU AGUENTAR MUITO MAIS – berrou Harry, que só deixava mais lenta a vinda dos dementadores.

-       Sim senhor! – disse Gaspar.

-       Ora, é só o que assoprou a velinha dizer em voz alta “Quero que tudo volte a ser como antes” ou algo do tipo. – ele coçou o queixo.

-       ESTÁ BRINCANDO? – Harry berrou.

-       Anda Harry! Largue o patrono! – Gaspar gritou.

Harry largou o patrono e os três deram as mãos. Dumbledore resmungou quando seu quadro caiu no chão, reclamado que seu nariz fora mal desenhado.

-       Isso não é um adeus. – afirmou Gaspar para um Harry hesitante.

-       Não mesmo irmão – Harry olhou para Gina – Pronta?

-       Pronta!

-       EU QUERO QUE TUDO VOLTE A SER COMO ERA ANTES! – Harry gritou.

Os dementadores foram repentinamente sugados por um redemoinho, e Gaspar foi arrancado de perto deles.

-       GASPAR!

-       HARRY!

-       GINA!

-       ESTOU AQUI HARRY!

Ambos fecharam os olhos enquanto o mundo acabava em volta deles. O vento carregava árvores, pessoas e pedaços arrancados do chão, e tudo girava em volta deles. E de repente, tudo parou.

Harry abriu os olhos.

Gina estava ainda de mãos dadas com ele. Mas era só a Gina, não havia maquiagem para esconde-la. Ela sorriu para Harry.

E Harry a puxou para um abraço sofrido. Por hora, ele precisaria muito dela.

Não fiquem com pena de Harry, Gaspar ou Lucy. Um dia, eles voltarão a ficar juntos. Mas quando a noite chega e o sono reina, longe da terra de seus sofrimentos, eles brincam entre as estrelas.


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Notas finais do capítulo

Link da fic "Muito Além do Fim http://fanfiction.com.br/historia/188006/Muito_Alem_do_Fim.../
Comentem ou vocês nunca vão poder ler o novo livro da diva Rowling, Morte Súbita, porque o livro vai queimar cada vez que abrir, além de ela escrever um livro onde todo mundo morre e outro com um final alternativo em que o Snape estupra o canino.