Regrets escrita por Molly


Capítulo 30
Gêmeos?


Notas iniciais do capítulo

kem leu as notas do cap. anterior viu que eu iria escrever dois hj xD
bem, quero reviews nos dois e não só em um ok? ok?
boa leitura:



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Carla’s P.O.V on:

-você é uma vadia viu? - joguei os sapatos altos num canto qualquer da sala enquanto Hanna ria da minha cara no sofá, segurando um pote de sorvete em uma mão e o controle da televisão em outra.

-calma, até parece que você vai ser comida lá - a fuzilei com os olhos e ela começou a gargalhar da própria frase - pronto, parei! - segurou o riso e me joguei no sofá com ela - é só se controlar sabe? - girei os olhos - sei que é difícil, ainda mais agora. Boa-sorte com isso - a olhei confusa e sorriu.

-não entendi - neguei e ela desligou a TV, engoliu o sorvete e voltou a falar.

-Carla…você está grávida, tuas hormonas estão mandando no pedaço.Você acha que só porque ‘tá grávida vai ser fácil resistir ao pedaço de mal caminho que é o Kaulitz mais velho - dei um tapa nela que riu - vai ficar mais difícil ainda - bufei de raiva e tirei o pote de sorvete do colo dela e fui até a cozinha, peguei uma colher e me sentei na mesa quase engolindo a colher.

Olhei para o lado e me arrepiei.

Flashback on:

-aqui na bancada? - mordi o lábio inferior, prendendo um gemido baixo.

-não quero saber - ele sorriu e voltou sua atenção para meus lábios.

Flashback of.

Coloquei a mão na barriga e continuei comendo o sorvete.

-espero que todo esse açúcar não te faça mal - passei a mão na barriga e sorri para mim mesma.

A sensação de saber que ele ou ela está dentro de mim, que mexe e que vive aqui dentro e que um dia vai nascer pra ser meu filho, essa é a melhor sensação que tive em toda minha vida. É melhor ainda saber que o filho é dele, é perfeito.

-já falando com o pequeno aí - ela sorriu chegando na cozinha já com outra roupa vestida, assenti sorrindo. Joguei o pote de sorvete no lixo e a colher na pia - quer… - foi interrompida pelo toque do celular, tirei o mesmo de dentro do bolso da calça e me arrepiei quando vi o número na tela.

-Mário? - Hanna me olhou me repreendendo com o olhar e ao mesmo tempo assustada.

-oi linda! Nunca mais te vi, ouvi dizer que foi para a Alemanha - respirei fundo, iria acabar com tudo isso antes que cause mais problemas do que causou.

-sim…Mário eu fui para a Alemanha por que… - não, mais rápido Carla, acaba com isso logo - Mário, eu acho melhor nós não nos falarmos mais. Eu…estou grávida do Tom, e ele é… - me atrapalhei nas palavras, não sabia o que dizer e Hanna fazia gestos com as mãos me incentivando a continuar - não acho correto nós continuarmos com isso.

-grávida? - ele estava um pouco surpreso e nervoso - pensava que você não quisesse ter filhos agora - sua voz saiu com ódio e sarcasmo.

-aconteceu. Me desculpa qualquer coisa Mário, mas já não dá ok? - silêncio - adeus - desliguei o celular soltando o ar, Hanna se sentou ao meu lado na mesa.

-então? - apaguei o número dele do celular - ele aceitou?

-se ele aceitou ou não, não sei. Mas feliz ele não estava - joguei o celular na mesa de qualquer jeito e me levantei nervosa, o jeito com que ele lidou com a situação me assustou - vai comprar um novo cartão pra mim? - ela assentiu e se levantou da mesa, veio até mim me abraçou, segurei as lágrimas.

Pior parte da gravidez, você fica muito sensível. Ela saiu dizendo que deveria demorar pois iria passar no supermercado.

Olhei para o celular em cima da mesa, peguei o mesmo e quando ia desligar pra jogar o chip fora ele tocou, olhei o número e um sorriso veio ao meus rosto, voltei a ficar com uma expressão séria, como se ele soubesse que estava sorrindo.

-Alô? - ouvi vozes do outro lado.

-oi Carla, hummm é o Tom de novo - sorri - eu preciso falar com você. Posso ir aí? - me controlei.

-pode sim.

-ok, até daqui a pouco então - ele desligou o celular, e assim que fiz o mesmo parti o chip e joguei no lixo. Subi para meu quarto e troquei a calça por uns shorts jeans. A campainha tocou e estranhei a rapidez, mesmo sem trânsito ele nunca chegaria aqui assim tão rápido.

Desci as escadas e abri a porta sem olhar quem era, me assustei e dei um passo pra trás, ele entrou com tudo na casa me empurrando e batendo a porta com força.

-a gente precisa conversar - dei alguns passos até a sala que era onde ele estava, andava de um lado para o outro nervoso.

-Mário a gente não tem nada pra falar - ele passou a mão nos cabelos e me olhou com ódio.

-tem sim! - gritou, ele se virou e vi um alto na cintura, já sabia o que era. Meu coração acelerou e coloquei a mão na barriga - então você está grávida - ainda não me olhava, então dei um passo para trás na esperança de que conseguiria abrir a porta e correr pra fora da casa antes que ele resolvesse me alvejar - sai de perto da porta!! - gritou e me assustei, no mesmo momento tirou a arma da cintura então parei de andar assustada, ele caminhou até a porta e trancou a mesma, e se livrou da chave.

-Mário, vamos conversar ok? - tentava não chorar e me manter calma mas estava sendo difícil, muito difícil mesmo.

Ele me empurrou com tudo contra a parede, bati com as costas na mesma e não consegui segurar as lágrimas, ele colou nossos corpos me imprensando  contra a parede ao lado da porta.

-agora quer conversar né? - encostou o revólver no meu rosto e tocou meu rosto com o polegar da outra mão - tão linda. Não chora Carla, eu não vou fazer nada que você não goste ou já tenhamos feito - engoli algumas lágrimas e sua mão desceu até minha barriga - eu vou adorar ter um filho com você - seu tom de voz era de ódio e psicótico.

Ouvi um carro estacionar na frente da casa, meu coração bateu mais forte, ouvi passos e Mário olhava para a porta sério. A campainha tocou, uma, duas três vezes.

-Carla! - Tom gritou do outro lado e quando ia gritar ele tapa minha boca e aperta o revólver na minha barriga.

-manda ele ir embora ou então eu mato, os dois - destapou minha boca devagar.

-Carla! - bateu na porta e seu tom de voz era preocupado.

-vai embora Tom! - gritei chorando enquanto ele sorria vitorioso - vai embora por favor!

-Carla? O que ‘tá acontecendo Carla!? Abre essa porta - bateu com força na porta e mais lágrimas taparam minha visão, respirei fundo e voltei a falar.

-Tom por favor vai embora! - ele rodou a maçaneta da porta que estava fechada e voltou a bater na porta com força.

-Carla! Abre a porta! - olhei para o lado aonde tinha um vaso de flores, num movimento rápido e desesperado peguei o vaso e quebrei na cabeça dele, a arma voou pra longe e ele caiu com a mão na cabeça.

-Tom! Me ajuda! - gritei e ele começou a chutar a porta até que ela abriu, entrou na casa desesperado e olhou pra Mário caído no chão e com a mão na cabeça. Senti a raiva tomar conta de mim e vi o mesmo em Tom, ele chutou Mário enquanto eu corria e peguei a arma.

Tom lhe dava vários chutes e ele ficava cada vez mais inconsciente.

-o que…Carla? - Hanna jogou algumas sacola no chão e correu até mim, eu caí no chão chorando e joguei a arma pra longe, tudo foi ficando cada vez mais escuro até que já não ouvia nada e não podia ver também.

~\~

O BIP contínuo da máquina me irritava, então abri os olhos com dificuldade tentando acostumar com a luz forte do quarto. Olhei para os lados e Tom dormia no sofá pequeno que havia ali, ele estava sentado em uma posição que parecia desconfortável, olhei para outro lado e tinha uma bolsa que reconheci sendo da Emma.

-Tom? - minha voz saiu rouca e me deu sede, respirei fundo e voltei a chamá-lo - Tom? - agora um pouco mais alto, ele se mexeu no sofá e levantou o rosto me olhando meio confuso, mas logo se levantou e caminhou rápido até mim.

-Carla!? - sorriu e não pude deixar de me sentir feliz - ainda bem que acordou - ele tinha uma expressão cansada e feliz ao mesmo tempo. Passou a mão pelo meu rosto e fechei os olhos por segundos e abri sorrindo olhando para aqueles olhos cor de mel.

-mas cuidado pois o Tom está… - ouvi vozes conhecidas no quarto, Emma me olhou sorrindo e com a mesma rapidez que Tom veio até a cama e me abraçou, Tom se afastou sorrindo.

-Carla, que susto! - Hanna também me abraçou e seguindo ela Bill - está se sentindo bem? Tudo bem? - apenas assenti.

-está tudo bem? - todos assentiram sorrindo - tudo bem com o bebê também?

-sim, com toda a confusão sua pressão caiu e desmaiou mas está tudo bem sim - Hanna sorriu e Emma se pronunciou.

-eu deixei Stacey com Ronnie, tenho que ir - se aproximou - você fica bem? - olhei para Tom rapidamente e assenti sorrindo - adeus gente, depois liga ok? - todos assentimos e ela saiu do quarto. Não demorou muito a médica entrou no quarto.

-eu acho melhor sairmos, isso é um assunto vosso - Bill saiu com Hanna me deixou sozinha com a Médica e Tom.

-olá - sorriu e apenas acenamos com a cabeça - bem, foi um susto bem grande, mas está tudo bem com os 3 a mamãe e os bebês - respirei aliviada - você agora só tem que seguir… - a interrompi.

-espera doutora, o quê? - a olhei  confusa.

-os bebês estão bem - eu e Tom nos entreolhamos e a médica riu - suponho que não tenha dito - ela fez cara de quem era culpada no bagulho, me ajeitei na cama e Tom se aproximou - pelo que vi, você tem um irmão gêmeo certo?

-sim tenho, porque? - ela sorriu para nós os dois.

-eu lamento muito não ter dito isto antes, me enganei - parecia punir a si própria e ficava cada vez mais nervosa e irritada com toda aquela demora pra ela esclarecer realmente o que estava acontecendo - a chance de vocês serem pais de gêmeos era grande e…foi isso que aconteceu. Vocês estão grávidos de gêmeos - olhei pra médica querendo mandar aquela máquina irritante na cabeça dela - peço mil desculpas, mas quando fizemos a primeira ultrasom não foi possível visualizar o segundo feto. Desculpem - saiu do quarto e me vi sorrindo.

-gêmeos? - Tom sorriu e fiz o mesmo.


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Notas finais do capítulo

uhullllll! gêmeos!!hahahaha
reviews!!!!!!!!!!!!!



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