Regrets escrita por Molly


Capítulo 12
Tentando voltar ao normal


Notas iniciais do capítulo

Olá de novo!!!se tiver algum erro desculpem, mas e que ja são 1h20 da manha...
Nugget98, bem vinda linda, espero que fiques por aki...
Aqui têm um capitulo que eu acho que vão gostar, boa leitura:



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Carla’s P.O.V on:

Assim que ele fechou a porta eu caí ali mesma, deitada no chão da sala, sozinha e me sentindo uma idiota, uma idiota sozinha.

Porque eu não disse que ainda o amava, porque meu ego era maior do que o amor que eu ainda tinha por ele? Não era maior do que meu amor, mas sim uma forma de proteção.

Fiquei ali, sentada no chão frio de madeira, enquanto a chuva lá fora caía e batia na janela de vidro da sala, depois de minutos ali, levantei mas me senti um pouco tonta, minha cabeça doeu, então continuei sentada ali durante mais uns segundos.

Depois que me sentia “melhor” levantei e subi devagar para meu quarto. Abri a porta do mesmo, e entrei olhando através da janela molhada o tempo lá fora.Chovia e ventava imenso e de repente fiquei preocupada, seria quase impossível dirigir naquelas condições.

Hanna não estava em casa, saiu com Georg e Jenna devia estar com Bill.

Abri o guarda-roupa e lá em cima havia uma caixinha, lá dentro estavam coisas da escola, como cartinhas de amigas e namorados, algumas fotos e o colar que ele me deu.

Flashback on:

-fecha os olhos Carla - eu bufei sem paciência e ele riu. Fechei os olhos, colocando as mãos em cima deles depois - estão fechados?

-já Tom, anda logo - ele riu e estava ansiosa para saber o que ele queria me dar.

-pode abrir - abri os olhos e ele segurava uma correntinha de ouro, e como pingente ela tinha o símbolo de infinito(http://4.bp.blogspot.com/-TeMpKf5M5KA/T2nsKRjjxzI/AAAAAAAAALI/qMLwZDFqd1g/s1600/DSC_0118.JPG)

-Oh meu Deus Tom! Isso é lindo - ele sorriu e colocou o colar em mim. Era simplesmente lindo.

-Te amo! - ele abraçou, colocando as mãos na minha cintura, e eu passei os braços por seu pescoço - fica comigo pra sempre? - eu estava mais do que feliz naquele momento, eu estava radiante.Dei um sorriso gigante e lhe dei um selinho.

-fico, pra sempre.

Flashback of:

Porque as coisas não, puderam durar para sempre? Porque tiveram que ser desfeitas? Ele tem toda razão, a culpa foi minha de não ter tentado, de tê-lo deixado lá sofrendo enquanto eu vinha embora para os EUA.

Eu já chorava de novo, com o pequeno colar nas mãos, sentada na cama, quando sinto algo vibrando em baixo de mim, tirando minha atenção.Levantei e o celular tocava, aparecendo na tela “Hanna”, atendi fingindo estar bem e não fazer voz de choro.

-Carla, o Tom foi para o Hospital - meu mundo desabou e pela segunda vez no dia me senti como um lixo - Carla? Está aí?

-sim…eu…eu estou sim, Hanna pra onde ele foi, o que aconteceu? - estava desesperada e já andava correndo atrás de um casaco e das chaves do carro e da casa.

-calma Carla, ele foi para o Hospital Pricipal, o Bill acha melhor você vir aqui - ela estava calma e podia ouvir vozes do outro lado da linha.

-Eu já estou indo - saí de casa e dirigia rápido até o hospital. Já havia parado de chover um pouco, mas a visibilidade estava péssima.

Eu sentia a culpa invadir meu peito e me desesperei. Se algo acontecesse com ele eu iria me sentir culpada, de tudo.

Não demorou muito e já estava no hospital, entrei passando por todos correndo que nem uma doida e cheguei na recepção.

-por favor Tom Kaulitz - ela me olhou estranha e mexeu no computador.

-nome por favor - engoli em seco, espero que Bill tenha tratado disso.

-Carla…Carla Gomes - ela mexeu no computador de novo, todos ali me olhavam estranho e por um momento senti medo de todos ali presentes.

-sua entrada está autorizada, 12ºandar por favor - saí dali correndo e entrei no elevador, indo direto para o 12º andar, quando lá cheguei olhei para o lado e estavam todos, desde Bill e Jenna a Gustav e Ria.

-aleluia! - Bill veio até mim e me deu um abraço aconchegante, via-se pela sua expressão que ele estava preocupado.

-ele está bem? - minha voz saiu falha e deu vontade de chorar - o que aconteceu Bill? - o sentimento de culpa me invadiu novamente e me senti péssima comigo mesma.

-nós ainda não sabemos se ele está bem o médico ainda não disse nada - assenti e começamos a caminhar - ele estava dirigindo… - me olhou e apertei os olhos para não chorar, foi culpa minha, tudo culpa minha - como estava chovendo muito entrou na contra mão sem ver e foi contra um carro - quase desabei e sentei na cadeira mais próxima, que era ao lado de Georg.

-Carla! - Hanna e Jenna vieram até mim e me abraçaram, não consegui me aguentar e chorei - calma, vai ficar tudo bem ok? - nos separamos e elas olharam para mim.

-o que é isso Carla? - Jenna apontou para minha mão, e nela estava enrolado o cordão de ouro.

-isso é o colar que o Tom te deu não é? - Bill perguntou sorrindo de lado e assenti, limpando as poucas lágrimas que ainda caíam.

-nem sei porque está chorando, isso tudo é tua culpa - a mulher de saltos altos e calça justa disse séria.Me levantei tomada pela raiva e fui até ela, que comparada a mim, era um gigante - é melhor você ir embora, não quero que o Tom te veja quando acordar.

-eu não vou embora - ouvi Bill rir no fundo - ninguém vai me tirar daqui, muito menos uma vaca cheia de silicone como você - todos se calaram e ela apenas me olhava indignada - agora, é melhor ficar calada ou então você é quem vai entrar naquela sala - ela me olhou com puro ódio, então me sentei ao lado de Jenna ainda com o colar na mão.

Não vi quando dormi, estava cansada e não havia comido nada.Quando me sentei naquela cadeira, eu apaguei por completo, tendo sonhos com lembranças do passado.

Flashback on:

-sai meu, ela tem namorado - Tom empurrou o loiro, então me coloquei no meio dos dois para não haver mais confusão.

-olha que não parece, estava aqui tão sozinha - o menino sorriu debochado e podia sentir o coração de Tom acelerado devido á raiva - que tipo de namorado deixa assim a namorada gostosa sozinha? - não adiantou nada, ele foi para cima do rapaz lhe dando um soco bem no meio do nariz.

Ele levantou e deu um soco em Tom, que caiu no chão mas, levantou logo a seguir indo pra cima dele de novo.

-Para Tom! - eu gritava mas, era inútil. Eles só conseguiram se separar quando Georg e os meninos chegaram na rua.

-ainda vai me pagar isso muleque - o loiro foi embora e Tom tinha o lábio sangrando.

-teimoso! - fui ver como ele estava. Tinha o lábio sangrando e um corte na testa - devia ter arrancado o piercing fora - toquei de leve no piercing e ele riu, mas depois fez cara de dor.

-valeu a pena - neguei com a cabeça e mexi no piercing de novo - au! Olha lá Carla, isso ‘tá doendo muito.

-é bem feito, anda limpar isso.

Flashback of:

Fui despertada do sonho, quando Jenna me balançou na cadeira, e eu ainda com os olhos meio fechados vi o um homem de branco caminhando em nossa direção, me sentei direita na cadeira, esperando boas notícias.

-amigos e famílias de Tom Kaulitz? - assentiram todos, menos eu. De uma certa forma eu não me sentia nada dele, amiga, família e muito menos uma -ex namorada - ele está bem - todos suspiramos aliviados - teve apenas alguns arranhões e partiu a mão direita - droga, mas é sempre melhor do que algo mais grave.

-ele está acordado doutor? - a vad…Ria perguntou.

-sim está - o doutor sorriu e me olhou por segundos e sorri aliviada.

-quando podemos entrar? - Bill estava preocupado com o irmão, não parava quieto e sempre bebia um copo de café.

-agora mesmo, mas 3 pessoas de cada vez - assentimos todos e Bill me olhou.

-vai você e mais duas pessoas - sorri e ele já estava pronto para entrar.

-Eu vou - aquela voz irritante se pronunciou na sala, me dando vontade de socar aquela cara de bruxa pintada.

-eu também - Gustav, Ria e Bill entraram, ficaram lá por volta de 20 minutos e saíram, Georg Jenna e Hanna entraram, enquanto isso Bill falava com o médico, que havia dito que amanhã á noite, provavelmente, ele já teria alta e que daqui 2 meses já poderia tocar guitarra normalmente.

-Carla? - Georg tirou minha atenção da conversa - ele quer falar com você - meu coração acelerou e minha respiração falhou.

Levantei devagar da cadeira e abri a porta do quarto, sendo observada por todos ali. O quarto era frio, todo claro, com uma janela bem grande que dava para a rua, ao lado da cama uma pequena geladeira, do outro lado uma televisão plasma na parede, com uma mesa posicionada logo a baixo, ao lado uma porta que devia ser um pequeno armário, e ao lado desta a porta que dava para o banheiro(http://www.hospitaldaher.com.br/portal/images/stories/quartonovo%203.JPG)

Olhei pra ele, que tinha uma gesso na mão, e uns arranhões no rosto e braços. Me desesperei e me senti uma idiota, uma otária por tê-lo mandado ir embora.

-tudo bem? - ele deu um riso de leve e meu coração bobo se alegrou.

-podia estar melhor, o médico disse que já posso tocar guitarra daqui á 2 meses - assenti olhando para todos os lados do quarto - vamos deixar aquilo tudo para trás, por favor? - me olhou, com um olhar sincero e quase desabei

Não podia continuar mentindo, não podia continuar escondendo, então resolvi me abrir.

-eu preciso de um tempo - ele ficou sério - preciso de pensar na minha vida e na…no que tivemos. Eu não foi esconder, eu ainda te amo tanto - uma lágrima caiu - mas eu ainda não estou pronta pra isso.

-só me diz que você não vai embora - fechou os olhos, esperando pela resposta. Respirei fundo e respondi o que sentia que era melhor e mais correto.

-não - ele abriu os olhos e sorriu, aquele mesmo sorriso lindo que ele sempre deu. Continuava o mesmo, e o impato que aquele sorria exercia sobre mim era o mesmo - eu não vou a lado nenhum, e isso - levantei o colar - fica comigo - ele riu e também sorri.

Ficamos em silêncio nos encarando, sorrindo e tendo a certeza de que ambos ainda se sentiam aqueles idiotas que amam tanto um ao outro que até dói

-eu acho melhor eu ir, antes que o Bill tenha um ataque - rimos e me virei, caminhando devagar. Coloquei a mão na maçaneta e antes de girar a mesma…

-Carla - virei rápido para trás e ele sorriu - te amo - eu abri o maior sorriso de sempre e fiquei sem saber o que fazer, por isso, apenas saí do quarto fechando a porta atrás de mim.

Só eu sei como estava me sentindo naquele momento, como minha mente, minha alma e meu coração estavam. Tudo voltando ao normal, ao lugar certo, tentando colocar tudo como realmente deve ser.

-vai ficar? - Bill me perguntou e olhei para todos sorrindo. Todos estavam ansiosos pela resposta, até mesmo Ria, que queria que ela fosse negativa.

-vamos buscar um café, a noite vai ser longa


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Notas finais do capítulo

tcharán!!!tudo ficando como deve ser!!lalalalalala..
até o proximo capitulo linda!
quero reviews!!!!



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