O Dia Em Que Tudo Mudou escrita por samurai girl


Capítulo 15
Ganancia


Notas iniciais do capítulo

Ola!!!!
Bem devo dizer que fico feliz que mesmo já nesta altura avançada da historia continuem aparecendo leitores novos ( deve ser para compensar os que sumiram) hahhahahahahhahahaha
Bem, sejam bem vindos!!!!
Aos que me acompanham desde o início, só tenho a agradecer imensamente.
Agora sem mais delongas deixo aqui um post fresco e espero que gostem.
Beijos!!!!



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Yuki e Gaara voltavam para casa, o temporal como que por magia tinha acalmado e agora apenas poucas gotas de chuva caiam sobre eles. O caminho estava sendo silencioso, mas uma pergunta teimava em sair da garganta do ruivo.

- Yuki. – Ele chamou com a voz fraca, ainda se sentia debilitado pelas longas horas em que esteve inconsciente debaixo do temporal.

- O que foi. – A morena simplesmente respondeu sendo um pouco rude.

Gaara suspirou e então soltou a pergunta que lhe coçava à garganta.

- Porque foi me procurar?

Yuki parou o passo e bufou. Nem ela sabia bem ao certo o motivo, poderia dizer que foi apenas preocupação. Mas ninguém sai no meio da noite com um temporal apenas por preocupação. Fosse como fosse essa resposta teria que chegar para Gaara.

- Eu estava preocupada. – Deu de ombros e voltou a marchar.

Gaara ergueu uma sobrancelha e também voltou a caminhar. Aquilo era a maior mentira que ele já tinha ouvido.

- Preocupação é? – Questionou despreocupado. – Eu jamais sairia nesse temporal ainda mais a meio da noite para procurar alguém apenas por preocupação. – Se atreveu a provocar. Olhou com o canto do olho a morena voltar a parar a marcha.

- O que está querendo insinuar? – A jovem questionou se mostrando um pouco alterada, não tinha gostado da insinuação do ruivo, talvez por saber que ele tinha razão.

Gaara deu alguns passos e se colocou na frente da morena. A olhou diretamente nos olhos escuros e lentamente disse.

- Estou insinuando... – Murmurou aproximando o rosto da jovem que recuou alguns passos. – Que você apenas foi atrás de mim... – Novamente um murmúrio acompanhado de alguns passos que o voltaram a colocar perto da jovem. – Porque no fundo sente algo por mim. – Finalizou colocando a mão molhada sobre o rosto também ele molhado de Yuki. A jovem fechou os olhos instintivamente, soltou um suspiro e antes de voltar a abrir os olhos sentiu a boca de Gaara sobre a sua.

A boca dele brincou com a dela com leves mordidas, para em seguida começarem um beijo intenso e profundo. Para total surpresa de Gaara a jovem correspondeu avidamente ao beijo o tornando ainda mais provocante.  Por puro instinto as mãos do ruivo envolveram a cintura de Yuki a puxando para si colando assim os dois corpos molhados e agora quentes. As respirações ofegantes os fizeram separar momentaneamente as bocas sedentas por mais.

- Não volte a fazer isso... – Yuki murmurou ainda com os olhos fechados.

Aquilo era o que a boca da jovem dizia, mas não era o que ela sentia. E Gaara sabia disso, afinal quem pede para não ser beijada de olhos fechados?

- Claro, eu me comportarei. – O ruivo murmurou se afastando da morena. Ele realmente não ia voltar a fazer isso na rua. Quando chegassem ao quarto à coisa mudaria de figura.

Em total silêncio os dois caminharam sem se encarem uma vez que fosse.

Por fim chegaram ao quarto onde estavam hospedados. Yuki abriu a porta e entrou sendo seguida por Gaara. A jovem jogou a chave do cômodo em cima da cama e se dirigiu a uma gaveta retirando um pijama e uma toalha vermelha. Estava ensopada precisava de um banho rápido.

- Vou tomar um duche rápido, depois faça o mesmo ou vai adoecer. – Informou passando por um ruivo demasiado silencioso. Na verdade mal sabia Yuki as mil travessuras que passavam pela mente de Gaara no momento.

A morena entrou no banheiro e fechou a porta. Tratou de se livrar imediatamente  de todas as roupas frias e molhadas que usava. Ligou a água quente e a deixou correndo enquanto se olhava ao espelho. Levou a mão levemente até os lábios os tocando delicadamente. Na verdade se sentia confusa. Não sentia nada por Gaara, mas, no entanto se via fazendo coisas que provavam o contrario. O beijou, e ainda saiu no meio da madrugada debaixo de um temporal em sua procura. Qualquer um diria que ela estava apaixonada. Mas isso era mentira. Prometeu a si mesma não voltar a sofrer por ninguém, não voltar a acreditar em sentimentos tolos e bobos.

Um longo suspiro saiu dos lábios da jovem. Seu corpo estava ficando demasiado frio, iria entrar imediatamente debaixo do chuveiro ou ainda ficaria doente. No exato momento em que se preparava para entrar no duche a porta do banheiro foi aberta brutamente fazendo a jovem soltar um grito.

- O que raios... – Disse nervosa e atrapalhada, a que raios Gaara estava pensando ao entrar assim no banheiro sabendo que ela estava lá. Apressada tratou de envolver o corpo desnudo com a toalha vermelha que estava em cima da bacia.

Gaara deu alguns passos entrando totalmente no cômodo e fechou a porta atrás de si. Tinha o rosto fechado e também ele já se tinha livrado das roupas frias e molhadas, trajava apenas uma bermuda velha. Sorriu ao ver o nervosismo da morena, até alguém como ela ficava nervosa.

- Não vou fazer nada que não queira. – Murmurou com a voz rouca. Aproximou-se de Yuki e num movimento rápido a toalha que lhe cobria o corpo voou para longe. – Apenas vou fazer você entender o que sente. – Sussurrou lentamente e sem dar tempo da jovem retaliar a puxou para um beijo voraz que foi corespondido na mesma medida. Entre beijos intensos e quentes Gaara adentrou no chuveiro com Yuki. Ela estava rendida a si, aquela era a altura de domar a fera.

O dia estava amanhecendo e eles estariam se amando.

..........................

Hinata ainda estava acordada, sua noite foi passada em claro sentada numa cadeira extremamente desconfortável da sala de espera do hospital. Ainda esperava desesperadamente esperando noticias de Kiel. Era tão torturante estar ali separada dele por meia dúzia de salas e não saber nada a respeito daquele que mudou sua vida. Desde que Kiel tinha entrado na vida da jovem Hyuuga ela não mais a mesma. Tudo tinha mudado, para melhor. E agora o pior.

Desmoralizada e jovem levantou da maldita cadeira e caminhou um pouco para aliviar um pouco a dor que sentia nas pernas após uma noite interia sentada. Seus olhos também doíam, não que tivesse sono, mas a falta de descanso a estava incomodando. Claro que com Kiel ali ela sem saber de noticias jamais conseguiria pregar olho. Claro que um café poderia fazer milagres nesta altura.

Não querendo se afastar muito Hinata retirou um café desses de maquina, não se deu ao trabalho de descer ao bar. Não queria correr o risco de se desencontrar com algum medico que trouxesse noticias de seu amado.

Após beber o café amargo com sabor de algo muito podre a jovem não foi capaz de se sentar e esperar. Já estava esperando á demasiado tempo, nesse ritmo iria acabar morrendo antes de Kiel. Não conseguindo sossegar varias maratonas de voltas á sala se iniciaram. Ao menos enquanto caminhava de um lado para o outro o tempo parecia correr mais rápido, ou então era apenas pura impressão.

- Hyuuga Hinata? – Uma voz grave questionou entrando na sala. Era um dedico aparentando ter seus quase sessenta anos, usava uns óculos de elevado grau assim como trajava uma bata branca. Carregava consigo uma folha branca com alguns rabiscos.

- Eu mesma. – A jovem respondeu quase gritando. Apressada aproximou-se do velho medico na enorme expectativa de alguma noticia boa.

- Trago noticias sobre o jovem Kurogami Kiel. – Começou o doutor. – Sua saúde está estável, não corre risco de vida, mas, no entanto sofreu um traumatismo craniano que o levou ao coma, acreditamos que é coisa temporária. Apenas não sabemos os danos que isso poderá causar. – Sem emoção alguma notificou roboticamente.

Hinata suspirou sem saber se deveria chorar ou rir. Kiel não corria risco de vida, mas, no entanto estava em coma. Deveria mesmo rir ou começar a chorar? Na via das duvidas não optaria por nenhuma.

- Mais uma coisa doutor. – Hinata pediu com receio. Poderia Kiel a reprender depois por aquilo? Poderia ser que sim, mas era mais forte que ela. – Foi diagnosticada alguma doença em Kiel? – Se atreveu a perguntar.

O velho medico olhou a jovem confuso e respondeu curioso.

- Deveríamos ter diagnosticado algo?

Novamente Hinata suspirou. Afinal que raios de doença era essa que Kiel tinha não tinha sido diagnosticada.

- Acho que sim, deveriam. – Deu de ombros se sentando numa cadeira. Seu coração estava mais descansado, Kiel não morreria e isso lhe permitia tirar um cochilo, mesmo que fosse pequeno.

............................

Yuuki preparava o café da manha enquanto cantarolava uma musica. Estava muito bem disposta nessa manha. Talvez o motivo fosse certo moreno, mas apenas talvez.

- Hum que cheiro gostoso. – Naruto entrou na cozinha com um enorme sorriso, o cheiro das panquecas da irmã lhe estavam abrindo o apetite. Ok, na verdade aquele apetite dele nunca fechava.

- Que bom que gostou do cheiro. – A jovem loira alegremente disse, e logo em seguida ainda mais alegremente continuou. – Espero que Sasuke também goste.

Naquele momento o sorriso de Naruto se evaporou. Mas agora era tudo Sasuke naquela casa? Lanche para Sasuke, água para Sasuke qualquer dia até sua irmã seria para Sasuke?

- NÃO!!! – Naruto gritou com o próprio pensamento. Yuuki era sua irmãzinha gêmea, não seria daquele cara mal humorado.

- Que raios foi isso Naruto? – A loira questionou assustada. Estava acostumada com as ataques do irmão, até ela tinha os seus, mas ninguém merecia começar o dia com os gritos do loiro mais importante da sua vida.

- Você não será dele, não mesmo. Nem pense nisso. – Rabugentamente Naruto dizia enquanto abanava a cabeça negativamente. Deixando uma confusa Yuuki o olhando.

- Naruto. – A loira chamou pelo irmão. – Cala a boca. – Pediu ao mesmo tempo em que enfiava uma panqueca quente na boca do irmão. Sorrindo pegou um prato com outras tantas e saiu da cozinha.

A jovem Uzumaki caminhou pela casa até ao quarto onde Sasuke estava, bateu uma vez na porta, esperou alguns segundos e entrou.

- Bom dia Sasuke. – Cumprimentou alegremente.

O Uchiha mais novo estava sentado na cama de braços cruzados, não aguentava mais estar ali deitado. Rabugento franziu o rosto ao escutar a voz de Yuuki que lhe parecia mais irritante que o normal.

- Trouxe umas panquecas para você, espero que goste. – A loira sorridente colocou o prato na cama ao lado do moreno.

Sasuke olhou para o prato, depois para Yuuki e novamente o mesmo processo. Deveria agradecer? Não. Não deveria, ele não pediu nada então não tinha porque agradecer.

A jovem Uzumaki olhou com expectativa o moreno, esperava ele provar uma panqueca ou ao menos agradecer, mas nem uma coisa nem outra aconteceram.

- Pode me deixar sozinho agora ou vai ficar me olhando? – Sasuke questionou rudemente.

Yuuki fechou o rosto, aquele Uchiha não tinha mesmo emenda. Mesmo na casa de outras pessoas ele continuava o mesmo cabeça dura. Sem dizer mais uma palavra a loira virou costas e saiu do quarto. Não iria deixar o mau humor de Sasuke estragar o seu bom humor.

Sasuke bufou após Yuuki sair do quarto. Estava farto de estar ali trancado, tinha que dar uso as suas pernas ou iria esquecer-se de como se andava. Pegou uma das panquecas e a degustou comprovando que realmente o cheiro delicioso fazia jus ao sabor. Claro que não diria isso para a loira.

O Uchiha levantou e saiu do quarto, caminhou lentamente pela casa que ainda não conhecia muito bem e teria continuado a exploração se uma conversa vinda da sala não o tivesse deixado curioso. Ouvia a voz do irmão de Yuuki falar com alguém e podia jurar quer tinha ouvido seu nome no meio. Cauteloso se aproximou e escondeu-se perto da porta ouvindo a conversa, era perceptível que o irritante loiro falava ao celular.

- Eu acho que ele ainda vai mudar, sabe minha irmã tem esse efeito nas pessoas. – Naruto sorridente e confiante dizia para alguém do outro lado da linha.

Sasuke podia jurar que estavam falando sobre ele. Um pouco de silencio e novamente a voz do loiro.

- Pode deixar, mal ajam novidades eu te ligo. Abraço Itachi. – Naruto se despediu.

Sasuke fechou os punhos por instinto. Era impressão ou ele tinha ouvido o nome do irmão? Se sim o que raios esse loiro estava fazendo ao telefone com seu irmão mais velho? Ele ia tirar isso a limpo e ia ser agora.

......................

Kakashi afastou os lábios dos de Jun. inspirou o ar com força e questionou.

- Então o que me diz da minha condição? – Sorriu levemente, o fato de Jun ter permitido seus lábios se tocarem após saber de tudo era a prova que ela realmente o amava não que ele tivesse duvidas.

- Apenas posso aceitar se não for assim não me ira contar o que pretendo saber. – Sem animo a jovem respondeu. Ela queria acreditar que os sentimentos de Kakashi não eram uma mentira tal como tudo o resto, mas era difícil, extremamente difícil.

O grisalho suspirou e levantou da cama. Tinha prometido algo para Jun, e fazia questão de cumprir a promessa. Ele tinha que saber do seu passado, do avião e principalmente os motivos de Lucian. Após isso se ela não o quisesse mais ver na frente, ele lhe taparia os olhos, mas não sairia de perto dela.

- Não me enrole Kakashi e me conte logo de uma vez o motivo de meu próprio irmão me querer morta. – Jun pediu incerta. Ela queria saber os motivos de Lucian, mas também tinha medo de ouvir a verdade. Afinal que tipo de motivo pode levar um irmão a querer matar outro? E onde Kakashi entra no meio disso tudo, porque logo ele foi escolhido para tal encargo? Eram muitas perguntas e até agora poucas respostas.

- Não estou enrolando, apenas não é fácil. – O grisalho murmurou contrariado.

- Tivesse pensado nisso antes. – Jun simplesmente respondeu indiferente.

Kakashi deu algumas voltas ao quarto onde estavam. Sabia que tinha que falar de uma vez, mas não conseguia evitar o nervoso miudinho que sentia. Apenas Jun fazia isso com ele, apenas ela tinha esse poder de fazer alguém como ele se apaixonar, desistir de tudo, se entregar e ainda tremer de nervoso como uma vara verde.

- Certo. – Ele murmurou ganhando coragem e voltou a se sentar ao lado de Jun. – Tudo começou naquele avião, quando embarquei você já era o meu alvo. – Confessou pesadamente. Agora tudo o que fez lhe parecia ainda mais horrível.

Jun demorou um pouco a associar as coisas. Mas por fim a ficha caiu e deixando totalmente horrorizada.

- O avião... Kakashi foi você que... – Não conseguiu terminar de tão inesperado que aquilo tinha sido.

- Sim, a queda do avião foi culpa minha. – Arrastou as palavras que lhe doíam mais que facas cravadas no peito.

Jun pulou da cama e cobriu a boca sem acreditar.

- Kakashi você tem noção de quantas vidas tirou? Quantas pessoas, quantas crianças morreram naquele avião? – A jovem estava totalmente fora de si, a queda daquele avião tinha matado quase todos os passageiros e os que sobreviveram viram suas vidas mudadas drasticamente. – Você é um... – Hesitou no fim. O que ia dizer era verdade mas sentia que lhe faltava um pouco mais de coragem para dizer aquela palavra.

- Pode dizer, eu sou um assassino. – O grisalho desabafou olhando o chão. Não estava conseguindo encarar Jun novamente. – Eu instalei um sistema de detonação remota, bastou eu acionar o botão que carregava escondido dentro do livro que você viu dentro do avião, a intenção era te matar naquele avião. – Novamente as palavras lhe feriam mais que punhais ou agulhas.

Jun arregalou os olhos incrédula, afinal que tipo de homem ela amava?

Kakashi ergueu a cabeça olhando os olhos de Jun e se arrependeu por isso, nos olhos verdes que ele tanto amava podia ver o medo e o desgosto, a raiva e desprezo. Era isso o maximo que Jun poderia sentir por ele de agora em diante?

- Sabe que mais? – A jovem Hinday disse ainda incrédula. – Me poupe ao resto das suas atrocidades e me conte de uma vez os motivos de Lucian. – Pediu desgostosa. Apenas Jun sabia o imenso esforço que estava fazendo para não desabar em lagrimas ali.

Kakashi suspirou pesadamente e passou as mãos pelos cabelos grisalhos. Maldito o dia em que se foi apaixonar por Jun, se não o tivesse feito agora não estaria passando por isso. Mas seu coração não lhe deu hipóteses, e custasse o que custasse ele não iria perder Jun. já tinha perdido o amor uma vez, se o fizesse novamente não se iria perdoar, até porque o que ele sentia por Jun era muito mais intenso e verdadeiro do que o que sentiu por Megan, com Jun era para valer. Até que seu coração parasse de bater.

- Aviso que a verdade sobre Lucian pode chocar. – Advertiu por precaução.

- Depois de tudo já nada me choca. – Jun simplesmente deu de ombros e se encostou á parede pronta para receber mais uma bomba.

Kakashi mais uma vez suspirou pesadamente e abriu a garganta deixando a verdade pro trás disso tudo sair. Jun precisava e merecia saber.

- Lucian te quer morta apenas por dinheiro. Claro que apenas a herança de seus pais não seria o suficiente para ele matar a própria irmã. – Começou contando um pouco, deixou Jun respirar e continuou. – Existe um seguro feito por seus pais que foi mantido em segredo por Lucian, esse seguro de uma quantia gigantesca é destinado a você Jun, unicamente a você, mas apenas terá acesso quando completar a maioridade, coisa que está para breve. Lucian se te matasse iria impedir você de colocar as mãos nesse dinheiro e como irmão mais velho teria direito a metade desse seguro após a sua morte. – Kakashi levantou da cama e caminhou até Jun que já não contia as lágrimas. – Essa é a verdadeira razão de seu irmão te querer morta. Por pura ganância. – Pesadamente completou. - E o motivo de eu te querer viva. É por puro amor. – Sussurrou aproximando-se da jovem.

Sem pensar duas vezes Kakashi abraçou Jun, ela precisava chorar e ele seria seu ombro. Depois disso ela poderia voltar a odia-lo, mas agora ela precisava dele. E ele precisava dela, precisava do seu perdão.


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Notas finais do capítulo

Bem me desculpem algum possível erro. espero que tenham gostado. hahahaha eu pessoalmente gostei kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Irei responder aos comentários do capitulo anterior mal me passe a terrível dor de cabeça que me atormenta, mas ainda hoje responderei aos reviwes do capitulo anterior.
KISSUS



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