Dramione - Ninguém Pode Saber escrita por MariHP4ever


Capítulo 33
Foi tudo mentira


Notas iniciais do capítulo

Então... Parece que eu sou ótima em quebrar as minhas promessas e td mais... Psé, acontece. BUT. Eu queria que vocês não me odiassem por isso e td mais.
Eu queria avisar que esse é, tipo o ultimo cap. O próximo é o Epílogo.
Esse cap n ficou bom, eu sei, mas eu espero que vocês deem a sua opinião sincera. Se vocês quisessem, eu tento melhorar esse cap, ok? Eu espero que vocês não me odeiem.



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– O que? Como assim, fez alguma coisa? – pergunta ela, se afastando um pouco.

– Hermione... Eu, em primeiro lugar, tenho que te dizer que eu te amo... Muito... Desde que eu e você fomos forçados a conviver... No começo do 6º ano de Hogwarts... Não... não duvida disso, por favor.

Ele encarava Hermione com uma extrema profundidade, era como se ele tivesse que olhar no fundo dos olhos dela, enxergar a sua alma, ou ela sumiria. Evaporaria em seus braços.

– Hermione, eu... Eu menti pra você... – fala ele, com um tom manso – Eu sinceramente não queria ter mentido, mas... Era preciso.

– Draco... Draco... Sobre o que você mentiu? – fala ela, já o encarando com decepção e medo no olhar.

– Antes de te dizer, eu quero saber: Por que você me deixou? – fala ele, serio.

–Draco... Eu... Eu estava confusa... A guerra tinha acabado de terminar, eu sentia medo de tudo...

Eu sentia medo de você – fala ela, sentido a sua garganta fechar. – Eu não queria ter dito aquilo... Eu me senti muito mal depois...

– Hermione... Mas, você... você poderia ter voltado. Você sabe que eu te amo...

– Você não foi atrás de mim – fala ela, que logo riu seco – pelo contrario... Ficou com muitas por aí... Então, eu não sabia se você me queria...

Então a ficha caiu para Draco. Ele, ao contrario de ajudá-la e mantê-la a salvo e bem, com todos os segredos que tinha, que guardara para si, ele só havia ferido Hermione, e ferindo-a, ele havia feito exatamente o contrario do que planejara. Ninguém podia saber, mas todos DEVIAM saber, afinal, isso os salvaria de estar naquela situação.

Draco então percebeu que nada do que fez, fora por ela. Ele percebeu que não deixou tantas coisas em segredo para salvar a mulher que amava, e sim para salvar coisas que já fora, inutilmente, muito importantes para ele, como a sua reputação e orgulho e coisas que continuam tendo tanto valor para Draco quanto a própria morena, como sua mãe, por exemplo – tudo bem que Narcisa nunca aceitaria que o seu filho, sangue puro, único herdeiro da família Malfoy e da família Black se casasse com uma sangue ruim, mas, mesmo assim, continuava a ser a sua mãe.

– Hermione, me desculpe... me desculpe por ser um maldito egoísta, me desculpe... eu só fiz te machucar... E não paro de fazer isso, nunca... Não é como se eu quisesse fazer, porque eu sinceramente não quero... É que eu não consigo..

– Draco... Draco – repetia Hermione, tentando chamar a atenção do loiro, que não a encarava – Tudo bem, eu não sou mais uma garotinha chorando na sala precisa, que precisou de uma grande declaração de amor para que finalmente admitisse pra sí mesma que não podia ficar daquele jeito. Eu cresci.

– Bem, Hermione, essa última parte, eu posso ver, - fala ele, finalmente dirigindo o olhar para ela – mas e se eu dissesse que a parte da Sala Precisa é uma completa mentira?

Hermione da um passo para trás, tentando se afastar de Draco.

– O quê? – pergunta ela. Não. Não podia ser verdade. O momento decisivo, que deu início ao seu conturbado relacionamento com Draco não podia ser mentira. Hermione não queria aceitar isso.

– Hermione, eu... eu sinto muito.

– Não... Não pode ser mentira... Eu... me lembrei daquela noite no decorrer do tempo.

– Não, você não lembrou. Você se lembrou daquilo que eu implantei em você. – falou ele, dando um passo a frente, na intenção de segurar as suas mãos, mas não conseguiu, pois a morena logo se afastou, não acreditando

– Não! Pera... Você está afirmando que me ama, enquanto diz que o inicio de tudo. O início do nosso relacionamento. A noite em que eu finalmente descobri que te amava de verdade. A noite em que eu fui contra tudo o que acreditava não foi real... – a essa altura, lágrimas caiam pelos seus olhos.

– Hermione, eu... Eu era ambicioso. Eu... eu queria ser o queridinho do Lorde das Trevas, eu queria tomar o lugar dele. – fala Draco com uma face de raiva contida, se sentando no sofá ali presente– De Snape. Então eu pensei... O que teria de errado em ser espião também... Afinal, não são só as informações de Dumbledore que importavam.

Com isso, ele pode ver o rosto de Hermione ficando cada vez mais sombrio. Ela estava duvidando da única coisa que Draco tinha certeza. Que a amava.

– O meu plano era me aproximar de você... Aos poucos. Mas, quando você esbarrou em mim naquela noite, eu mudei de planos. Afinal, aquela era a oportunidade perfeita.

Algo em Hermione parecia estar morrendo naquele momento. Algo dentro dela, a estava deixando, e bem, muitos poderiam dizer que isso não passava de besteira, e que isso não acontecia com ninguém e que era tudo fingimento, mas para era real, ela estava indo embora e só deixando o seu corpo, uma casca podre que ninguém tivera coragem de amar.

– Eu te encontrei no chão, corando e se lamentando, chorando pelo Rony. E eu sabia o que fazer.

Flash Back On:

Draco a vira sentada, naquela sala estragada, sozinha. Era a oportunidade perfeita.

– Hermione? – pergunta ele, sentindo o primeiro nome da morena arranhar sua boca enquanto saíra. Então, ela se virou, olhando para ele ferozmente.

– Saia daqui MALFOY! – gritou ela, andando até ele com a varinha na mão.

– Não! Você precisa de mim... – fala ele, levantando as mãos, parecendo completamente a mercê de qualquer coisa que ela pudesse fazer, mas na verdade, ele tinha uma varinha escondida na manga da blusa, preparada para quando fosse necessário. – Olhe ao redor, você não tem ninguém aqui para te ajudar, Hermione. Só a mim!

Então, pela parou, o encarando, distraída. Draco não deixou de sorrir - seu plano não podia estar dando mais certo – o que não passou despercebido pela nascida trouxa.

– Você está aqui para me humilhar? – gritou ela, abaixando a varinha, o olhando com os olhos repletos de ódio – Para me machucar assim como o Ronald?

E foi assim que caiu a ficha de Draco. A morena gostava dele, assim como gostava do Weasley. Ela estava, ou estivera apaixonada por ele em algum ponto de sua vida. Estava tudo saindo ainda mais fácil do que ele imaginara.

“Coitadinha...” Pensara Draco, enquanto ria em sua mente “Está apaixonada... Mas não a culpo... Ninguém resiste aos encantos do Malfoy”.

Então Draco a segurou e grudou os seus lábios nos dela. Eram lábios macios e gentis. Não como os de Pansy, que eram mais do que sádicos e urgentes, eles eram inexperientes, calmos e delicados. Draco logo sentiu o corpo dela se relaxar em contato com o seu. Era incrível o efeito que Draco tinha sobre as mulheres.

– Malfoy! – fala ele, afastando-o – Você está querendo o quê? Brincar comigo? Não... Não vai acontecer... Você não vai me enlouquecer!

Então, tocou os lábios com a ponta dos dedos. Aquele era, claramente, o primeiro beijo da morena. Draco não conseguia parar de rir internamente, ela era tão pura, inocente...

– Parece que eu estou tentando te enlouquecer, Hermione?

– Não me chame assim! – fala ela, com urgência.

– Ok! Mas eu não estou aqui para te enlouquecer! Eu estou aqui porque eu gosto de você tá bem? – fala ele, atuando da melhor forma que conseguia.

– Hm... – fala ela, o encarando com os grandes e profundos olhos castanhos – Go... Gosta de mim?

E então, Draco traçara o seu plano. Ele a faria acreditar em seu amor. Mas não naquela noite, ele precisava se preparar para conseguir ficar tanto tempo com uma sangue ruim. Tudo bem que Hermione mudou bastante no decorrer dos anos. No sexto ano, ela estava bem mais agradável aos olhos. Com os cabelos um tanto mais baixos e certas curvas no corpo, que a Morena insistia em esconder a todo custo, mesmo sem sucesso.

– Ah, Granger... – fala Draco – você não sabe de nada...

Flash Back Off

– E então eu... eu te enfeiticei. E Você dormiu. Tudo o que você deve ter estar lembrando, foi colocado na sua cabeça. Por mim... Sempre fui muito bom com feitiços da memoria... Então eu escrevi aquela carta idiota. E fiquei ali, a noite toda – fala ele com uma face sombria, como se houvesse uma razão a mais para ele ser bom e tais feitiços – Então, de manhã, enquanto eu encarava a sua face, dormindo, eu percebi que eu estaria correndo grave perigo se você soubesse que eu era um Comensal da Morte, se eu tentasse alterar ainda mais a sua memoria, a sua memoria poderia ter sérios problemas, ela poderia, simplesmente ir para o espaço, então eu apaguei tudo.

– Então... Tudo... Tudo o que foi dito, feito... Foi tudo mentira...

– Não. Não! As coisas que foram ditas... Sobre... Sobre os meus pais sempre brigarem, sobre geu e a Pansy... Tudo era verdade.

– Mas não a parte de você me amar... – fala ela, seca.

– Não... Essa parte não era verdade... Na época.

– Se você está falando que a tudo foi mentira na época. Como é que eu vou ter certeza de que o resto não foi mentira, Draco? Me responde?

– Por que você sente isso... Eu sei que sente. Eu sei que sente tudo. – fala ele, pegando a mão dela e colocando sobre o coração – Eu sei que você sentiu quando o meu coração bateu forte quando nos beijamos na sala precisa, quando eu te mostrei a lembrança... Você sabe que eu te amo. Você está com medo, Hermione! Mas você não pode sentir medo, tá bem? Porque isso importa! Isso é o que nós temos que ser...

– Nós não temos que ser nada... Você... Você só precisa PARAR DE MENTIR PRA MIM! – grita ela, já chorando.

– É isso o que eu to tentando fazer, Hermione! – fala ele – Eu to tentando não mentir pra você!

Fala ele, andando na direção da morena. Seus olhos estavam cruelmente brilhantes, repletos de lágrimas, lágrimas que eram como ácido corroendo as entranhas do coração de Draco. E o pior, era que ele sabia que era tudo culpa dele.

– Hermione... Só foi mentira nessa primeira noite. Depois... Depois eu não consegui parar de pensar em você. Nem mesmo por um segundo. As lágrimas que você estava derramando por outro cara doíam em mim. O seu rosto pacífico e triste enquanto dormia não saia da minha cabeça – dizia Draco como um viciado falando sobre o seu amor a sua droga – o seu corpo... me deixava louco, e eu não sabia o porquê. Eu queria saber, porque eu não conseguia suportar estar me apaixonando por uma... por uma...

– Sangue-Ruim – fala ela, sem nenhuma expressão.

– É... – fala Draco.

– Por que você acha que eu acreditaria em você? – fala ela sem nenhuma emoção.

– Porque você sabe que é a verdade... – fala ele, puxando a garota para si próprio.

Era algo que ele estava esperando para fazer á anos. Seus corpos pareciam se moldar ao contado. Draco podia sentir a respiração ofegante de Hermione em seu pescoço. Não havia sensação melhor do que o do corpo da morena. O Loiro já podia ver a paixão espalhadas pelos olhos castanhos de Hermione, mesmo antes de iniciarem o beijo.

Ao seus lábios entrarem em contato, para eles era como se finalmente estivessem em casa. Era um contato tão suave e simples que, mesmo quando se transformou e tiveram um contato mais urgente, não importava, afinal, era repleto de sentimento e paixão.

– Draco... – fala ela, ofegante – se você estiver mentindo... Eu juro que te mato.

– Por que eu mentiria, meu amor? – pergunta ele, com um sorriso, a abraçando com seus braços protetores.

Nesse momento, os dois souberam que, realmente, não importava o começo da historia que eles tiveram, mas sim, o fim. E, se dependesse deles, eles teriam o melhor final do mundo.

Draco segurou Hermione em seus braços, a colocando no colo e saiu andando pela casa, sem notar para aonde iam, os seus pés já sabiam o caminho.

Ao chegar em seu destino, o quarto de Draco, Hermione reconheceu aonde estava, no quarto aonde ela vira nas lembranças do Loiro, um pequeno garotinho de olhos cinzas chorando com as lembranças ruins. Mas agora estava diferente, parecia mais feliz... Mais parecido com o que Draco era hoje.

Ele a repousou na cama, se deitando por cima dela, e encarando-a, aqueles olhos que sempre o pegavam desprevenido. Não importa quantas vezes ele olhasse para aquelas grandes orbitas castanhas, elas sempre teriam o mesmo efeito arrebatador em Draco.

Ele se deitaram e logo foram tirando as roupas, O vestido de Hermione logo foi parar no chão do quarto, assim como o terno de Draco. Enquanto o loiro beijava o pescoço da garota, ela ia desabotoando a camisa dele. Ao tirá-la, Hemrione teve a visão de algo que não espertava.

– Draco... O que ouve com a Marca Negra? – perguntou Hermione olhando para o braço do garoto.

Aqueles braços ainda eram de tirar o folego. Eram musculosos, mas não com muito volume, eram extremamente pálidos, deixando a mostra as muitas veias que ali percorriam. Uma das coisas que Hermione mais gostava era do contraste claro com a tatuagem negra. Hermione entendia que ela estivesse mais fosca, só que não era o que parecia, a marca negra, que era tão extremamente sombria, estava muito mais clara, até mesmo um tanto falhada.

– Eu... Eu tentei apagar... – fala ele, com vergonha – Eu queria apagar o que aconteceu. Eu queria... Apagar da minha vida o fato de eu ser um Comensal. Eu queria que você tivesse orgulho de mim quando me visse. E é obvio que não teria se eu fosse um comensal.

Hermione deu uma pequena risadinha antes de completar:

– Draco... Eu te amo pelo que você é... Não me importa se você é um Comensal... Além do mais, uma das coisas que eu mais amo em você é o fato de você ter estado no lado de Voldemort, mas ter ficado do meu lado... – fala ela, sorrindo – além do mais. Quem disse que eu não tenho orgulho de você?

Depois disso, eles já estavam impacientes, passaram a noite toda “matando a saudade”. Naquele momento, não importava mais o que eles foram, ou o que tinham feito, o que importava era eles, naquela cama, juntos, como sempre deveriam ter estado.

De manhã, Hermione estava com a cabeça repousada sobre o peitoral de Draco, enquanto o homem não tirava a sua mão das costas da Morena.

– Me prometa mais uma coisa... – fala ela – Ninguém Pode Saber sobre isso... Sobre que você me enganou por tanto tempo...

Draco não pode evitar dar uma risadinha.

– Por quê? Não é como se isso mudasse alguma coisa...

– Ah, muda sim... As pessoas saberiam o quanto eu estou sendo burra por ficar com você... – fala ela, dando um leve selinho nos lábios do homem,– Eu sei que eu não preciso ser esperta ou a Sabe Tudo todo o tempo... Mas as pessoas não precisam saber disso... Além do mais, eu tenho o meu orgulho.

– Orgulho? – fala ele, sorrindo e depositando mais selinhos nos lábios de Hermione – Pensava que orgulho era uma coisa de Sonserinos...

– Bem... você não pode falar nada também, Senhor Malfoy... Afinal, só alguém com um verdadeiro coração Grifinório poderia tirar a Espada do Chapel Seletor.

– Ah... Vamos combinar de nunca mais falar sobre isso...

E assim, eles continuaram a se beijar e “mataram a saudade” várias vezes naquela noite. Nada parecia errado.

Nada estava certo, mas também , não queria dizer que estava errado. Tudo ficaria bem, eles sabiam. Não importava as mentiras e nem o que eles precisavam fazer para se salvar durante a Guerra. Em tempos de guerra as pessoas não são as mesmas que são normalmente. Hermione sempre fora a mais atingida pelas coisas que Draco fizera, mas ela o perdoava, ela o perdoava por tudo o que ele fizera para ela, ela sabia que mesmo que Draco tivesse feito muitas coisas erradas, ele o fizera tentando salvá-la.

Eles, não eram almas gêmeas, de jeito nenhum, mas isso não importava, eles se entendiam.


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Notas finais do capítulo

Bem, esse foi o fim da fic... Eu não acho que tenha sido um fim bom, mas td bem, eu não consigo fazer melhor.
Eu sei que a fanfic, muitas vezes não foi muito boa e que não foi tudo o que muitas pessoas esperavam, mas eu vou me dedicar nesses próximos meses a melhorar a fanfic, a ortografia, a coerência e etc.
Eu sinto muito por não ter dado a fanfic que vocês, leitoras e leitores lindos do meu coração, mereciam. Mas eu fiz o máximo que eu pude, e logo a fanfic vai estar muito melhor, e se vocês quiserem me dar a honra de lê-la novamente depois de devidamente corrigida, eu ficaria imensamente feliz.
Bem, eu tenho uma dúvida para com vocês: Vocês leriam alguma outra fanfic que eu escreveria? Porque eu tenho um milhão de ideias, mas eu não acho que eu escrevo bem, na verdade, eu sinto que eu escrevo muito mal, mesmo. Só que escrever é uma das únicas cosias que eu realmente gosto de fazer...
Então, me respondam, juntamente se vocês gostaram da fic, se vocês leriam alguma outra fanfic minha, pq assim, eu penso se eu continuo, ou não escrevendo.
Obrigada por td. Bjs.