Dramione - Ninguém Pode Saber escrita por MariHP4ever


Capítulo 27
Achei que você a amasse...


Notas iniciais do capítulo

Então... Eu n tenho nem como me desculpar, eu só posso dizer: Época de provas + trabalhos do técnico + computador quebrar + não ter dinheiro para lan house....
É, pois é... Essa é a minha explicação...
Eu espero que gostem deste pequeno cap... Mas sinto que vcs n vão gostar... muito .



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Hermione já não estava mais entendendo nada, ela não estava mais SE entendendo. Tudo em sua cabeça estava embaralhado, ela não conseguia ver nada com clareza, tudo estava consideravelmente confuso, estava consideravelmente quebrável. Quebrável, isso era uma coisa que ela entendia bem, ela estava quebrável, Mione sentia que ela podia desmoronar a qualquer momento. Estava tudo confuso com ela, completamente tudo, o seu coração era a única coisa que não estava, a dor era tão clara e dominante que ela não conseguia sentir mais nada.

“Tudo era fingimento” Dizia a sua alma e a sua cabeça.

Mas no fundo, ela sabia que era verdade. Tinha que ser verdade. Ela tinha certeza que Draco nunca a amou, não era possível. Além do mais, ele tinha que arranjar um jeito de espionar para o “Lorde das Trevas”, este seria o jeito mais fácil. Ela ainda não acreditava que pôde ser tão burra desse jeito. Tão idiota a ponto de acreditar nele, de amar ele, de se entregar a ele.

Hermione estava deitada em sua simples cama, dentro da grande barraca no meio de uma floresta qualquer. Ela sentia as lágrimas escorrendo pelo seu rosto, enquanto pensava em Draco. Como ele sorria, como as suas mãos eram fortes, a sua pele branca, os seus cabelos claros, os olhos... Tudo trazia alegria e tristeza para ela.

- Você está chorando por ele, não está? – ela ouviu uma voz grossa vindo da porta.

Ela virou o rosto e se surpreendeu ao ver olhos azuis ao invés de verdes, cabelos vermelhos rebeldes ao invés de negros e uma pele branca repleta de sardas ao invés de uma pele bronzeada e uniforme. Mas deu um sorriso amarelo e se sentou na cama.

- É... – ela encarou o chão, sem conseguir olhar nos olhos que pareciam penetrar a sua alma.

- Eu sei que está... E eu entendo o por quê. – Rony se sentou na cama, encarando aquele rosto angelical que sempre invadia os seus sonhos. Em seu rosto, podia-se ver uma nítida feição de dor e tristeza – Eu... Eu só não queria que estivesse.

Hermione conseguiu sentir uma mão suave passando pelo seu rosto. Era bom e acolhedor. Não seria difícil ela fechar os olhos, ainda cheios de lágrimas, e sentir aquele toque... Aquilo fazia a sua pele se arrepiar.

-Rony, eu não sei o que fazer... Eu não consigo fazer mais nada...

- Não precisa... Tá? Eu e o Harry estamos aqui pra te ajudar...

- Eu... Eu sei.

Hermione sentou-se na cama, e abraçou o amigo, sentindo as lágrimas descerem com mais velocidade e mais força.

- Sabe, eu fico feliz de ter o meu amigo de volta... – falou ela, com um pequeno sorriso.

- Eu também... Sabe Hermione, eu sempre vou te amar, tá? Mesmo que você não sinta isso por mim, eu vou sempre gostar de você, teve um ponto em que eu não aguentei mais isso... E eu sinto muito, tá? De verdade.

Hermione se afastou um pouco e deu um beijo na bochecha repleta de sardas do amigo. Ele nunca saberia que a Morena sempre o amaria, de uma forma ou de outra. E ela apertou mais o abraço, mas o liberou quando ouviu o amigo gemer de dor.

- Ah, o seu braço ainda está machucado...

-É... mas acho que eu já posso viajar, talvez, agora pra algum lugar mais agradável, como A Toca?

Hermione sorriu, o amigo era realmente um grande mimado.

- Acho que não... Talvez depois, agora eu gostaria de ir pra algum lugar mais escondido. Uma montanha ou uma praia, talvez.

Era possível se ver a tristeza no rosto de Rony. Ele precisava ver se a sua família estava bem. Não aguentava mais aquele lugar estranho, com os melhores amigos que estava, claramente, se envolvendo. Ele não aguentava isso, não o seu melhor amigo, não com a garota que ele amava.

***************************

- Mione? O que está fazendo?

- Eu estou dando mais uma olhada no livro que Dumbledore me deu, acho que pode ter alguma dica de onde as horcrux podem estar. Eu não sei... Eu sinto que eu estou perdendo algum detalhe.

Harry não resistiu sorrir, Hermione era tão dedicada. Tão... Ela. Isso o encantava e fazia se perguntar realmente se Hermione era só uma irmã.

- Mione, podemos, sabe, conversar?

Hermione podia sentir que isso não era uma boa ideia, o seu coração se apertou mais ainda, e ela sabia o que a esperava, e andara a evitar isso por tempos.

- Tá bem, Harry, mas, não poderia ser depois? – falou ela, abrindo mais um livro e olhando fixamente para ele, com a esperança de que Harry fosse embora.

Então, Harry fechou o livro que Mione estava olhando, e levantou a cabeça da garota, forçando-a a olhá-lo.

- Não, não pode.

Hermione se levantou e foi saindo da cabana, seguida de Harry. Em sua cabeça passava varias senas. A sua amizade com Harry foi toda revisada, assim, como os momentos que passaram com um quase romance. Aquilo a estava enlouquecendo, a única coisa que a fazia manter a sanidade era um par de olhos azuis acinzentados, extremamente profundos e lindos.

- Hermione...

- Olha, Harry eu sei o que vai dizer... Isso que estamos fazendo é errado, eu sei.  E nunca mais vai acontecer, ok?

Harry então a olha com um sorriso divertido e chega mais perto da Morena, sussurrando:

- E se eu quiser que aconteça de novo?

Assim, Harry une os seus lábios fazendo com que um choque elétrico corra pelo corpo da morena. Os seus olhos se fecharam automaticamente, mas não rápido o bastante para ver o seu outro melhor amigo, Ronald Weasley, entrando na barraca, com cara de poucos amigos.

Assim, ela empurrou Harry e foi correndo atrás do amigo.

- Rony... Me escuta.

Quando ela vê as lágrimas nos olhos do amigo, ela não aguenta, começa a chorar também.

- Por quê, Hermione? Por que você faz isso comigo?

- Rony...

Harry, ao chegar em cena, fica com raiva ao ver o amigo naquele estado.

- Pare com isso, Ron! Isso não tem nada a ver com você!

- E não devia ter nada a ver com você também, Harry! Vocês não podiam ter feito isso comigo... – Rony falou, com lágrimas de ódio e revolta escorrendo por sua face – Harry, você sabe que eu a amo, à anos... Você era o meu melhor amigo!

Hermione não aguentava ouvir aquelas coisas, mas sabia que devia. Ela era a causadora daquela discórdia, e ela que deveria concertá-la.

- Rony... – falou Hermione, mas não conseguiu completar, sendo interrompida por Ronald.

- Você com o Malfoy, eu até podia aguentar, afinal, todas as garotas da escola caem aos pés daquela doninha... Mas, o Harry, Hermione...

- E você acha que a merece, Ronald? Depois de tudo o que você fez? – gritou Harry.

- Você por acaso merece? Eu achava que você gostava da minha irmã! Ela te ama, Harry. Gina te ama mais do que a própria vida...

Harry não aguentava ouvir sobre Gina. Sempre que ela era mencionada em alguma conversa, o seu coração se apertava, era como se ele sentisse que iria perde-la para essa guerra...

- Ela está esperando um filho seu! Você vai ser pai, Harry. E ao invés de estar tentando lutar por um mundo melhor pelo seu filho, fica aí, se atracando com a melhor amiga da mãe dele!

- Ronald...

- Mione, eu vou embora, sinto muito... Mas duvido que eu vá fazer alguma falta.

Assim, Ron saiu da barraca, enraivecido. Quando a Morena foi correndo atrás dele, ela não conseguia mais vê-lo, Ronald havia aparatado, ele havia ido embora.

********************************

Deitada, somente olhando para o teto da pequena-grande barraca em que se encontrava, Hermione tinha um bilhão de pensamentos, e dentre eles, uma grande parte não queria ter.

- Hermione... Podemos conversar?

- Hm, - falou ela, com uma voz triste e fraca – pode, sim, Harry...

- Bem, Hermione... Eu sei que você não está bem, e tudo mais, mas o que eu tenho pra falar é simplesmente que eu sei que o que estávamos fazendo é errado. Ron estava mais do que certo, e nós não podíamos ter feito nada daquilo... Eu sinto muito de verdade.

- Harry, a culpa é min... – mas ela nunca pôde terminar a fase, pois Harry logo a interrompeu.

- Não, Hermione, a culpa é total e completamente minha, eu sabia que você não estava bem, tinha plena consciência de que você estava frágil, mas e e aproveitei disso. Eu te forcei a isso, Hermione.

Hermione não conseguia mais ouvir aquelas coisas, isso só fazia a sua culpa aumentar a cada palavra proferida pelo melhor amigo. Ela tinha que dar um jeito de terminar com isso...

A morena pega um livro e se vira, para não encarar mais os olhos do amigo e diz:

- Harry.... Eu ainda amo muito o Draco, de verdade.... Nós não podemos só... Esquecer... Isso já deu problemas de mais, o Ron foi embora... Por favor, eu não quero mais isso.

- Tá bem, Hermione – falou Harry indo abraçar a amiga – Eu ia dizer isso também. A Gina não merece...

Hermione e Harry se abraçaram, nada com paixão ou outra coisa sem ser amizade. Sim, eles sentiam uma coisa um pelo outro, mas com certeza, esse sentimento, nos últimos tempos, havia sido muito confundido na carência. Eles sentiam algo mais que amizade, com toda a certeza, mas não chegava ao ponto de ser o que eles estavam vivendo.

- Harry, eu preciso ver o pai da Luna, é muito importante.

- Po-Porquê?

- Eu ví algo que estava no livro que Dumbledore com ele. Além de que – Hermione foi correndo a outro cômodo e voltou com alguns papéis antigos -, nessas cartas que Dumbledore escreveu para um... amigo, tem este mesmo símbolo.

- Hm? Cartas? Como assim, você nunca falou nada de carta nenhuma. E de Dumbledore. Hermione o que é isso?

- Hm... Harry. É que essa era uma carta para alguém muito especial para Dumbledore...

- Especial? Como assim?

- Era uma carta para um namorado de Dumbledore.


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Notas finais do capítulo

Então, meus queridos. Eu só quero falar que eu já tenho programado o fim da fic... Teremos mais... 6 cap, acho. Estamos bem perto do fim. Eu espero que vocês continuem lendo a fic e não me abandonem. Porque eu não abandono vcs (ou faço o possível para não abandonar).
Um super beijo, e até o proximo capitulo...
Espero que não demore mt para ele chegar '-'



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