Dramione - Ninguém Pode Saber escrita por MariHP4ever


Capítulo 28
Lovegood


Notas iniciais do capítulo

Bem, estou achando que nem desculpas ajudam em nada, agora...
Bem, eu vou tentar explicar a situação, leiam lá embaixo...



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“Querido Grindelwald,

Já faz um mês que não nos vemos. Sinto tanto a sua falta, falta da sua presença, sorrisos, falta de ter um amigo. Sem você e sem Hogwarts, sinto-me como numa completa prisão, Ariana está cada vez pior, e não tenho a mínima ideia do que fazer. Estou quase a ponto de chamar Aberforth e abandoná-la aqui com ele, não seria um grande sacrifício para nós três, todos nós queremos isso, só temos vergonha e medo de mais para admitir. E então, nós poderíamos ir atrás das relíquias e, finalmente, nos tornarmos os Senhores da Morte que nascemos para ser.

O que mais espero é tê-lo aqui, para poder sentir a sua presença de todas as formas que desejo. E pretendo, assim, ter mais notícias de nossa busca. Continuo aqui, esperando e tentando encontrar mais alguma coisa sobre os Peverell, mas está complicado... Mesmo assim, logo teremos A Capa.

Espero que a sua busca pela Varinha ou pela pedra esteja andando a frente. Se quiser algo para ajudar, recentemente, após uma longa conversa com Batilda, encontrei indícios de que o Segundo Irmão tem como descendente Salazar Sonserina.

Eu espero vê-lo logo...

Meus mais sinceros comprimentos,

Alvo.”

Para Harry, aquilo fora mais que um choque. Dumbledore, Gay? Nada mais fazia sentido, realmente, as coisas estavam claramente obscuras. Dumbledore não era o que ele pensava, aquela missão já estava fora dos parâmetros estipulados, nada mais fazia o menos sentido.

– Harry... – falou Hermione, ao ver o amigo se encostar em uma das laterais da cama.

– O quê, Hermione? Eu... Eu não consigo acreditar. Ele... Ele mentiu pra mim. – falou Harry, com lágrimas nos olhos.

– E mentiu por quê? Ele sempre foi um grande líder e nunca deixou de mostrar que tinha confiança e carinho por você, e você ainda tem a coragem de dizer que “ele mentiu pra mim” – falou Hermione, como se estivesse de TPM – Você está conseguindo ser mais idiota e preconceituoso do que o Draco.

A utilização dessa comparação, fez Harry feliz. Hermione, que a poucos minutos estava se lamentando pelo Malfoy, já estava o insultando? Mesmo que isso fosse estranho, Hermione estava voltando a ser a bruxa que ele conheceu.

– Hermione...

– E Harry, ainda tem uma coisa, você está se apegando tanto a este detalhe que parece que esqueceu de todo o caráter informativo deste documento. Primeiro, existiu alguém importante na vida de Dumbledore. Segundo, ele teve dois irmãos, Ariana e Aberforth. Terceiro, ele estava atrás de alguma coisa, a que ele intitula como Reliquias. E quarto, tem o símbolo com o qual ele assina o seu nome, Alvo. Um triangulo, um círculo e uma linha.

– Ok, Hermione, mas, o que isso tem a ver com a nossa busca? Esse símbolo... Sei lá.

– Bem, Dumbledore colocou esse símbolo no livro em que me deu. Além de algumas anotações dele, é a única coisa de diferente... É isso... – falou Hermione, apontando para o livro, aonde estava o curioso símbolo.

– Mas... Você acha que isso tem a ver com as Horcrux?

– Eu não sei... Talvez nada, mas o que importa é: Dumbledore. Dumbledore deixou isso em vários lugares diferentes, como dicas, talvez. Ele queria que víssemos isso, ele queria... Queria que nós tentássemos achar isso.

Passaram-se dias após este. Após a ida de Ron, após Hermione deixar de ser só uma menininha chorosa. Após tudo isso, quando Hermione e Harry arrumaram as malas na intenção de fazer mais uma viagem. À casa dos Lovegood.

**********************

– Xenofilio Lovegood? – Perguntou Hermione, olhando por uma fresta na porta. Após o homem responder positivamente, ela completou – Podemos falar com você?

Ela e Harry estavam parados em frente a uma colossal casa, parecida com um grande cilindro, completamente dourado em toda a sua volta, haviam enfeites e ornamentos, assim como a casa era cercada de plantas e pequenos animais dos mais variados e estranhos. Era, realmente, a casa de Luna.

– Podemos...? – perguntou o homem, confuso. Hermione não sabia se era só algo de sua cabeça, mas aquele cara não parecia estar em seu juízo

– Ah, sim – falou Hermione, se dando conta da situação em que estava. Ela parada na frente de um homem desconhecido, usando uma peruca loira, e Harry, com a capa da invisibilidade. – Eu, Hermione Granger, e meu amigo, Harry Potter.

– Harry... Harry Potter? – falou o homem, um tanto alucinado. – Ah, podem entrar...

Eles assim fizera. A casa era mais a cara da amiga por dentro do que por fora. Por toda parte via-se coisas estranhas e cartazes pendurados.

– Então, onde está a Luna? – perguntou Harry, após tirar a capa.

– Ela ainda não está aqui, senhor Potter... Ela... Ela foi no lago, pegar alguns peixes para o almoço...

– Ah... Então, senhor Lovegood, podemos conversar um minuto?

– Claro, claro, só vamos para sala de estar... Pra lá.. Pra lá. – Mesmo a loucura sendo esperada por eles, aquele homem superava as suas ideias de maluquice.

– Então, Senhor. – falou Hermione – Eu gostaria de falar sobre o símbolo que você estava usando no enterro de Dumbledore.

– Ah, sim... As Relíquias da Morte.... Ah, sim... São três objetos extremamente poderosos e perigosos.... Sua historia se encontra no livro Contos de Beddle o Bardo... O conto dos três irmãos.

O homem ficou completamente atrapalhado e saiu procurando o seu exemplar. Quando voltou, algum tempo depois, sem o mesmo nas mãos, ouviu de Hermione que ela tinha um.

– O conto dos três irmãos...

Depois de os três escutarem o conto, pensaram abertamente:

– Mas, essa capa da invisibilidade não é tão rara assim, certo? – perguntou Harry – quer dizer, existem muitas capas da invisibilidade, mesmo que não seja tão fácil de encontrar, não é como só existisse uma...

– Ah, senhor Potter, nisso, temos que discordar... A capa da invisibilidade REAL é uma capa magnifica, aparentemente feita de fios de água, não tem cor certa, e te deixa realmente invisível, não dá uma impressão de transparência, e sim de não existir nada naquele local onde está. Ela é extremamente sensível e macia ao toque, mais confortável do que a mais pura das sedas. Ela não perde o seu efeito com o decorrer do tempo, funciona para sempre. Não há nada igual a Capa da Morte. Quantas destas capas você já viu, Senhor Potter?

Hermione e Harry se entreolharam. Parecia que pensaram igual naquela situação. A Capa que Lovegood falara era a capa de Harry, aquela que eles estavam carregando naquele momento, repousada no colo do garoto.

Logo eles decidiram que era a hora de sair.

– Então, senhor Lovegood, muito obrigada mas temos que ir... – disse Hermione, se levantando.

–NÃO! – gritou o homem.

Hermione e Harry olharam para o homem surpresos...

– Quer dizer, Luna vai chegar logo... Vocês não querem esperar?

– Realmente, precisamos ir embora, senhor... – fala Harry – mas agradecemos por tudo.

Quando eles já estavam no piso térreo, e estavam quase atravessando a porta para ir embora, Xenofilio entrou na frente da mesma os olhando com olhos trincados. Um maníaco.

– Ah... Vocês não podem ir embora... Se vocês forem, a minha Luna não volta... Ah, não, senhor Potter, eu quero a minha Luna aqui comigo... – o homem já se debulhava em lágrimas.

– Aonde a Luna está, senhor? – perguntou Hermione, já alarmada.

– Ela... Ela está com eles... – falou ele chorando, só parou quando olhou para Harry com um olhar decidido – Mas ela vai voltar... Ah, vai... E é tudo graças a você... Por você estar aqui...

E então a primeira explosão é audível, e ela vem acompanhada de outras. Alguns segundos depois, dá para se escutar a porta explodindo. Hermione sente lágrimas nos olhos enquanto segura a sua varinha com imponência, mas não lamça nenhum feitiço, pois o que entra não é nenhum comensal, e sim Ronald Weasley, acompanhado de uma antiga amiga que já havia sumido muito tempo antes, Fawkes, em sua mão, pode-se ver a Espada de Griffyndor.

– Ron... – Fala Hermione, emocionada ao ver o amigo entrar.

– Eu... Eu... Me desculpem, eu fui um idiota. – fala Ron.

– Isso não é hora, temos que ir, a casa está cercada – fala Harry, exasperado.

– Eu já ví... Tem uns 50... Não dá pra escapar, Harry. Lestrange está aqui. Não dá.

– Bem, não vamos nos entregar. – fala Hermione, rapidamente.

– Vamos aparatar. – fala Harry.

– Não dá, eles nos seguiriam... A nossa única chance é lutar.

Logo, estavam os três, costas com costas, com as varinhas apontadas, preparando-se para atacar. Podia-se ver o medo e a incerteza em seus olhos. Eles tinham plena consciência de que iriam ser pegos. Mas se iriam, eles iriam pegar alguns comensais.

Eles atacavam sem pena alguma. Rony atacou três caras com a espada. Eles, aparentemente, não conseguiam mais se levantar. Ron fora o primeiro a cair. E Harry logo em seguida, deixando Hermione sozinha. A única coisa que conseguiu fazer antes de tudo ficar preto foi transfigurar os rostos dela e dos dois amigos.


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Notas finais do capítulo

Vou ser sincera... 100% sincera. Eu estou cansada de escrever essa fic. Cara, n tá tendo Dramione, isso me irrita. (sim, a fic é minha e a falta de romance me irrita na minha historia)
Eu realmente tive um bloqueio, e eu não estava com a mínima vontade de escrever. Tipo, eu fiquei mt tempo sem saber o que escrever. Quando eu finalmente soube, eu sentei na frente do PC e parecia que as palavras não fluiam de forma correta.
Bem, isso não vai se repetir, já que eu estou de férias.... Eu ainda vou tentar terminar a fic esse mês. Provavelmente eu vou ter o cap no domingo...
Bjs, até a proxima
Desculpem-me, por sumir...



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