O que eu tinha acabado de fazer? Beijei um cara nada a ver comigo, briguei com o cara que eu acho que é o homem da minha vida e agora?

   Mamãe veio e me deu um abraço.

   - Filha calma – assenti minha cabeça em seu ombro, ela me acalmou- Isso vai passar.

  Fomos pra casa, eu, minha mãe e meu pai. Eu corria o máximo que podia aquela dor que eu sentia agora, era uma dor que nunca desejaria para ninguém, minha boca parecia seca, meu estomago embrulhava, e o pior era meu coração caído em pedaços no chão, eu havia estragado tudo.

   Assim que chegamos, meu pai me olhava, minha dor transparecia em seu olhar, eu chorava, eu tentava não ouvir meus pensamentos, até que ele disse a minha mãe.

  - Bella, é melhor contar a ela sobre tudo, ela o ama- ele olhou bem fundo nos olhos dela. - Se você a ama, conte-a a verdade.

  Eu não entendi o que ele queria dizer com ‘’conte-a a verdade’’, aquilo foi estranho e meu deu um frio na barriga, eu estava nervosa, nada fazia sentido na minha cabeça, as lagrimas escorregando pelos meus olhos involuntariamente.

   -Filha, eu tenho uma coisa a te contar – Dava para perceber que ela não sabia como falaria a tal ‘’verdade’’, eu olhava para ela e as lagrimas caiam.

   -Fala logo mãe.

  -Bom assim que você nasceu Jacob ele sofreu um imprinting com. você – A tensão dela aumentou, e minha cabeça ficava mais confusa a cada palavra. - Eu não queria que você soubesse, eu achei que não seria a melhor coisa para você, a verdade é que Jake é um lobo, sei que ele nunca te machucou, mas ele pode ter um ataque, a não sei. O que importa é que ele é apaixonado por você, desde que te viu pela primeira vez, e você o ama, todos sabem... Menos ele.

  - Mãe, você esperou acontecer TUDO isso, para me contar que ele fez aquilo lá fora com o Robert por ciúmes, porque ele me ama – Eu não a creditava, ela tinha sido egoísta comigo, aquilo não fazia sentido nenhum, eu sentei na cama- Agora por seu puro egoísmo, não adianta mais NADA – gritei- ele não quer me ver.

   -Filha me desculpa, eu sei que eu fiz errado – ela me encarou – se você o ama como diz, vá atrás dele, só não faz nada demais, eu não suportaria se acontecesse alguma coisa com você, minha vida é você, eu te amo Renesmee.

  -Mãe eu também te amo, não justifica tamanha da sua atitude – me acalmei – Eu devo lutar pelo meu amor? Devo ir atrás dele?

 -Renesmee eu lutei contra tudo e todos pelo meu amor com seu pai- ela me respondeu – Vá lá atrás dele.

  Minha força voltou mais forte, a minha energia chegou explodindo, me sentia nova de novo, eu tinha que seguir a minha intuição, lutar pelo meu amor, aquela noite estava toda errada, mas meu destino era do lado de Jacob e isso eu não podia mudar, a cada segundo que se passava eu estava do lado de minha mãe, ouvindo meu coração bater a cada em uma frequência ritmada, meus instintos estavam certos, meu lugar era como mulher de Jacob Black, pela primeira vez eu não sentia loucura naquela afirmação, era o certo a fazer e é isso que eu ia que fazer.

  Eu me levantei, a minha força me conduzia, o impulso de procurar Jacob era maior que qualquer coisa, quando dei por mim mesma, já estava correndo naquela floresta onde Jake havia me vigiado nesta noite, eu ouvia meu coração acelerar, o vento batia em meus cabelos, o que eu sentia, eu tinha certeza que conseguia conquistar o mundo e do lado dele ser feliz, a noite era clara, a lua estava cheia e as estrelas dominavam o céu, mas não tirava o brilho da lua, afinal ela era o grande espetáculo, eu não me dei por mim quando percebi que não sabia onde Jacob estava, minha intuição dizia que ele estava no chalé, e eu acreditava nisso.

  Cheguei ao pequeno chalé de madeira, não havia ninguém, mas lá de dentro eu conseguia ouvir  a respiração ofegante de Jacob e ele sabia que eu estava lá, entrei sem perguntar ou bater na porta, meu impulso nem ligava, eu precisava falar com Jake, o meu amor.

   Ele estava virado para porta, de costas para mim, eu me acalmei, ele respirou fundo, tomei coragem e falei:

   -Jacob! – Ele não se virou – Jake me escute.

  - O que você veio fazer aqui- ele estava seco, mas com voz de choro- vai embora, ninguém deixou você entrar aqui.

  -Eu só queria 2 segundos, para falar tudo, tudo o que eu preciso dizer que a algum tempo está entalado na minha garganta- Eu disse decida- Não me importo com o que vai responder, mas eu preciso falar.

  -Chega de brincar comigo! – Ele ainda não olhava para mim- Você é só mais uma menina fútil.

  -Uma menina fútil que.... – Ele não olhava para mim, aquilo me irritava – Dá para olhar para mim.

  - Não!

   A resposta curta me irritou, eu cheguei perto dele, peguei naquele forte e musculoso braço, e virei-o para mim e disse em alto e bom som:

  -Jacob Black, eu te amo, mas não como uma irmã, eu te amo como mulher, eu quero que você me ame como mulher, e desde que eu voltei e tenho certeza disso, eu tentava me enganar, porque você NUNCA ia olhar pra uma menininha de 18 anos que acha que sabe o  que é  o amor, afinal você é todo forte todo homem.... – Eu parei de falar quando ele pegou na minha nuca com toda força e arrastou minha boca até a sua e me beijou.

  Não sei quanto tempo nós ficamos naquele beijo, aquilo era o que menos importava agora, tempo... O que era aquele tempo com um beijo, comparado com ao que eu esperei por ele, para ter ele, mil coisas passavam na minha cabeça, enquanto eu sentia aquela força mais ao mesmo tempo suave toque quanto ele me pegou pela cintura e me empurrava para mais perto dele, aquele beijo despertou tudo que eu nunca tinha sentido antes, o frio na minha barriga era um frio nunca sentido antes, era tudo diferente, Jacob Black o cara que me criou é o cara pelo que me apaixonei, eu sentia as nossas línguas se encontrando, quando nós nos agarramos de vez um no outro.

    Ele me colocou na cintura dele de uma forma confortável, nós ainda nós beijávamos, nosso toque se encontrava em perfeita harmonia.

     Eu tirei a blusa dele e perguntou-me:

    -Tem certeza do que você está fazendo? –Ele sorriu.

   -Nunca tive tanta certeza - Lhe dei outro beijo.

  Fomos tirando todas as peças de roupa, uma de cada vez, até estarmos em cima da cama.

 Nós beijávamos, ele já estava em cima de mim, ele começava a enfiar devagar- não sabia se era para me provocar, ou se era para não me machucar- ele beijava a minha nuca e ia devagar até pegar ritmo, e ir rápido, eu gemia baixinho no começo, mais depois o gemido aumentava, e a cada vez que saiu um som de minha boca Jacob ria.

  Eu nunca havia me sentido tão mulher, ele me dava prazer, ele me fez mulher, eu tinha me entregado para ele e não me arrependia disso, tudo que eu queria era ele e só ele, nosso ritmo estava frenético, eu sentia que podia fazer aquilo a noite inteira, porque agora ele era meu.