Nossos Momentos escrita por b-beatrice


Capítulo 32
Aquele Momento




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/220364/chapter/32

De alguma forma, Edward conseguiu encontrar o caminho para o quarto mesmo na escuridão total em que nos encontrávamos.

Chegando lá, ele me deitou na cama como se eu fosse um bebê que precisava de todo cuidado e atenção do mundo. Logo em seguida, ele pôs o corpo dele sobre o meu, mas eu ainda não queria isso.

– Espera. – falei às cegas, segurando em seus ombros.

Saí de baixo dele e ele se sentou na cama, virado para mim. Passei por ele e, com cuidado, desci da cama e fiquei de pé, puxando-o de forma a indicar que queria ele virado para mim. Sem me decepcionar, ele sentou-se na cama, de frente para mim, com as pernas para fora.

No breu completo, fiquei parada entre suas pernas e finalmente puxei sua blusa para fora dele. Apesar de não conseguir ver seu corpo, eu podia sentir o quanto estava quente.

Levei minhas mãos para seu pescoço e me abaixei para dar a ele um beijo que acabou se saindo mais intenso do que eu planejara, enquanto minhas mãos se fechavam involuntariamente com um pouco mais de força do que o necessário. Minhas mãos desceram para seus ombros e senti que ele enrijecia sua postura, o que me deu ainda mais vontade de continuar.

Me ajoelhei ali mesmo e comecei a sentir seus braços e o quão forte eram eles. Seus músculos contraídos provavelmente pela tensão sexual que aqueles movimentos emanavam e que aquele nosso momento oferecia.

Com um último apertão, movendo minhas mãos de forma que eu pudesse sentir seus músculos pela parte de trás e pela parte da frente, voltei para seus ombros e desci para seu peitoral.

De forma realmente não intencional, passei minhas mãos por seus mamilos e pude ouvir o gemido que ele, aparentemente de forma involuntária, soltara. Aquilo fazia com que eu me sentisse a mais poderosa mulher que já pisara na Terra.

Eu sentia os pequenos tufos de pelo que eu sabia que tinham um tom acobreado, apesar de não estar vendo. Desci ainda mais, chegando ao seu abdômen. Ali senti seus músculos um tanto definidos se contraírem ainda mais. Voltei a subir minhas mãos, reconhecendo por completo aquela região e permaneci repetindo os movimentos sem seguir um padrão certo, fazendo apenas o que me dava vontade.

Eu sentia Edward adotando uma postura cada vez mais rígida e ouvia sua respiração cada vez mais ruidosa, mas eu não podia parar ainda.

Cheguei à barra de sua calça e permiti que meus dedos a envolvessem, como se testassem o elástico. Era bobo, mas eu não quis tirá-la logo com medo de que Edward não gostasse disso, mas como não percebi nenhuma reação indicando que ele me contrariaria, realizei minha vontade, sendo ajudada por um movimento dele de levantar os quadris.

Não passou despercebido por mim o volume no qual a peça esbarrou em seu caminho para baixo e o gemido que Edward soltou nesse momento, mas não quis me prender muito isso.

Abandonei a calça no chão sem ter como me importar menos com ela. Era um obstáculo completamente desnecessário. Fui para suas coxas e me surpreendi ao perceber o quão másculas elas eram. Eu podia sentir seus pelos e lembrei da forma como, ontem mesmo, eu pude sentir suas pernas contra as minhas.

Voltei a subir minhas mãos e pude sentir e ouvir a forma como a respiração de Edward estava descontrolada. Eu tinha que dar crédito a ele, pois ele estava realmente fazendo de tudo para permitir que aquilo fosse completamente do meu jeito.

Quando eu estava quase no final que suas coxas, planejando voltar para seu abdômen, suas mãos vieram para meus ombros e ele me segurou. Mesmo sem falar nada eu podia entender que ele imaginava outro caminho para eu seguir e que aquilo poderia ser demais para ele.

Continuei com o movimento que eu planejara, mostrando a ele que não havia o que temer. Ele me soltou e, pelo que percebi, voltou a por as mãos em seus lados.

Continuei subindo, até que cheguei novamente em seus ombros e voltei a me colocar de pé. Repeti o aperto em seu pescoço e maxilar enquanto o beijava novamente, falhando de novo em minha tentativa de segurar minha intensidade.

Mal quebrei nosso beijo, um raio quebrou o céu e pude ver por um breve momento seu olhar para mim. Ele me queria tanto!

Tendo isso como novo incentivo, fui chegando mais perto, até conseguir sentar no colo dele, colocando uma perna de cada lado, sentindo suas mãos virem para minha cintura, o volume entre suas pernas vindo diretamente contra o meio das minhas pernas e seus lábios deixando um beijo singelo, mas demorado em meu pescoço.

Ele provavelmente entendeu que eu já havia tomado o meu tempo, pois ele fez uma pequena fricção contra meus quadris, o que trouxe uma sensação deliciosa e me fez gemer baixinho.

Suas mãos correram por minhas costas e logo senti minha primeira blusa sendo tirada, o que foi muito bom, pois estava muito quente.

Seus lábios vieram novamente para os meus e não pude impedir minhas mãos de irem para seus cabelos. Era macio, e delicado, e maravilhoso. Suas mãos agora estavam na barra da blusa que ainda estava em mim, mas ao invés de simplesmente puxar, como ele havia feito com a primeira, ele foi subindo-a, delicadamente, enquanto suas mãos iam passando pelo meu corpo.

Eu tive um breve instante de tensão ali. Durou menos de um segundo, mas eu não pude me impedir de me sentir momentaneamente insegura. Quero dizer, eu sabia que ele conhecia meu corpo, então não havia do que se envergonhar. Eu sabia que éramos casados, então não havia com o que me preocupar. Ainda assim, eu tencionei por um momento com a possibilidade de fazer algo errado e, de qualquer forma que fosse, acabar decepcionando Edward.

Assim que a peça se foi, ele provavelmente sentiu minha tensão, pois suas mãos buscaram as minhas em seu cabelo e ele levou um tempo distribuindo beijos em cada um dos meus dedos. Era sua forma de me mostrar que estava tudo bem sem usar palavras.

E então, estava realmente tudo bem. Era Edward ali, afinal de contas. Me senti boba por ter passado por aquele breve momento.

Provavelmente por perceber que eu estava bem novamente, ele levou minhas mãos para seus ombros enquanto sua cabeça vinha para os meus.

Ali ele distribuiu beijos e vez ou outra usava sua língua neles. Sem parar, ele subiu para meu pescoço e sua respiração atirando nos locais que ele acabara de umedecer enviava arrepios por todo meu corpo e a fricção mais embaixo estava me levando à loucura.

Suas mãos vieram para os meus seios e agradeci mentalmente pelo frio ter me impedido de me dar ao trabalho de vestir qualquer roupa de baixo que pudesse servir de obstáculo para aquele momento quando ele iniciou uma espécie de massagem ou carícia que fez com que, somada aos movimentos de seus lábios e das nossas pélvis, eu soltasse um gemido involuntário. Edward literalmente grunhiu e a descoberta de que meus gemidos o excitavam tanto me fez sentir novamente poderosa.

Ele parou o que estava fazendo e pôs seus braços em minhas costas, como uma espécie de grade. Levantou-se, tendo-me muito bem presa a ele e nos virou, deitando-me novamente na cama, sendo que dessa vez eu tinha minhas pernas firmemente engatadas em sua cintura.

Foi impossível impedir meu corpo de arquear contra o dele e sentir aquela parte dele contra aquela parte minha nessa nova posição. Por sua vez, essa sensação fez com que eu gemesse seu nome um tanto mais alto do que eu gostaria, mas isso não pareceu chateá-lo, pois em resposta recebi um grunhido seu ainda mais forte.

Sua boca foi para o vale entre os meus seios, suas mãos envolveram cada um e ele voltou a fazer sua mágica por toda aquela região. Beijos, lambidas, apertões, puxadas... Eu estava no céu.

Só o que pude fazer foi levar minhas mãos para suas costas e agarrá-las firmemente enquanto eu derramava meus gemidos e suspiros intercalados pelo nome de Edward ao ar.

Soltei um resmungo quando ele parou o que estava fazendo e pude senti-lo soltar um pequeno risinho quando seu rosto voltava para meu pescoço para deixar mais um beijo ali e suas mãos desciam pela minha cintura abaixo. Eu não poderia me importar menos por ele estar rindo de mim.

Suas mãos foram para a barra da minha calça e ele deixou um beijinho em minha barriga antes de puxá-la para baixo. Novamente agradeci pelo frio que impediu que houvesse mais uma peça ali para nos atrapalhar, mas resmunguei por ter que esticar minhas pernas e soltá-lo de meu aperto.

Ele foi se afastando enquanto puxava minha calça, até que senti seu peso sair da cama. Provavelmente eliminando ele mesmo o único obstáculo que agora nos separava.

Quando ele voltou, apenas alguns instantes depois, pude sentir suas mãos em meus pés, subindo demoradamente, como se ele estivesse aproveitando cada pedacinho de mim, enquanto ele se inclinava para voltar a ficar sobre mim e eu podia sentir suas pernas em minhas pernas. Suas mãos vinham me apertando de forma não tão delicada e novamente soltei um gemido quando ele chegou às minhas coxas.

Senti suas mãos chegarem ao meu bumbum e ali ele apertou com mais vontade, fazendo com que minhas pernas pudessem se enroscar novamente em sua cintura e senti seu membro roçando diretamente no meio das minhas pernas. Dessa vez eu realmente gemi alto.

Não sei se foi porque ele percebeu o quanto eu gostei ou porque ele mesmo gostou da sensação, mas o fato é que Edward fez esse movimento mais uma vez. E mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra... Eu só conseguia gemer em abandono enquanto eu me sentia cada vez mais úmida lá e instintivamente fechava minhas pernas com mais força, tentando prendê-lo ainda mais contra mim e agarrava suas costas como se a minha vida dependesse disso.

Eu já conseguia sentir as ondas de prazer se intensificando mais e mais, quando ele quebrou minhas expectativas, se afastando um pouco de mim, e se esticou para a beirada da cama, passando direto por mim e fazendo com que eu me sentisse como se tivesse perdido alguma coisa. Passado algum tempo ele rompeu a prisão formada por minhas pernas e sentou em seus joelhos. O som de plástico rasgando trouxe a compreensão à minha mente.

– Camisinha? – perguntei sem conseguir enxergar no escuro e notei que minha voz estava ao mesmo tempo fraca, rouca e confusa.

– Vamos ser cuidadosos. – ele respondeu com sua própria voz rouca e sua respiração pesada.

Claro! Ele, novamente, estava cuidando de mim. Eu definitivamente não estava pronta para ser mãe.

Senti-o de volta para mim e eu jamais conseguiria colocar em palavras o quão bom era sentir o peso e o calor de seu corpo contra o meu.

Seus braços foram se apoiar um de cada lado da minha cabeça e seus lábios voltaram aos meus em um beijo faminto e apaixonado. Voltei e prender minhas pernas em torno dele e senti que ele estava acomodado bem ali, entre as minhas pernas.

Nosso beijo terminou e um relâmpago rasgou o céu novamente, me permitindo um rápido vislumbre do verde de seus olhos me olhando intensamente.

– Bella... – ouvi sua voz estremecida e notei o quão difícil era para ele prolongar aquele momento ainda mais.

– Sim! – respondi logo a sua pergunta muda.

– Você tem que me falar se eu te machucar. – ele ainda conseguiu falar, mesmo com sua voz tão sofrida.

Típico de Edward. Eu não era realmente virgem, então ele não precisava estar tão preocupado. Ainda assim, ele estava.

Acariciei seu rosto com minhas mãos e me inclinei para deixar um selinho em seus lábios, mostrando a ele que eu estava mais que bem com tudo aquilo.

Voltei minhas mãos para suas costas e não pude evitar apertá-las enquanto sentia ele vindo para dentro de mim. Só com esse curto e pequeno movimento eu já estremeci e arfei, mas Edward não me decepcionou, vindo mais e mais, me esticando e preenchendo até o final.

Nós dois arfamos e me senti apertando-o ainda mais enquanto meu corpo parecia ser atraído para o dele como um imã, fazendo com que minhas costas arqueassem.

A sensação era estranha. Eu me sentia cheia, completamente preenchida, mas não havia dor. Havia apenas prazer. Muito prazer.

Tentei mostrar a ele que estava tudo bem com um movimento dos meus quadris, mas apenas isso fez com que a alteração no nosso encaixe me fizesse gemer ainda mais, sentindo as descargas elétricas se espalhando pelo meu corpo.

– Bella – ouvi o gemido rouco de Edward e tive vontade de apertá-lo ainda mais contra mim.

Seu rosto voltou para meu pescoço e ele aplicou ali uma serie de beijos desesperados enquanto ele saia de dentro de mim, para voltar logo em seguida.

– Edward! – gritei seu nome, acreditando que eu corria um sério risco de estar próxima da minha morte, de tão intensas que eram as sensações que ele me causava.

Ele voltou a beijar meus lábios. Intenso, apaixonado e um tanto desesperado.

Ele voltou a se mover para fora e depois, novamente contra mim, mas dessa vez eu me movi com ele, ajudando a criar um ritmo nosso.

Eu ouvia meus gemidos incontroláveis ao mesmo tempo que ouvia Edward rugindo e gemendo meu nome.

Eu sabia, por todos os arrepios e por toda eletricidade que se espalhava pelo corpo, mas se concentrava em um ponto específico, que eu estava perto. De alguma forma, Edward deve ter percebido ou então ele compartilhava das minhas sensações, porque ele logo estava acelerando nosso ritmo, aumentando ainda mais a potência das sensações que ele me causava.

– Bella – ouvi sua voz rouca novamente chamar meu nome, mas eu estava completamente incapaz de responder qualquer coisa coerente – Vem pra mim.

Senti uma de suas mãos voltando para minha bunda, ajeitando nosso encaixe para uma forma ainda melhor. Com isso, eu o sentia mais forte contra mim e isso era tão, tão bom!

– Sim – consegui responder quando sentia o inicio das contrações involuntárias dos meus músculos.

– Bella, vem comigo! – ouvi ele falar sofridamente e logo eu estava me entregando para as sensações que tomavam o meu corpo.

Me senti apertando-o ainda mais enquanto os espasmos tomavam meu corpo e minha cabeça era jogada para trás. Não sabia se o grito por seu nome havia sido real ou se ficara apenas em minha mente. Ainda senti algo distinto no ponto em que nos uníamos e julguei que seria Edward, em seu próprio deleite, preenchendo a borracha que nos separava.

Ele literalmente rugira e deixou seu peso cair sobre mim, seu rosto encaixado na curva do meu pescoço. Eu não poderia estar mais feliz com isso.

Levamos algum tempo assim, esperando nossas respirações se acalmarem. Com mais um suspiro de contentamento, subi minhas mãos para seu cabelo e permiti que meus dedos passeassem por seu couro cabeludo, fazendo uma carícia.

Edward literalmente ronronou e eu não acreditava que eu poderia estar mais feliz, apesar de que minha mente estava em um estado bem semelhante à cidade nesse momento: completamente apagada.

Senti que Edward se movia até que ele saiu de dentro de mim e não pude evitar um gemido de decepção. Ainda consegui identificar um de seus risinhos, provavelmente pela minha reação, enquanto ele se deitava ao meu lado e puxava minha mão para que eu me virasse para ele.

Ficamos assim, deitados de lado, eu plenamente agarrada a ele, mantendo meus braços em suas costas, enroscando nossas pernas e deixando minha cabeça enterrada em seu peitoral.

Senti ele puxar o meu lado do edredom para nos proteger do frio, contando que nós dois ocupávamos apenas o espaço dele da cama, de tão agarrados que estávamos, nos serviu perfeitamente.

Além do som nas nossas respirações muito mais tranquilas agora, a única coisa que eu podia ouvir era a chuva e já sentia o sono me levar quando a voz de Edward me segurou por um pouco mais de tempo acordada.

– Bella? – ele chamou baixinho e não olhei na direção dele, pois não conseguiria mesmo enxergá-lo.

Como resposta, dei-lhe apenas um pequeno “hum” mostrando que eu ouvira seu chamado, mas não conseguindo articular resposta melhor.

– Eu te amo. – ele falou e senti ele beijando minha testa delicadamente.

Mesmo sem conseguir responder, senti meus lábios se estendendo em um sorriso bobo. Sem conseguir usar palavras, apenas beijei o pedaço do seu corpo que estava em minha frente para logo depois notar que eu provavelmente beijara o lado esquerdo de seu peito, onde estava seu coração.

Extremamente feliz, satisfeita e contente, permiti que a inconsciência me levasse enquanto o sorriso bobo ainda estava em meus lábios.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, lindíssimas? Valeu a pena o desafio?
Eu coloquei todos os meus esforços para fazer desse capítulo o melhor possível!
Que tal se todas comentarem sobre o que acharam dele? Viram que não dói, não é pago nem demora!