Schlechten Ruf escrita por Andy


Capítulo 4
Traf mich wie ein Mann


Notas iniciais do capítulo

Hey grrrlllllllls lol
Boa leitura e nos encontramos lá embaixo.



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I am strong, but love is evil

There's a version of perversion that is only for the lucky people

Take your time and do with me what you will

I won't mind

You know I'm ill

You know I'm ill



Marchando firmemente para lugar nenhum, agradecia por o copo ser longo o suficiente para acatar minhas necessidades. Ingeria de forma rápida o líquido que parecia queimar minha garganta de forma prazerosa. Minha visão começava a ficar turva quando notei a haste preza por cabos de metal da ponte em que me encontrava. Já com o copo vazio, encostei-o no pequeno muro de concreto e me impulsionei até minhas mãos segurarem o cabo de ferro. Já sentada, passei a balançar as pernas enquanto ria do movimento do rio abaixo de mim, ele podia escapar...

– Love is strong, but I am evil.. - minha voz rouca e pesada pela bebida passou a soar a céu aberto sem minha autorização - You're wrong about me...

Carros passavam despercebidos pela minha visão periférica enquanto as lágrimas começavam a escorrer. Aos poucos eu perdia o controle de minhas ações. A velocidade de minhas pernas apenas aumentava enquanto ria de seu movimento em meio aos soluços e a cantoria. Em pouco tempo pular parecia-me uma ótima ideia, o calor me sufocando e contradizendo com o vento cortante em meus cabelos. Apoiei-me no cabo de ferro novamente, ficando sobre os pés e calculando a queda até a correnteza, boa... Divertida.

– Samantha! - a voz interrompeu meus cálculos e me fez cambalear. Segurei mais firmemente no cabo, minha gargalhada ecoando novamente pra pessoas que não a queriam ouvir. - Sam, não se mexa!

Paralisei ali em cima, eu não queria que ninguém viesse me salvar, eu queria acabar com tudo. Não queria viver ao lado de pessoas que mudaram tanto comigo, a ponto de eu não os considerar mais como irmãos. Talvez eu estivesse sendo egoísta com os G's, mas eu já não aguentava tanta pressão sobre mim.

– Desce daí Sammy! Não faz besteira! - gritou ele.

– Me perdoa Ge... - ri sozinha - Mas eu já não aguento mais...

– Para com isso Samantha! - gritou novamente se aproximando de onde eu estava - Essa não é a melhor forma de se resolver seus problemas! Já pensou como as pessoas que te amam iriam ficar?

– Eu não tenho ninguém que me ame, além de você e Gust! - solucei - Eu estaria fazendo um favor a meus irmãos, eles teriam um problema a menos.

– E nós não contamos pra você?! - gritou ele - Você não sabe o que está falando, está bêbada!

Senti suas mãos me puxarem e minha queda foi amortecida pelo seu corpo.

– Nunca mais, nunca mais ouse a fazer isso novamente Samantha! - disse ele me envolvendo em um abraço de quebrar os ossos.

Fui levantada rapidamente por uma mão em minha cintura enquanto Ge parecia fazer uma ligação com os olhos atentos em mim.

– Gus? É, é... Escuta, encontrei Samantha. - me olhou feio. - Será que poderia trazer o carro? Estamos na Glasmalerei... Não, também não sei como ela chegou aqui depois de secar o copo... - Georg desligou o celular e ficou me encarando.

– Por favor, Sammy, promete pra mim que não irá tentar fazer isso novamente! Você sabe o quanto é importante para mim... - falou ele deixando algumas lágrimas caírem - E você sabe que não sou nada sem você!

O abracei apertado, deixando as lágrimas rolarem soltas por meu rosto.

– Desculpa Ge... - sussurrei.

Permanecemos abraçados até Gustav chegar. Ele desceu do carro rapidamente e veio em minha direção.

– Sammy! Nunca mais faça isso novamente! - exclamou me abraçando apertado.

– Não vou fazer Gust... - falei - Mas é só por vocês! Se eu não tivesse vocês, com certeza eu não pensaria duas vezes em pular dessa ponte!

– Vamos para casa... Você precisa descansar! - falou Georg me conduzindo para o carro parado a poucos metros de distância de nós.

Gustav estacionou o carro na garagem, e quando desci notei que o carro de Tom não se encontrava ali. Sinal de que apenas Bill estava em casa.

Segui cambaleando até meu quarto com os G's em meu encalço. Provavelmente passariam a noite cuidando de mim para ter a certeza de que eu não tentaria me matar novamente. Assim que entrei no quarto me deparei com um porta-retratos com uma foto minha e de meus irmãos quando tínhamos 15 anos. Lembrei-me de como éramos unidos e foi com essa lembrança que caí no choro.

– Sammy... O que foi que ac... - ele desistiu de me perguntar assim que percebeu para onde meu olhar estava direcionado - Shh, não chore...

– Eu quero meus irmãos de volta... - sussurrei em meio ao choro como uma criança.

– Sammy... - Gustav também me envolveu em seus braços, formando assim um abraço coletivo entre ele, Georg e eu

Eu ainda chorava baixinho, talvez aquilo de alguma forma aliviasse a dor que eu estava sentindo.

– Samantha onde você est... - sua voz soou irritada - O que aconteceu? Por que está chorando?- seu tom de voz havia se transformado em preocupado.

Juntei todas as minhas forças e levantei-me da cama indo em sua direção. Prendi o meu choro e descarreguei tudo o que estava entalado em minha garganta:

– Eu quero ficar sozinha com os meus irmãos, eles podem não ter o mesmo sangue que eu, mas são os verdadeiros e os que eu considero como tal. Não gaste suas palavras mentirosas para pedir desculpas, se daqui a algumas horas estará cometendo o mesmo erro. - falei tentando não ser interrompida pelo choro - Agora se não se importa, faça o favor de se retirar daqui e finja que pra você eu não sou nada, se bem que você já faz isso o tempo todo não é?! Mas enfim, não volte a falar comigo! Cansei de ser boba e te desculpar sempre que erra!

Minha visão foi ficando turva até se tornar completamente negra. Senti minhas pernas amolecerem e logo em seguida cair em cima de alguém. Após isso, não me lembro de mais nada.


POV NARRADOR


Com o inesperado desmaio, Sam acabou caindo nos braços do irmão.

– Não encosta nela! - gritou Georg arrancando-a dos braços de Bill - Isso aqui é culpa sua! Você é um idiota, se não percebeu ainda, está matando sua irmã aos poucos e só vai se dar conta quando não houver mais nada a se fazer! Parece que você só vai se arrepender de verdade quando a tiver perdido de vez!

– Saia do quarto Bill, não vai ser bom para a Sammy acordar e te ver aqui... - Gustav falava calmo.

– Não vou sair! Ela é minha irmã, tenho que ficar ao lado dela! - gritou

– Ah, agora ela é a sua irmã?! Espera ela acordar e pergunta se ela te considera irmão dela ainda... - Georg falou sarcástico - Deixe de palhaçada e saia logo daqui antes que eu faça o que eu estou com vontade de fazer com você! Seu filho da mãe!

– Olha aqui Georg... - foi interrompido.

– Olha aqui você Kaulitz, se não fizer o que estou mandando, vou acabar com essa sua cara maquiada e quero ver no que vai dar. Eu amo a Sam, de verdade! Não estou me importando com a banda nesse momento, se acontecer algo com ela EU não sei o que vai ser de mim!

Gustav foi pegar uma toalha e um café no andar de baixo enquanto Georg a encaminhou em seus braços até o banheiro. Sem dar atenção a nada além de seu rosto abatido, despiu seus pés e seu vestido e novamente a carregou até a ducha gelada. Após alguns minutos que lhe pareceram uma eternidade, uma tosse seca veio dos lábios avermelhados da garota e seus olhos se abriram levemente.

– Hey Ge, estou te dando trabalho novamente, não é? - um pequeno sorriso de canto surgiu em seus lábios.

– Você nunca me dá trabalho pequena. - ele sorriu e desligou a ducha com a mão que não lhe enlaçava a cintura despida.

Gustav bateu na porta com a toalha em mãos e a entregou ao moreno, que rapidamente a cobriu e deixou que se secasse sozinha. O loiro logo deixou um pijama quente encontrado em meio a bagunça do quarto em cima da pia e fechou a porta do cômodo abafado.


POV SAM


Vesti o pijama deixado por Gustav e saí do quarto com a intenção de ir à cozinha comer algo. Desci as escadas silenciosamente torcendo para que não encontrasse o Bill ou o Tom. Assim que coloquei meus pés na cozinha o vi sentado à mesa com um olhar vago e uma xícara de café em mãos. Olhou-me brevemente e logo voltou a encarar seu café.

Fingi não o ver ali e fui preparar algo para comer. Fiz um mega sanduíche e peguei uma latinha de refrigerante, logo em seguida indo me sentar ao lado oposto de onde Bill estava sentado. Quando fiz menção de dar a primeira mordida, ouvi a sua voz baixa:

– Com essa alimentação tão saudável, vai acabar morrendo mais cedo... - sorriu.

– Ótimo pra você então... - falei cínica e seu sorriso desapareceu na mesma hora.

– Sammy... Você sabe que eu falei aquelas coisas sem pensar... - disse com os olhos marejados.

Soltei meu sanduíche no prato e levantei-me.

– Perdi o apetite... Sabe, mentiras me dão ânsia de vômito e me tiram a fome! - não esperando sua resposta, me retirei dali.

Subi as escadas com lentidão, minha visão ainda turva pela bebida e a boca seca e com um forte gosto de vodka com frutas. Ao entrar no quarto, chutei meus pertences para o lado e me deitei na cama olhando para o teto. Ali, colados desde cerca dos meus treze anos de idade, pôsteres se amontoavam de forma confusa; Nirvana, GN'R, Foo Fighters, Paramore, Panic! At the Disco e, por fim, Tokio Hotel. Com um sorriso amargurado no rosto, obervei os antigos dreads caramelados de Tom, as camisetas simples de Bill e os intactos Georg e Gust.

Não sei quanto tempo se passou ate a falta de sono me irritar. Como uma criança birrenta, chutava os cobertores com raiva das imagens do passado que passavam em minha mente, resolvendo por fim levantar e caminhar até o armário. Na gaveta debaixo, escondida de intrusos, a pequena caixinha branca com uma tarja preta se encontrava cheia de comprimidos. Engoli dois a seco, os quais rasparam minha garganta em uma sensação desagradável que deixei de lado, e me deitei novamente na esperança de só acordar no dia seguinte.

POV GEORG

Eu estava a ponto de em qualquer momento arrebentar com a cara do Bill e do Tom. Ou eles não viam ou fingiam não ver, que a cada vez que eles a tratavam daquela forma matavam um pedacinho dentro dela. Só que cada vez mais eles faziam a mesma coisa, consequentemente ia a matando gradativamente. Eu posso não ser irmão de sangue dela, nem eu e nem Gustav, mas é como se fôssemos. Qualquer coisa de ruim que acontecesse a ela, nos afetava também.

Não entendo o porquê de eles terem mudado tanto, aqueles garotos de há uns cinco anos, simplesmente não existiam mais e a que mais sofria com tudo isso era a Sammy. Nossa Sam, minha, se deixasse o egoísmo se manifestar. Bati com força na grade da varanda, talvez imaginando o material frio como o rosto de quem costumava ser meu melhor amigo. Ri ao pensar que realmente devia aparentar gostar dela mais do que como uma irmã, mas aquilo não era algo normal, de qualquer forma. Matar a minha pequena era a mesma coisa que me matar, ver sua expressão triste e um sorriso falso em seus lábios, com a única preocupação de não preocupar quem esta ao seu redor.

Ri seco mais uma vez enquanto me recostava no metal e olhava para a varanda do lado, onde sabia que Sam se encontrava. Tom e Bill costumavam ocupar o papel de protegê-la há alguns anos, e o exerciam com rigor até excessivo. Lembro-me de ter sido avisado de que não chegasse perto dela com segundas intenções se quisesse ter minha cabeça no lugar, mas meu sentimento sempre fora o mesmo.

Em um estado já avançado de dependência, não saberia o que fazer sem Samantha a meu lado cada vez mais, a cada segundo. Mas eu prometo a mim mesmo, não vou poupar esforços para defendê-la, não importa de quem seja... Bill e Tom podem ser meus amigos, mas antes disso vem a Sammy e farei o impossível para que ela fique bem.

Fui tirado de meus pensamentos pelo barulho da porta se abrindo e sendo fechada logo em seguida.

– Georg? – sua voz soou um tanto triste

– O que quer? – perguntei seco

– E-eu vim pedir desculpas por ter agido com a Sam daquele jeito... – disse

– Você não acha que está pedindo desculpas à pessoa errada não?! – perguntei – Você sabe muito bem a quem deve pedir!

– Mas ela não quer me ouvir... – falou sentando na ponta de minha cama.

– Não é para menos não é Bill?! O que você queria? Que ela corresse para seus braços e lhe desse um abraço quando pedisse desculpas? Você sempre faz as coisas erradas e pede desculpas à ela, ela vai e as aceita e depois você vai e faz pior do que a primeira vez, chega uma hora que a pessoa cansa também caramba! – alterei meu tom de voz – Será que você não vê o mal que causa a ela com essa sua forma de agir? Não só você, o Tom também!

– Eu tento mudar com ela, mas eu sempre acabo errando novamente! Eu... – algumas lágrimas já rolavam por seu rosto – Eu não sei o que aconteceu comigo, eu mudei e já não consigo achar o caminho de volta para o que eu era antes... - seu corpo passou a tremer com os soluços. - Eu estou perdendo as pessoas mais importantes na minha vida Ge! Meus melhores amigos e minha irmã! Sei que estou me tornando um monstro, apenas me ajude a mandá-lo embora... - sua voz acabou no final da frase.

Aquilo era ridículo, mas queria dizer a Bill que ele continuava a ser meu melhor amigo, que ele iria conseguir se tentasse, mas uma simples olhada para as portas abertas que davam para a varanda me lembrou da minha promessa mais recente.

– Dê um tempo para ela amanhã, tente se desculpar de forma franca e comece a recuperar a confiança dela aos poucos. Não acho que ela vá aceitar suas desculpas tão facilmente, no entanto. - suspirei. - e mande Tom à merda antes que eu faça isso. Sam passou muito mal há algumas horas, enquanto ele estava com alguma vadia por ai.

– Eu vou tentar, vou dar o melhor de mim para ter a minha irmã de volta! - falou Bill secando as lágrimas - Vou conversar com Tom também, amanhã mesmo! Tudo vai voltar a ser o que era antes, como sempre foi e nunca deveria ter deixado de ser!

– Assim eu espero... Sabe que sou capaz de fazer qualquer coisa pela Sammy, não importa a quem seja, se magoar ela, essa pessoa estará perdida em minhas mãos! - falei seco.

– Realmente você parece ser o irmão de verdade dela, é você quem a protege... Eu que deveria estar fazendo isso, mas na verdade os papéis foram invertidos... - falou ele - Obrigado por me ouvir, me ajudou muito conversar com você!

– Por nada! - sorri.

Quando ele estava prestes a sair do quarto, o chamei de volta:

– Pense bem no que irá fazer Bill... Se magoá-la de novo, eu esquecerei que você é meu amigo. Tanto você, como o Tom! - falei sério

Ele não falou nada, apenas me fitou por alguns segundos e logo em seguida retirou-se cabisbaixo do cômodo. Rapidamente vesti uma calça de moletom qualquer, me jogando na cama mal arrumada e rumando para um mundo sem sonhos, nada além de escuridão.

Abri os olhos enquanto me amaldiçoava por ter esquecido de fechar as portas da varanda, a luz me cegando e o frio parecendo transpassar as cobertas. Levantei-me a contragosto e rumei até o banheiro, fiz minha higiene matinal e logo desci para a cozinha, encontrando apenas o Bill.

– Tom ainda está dormindo? - perguntei.

– Ele nem ao menos voltou... Deve estar em algum motel com a vadia da vez! - respondeu Bill

– Esse seu irmão não toma jeito mesmo hein?! - falei e ele soltou um pequeno riso

– E a Sammy?

– Ainda está no quarto, provavelmente dormindo! - respondeu.

– A essa hora? Ela normalmente acorda reclamando da incapacidade de acordar tarde... - estranhei. - Bom, deve ser a ressaca. - conclui.

Sua expressão imediatamente se fechou antes de sermos interrompidos pelo barulho da porta da frente abrindo e fechando rapidamente. Esticando levemente o pescoço, logo pude ver Tom adentrando no hall ainda com as roupas da noite anterior.

– Bom dia! - ele sorriu e rumou ate a geladeira como se nada tivesse acontecido nas ultimas horas.

– Só se for pra você! Por que não voltou para casa? - perguntou Bill.

– Ah qual é?! Não preciso dar satisfações da minha vida para ninguém! - respondeu Tom.

– Sério?! Ótimo! Seria ótimo se você chegasse agora e encontrasse a Sammy em um caixão! - alterei meu tom de voz - Você não se importa nem um pouquinho com ela Tom?

– Por que eu a encontraria em um caixão? - perguntou-me fechando a porta da geladeira

– Pelo simples fato de ela ter tentado se matar ontem jogando-se ponte a baixo! - gritei.

Vi Bill arregalar os olhos e Tom me olhar espantado.

– O que? Por que não me contou isso Georg? Por que não disse que ela tentou se matar hein? - gritou Bill avançando em minha direção.

– Pode parar! Você não se importou quando gritou com ela, quando a reduziu a menos que um lixo, quando você colocou sua carreira a frente dela. Você não se importou! - gritei - Não foi você que saiu no meio da madrugada a procura dela, você preferiu ficar naquela festa idiota promovendo a sua imagem! Então cala a boca, eu não tinha obrigação nenhuma em te contar!

– Mas ela é minha irmã! Eu tinha o direito de saber! - gritou ele.

– Não, não tinha. Você passou a não ter mais esse direito assim que você se tornou nisso que você é hoje! - gritei - E você Tom, não fala nada por quê? A vadia com quem você passou a noite arrancou a sua língua? Vocês dois são os piores irmãos que alguém pode ter! Tenho pena da Sammy... Mas ao menos ela tem a mim e a Gustav!

Os dois olhavam pra mim assustados pela minha reação, acho que eles nunca me viram no estado em que me encontro agora.

– Acho bom vocês tomarem cuidado com o que fazem com ela, porque ela não é a prova de balas! Um dia eu posso não estar lá para salvá-la e ela realmente concluir o que estava pensando em fazer!

Bill ainda permanecia em minha frente, o empurrei propositalmente ao passar por ele, e o mesmo saiu cambaleando para trás por tamanha força usada. Subi as escadas feito um furacão e entrei em meu quarto, me jogando em minha cama.

Ainda intrigado, tentei escutar algum barulho vindo do quarto do lado, porém tudo que podia ouvir era a discussão abaixo da cama. Ainda cansado, resolvi mexer um pouco em meu lap top um tanto quanto abandonado, entrando em minha caixa de e-mails e encontrando cerca de nove vindos da Anne. Droga.

Anne e eu namorávamos há três anos, ela era uma ótima pessoa, mas seus ciúmes excessivos era seu único defeito. Ela cismava que eu sentia ou tinha algo com a Sammy além de amor de irmãos. Abri os e-mails e maioria deles me perguntava quando eu iria vê-la, sim, ela sabia ser grudenta quando queria, mas eu a amava mesmo assim. Respondi o último tentando ser o mais carinhoso o possível e omitir o máximo de coisas sobre a garota atrás da parede.

Sem mais nada o que fazer com o milagroso silêncio da casa, uma ideia me surgiu. Ri sozinho com aquilo ao procurar por sites com aquelas estórias citadas pela jornalista de ontem a tarde. Vi que o que ela havia dito era verdade. Realmente havia estórias em que eu e a Sammy mantinhamos um romance, a maioria bem elaborada e uma mais mirabolante que a outra. Ri daquilo, eu nunca teria nada com a Sammy além de amizade. Até porque a considero como minha irmã há muito tempo, e seria totalmente estranho assim de uma hora pra outra ter um relacionamento.

Desliguei o aparelho e levantei-me indo em direção à porta, eu já não aguentava mais ficar naquele quarto.




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Notas finais do capítulo

~~Le Anne senta atrás da mesa do Jornal Nacional~~
E então nossas caras leitoras com schlechten Ruf, dessa vez nós não demoramos u.ú
Gostaríamos de agradecer forevermente a recomendação linda da fannebelotti...E avisar que o dedo dos fantasmas vão cair porque nós sabemos que estão aí e a nossa macumba é poderosa.
Ficamos impressionadas e orgulhosas com o alto índice de leitoras querendo matar/espancar o Bill e o Tom.Não é manitcha?
~~ Le Andy se senta ao lado da Anne~~
Exatamente! E concordamos totalmente com esse espancamento... Mas só no Bill e no Tom da fic, que fique claro... u.ú
Kkkkkkkkkkkkkk
E queríamos pedir encarecidamente que...QUERIDOS LEITORES FANTASMAS, DEIXEM REVIEWS!!! SUAS MÃOS NÃO IRÃO CAIR SE FIZEREM ISSO!!!
Mas sim se não deixarem, como já dissemos, a macumba já foi acionada. Passando para o momento reflexão sobre o cap de hoje: Eu aposto que também querem um Georg pra vocês, né? Mas não podem, porque ele é meu(Anne). Tom vai parar no hospital hoje... Será que o Bill vai cumprir essa promessa?
E a Sam...Prestem bem atenção nos pequenos detalhes, eles podem ser pequenos agora, mas futuramente trarão um problemão! *leandycalaabocaesaicorrendo*
~ Le Anne bate na Andy~~
Para de dar spoiler! Parece até um papagaio!
~~Le Andy bate na Anne~~
Papagaio é a sua...
Essa cena foi cortada por conter excessivos palavrões em alemão.
Aviso: Nós iremos entrar em provas agora, então os caps vão demorar um pouco. Quando forem reclamar, deem uma olhada no tamanho desse U.u
Propagandas úteis de sempre: Gaguinho está agora internado em uma clínica de reabilitação pois entrou no mundo dos doces novamente ao não receber reviews na fic sobre aceitação de patas dele.
Se tiverem, deixem o nome BTKistico de vocês nos comentários.
Sugestões são sempre bem vindas
Quem disse que a sua ideia não pode ser boa? E se não encaixar, ainda assim vai nos divertir.
Well, THAT'S ALL FOLKS!
SEE YOU SOON!
A nossa aeronave Alien está sempre aberta a novos passageiros com destino a Humanoid City.



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