Dramione: Misunderstood escrita por Sammy


Capítulo 22
Thoughts were spinning in my head ♦


Notas iniciais do capítulo

Oii gente! Espero não ter demorado muito dessa vez, minha inspiração falhou esses dias e eu não consegui escrever o capítulo, mas enfim, ele está aí, não ficou como eu queria, mas eu espero que gostem! :)
Quero falar que eu ameeeei escrever a última parte do capítulo, me deu um prazer enorme kkkkk! Depois quando lerem vão entender o motivo!
Nos vemos lá embaixo? *-*
Boa leitura!
Ps: Me perdoem se tiver erros tá? :)



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Dramione: Misunderstood




Cap. 21




Três dias depois...




Draco*



Depois de ter recebido aquela notícia de que minha amiga Pansy tinha sido morta, eu senti meu mundo desmoronar. Eu não podia acreditar numa coisa dessas, mas quem teria feito algo assim tão horrível? Droga! Ela não merecia uma coisa dessas!

– O que está fazendo ainda desse jeito? - Falou Blásio passando diante do dormitório masculino da Sonserina e notou que eu ainda nem estava vestido, olhando para a janela com o olhar bastante perdido.

– Eu não vou Blásio.

– Como assim não vai?

– Eu não me sinto bem para aparecer velório que a diretora organizou para ela, ainda mais porque já todo o mundo sabe do que aconteceu com Pansy e eutenho a certeza de que vai estar lá muita gente.

– Não seja idiota Draco. - Blásio se sentou em minha cama. - Ela gostaria da sua presença.

Eu suspirei fundo e encarei meu amigo.

– Blásio, houve momentos em que não a tratei bem, eu disse coisas ruins para ela no passado quando ela ainda era louca por mim. - Eu abri um sorriso triste.

– Mas isso foi no passado, ela tinha mudado, não é mesmo? Sabe Malfoy, por uma porção de vezes nós conversamos sobre você, mesmo quando você era mau com ela, a Pansy nunca demonstrou ter raiva de você, talvez um pouco de mágoa, mas ela nunca te odiou por isso, aliás, ela mudou por você, porque não queria perder uma pessoa tão importante para ela.

– Eu sei. - Eu abri outro sorriso, mas dessa vez foi um sorriso entristecido. - Ela mesma disse isso para mim.

– Viu? Isso é mais um motivo para você ir. Ande, vá se arrumar, eu quero que se despeça dela. Te esperarei lá embaixo com Crabbe e Goyle, os outros garotos já foram.

Dizendo isso, Blásio me deu um abraço apertado e saiu do dormitório para que eu me arrumasse. Levou apenas alguns minutos para que eu estivesse pronto, me vesti todo de preto, pois achei que fosse perfeito para a ocasião. Desci a escada do dormitório e me encontrei com os outros garotos.

Ao chegando no salão principal, nos deparamos com os amigos próximos da Pansy (Todos da Sonserina, é claro), com seus pais, e ainda com os professores da escola. O salão principal estava bastante cheio e algumas pessoas conversavam baixo, a diretora Mcgonagall estava mais a frente e recebia os alunos que estavam chegando. Eu e meus amigos caminhamos até sua mãe e notamos que ela estava destroçada. Ao nos ver aproximando dela, a Sra. Parkinson se dirigiu a nós e nos abraçou sem muito ânimo, eu não consegui dizer nada, ao me separar do abraço, apenas permaneci encarando a Sra. Parkinson um pouco apreensivo.

Em seguida passei os olhos pelos bancos e vi Parvati conversando discretamente com uma garota da Sonserina. Sem me dar conta da velocidade que a raiva tomou posse do meu corpo, eu saí do lado da mãe da Pansy e fui até ela.

– O que está fazendo aqui? - Toquei em seu ombro e alei alto, olhando para ela que me encarava assustada.

Blásio se aproximou e me agarrou no braço.

– Malfoy, não é boa hora para criar confusão. - Blásio falou baixo, mas eu o ignorei.

– Vai embora Patil! Você não é bem vinda aqui!

– A Pansy era minha amiga Malfoy!

– Sua amiga? FICOU LOUCA? ELA NEM GOSTAVA DE VOCÊ!

Parvati revirou os olhos.

– Eu não vou gastar minhas energias discutindo com você, a Pansy não merece!

– CALA A PORRA DA SUA BOCA! CAI FORA DAQUI PATIL ANTES QUE EU COMETA UMA LOUCURA! - Gritei e todos os olhares cairam sobre mim, mas eu não me importei, eu tinha que tirar aquela louca dali e era agora! - Vai embora, já falei. - Disse com um tom mais calmo na voz e foi então que senti alguém me segurar no braço.

– Sr. Malfoy você não tem o direito... - Falou o professor Snape, o mesmo que me agarrara em meu braço.

– DIREITO? Professor, essa louca é a culpada de várias coisas que vocês desconhecem!

O professor Snape me olhou desconfiado e eu voltei meu olhar para Parvati, naquele momento senti que algo a perturbava, pois eu tinha certeza que ela sabia do que eu estava falando.

– O que você sabe Sr. Malfoy? - Perguntou o professor Snape ainda desconfiado.

– Nada não, professor, coisas da minha cabeça. - Falei sem tirar os olhos da Parvati, que ainda me encarava assustada. - Acho que vou embora, eu já não estou fazendo nada aqui.

– Malfoy... - Blásio me impediu de caminhar.

– Não precisa disso Blase, eu já estou de saída.

– Malfoy fique...

– Sério, me deixe em paz, eu não quero causar mais confusão hoje, Pansy não merece isso.

– Tudo bem. - Ele se afastou eu caminhei em rumo à porta do salão principal, Blásio tentou ir atrás de mim, mas acabou desistindo e ficou do lado do professor Snape.



*****

Parvati *

Depois que Draco saiu, eu fiquei olhando para a porta do salão por onde ele desaparecera, eu não sabia o que pensar, eu estava confusa, ele parecia saber algo que eu desconhecia e se ele soubesse do que eu estava planejando, minhas esperanças acabariam ali, eu não poderia deixar que ele descobrisse tudo, eu precisava de ganhar sua confiança para me aproximar dele, caso contrário tudo o que eu fiz, não serviu de nada.

Eu estava completamente chateada, ele me humilhou em frente a todo o mundo, me senti com raiva dele naquele momento, mas eu não poderia deixar que essa raiva tomasse posse de mim, eu tinha que ser forte e colocar minhas ideias em ordem para prosseguir com meu plano.

*****

Dois dias depois...

Draco *

Já tinha amanhecido e eu continuava deitado em minha cama, afundei minha cabeça nos travesseiros e não notei que alguém se tinha aproximado de mim.

– Malfoy, você está bem? Precisa de alguma coisa? - Perguntou Blásio que acabara de se sentar em minha cama.

– Não Blásio, muito obrigado por se preocupar.

O garoto moreno abriu um leve sorriso.

– Não precisa de agradecer, você é meu amigo e apesar de eu ter feito coisas ruins por você há alguns meses atrás, eu me sinto responsável por você. - Ele riu de leve.

– Mas agora você precisa de sair dessa cama, as aulas estão esperando por você, não é bom você cabular a aula quando estamos em época de prova.

Eu balancei negativamente a cabeça.

– Eu sei, você está certo, mas eu não me sinto bem para estar sentado em uma cadeira ouvindo o professor falando um monte de besteira, já tenho problemas em minha vida que chegue!

– Entendo, mas Malfoy eu tenho medo de que aqui sozinho você fique pior do que já está.

– Não se preocupe, eu vou ficar bem.

– Tem certeza?

– Tenho. Só preciso de um favor seu.

– Diga.

– Pode falar para o professor Snape que eu não me sinto bem para ir nas aulas de hoje?

– Pode deixar.

– Obrigado.

Blásio se levantou, mas antes de sair do dormitório pareceu se lembrar de algo.

– Ahm, Malfoy?

– Algum problema?

– Não, na verdade só queria saber se teve notícias da sua namorada, você sabe, todos falam que ela foi envenenada... - Eu franzi minha testa.

– E o que sabe sobre isso?

– Ué, as pessoas falam, né? - Blásio deu de ombros.

– Não, ainda não tive oportunidade de ir ver ela, mas assim que me sentir melhor eu irei visitá-la. Mas cara, porque ficou tão curioso em querer saber novidades sobre a Hermione?

– Nada, esqueça o que eu falei. - Ele deu de ombros novamente.

– Tudo bem então. - Blásio então se despediu e um pouco depois ele saiu do dormitório.

Era difícil de acreditar que Pansy não estava mais ali em Hogwarts. Só essa pequena ideia passando pela minha cabeça fazia com que meu corpo estremecesse. Precisou que ela morresse para que eu desse conta do quão importante era nossa amizade para mim. Eu me deixava enlouquecer por esse pensamento e por todos os outros que me levavam a perguntar: "Quem foi o responsável por isso? E porque?" Dois dias se passaram sem que eu me movesse dentro daquele dormitório enorme, me senti sofocado, me senti inútil por ainda não ter descoberto que provocara a morte dela.

Várias cartas de amigos chegaram me perguntando o que acontecera comigo, mas eu não respondi a nenhuma. Quase ao anoitecer daquele dia, eu desci as escadas do dormitório caminhei em rumo da saída do dormitório, e decidi que queria dar uma volta para me distrair um pouco, foi quando passei pelo salão principal encontrei o Potter que andava na minha direção.

– Malfoy! - Ele pareceu surpreendido por me ver ali.

– Potter!

– Por onde você andou cara? Todo mundo perguntou por você esses dias, a Hermione também está cansada de perguntar porque ainda não foi visitá-la!

– Desculpe, ou melhor peça desculpas para ela, mas eu tenho andado com sérios problemas em minha vida e não quero transmitir isso para ela.

– Entendo, ainda continua destroçado com a morte da Pansy, não é mesmo? - Perguntou ele sem jeito e eu o encarei, suspirando pesadamente em seguida.

– É...

– Cara, mas quem terá feito uma coisa dessas? Nesse castelo só acontecem coisas estranhas. - Ele rolou os olhos.

– Pois, e o pior é que você tem uma certa desconfiança de quem anda causando tudo isso e não pode falar para ninguém. - Harry arqueou uma das sobrancelhas, parecendo não entender direito o que eu acabara de falar.

– O que disse? Eu não entendi direito o que falou...

– Não precisa entender, são assuntos meus.

– Tem certeza que não me quer contar o que há com você?

– Não Potter. Eu só preciso descansar um pouco.

– Ok.

Eu não falei mais nada para ele e depois dei as costas para Harry indo em rumo da sala comunal da Sonserina.

Assim que cheguei lá arfei irritado, bati o pé com força no chão, subi as escadas do dormitório, me deitei em minha e acabei por cair no sono. Dormi um sono estranho e pesado, cheio de pesadelos, acordei muitas vezes durante a noite, gritando o nome de Pansy e o de Hermione e por cerca das 7h da manhã, eu me coloquei de pé e comecei andando em círculos pelo quarto, tirei do robe o frasco de poção que Gina me entregara no outro dia e analisei-o por uns breves minutos. Eu franzi o cenho de leve, uma grande ideia acabara de me surgir pela minha mente, mas ninguém poderia saber dela ainda, principalmente Gina, ela ia acabando por contar a Hermione e eu ainda precisava de ter algumas certezas antes de prepará-la para uma grande decepção.

Me arrumei rapidamente e me encaminhei até à sala do Professor Snape, pois tinha a certeza que ele me poderia ajudar. Bati de leve na porta e segundos depois, uma figura de cenho franzido abriu a porta.

– Malfoy. O que faz aqui tão cedo?

– Professor, eu preciso falar com o senhor. - Ele não respondeu e deu a passagem para eu entrar na sua sala. Eu me sentei em uma das cadeiras e ele fez o mesmo.

– O que quer falar comigo? Para vir tão cedo o motivo deve ser mesmo importante. - Ele sorriu sem graça.

– Bom, o senhor já soube o que aconteceu com a Hermione Granger, certo? - Ele confirmou com a cabeça.

– Não se fala em outra coisa... Mas diga lá o que quer?

– Bem, o senhor tem um conhecimento incrível sobre poções e eu queria lhe perguntar se o senhor sabe o nome dessa poção e se sabe os efeitos que ela provoca. - Ele arqueou uma das sobrancelhas e eu lhe entreguei o pequeno frasco. Ele analisou o pequeno objeto de vidro por um tempo e depois me olhou.

– Onde arranjou isso?

– Gina Weasley, ela falou que isso estava no criado mudo de uma garota da Grifinória. Professor, o senhor sabe o que isso é?

– Sei, é uma poção de magia negra, ela tem o efeito de eliminar o inimigo se é tomada em grandes quantidades, se não for extraída a tempo, a pessoa que a tomou poderá sofrer uma morte fatal. - Eu abri meus olhos, eu estava completamente sem reação.

– Mas como a Granger foi capaz de tomar essa poção?

– Alguém deu para ela. - Suspirei.

– Quem?

– Professor Snape, eu não quero acusar ninguém sem provas, mas eu e a Gina Weasley, nós dois achamos que possa ter sido a Parvati Patil. A srta. Weasley me contou que Parvati tinha um plano estúpido para me separar da Hermione, aí foi só juntar as peças do puzzle e...

– Que absurdo! - Ele falou sem me deixar terminar a frase.

– Que?

– Que absurdo! Que coisa ridicula, parece impossível de se acreditar, não acha?

– O senhor acha que eu estou mentindo?

– Eu não falei isso! Só acho um absurdo que uma garota faça algo assim, parece um filme, impossível de se acreditar!

– Mas eu estou falando a verdade! - Eu estava desesperado, aquele maldito professor Snape parecia não acreditar em minhas palavras.

– Você tem a noção de que as acusações que está fazendo são muito graves não tem?

– Tenho! E se eu não soubesse disso, eu não veria aqui falando uma locura dessas, não acha? - Revirei meus olhos e ele me olhou pensativo.

– É, você tem razão, isso é algo muito grave, se realmente você estiver certo, essa garota vai ter graves problemas.

– Isso quer dizer que acredita em mim?

– Talvez. - Ele suspirou. - Mas ainda é cedo para ter certezas disso, nós precisamos de mais provas!

– Mais provas do que essas professor? A Patil é culpada, ela TINHA a poção, foi ELA mesma que deu para a Hermione! - Falei com firmeza e ele colocou a mão no queixo.

– Temos que fazer algo. - Ele falou por fim. Que novidade! Aff! --'

– Não se preocupe com isso.

– O que?

–Eu falei para não se preocupar com isso professor, eu mesmo trato do assunto com ela, a Parvati vai ter que se explicar.

– Mas você é um moleque! O que vai fazer? - Ele falou alto.

– Já disse para não se preocupar. - Eu me levantei de supetão. - Voltarei depois.

Ele abanou a cabeça em sentido de reprovação e eu o ignorei, pois tinha mais do que ficar ouvindo sermões idiotas daquele professor! Dei as costas para ele e saí da sua sala, apenas com um objetivo em mente: Matar a Patil!

Procurei por aquela garota por todo o castelo e não a encontrei, provavelmente ela ainda deveria estar na sala comunal da Grifinória, pois ainda era muito cedo, mas eu não queria saber disso para nada, eu tinha que encontrá-la e era já. Dobrei a esquina e a encontrei vindo na minha direção, ela vinha lendo um livro e não deve ter notado que eu estava mesmo na sua frente, me aproximei dela com uma grande velocidade, a agarrei pelo braço e ela gritou alto.

– AIIIII ME SOLTA!! O QUE ESTÁ FAZENDO?!

– NÓS VAMOS FALAR AGORA! VOCÊ VAI TER QUE SE EXPLICAR PORQUE DEU AQUELA POÇÃO PARA A HERMIONE! - Eu gritei cheio de raiva ao mesmo tempo que a arrastava para fora do castelo.

– ME SOLTA! EU JÁ FALEI PARA VOCÊ QUE EU NÃO FIZ NADA!

– PARE DE SER FILHA DA PUTA E FALE DE UMA VEZ! - Gritei mais alto e a empurrei contra uma árvore. Parvati se encolheu e eu coloquei meus braços por cima do corpo dela para que ela não tentasse escapar.

– Eu... - Ela escondeu o rosto entre as mãos e começou a choramingar. Eu estava sem paciência para aquele choro falso, foi então que puxei as mãos dela com força e as segurei.

– Fale! Estou esperando! Confesse de uma vez que foi você que deu aquela poção para a Hermione!

– Oh Merlin! - Ela virou a cara, eu soltei as mãos dela e puxei o queixo dela com força, fazendo-a me encarar.

– Olha para mim! - Disse firme. - O que aconteceu naquele dia? Fale!

Lágrimas fortes escorriam pelos olhos dela, mas ainda assim eu não acreditei que elas fossem verdadeiras.

– Eu achei que ela estava precisando de ajuda para estudar para os exames e foi então que eu dei aquela poção para ela, mas tudo acabou por dando errado e mais tarde eu descobri que aquela poção tinha outros efeitos... Eu não queria ter feito aquilo!

– PARE DE FALAR MENTIRAS! Eu sei do seu plano, eu sei que você queria tentar matar a Hermione por causa de seus objetivos ridiculos! Sabe que mais? Você não passa de uma nojenta, uma filha da puta, uma frustrada que não sabe aceitar as coisas como ela são! Você vai acabar por foder sua vida, e vou ser eu que vai ter o prazer de foder ela! - Ela estremeceu, mas não parecia preocupada. - Ouviu bem o que eu disse? - Ela não me respondeu, foi então que eu agarrei em seus braços e a agitei.

– O que vai fazer? - Perguntou ela por fim, mas dessa vez ela não estava chorando, ou melhor, o rosto dela adquiriu uma expressão assustadora que eu desconhecia totalmente. - Vai contar para todo mundo que eu tentei envenenar a Hermione? O que vão pensar todos? Diga! - Eu a encarei sem perceber aonde é que ela queria chegar. - Pois muito bem, eu digo, ninguém vai acreditar em você, todos vão achar que você tem problemas sérios, que você não passa de um cínico, que se faz de boa pessoa só para se aproximar de todos e fazer algo ruim contra eles! - Ela quase cuspiu aquelas palavras e minha raiva estava crescendo cada vez mais. - E sabe o que vai acontecer no final? Você ficará sem a sua querida Hermione e todo o mundo vai odiar você como sempre odiaram em todas suas vidas. - Ela deixou que um sorriso debochado escapasse de sua boca.

Era surpreendente como é que ela uma hora estava chorando se fingindo de inocente e outra hora ela virava uma psicopata e falava tudo de uma vez só.

Parvati continuou rindo maldosamente e aquilo foi demais pra mim, meu corpo vibrava de uma maneira incontrolável. Por impulso, a puxei pelos cabelos com toda minha força e atirei seu rosto contra a árvore, uma marca vermelha e cheia de sangue se formou em volta de seu nariz. Ela caiu de quatro no chão, eu a empurrei contra o chão com um chute forçando-a a se deitar, ela agora chorava alto e com muito medo. Agarrei novamente em seus cabelos longos e negros, fazendo-a me encarar, seu rosto sagrava e eu a xinguei com muita raiva, eu queria quebrar ela, queria desfigurar seu rosto, sem me importar que ela fosse uma garota. Tentei dar outro chute nela, quando um par de braços me segurou com força e me afastou dela.

– FICOU LOUCO MALFOY?! - Gina me encarou chateada e eu pude ver a Parvati encolhida no chão, chorando sem parar. - VAI EMBORA DAQUI! AGORA! - Eu estava ofegante, minhas mãos estavam sujas de sangue, meu coração batia com força. - Já sei o que está acontecendo, o professor Snape me contou que você foi falar com ele, mas bater na Parvati não foi a melhor ideia que você teve! Você tem a noção no grave problema em que se meteu? - Ela falou baixo para mim e me empurrou na direção da entrada do castelo.

Minhas pernas estavam fracas quando eu me sentei na entrada, me senti desesperado e em seguida comecei a chorar de raiva.

*****

Parvati *

Uma grande dor invadiu meu corpo, me levantei com alguma dificuldade, coloquei minha mão no meu nariz e notei que ainda sangrava, meu rosto estava muito machucado, meu estomago doía e meu choro saía incontrolavelmente pela minha boca, eu não conseguia parar, como eu fui capaz de deixar que ele me batesse daquela forma sem reagir? Esse era o problema, eu era muito fraca, era fraca demais para resolver meus problemas sozinha, mas o que me decepcionara mais foi o fato de Gina se ter tornado amiga dele.

Abracei meu próprio corpo com força, o cheiro do sangue ainda era intenso sobre o perfume do corpo do Draco. Eu sei que ele fez isso porque sabe que eu não sou indeferente para ele, mas talvez eu nunca mais conseguisse me aproximar dele novamente. Eu estava acabada, completamente perdida, sem saber o que fazer agora, mas se ele pensa que isso ficará assim, está muito enganado, eu irei fazer algo e ele que me aguarde.

*****



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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?
Espero que tenham gostado.
Aguardo reviews
Postarei o próximo assim que puder tá?
Beeijos a todas!
Ps: Obrigada a todas que leram o capítulo. *--*