The Best Swimmer escrita por AlohaHawai


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal, aqui esta a minha Delphi: Katy Perry. Eu não gostei muito da capa, mas é a que eu tinha na hora.. quando a outra ficar pronta, eu coloco! Espero que vcs tenham gostado da minha escolha e me falem pelos reviews, ok!? Ah, espero que vocês gostem desse capitulo, porque sinceramente e modéstia á parte, esse foi o melhor capitulo que eu já fiz! Tanto eu, como minhas duas amigas amamos. E bom, o Finn está mais fofo impossível com a Annie, acho que vocês vão se derreter toda, haha. Além disso, a entrevista dela está de morrer (tudo bem, estou me achando muito). Mas de vdd, eu achei perfeito... hihihihi



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— Oh, olhem como nossa querida Annie está maravilhosa. — disse ele e abriu um sorriso

Não estava entendendo muito bem o que ele dizia, na verdade, só conseguia ouvir as pessoas batendo palmas calorosamente. Elas ficavam felizes em ver os tributos e até poderiam sentir alguma afinidade com eles, mas na hora da arena, eles começavam a fazer apostas para ver quem morreria primeiro. Eu sentia nojo disso.

Ainda meio abobada, senti que Caesar me colocou sobre o sofá branco e pousou uma de suas mãos sobre a minha. Esse ano, ele estava usando um cabelo esverdeado, parecido com um verde-limão. Suas sobrancelhas também estavam assim, e eu sentia vontade de rir somente ao vê-lo. Era hilário.

Olhei para Caesar que estava com as sobrancelhas verdes levemente levantadas.

— Oi? — perguntei e dei uma risadinha

— Olhem! Parece que ela está nervosa. — ele disse a multidão gritou ferozmente — Então Annie, eu perguntei o seguinte: Como você se sentiu ao ser escolhida na Colheita?

Sabia que ela perguntaria isso, era a típica pergunta clichê, revirei os olhos. Olhei para a plateia, todos olhavam para mim atentamente, eles queriam uma resposta e eu teria que dar uma resposta a eles.

Pensei em Finnick, acho era nele que eu havia pensado na hora, mas eu não diria isso. Eu estaria me declarando na frente de toda Panem pelo meu mentor, seria ridículo. Então pensei na resposta mais sincera que poderia lhe dar.

— Não sei, acho que me senti que estava afundando.

Ele me olhou e deu uma risadinha abafada: — E você já se afogou alguma vez?

— Hm, acho que não. Pelo menos não me lembro disso.

A plateia riu, fazendo com meus ouvidos doessem um pouco. Não estava entendendo, eu não era engraçada e nada do tipo,

Fiquei em silencio e percebi que os três minutos estavam passando, Caesar precisava fazer mais algumas perguntas e eu estava rezando para que não fosse nada tão pessoal. Mas claro, as pessoas da Capital amavam saber tudo sobre a vida dos tributos.

— Annie, me diga. Se você soubesse que morreria em trinta segundos, quais seriam suas ultimas palavras?

Eu olhei para ele de boca aberta, a pergunta dele era impossível de ser feita. Eu não sabia o que dizer, mas admito que a primeira pessoa que passou em minha cabeça fora Finnick, provavelmente eu gritaria o nome dele e diria que o amava... Quero dizer, estaria morta em alguns segundos depois, não perderia nada com isso. Mas minha mãe ficaria triste com isso, sabe, por não ter falado dela nem nada do tipo.

Tentei ser mais sincera possível na resposta, mas quando falei, percebi que faltava alguma coisa:

— Acho que citaria o nome das pessoas que eu amo e diria para eles nunca perderam a esperança. — olhei para seus olhos — A esperança é a ultima que morre.

Vi Caesar me olhar com seus olhos acinzentados e ele abriu um sorrisinho de lado. A plateia vibrou com o que havia dito e eu percebi que havia me saído bem. Ufa!

— Só mais um minuto Annie, me responda rápido. — ele disse batendo sua mão na minha — Qual é o seu maior medo, ou o que você teme?

Tinha que ser rápida. Não sabia o que temia.

— Acho que eu temo duas coisas. — dei de ombros e ele assentiu, indicando que eu poderia continuar — Tenho medo de morrer afogada. E... Tenho medo de ficar louca. Sabe, como se eu estivesse lá mas não visse, ouvisse e não sentisse nada. Como se eu perdesse os sentidos.

Ele pareceu entender o que eu havia dito, e a plateia bateu palmas. Mais trinta segundos. Uma ultima pergunta.

— Você tem alguma coisa para dizer aos seus oponentes?

Olhei para ele boquiaberta, Caesar havia feito ótimas perguntas. De onde ele havia tirado tudo isso?

— Não sei o que dizer. — dei de ombros e percebi que estava ficando quente, provavelmente meu rosto estava mais vermelho do que o meu blush — Acho que posso dizer que mesmo parecendo frágil e pequena, sou bem ágil — dei uma risada — Eles que se cuidem!

A plateia aplaudiu fortemente e os vi gritar o meu nome. Então Caeser me levantou, ergueu minhas mãos no alto e gritou com sua voz grossa: Annie Cresta, Distrito 4. Assim, me despedi da plateia com um sorriso no rosto e sai por onde o empregado da Capital havia me indicado.

Finnick e Delphi estavam lá me esperando, os dois sorriram para mim e me abraçaram.

— Respire Annie, você estava ótima. — disse ele em meu ouvido

Delphi estava prestando bastante atenção na entrevista com Cliff, então acho que não reparou em nós dois. E mesmo se reparasse, acho que só iria fazer uns comentários idiotas... Mas isso era coisa dela de qualquer forma.

— Preciso deitar. — suspirei e fechei os meus olhos

Em segundos, estava nos braços de Finnick. Não que eu tivesse desmaiado, mas estava sentindo uma forte dor de cabeça e um pouco de tontura.

— Vou te levar lá em cima. — disse Finnick e se virou para Delphi: — Espere Cliff, está bem!?

Ela assentiu e Finn me ajudou a subir as escadas em direção ao térreo, onde pegamos o elevador e logo saímos em nosso andar. O lugar estava bem silencio, e só havia dois Avoxs parados na sala de jantar. Será que eles passavam o dia naquela posição? Deveria ser terrível.

Finn me levou para o meu quarto sem dizer nada. Minha cabeça ainda estava doendo e eu sentia o lugar todo girar. Rapidamente estava deitada sobre a cama e Finnick estava em cima de mim.

Em segundos, senti seus lábios passarem pelos meus braços, eles iam subindo e pararam em minha boca. Seus lábios estavam quentes e eu podia perceber que ele estava querendo fazer isso há muito tempo, já que seus braços estavam me prendendo na cama. Finnick passou os dedos sobre meu rosto, acariciando-o de uma forma gentil e sensível.

Ótimo, ele estava me ajudando muito desse jeito. No dia seguinte eu teria que acordar cedo e ir para uma arena. Com certeza não deixaria de pensar nele.

Mas não me preocupei muito, queria aproveitar esse dia como se fosse o ultimo. Passei meus lábios sobre seu pescoço e fui subindo até seus lábios, do mesmo jeito que ele fez. Seus braços passaram pelo meu pescoço me deixando mais junta dele, e em minutos, Finn me levou para o topo da cama e continuou me beijando.

Suas mãos eram rápidas e ágeis, e logo elas estavam no zíper de meu vestido. Acho que Finn estava indo rápido demais, mas me recusei a falar isso. Ele passou a mão sobre minhas pernas e logo tentou abaixar o vestido, enquanto continuava com os beijos.

— Finn. — falei, ele continuou com as “mãos bobas” — Finn!

Ele abriu os olhos verdes e olhou para meus lábios.

— O que é? — ele perguntou. Percebi que seu halito estava fedendo à uísque, mas não liguei muito. Dei um beijo na ponta de seu nariz e forcei meu corpo, fazendo com que conseguisse me levantar. O vestido caiu, deixando a mostra meus seios sobre o sutiã branco. Corei.

Finn olhou para mim com um sorriso malicioso e me deu beijinhos no pescoço, descendo até meus seios, onde em segundos ele fechou o vestido e me deu um beijo na mão direita. Ele se levantou e foi até o guarda-roupa, onde pegou uma camiseta justa e um short de pijama,

— Aqui, vai ficar mais confortável. — ele sorriu e me entregou a roupa

Não fiz muito jus para me vestir, simplesmente fui para o closet onde certamente ele não poderia me ver e tirei o vestido pesado, colocando a roupa fresca e gostosa. Antes de voltar para cama, onde Finnick estava, fui ao banheiro e retirei toda a maquiagem de meu rosto.

— Você está linda. — disse ele

— Acabei de tirar a maquiagem — ri — Devia ter dito isso um pouco antes.

Pulei no colchão gostoso e fui ao seu lado, deitando minha cabeça em seu peito. Ele colocou uma das mãos em meus cabelos e começou a acariciá-los, apesar de eu saber que seria um pouco difícil por causa da grande quantidade de gel e brilho. Falei isso para ele, ele deu uma risada e me beijou.

— Você fica linda assim. — ele disse — Sem maquiagem, sem vestidos bonitos. Só assim... Com esse seu jeito.

Olhei para ele, senti que Finnick queria dizer mais alguma coisa, então esperei, ainda com suas palavras em minha cabeça.

— Eu me apaixonei por esse seu jeito, não quero que mude.

Finnick deixou seu rosto na mesma direção que o meu e me beijou, colocando a mão sobre meu pescoço. Me virei e lhe retribui o beijo, dando um sorriso.

— Annie, responda sinceramente. Se você soubesse que morreria em trinta segundos, quais seriam suas ultimas palavras?

Oh não, ele havia feito isso. Sabia que uma hora ou outra Finnick perguntaria sobre a minha entrevista com Caesar. Eu não queria me abrir com ele, mas senti uma vontade de dizer tudo que sentia, mesmo que no final eu me arrependesse depois.

Provavelmente seria morta na Cornucópia e acho que de um modo doloroso, então realmente gostaria que ele soubesse dos meus sentimentos.

— Realmente? — perguntei com um sorriso e ele assentiu — Não sei. Acho que...

Ele me olhou com as sobrancelhas arqueadas, parecia saber a minha resposta.

— Acho que gritaria seu nome, Finn. Mesmo que não houvesse nenhuma câmera em mim, mesmo que você não ouvisse, eu gritaria seu nome. O mais alto possível.

Em seus olhos verdes, vi uma gota de lagrima cair. Ele estava chorando. Isso mesmo, Finnick Odair estava chorando. Surpreendente, não? Toquei a gotinha de água com o dedo indicador e sorri, em seguida lhe dei um beijo.

— Acho melhor você dormir, não é?

— Não quero dormir... — olhei para baixo — Na verdade, gostaria de congelar esse dia.

— Congelar? — ele riu

— Sim, será que é possível?

— Não sei se é possível ou não, mas de qualquer forma, eu quero o mesmo.

Eu ri e Finnick sorriu. Ele se levantou da cama tomando cuidado comigo e se dirigiu a porta.

— Não vá. — falei — Não quero passar a noite sozinha.

— Já venho, vou só trocar de roupa.

Sabia que se ele saísse, ele não voltaria mais. Os empregados da Capital trancariam as nossas portas, acho que era para o caso de tentarmos fugir... Apesar de eu achar que isso seria completamente impossível. Mas enfim, eu não queria que Finnick fosse. Não gostaria de dormir sozinha.

— Por favor. — lhe supliquei

Ele olhou para a mão na maçaneta de ferro e depois para mim, então sorriu e veio para cama. Me aconcheguei em seus braços e ele se encostou no travesseiro, não se importando se estava usando um terno e uma camisa. Certamente não deveria ser confortável. Me senti um pouco mal por ele.

Me levantei da cama e fui escovar os dentes rapidamente, ele fez o mesmo. Finn já estava sem a camisa, deixando o peito completamente nu, o que não era bom em uma situação como essa... Mas não liguei.

Enquanto escovava os dentes, ele ficou atrás de mim e passou as mãos em minha cintura. Finalmente pude ver como éramos juntos.

Finn era bem maior do que, o que me deixava ainda menor e frágil, mas era bonitinho já que quando eu o abraçava, eu praticamente “sumia” em seus braços. Provavelmente quem olharia para nós diria “Credo, essa garota horrível está com o Finnick Odair. Que mal gosto”, mas eu não ligava muito para isso.

Antes de ele jogar água na boca, me deu um beijo na bochecha, fazendo minha pele ficar suja de pasta de dente. Eu ri e lhe dei um tapa de leve em seu braço.

Voltamos para a cama e pulamos. Finn ligou a televisão LCD que tinha na frente da cama, estava passando novamente a reprise da entrevista. Por sorte, havíamos pego no momento em que o garoto do Distrito 11 estava entrando, então não me preocupei em ficar com vergonha na sua frente.

Ele era bem grande e um pouco amedrontador. Tinha a pele escura, os cabelos raspados e usava uma roupa bem elegante. Parecia ser bem simpático e aparentava ter uns dezesseis anos. Seu nome era Jason.

Depois, entrou a garota do Distrito 12. Ela era bem pequena e parecia ter a minha idade, além de ter um jeito frágil e que parecia poder se quebrar a qualquer instante. Seus cabelos eram curtos, escuros e repicados no ombro; a pele era branca e os olhos eram cor de mel, e também tinha algumas sardas nas bochechas. Seu nome era Letty.

A garota usava um vestido lindo, curto, preto e de cetim; nem parecia uma garota do Distrito 12. Na verdade, ela não tinha um ar ignorante que muitos outros tributos tinham, ela parecia conhecer as coisas muito bem. Provavelmente devia morar num dos bairros mais ricos do Distrito.

Ela havia feito uma ótima entrevista e logo, Caeser anunciou o seu nome e ela se retirou, dando fim à entrevista da 70º edição dos Jogos Vorazes.

Finnick desligou a televisão e deu um beijo em meus lábios, fazendo-me sorrir.

— Quer fazer o que agora?

— Não quero dormir... — dei de ombros — O que podemos fazer?

— Sei lá, vou ficar aqui até você dormir. Ai depois que você dormir, eu durmo também.

Arregalei os olhos e neguei com a cabeça.

— Claro que não! Falando nisso, você com sono?

Ele negou com a cabeça e sorriu.

Nós ficamos conversando, quase sempre era sobre bobagens. Perguntei a ele o que ele fazia quando ia às festas da Capital e como eram. Ele não quis me dizer muita coisa, somente disse que se divertia bastante, mas estava cansado das mulheres que costumavam chegar até ele e lhe pagarem uma bebida.

— Annie, o que houve com seu pai? — ele perguntou e colocou seus dedos em meu queixo

— Quer mesmo que eu fale sobre isso?

— Se você quiser falar... — ele deu de ombros e me beijou — Senão, não.

Olhei para ele. Não costumava falar sobre meu com qualquer pessoa, mas cá entre nós, Finnick não era qualquer pessoa. E eu sentia que podia me abrir com ele, então me ajeitei na cama, ficando em uma melhor posição e olhei para ele.

— Então. — comecei — Eu tinha uns sete anos, acho, e a gente tava na praia... Ele ia pescar, sabe, era um ótimo pescador e eu desde criança sonhava em entrar no barco dele. Mas era proibido, você lembra? Então. O tempo estava péssimo, milhares de trovões e raios, mas ele teimou que precisava dos peixes, a Capital estava o pressionando.

Finnick estava me olhando atentamente, como se minha história fosse realmente ótima. Enquanto eu estava me segurando para não chorar em sua frente, não precisava disso justo agora.

— E assim ele foi, apesar de eu insistir varias vezes dizendo que precisávamos voltar. Mas lembro de que ele havia feito uma promessa, dissera que voltaria no dia seguinte e que iríamos comemorar o seu aniversario assim que voltasse. O barco estava indo cada vez mais longe, até que teve um momento em que ele não estava mais na minha vista e eu voltei para casa. Minha mãe estava nervosa, fora demitida do emprego que tinha. Eu não quis contar a ela que meu pai tinha ido, mas ela descobriu e ficou brava comigo. Não conseguira dormir naquela noite.

“Só conseguia pensar em meu pai, e foi assim durante quase uma semana. Eu passava a maior parte do dia na praia ou na janela olhando para o mar, eu precisava saber que ele estava bem. Não havia nenhuma noticia na televisão, nos jornais e nem nada do tipo. Então depois de uns dias eu desisti de esperar por ele.”

Ele parou de me olhar, acho que estava prestando atenção nas minhas lagrimas. Finn as secou gentilmente e me abraçou, colocando seus lábios em meu pescoço e sua respiração quente, que me deixava calma.

Ficamos nesse abraço por um bom tempo, até eu perceber que suas costas estavam molhadas, e me separei.

— Desculpe. — corei

— Não se preocupe. — ele me beijou — Então foi por isso que você disse na entrevista que tinha medo de morrer afogada?

— Sim... Isso me dá medo, muito medo.

— Mas você sabe nadar, não sabe? — ele perguntou passando os dedos em meus cabelos

— Sim, mas sei lá, tenho medo do mesmo jeito.

Ficamos em silencio em seguida e ele deitou. Coloquei minha cabeça em seu peito, e antes de fechar os olhos, vi que no relógio estava marcada uma hora da manhã. Eu estava pronta para o dia seguinte, ou pelo menos eu esperava.

— Não se esqueça da minha promessa. Prometo que vou cumprir.

Sua promessa de me manter viva. Ele dissera que faria qualquer coisa para que isso acontecesse.

— Durma bem, amanhã será um longo dia. — disse e beijou a minha mão.

Não sei como, mas eu sabia que ele estava sendo sincero quando falou — com sua voz grossa e sedutora —:

— Eu te amo Annie.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado meus amores. E prfv me falem o que acharam desse capitulo, da escolha da Delphi e qual partes voces mais gostaram. Obrigado!
Xoxo, District 4



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