-Você gosta realmente dele?- Perguntou.

-Não sei, é o que eu disse, me sinto boba perto dele, parece que sou outra pessoa, não consigo me controlar, é mais forte do que eu, ok isso foi clichê, mas...

-Eu acho que entendi- Falou e eu olhei pra ele- É um sentimento forte, você gosta de estar perto dele e ele também gosta de estar com você- Falou e eu olhei pra ele novamente com cara de duvida.

-Ele falou alguma coisa com você?- Perguntei me sentando de frente pra ele.

-Não, mas eu vejo isso nos olhos de vocês dois, o jeito que você olha pra ele e ele pra você, se sentem atraídos um pelo outro, como imãs- Fez uns movimentos com as mãos- Se olham como se quisessem falar algo um para o outro, mas tão tem coragem, você eu sei muito bem o que é, mas ele... – Falou e ficou pensativo e eu também, de repente ele fala- Olha, saiba que eu vou te apoiar em qualquer decisão, somos irmãos e é isso que os irmãos fazem, somos gêmeos e-

-Tu alma es mi alma- Dissemos juntos apontando um para o outro e depois para nós mesmos, essa era nossa frase. Abracei ele.

-Obrigada- Sussurrei e apertei mais ele.

-Eu to aqui pra isso- Disse e riu, soltei ele rindo também.

-Quando você vai me dar uma cunhada hein?- Perguntei bagunçando seu cabelo.

-Quando aparecer uma ué!- Deu de ombros.

-Como assim? Não ta mais aparecendo mulher pra você? Ih tá caindo de nível hein, meu irmãozinho ta virando broxa- Sai correndo com ele atrás.

-Não foi isso que eu quis dizer sua peste- Gritou, eu já estava quase na cozinha, olhava para trás pra ver se ele ainda estava atrás de mim quando bato em algo e caio sentada, algo de metal cai ao meu lado, e quando eu olho pra frente Tom também esta sentado.

-Você... É DOIDA?- Gritou.

-Aii desculpa- Falei.

-Eu podia ter me machucado sabia?- Disse se levantando e eu permaneci sentada encarando ele.

-Ui, desculpa se você é feito de vidro Kaulitz- Disse.

-Eu não... Como você sabe meu sobrenome?

-Bill me disse- Dei de ombros e ele estendeu a mão, levantei e ele ficou olhando pra mim, ou melhor, pros meus seios, hmm o que será que tinha de errado? Olhei pra eles e minha blusa estava TRASNPARENTE, detalhe: eu estava SEM SUTIÃ. Escancarei a boca e comecei a dar tapas nele- Kaulitz seu tarado de uma figa.

-Ai, ai, ai, para com isso sua doida, para- Tentava se defender.

-Você tava olhando pros meus peitos!

-Eu não tenho culpa se você ta de blusa branca e sem sutiã, qual é? Eu sou homem, é claro que eu vou olhar- Parei de bater nele e estreitei os olhos.

-Então ontem você olhou meu corpo inteiro?- Falei entre dentes e recomecei a bater nele.

-Que? Não, eu não olhei. Ai! Para com isso!- Disse segurando meus punhos no alto da minha cabeça e me prensando na parede, tínhamos ido parar no pequeno armário debaixo da escada, como eu não sei.

-Ah não olhou? Eu vi você olhando pra eles tá bom?- Falei.

-Tá eu olhei os seus peitos, satisfeita?- Disse- Mas foram só os peitos e também como eu não ia olhar? Eles estavam praticamente na minha cara!- Eu nada disse só fiquei encarando ele, olhos nos olhos. De repente ele avança e me beija. Ok, eu preciso me acostumar com isso! Ele me beijava com volúpia, apertando minha cintura com a mão livre, soltou meus punhos e entrelaçou a mão em meus cabelos, as minhas passeavam por seu tronco. Me apertou e imprensou mais ainda na parede, sua mão passou pela minha bunda e apertou-a seguindo o caminho até minha coxa fez o mesmo, só que a levantou até sua cintura, fez o mesmo com a outra. O ar nos faltou e ele atacou meu pescoço, beijando, mordendo, lambendo, aquilo estava me deixando pra lá de excitada, aquele era meu ponto fraco. Voltou a me beijar, podia sentir sua excitação. Ouvimos barulho de alguém conversando perto da porta e Tom andou o pequeno espaço ainda me beijando, me prensou contra a porta e a trancou.

-Ninguém vai atrapalhar a gente dessa vez- Sussurrou em meu ouvido mordiscando o lóbulo, o que me deixou arrepiada, voltou a me beijar movimentando sua cintura contra a minha, como se estivéssemos cometendo o ato. Deus, daí-me forças pra agüentar esse homem- pensei. Ele tirou minha blusa e encarou meus seios que subiam e desciam rapidamente, abocanhou um deles e apertou o outro com a mão, soltei um gemido baixo e digamos que um tanto obsceno, digno de uma atriz pornô, mas Tom pareceu gostar e o fez apertar sua cintura na minha buscando contato. Tirou – não sei como- sua blusa e me beijou novamente, eu arranhei suas costas e ele soltou um gemido entre o beijo, desabotoou meu short e colocou suas mãos na minha bunda por dentro dele apertando-a. Alguém tentou abrir a porta e eu travei, Tom ainda beijava meu pescoço.

-Tom para tem alguém aqui- Sussurrei pra ele.

-Deixa, já quem quer que seja vai embora- Sussurrou ainda beijando meu pescoço.

-Não- Falei descendo de seu colo, abotoei meu short de novo e tirei a chave da fechadura para ver quem era, quando olhei só deu de ver um pedaço do cabelo vermelho se afastando da porta e indo pra cozinha. Tom me agarrou por trás roçando sua excitação na minha bunda, me levantei com o susto e ele levou uma das mãos ao meu seio, apertando-o e beijando meu pescoço- Não Tom para, para!- Disse me soltando dele e pegando minha blusa no chão e vestindo-a apressada

-O que? Ah qual é Meg, você não vai me deixar assim né?- Perguntou apontando pro Tom Jr. Olhei pra ele de volta.

-Ah você... Se vira lá em cima- Falei ajeitando meu cabelo.

-Porque a gente não resolve isso aqui?- Perguntou pondo as mãos na cintura, parecendo aquelas patricinhas birrentas, foi muito engraçado, eu ri e disse.

-Porque não aqui e... Não agora!- Disse passando por ele e abrindo a porta e olhando pros dois lados pra ver se não tinha ninguém e corri pro meu quarto.