Capítulo 4: A estrada.

         Os três chegaram a um hotel longe daquela fazenda por que estavam com muita fome.

- É aqui... Vamos lá- Disse Dean.

- Dean- Disse Sam apontando para as pernas de Sarah que estavam machucadas.

-Sam, tudo bem, eu consigo andar- Sarah dizia se levantando a os poucos, mas se desequilibrou - Ai ai ai... Droga, eu não consigo.

- Tudo bem, Dean... Vá, eu fico com ela.

         Dean olhou Sam de baixo para cima e deu uma risada.

- Está bem, Sammy.

         Enquanto Dean se dirigia até a lanchonete, Sam ajeitava Sarah no banco de trás e os mesmos iam conversando.

         Após trinta minutos, Dean havia chegado e o impala rapidamente deixou a lanchonete.

         Foi difícil para Dean achar um hotel aberto aquela hora, pois estava muito tarde, só depois de um tempo que eles conseguiram achar um hotel pela cidade.

- Vamos dormir aqui- Disse Dean.

- Tudo bem- Disse Sam pegando Sarah no colo- Vamos lá.

Para ser bem discretos, Sarah colocou uma calça e uma blusa, e Sam decidiu colocar suas mãos em volta da cintura de Sarah e saiu levando-a até o saguão.

         De repente uma mulher bem jovem os atendeu.

-Olá, posso ajuda-los?- Disse a tal mulher.

-Sim, queremos um quarto para a gente.

         A moça encarou Sarah, e para retribuir, a mesma sorriu.

- Ahm... Eu preciso de seus documentos.

- Tudo bem- Disse Sarah.

         Obedecendo a atendente, Sarah, Dean e Sam mostraram as identidades (Falsas, é claro!).

- Pronto... O quarto de vocês é 230.

         Eles se dirigiram ao elevador, e como sempre, Dean e seu interrogatório:

- Sarah, como Castiel e Crowley a levaram?

- Bem... Na verdade foi Castiel... Eu estava no banheiro, tirando minha maquiagem e brincos, quando caíram, de repente me levanto depois de tê-los pego e Castiel estava lá... Eu me assustei tanto que eu bati a minha cabeça no espelho.

         Sarah mostrou que tinha um buraco na cabeça dela com um caco de vidro ensanguentado e bem encaixado... O ver isso, Dean e Sam agonizaram.

- Caramba... Como sobreviveu?- Disse Dean.

- Eu achava que Castiel tinha acertado sua cabeça no vidro- Disse Sam.

- Bom... Dean, eu sou um anjo, dãã, é claro que eu vou sobreviver, mas a Heather... Não e Sam, pois é, parece mesmo, mas é que eu me assustei.

- Ah, “tah”- Disse os dois irmãos juntos.

         Rapidamente chegaram no quarto e jogaram suas coisas por lá...

         Infelizmente, eles não perceberam mas...

- Dean, temos um problema.

- Sam, não diga isso... Que diabos de problema nós temos?

         Sam apontou para a barriga da Sarah que estava aberta, e costurar não resolveria muita coisa.

- Não se preocupe... Há um jeito.

- Qual- disse Dean.

- Bem... Eu vou ter que tocar na alma de um de vocês.

- O que? Você está de brincadeira, né?

- Não... E... Fique feliz, por que você foi o escolhido.

- Ah não, não, não... Não vou fazer isso.

         Sarah precisou de muito tempo para convencer Dean, até que em certo momento ele aceitou.

- Dean, a alma do Sam e a do Bobby já foram tocadas... Só falta a sua.

- Mas por que tem que ser justo eu? Que crueldade.

- Dean... Esse seu momento Shakespeare não rola comigo, ok? Agora vamos lá.

- Eu não quero ter a minha alma tocada!

         Sarah repreendeu Dean com o olhar e fez um sinal para Sam se aproximar.

- Sam, amarre as mãos dele!

- Mas eu disse que não quero, e não vou- Disse Dean.

- Não interessa Balboa... Eu não pedi sua permissão.

         Dean ficou se rebatendo, tentando impedir que Sam o amarrasse, mas, não adiantou.

- Pare de se rebater, Dean... Se você colaborar vai ser mais rápido.

         Sam o colocou na cama ao lado de Sarah, e a mesma inspirou, com medo.

- Droga... Agora me lembrei: Eu não sei se eu poderia fazer isso.

- Ainda bem- Disse Dean.

- Dean, cale a boca... Por que você não poderia fazer isso?

- Bem, Sam... É por que, eu literalmente tenho pouco tempo de vida, por causa desse “pequeno” corte na barriga e tocando uma alma humana, esse tempo de vida possivelmente diminui.

- Ué... Simples, não toque a minha alma- Disse Dean.

- Não, não... Eu faço mesmo assim... E as chances de eu morrer são poucas.

         Sarah se voltou para Dean, suspirou, colocou um pano na boca de Dean e tocou sua alma... De repente, ouvia-se apenas gritos agonizantes dos dois, até que o “trabalho” havia sido terminado.

- Pronto, bebezão, acabei- Disse Sarah rindo de Dean.

- Bem... Isso não ocorre com frequência, “tah”? E dói muito.

- Bom- Dizia Sarah tentando se levantar- Vou comer.

         Sarah deu 5 passos leves e curtos e acabou desmaiando, fazendo com que rapidamente, Dean e Sam a colocasse de volta na cama.

- Sarah? Sarah? Sam, me ajude aqui!

- Tudo bem, vamos coloca-la na cama.

         Dean consentiu com a cabeça e a colocaram na cama, esperando que ela acordasse.