Em corredores de um castelo mal iluminado uma mulher que usava um lindo vestido medieval. Enquanto corria ela levantava as saias para ajudá-la a correr, apesar de não ajudar muita coisa. Logo apareceu um homem a sua frente, no fim do corredor, sem saída, ela ainda tentou voltar por onde estava indo, mas o homem a segurou, o que a seguia se aproximou calmamente olhando nos olhos dela.

A mulher tinha um rosto comum, pele cor de chocolate, cabelos castanhos, olhos negros, nada que pudesse se dizer uma beleza infinita, mas era bela, muito bela. Já o homem tinha olhos azuis, cabelos loiros, pele clara e um rosto bonito com traços fortes, ele era lindo, perfeitamente lindo.

_ Tsc, tsc, tsc...O que faz aqui sozinha? - perguntou ele.

_ Não é da sua conta! - respondeu ela. - Onde está Letícia? O que você fez com minha irmã?

_ Sabe o que é engraçado, é que por mais que eu tente, eu não consigo matá-la. - disse ele, a mulher arregalou os olhos. - Vocês, Irmãs Vincent, são tão... Misteriosas... - disse à ela. - diga-me, qual o segredo da imortabilidade de vocês?

_ Você já é imortal, não precisa saber o nosso segredo! - ele revirou os olhos.

_ Certo, certo! Emily, onde está a suas outras irmãs? - perguntou.

Emily: em algum lugar, longe de você e suas tropas! - disse ela. Ele fez com que o sorriso sádico que pendurava na face durante toda a conversa murchasse. - Nunca saberá onde estão minhas irmãs!

_ Levem-na, talvez um tempo se comida e agua a ajude a ser mais coperativa... - disse aos Guardas. Os mesmos levaram Emily pelo corredor.

Logo ela acordou, como poderia ter tido um sonho daqueles? Era tão estranhos! Hermione logo se levantou de sua cama, ainda faltava meia hora para o despertador tocar. Ela pegou suas coisas e foi ao banheiro trancando-o. Depois que tirou a roupa, colocou um roupão e foi até o espelho, lavou o rosto, porem quando olhou para o espelho viu a tal Emily de seus sonhos refletida no espelho, só que agora usando um vestido - ainda medieval - roxo e dourado, ela se assustou e olhou para trás, não havia ninguem, olhou novamente para o espelho, ele estava quebrado ela voltou-se para trás novamente, querendo fugir e viu Emily, isso a impediu de gritar, até que ela disse.

Emily: cuidado, Catharina, ele virá atrás de você agora!

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Agora, realmente acordada ela estava ofegante e suada. Faltava 10 minutos para o despertador tocar. Estava assustada, cansada, a noite certamente não ajudara muito. Ela se levantou, pegando suas coisas e foi para o banheiro, onde tomou um banho longo e relaxante, trocou de roupa, colocando uma calça jeans e uma camiseta branca, já que era sabado.

Ela desceu para o Grand Hall, onde comeu na mesa da Grifinória, antes de qualquer um chegar. Foi para os jardins de Hogwarts, tudo estava florido e lindo, mas as nuvens cobriam o céu, deixando o dia nublado e cinzento. Sentando-se abaixo de um Carvalho, ela tirou de sua mochila o seu diário e a pena e o tinteiro, logo ela começou a escrever.

Sabado, 7 de Setembro de 1996

Querido Diário,

Hoje está muito frio, principalmente para o verão. São 7h15min da manhã e eu estou acordada, sentada de baixo de um carvalho e escrevendo, muitos me chamariam de estranha agora. Estou muito cansada e com sono, mas não consigo mais dormir. Se passou dois dias desde que eu consegui, inesplicavelmente, fazer com que a água virasse fogo e queimasse o chão naquele corredor, até hoje os professores não estão entendendo como, já sabem que foi magia, mas já reviraram toda a escola atrás de alguém, até mesmo eu fui livre da suspeita depois que viram minha varinha. Eu não sou uma avaradora, e mesmo um avarador precisa de uma varinha quando se trata de mexer com elementos, então por que? Como? Até hoje eles estão desesperados atrás de quem fez isso. Harry enfiou na cabeça que fora obra de Comensais, Rony não está nem ai, e eu estou tentando ignorar o acontecido.

Essa noite eu tive outro sonho. Sonhei com Ele de novo, quem é ele? quem são as Vincent? por que eu me importo? Essas perguntas giram na minha cabeça, e por alguma razão uma das irmãs Vincent me chamou de Catharina, porque eu não sei. Mas sei que estou com medo, estou assustada e preciso de Vovó Bonnie.

Bonnie sempre me disse que temos uma ligação com bruxas do passado, tudo bem, geralmente ela está bebada quando diz isso. Mas ela estava bebada quando disse que esse ano seria diferente, que esse ano ia mudar, que eu seria atormentada pelo passado de oito irmãs. E isso está acontecendo, e eu não estou entendendo nada. Mas sinto que algo grande está pra começar, e que é melhor eu me preparar.

Ela escreveu essas ultimas palavras e releu tudo, sua vontade era apagar tudo. Mas não o fez, apenas guardou novamente na mochila. E começou a ler novamente, até que achou, em uma das paginas do livro um bilhete.

"Você pode sempre contar comigo! Bonnie Blanc"

Bonnie parecia ler a mente dela, ou prever o futuro. A irmã de sua avó cuidava tanto dela, que as vezes ela era mais ligada a ela do que a sua propria mãe. Hermione teve vontade de chorar, por que tão emotiva? Respirou fundo, e quardou o livro, junto da mensagem.

_ O que faz aqui Granger? - perguntou uma voz, infelizmente, conhecida.

Hermione: acho que não é da sua conta, Zabini! - disse, levantando-se e vendo o garoto se aproximar. - mas faço a mesma pergunta, o que faz aqui Zabini?

Blaise: todo sábado e domingo caminho pelos jardins de Hogwarts! E você? - respondeu, esperando uma respostaagora.

Hermione: pensando, na vida! - disse ela, pegando a mochila. - não vou atrapalhar sua caminhada, passar bem Zabini. - disse enquanto passava por ele.

Blaise: o mesmo Granger, mas só me responda uma coisa, a queimadura no chão do corredor, foi você não foi? - perguntou, Hermione que estava de costas pra ele petrificou. - que nem o copo na biblioteca. - a garota respirou fundo e disse, com a voz impassivel.

Hermione: eu não sei do que estava falando, não sou uma avaradora e confirmaram que não foi minha varinha que causou aquela queimadura, e também não fui eu que fiz o copo se expludir, lembre-se disso.

Blaise: por alguma razão é você, eu sei que foi você! - disse ele, virando-se para ela, que ainda estava de costas para ele. - Eu sei que foi você, Granger!

Hermione: então me diga como! - disse com a voz alta, virando-se para ele. - porque se foi eu, eu tenho que ter feito algo, mas eu não fiz, por isso não fui eu! - disse ela com a voz um pouco mais baixa, olhando nos olhos dele. - como?

Blaise: foi você, mas eu não sei como... - disse ele, olhando nos olhos dela, os olhos estavam mais claros, verdes. Ela balançou a cabeça negativamente e disse:

Hermione: você só está me acusando, mas sem provas, não vale nada! - disse à ele, saindo dos jardins e entrando no castelo.

Dentro do castelo ela foi andando até que chegou em um dos corredores da ala sul. Ela sentou-se no chão e pegou seu livro, a Ala Sul raramente era vizitada por alunos. Enquanto lia, ficou aerea a tudo, inclusive a chegada de uma pessoa no corredor. Foi então que uma voz profunda a fez despertar de sua leitura.

_ O que uma dama faz sozinha em um corredor deserto? - perguntou. Hermione o olhou, era um homem bonito, olhos azuis, pele clara e cabelos negros, não tinha mais de 27 anos, e era muito bonito.

Hermione: quem é você? - perguntou, antes de responder qualquer coisa.

_ Huh, me descuple pela má educação, sou Damon Vogel, o novo professor de Historia da Magia.

Hermione: é verdade, o professor Binns está com três anos de folga. - falou em voz alta. - sou Hermione Granger, 6º ano.

Damon: agora responda, o que uma dama faz sozinha em um corredor deserto? - perguntou ele, tentando descobrir o que ela fazia.

Hermione: não sou uma dama, e estou lendo! - disse mostrando o livro com a capa The Tenant of Wildfell Hall, escrito.

Damon: a Inquilina de Wildfell Hall, tem muito bom gosto! - disse ele. - mas quanto a ser uma dama, tenho certeza de que está errada Srt. Granger. - ela olhou nos olhos dele, tentando entender o que ele queria dizer. - bom, não vou atrapalhar sua leitura, até segunda, Srt. Granger.