Ela ainda havia ido ao seu quarto no instante em que chegara em casa. A Tempestade lá fora não dava trégua. E tudo estava escuro. Em seu quarto ela pega outras roupas em seu closete e ainda jogava roupas bruxas ali dentro. Ela não poderia nem ao menos pensar o que seria se Edgar ou Bethany, o mordomo e a governanta, a pegasse ali. Mas Edgar já devia estar dormindo e como todas quartas eram as folgas de Bethany, nas terças-feiras ela dormia em sua casa. Então ela tinha apenas que se preoculpar em não deixar rastros de sua chegada.

Ela iria para Hartings. Onde tinha uma casa de campo. Era verdade dizer que os Granger eram extremamente ricos. Pois eram. O pai de Hermione era sócio majoritário de uma empresa de tecnologia de ponta a Syln, e ainda possuia muitas ações de uma empresa textil a Amand, e para o desespero dela ainda era um acionista da Sheer Beauty, uma famosa agencia de modelos europeia, que tinha sua própria linha de produtos. E sua mãe que tanto gostava de trabalhar na area criminal era também administradora do escritorio Granger de advocacia. No entanto Hermione não queria herdar tudo aquilo, por isso já havia deixado claro que passaria tudo para seu amado primo Keith Granger, que era o mais apto para isso.

Assim que arrumou suas coisas. Ela chamou um táxi. E pediu para levá-la à Hartings. O homem se assustou. Hartings era do outro lado do país, demoraria 6 horas de viajem. Mas ela deu à ele $400 libras, sendo que a hora era apenas $10, ele quis devolver parte, mas ela ainda alegou que estava pagando pela ida que ele a levaria, pela volta que ele faria e o reembouço pelos outros passageiros que ele poderia pegar nesse meio tempo. E se foram. Na tempestade.

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Hogwarts...

Na manhã seguinte, Harry acordara e olhara para a janela. A Tempestade estava ainda mais forte. Estava frio. Frio demais. Ele tomou um banho quente e colcou o uniforme e viu que Rony tmabém já estava pronto. Eles desceram as escadas e foram para o Grande Salão. Lá viram diversos dos alunos de Hogwarts, já estava quase na hora das aulas. No início da primeira aula eles sentiram falta de Hermione. E no fim dessa aula, Lilá e Parvati haviam ido ao encontro deles.

Lilá: Rony, Harry... É a Mi pediu para que entregassemos essa carta para vocês! - diz ela, pegando um envelope de suas vestes.

Rony: o que é isso? - perguntou.

Parvati: iriamos entregar no horario do café, mas vocês se atrasaram! - comenta.

Harry pega a carta. E abre. Mas mesmo antes que pudesse ler a carta ele já sabia que não seria boa notícia. Ele começa a lê-la, com os olhos, silenciosamente.

Queridos Harry e Rony,

Provavelmente ao abrirem essa carta vocês já deverão ter percebido a minha ausencia. Pois bem, quero que saibam que eu vou precisar me ausentar de Hogwarts por algum tempo. As dores que sinto no meu corpo e na minha cabeça certamente não são normais, e não encontrei nada em Hogwarts que me ajudasse com isso, desta forma estou indo procurar ajuda em outro lugar. Provavelmente na Alemanha, já que minha tia avó Charlie (Charlotte Suhr) está doente e eu estarei indo para ajudar a cuidar dela.

Além do mais não quero que você se distraia comigo, Harry Potter. Quero você forte para essa guerra. Mas não se preocupe. Porque antes mesmo que possa se acostumar a uma rotina sem mim eu volto. Eu te prometo isso. E quanto a você, Ronald Weasley, pode começar a se preparar para ouvir muito caso não pegue a tal vaga de goleiro do time da grifinória. E eu juro que vou TENTAR voltar antes de Novembro pra ver a Grifinória ganhando. E ai de vocês dois, e da Gina, se não ganharem.

Não briguem com Parvati ou Lilá, elas sabiam que eu iria embora. Afinal elas são minhas companheiras de quarto. Mas de qualquer modo com elas sabendo ou não eu iria para a Alemanha, só seria questão de tempo. Por favor não se esqueçam que as provas começam em novembro, então estudem.

Em fim, tentarei ser o mais breve possivel em minha viajem, pesso, para que não me procurem e nem mandem cartas. Estarei muito oculpada procurando algum curandeiro para me ajudar com essas dores musculares e de cabeça. Não se esqueçam de fazer todos os deveres, tomem cuidado com o Snape, eu não confio nele, e enfim e em ponto não se acostumem com minha ausencia, pretendo voltar logo.

Com amor, 

HERMIONE JEAN GRANGER!

PS: poderiam explicar a minha situação ao Dumblore? Não tive muito tempo desde que soube que tia Charlie estava mal.

Tavez por ironia, a tempestade tornou-se mais forte. Ele perdeu todas as forças naquele momento e uma lágrima traiçoeira escapou de seus olhos. Rony, vendo a reação do amigo pegou a carta e leu.

Rony: por que não tentaram impedir? - perguntou para Lilá e Parvati.

Parvati: tentamos! - disse, e Lilá continuou.

Lilá: mas desistimos depois que percebemos que isso era importante para ela! - Rony olhou para ela, com désdem.

Rony: como pode ser tão fria? - aquelas palavras atingiram Lilá como facas, mas a menina apenas respirou fundo. Parvati ia falar algo, mas Lilá a impediu e olhando nos olhos dele, respondeu.

Lilá: tem  certeza que eu que sou fria? - perguntou. - essa viajem é importante para a Mione. A tia avó dela está doente! Como pode querer que ela fique aqui e preocupada com a tia? Se Hermione resolveu ir, eu não poderia fazer nada, se não apoiá-la. E se eu sou fria, por deixá-la ir e ver uma pessoa com quem ela se importa, você é egoísta por pensar que ela deveria ficar aqui preocupada e sofrendo. - A loira não esperou por resposta alguma, e passou por ele, triste, mas decidida. 

Parvati: sabe de uma coisa Ronald? Você é um idiota! - reclama. E vai atrás da amiga.

Rony ficou sem entender nada. Mas quando ouviu o sermão de Lilá ele sentira um ligeiro aperto no peito. Harry qua havia se recuperado do susto inicial disse baixo.

Harry: talvez você devesse falar com ela.

Rony: talvez... - disse como se pensasse no que o amigo disse.

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Blaise estava junto a Draco, eles estavam na aula de poções. Junto a Grifinória. Enquanto Slughorn, explicava a matéria ele observava a sala, procurando pelos cabelos castanhos claros e rebeldes de Hermione. Mas assim como não a vira no grande salão, também na a vira ali. Em sua cabeça passou-lhe a ideia que talvez ela estivesse doente, mas desistiu dessa ideia, já teriam comentado isso em todos os cantos do colégio. Mais tarde ele fora procuarar por ela no carvalho, não a achara por lá, na biblioteca também não a achara.

Então foi procurar por algum colega de Hermione, e achou Lilá. Ela estava sozinha. Ele sorriu internamente. Saíra muito bem a história. Brown era colega de quarto de Hermione e uma amiga dela. Ele se aproximou dela, sorrateiro, mas ela o reparara.

Lilá: o que quer Zabini? - perguntou, parecia triste e mal humorada, talvez irritada. Ele revirou os olhos e murmurrou um feitiço céltico. A menina entrou em transe e ele enfim disse.

Blaise: onde está Hermione? - pergunta.

Lilá: em Londres! - diz com a voz distante. Blaise se surpreende com a resposta, esperava até mesmo uma livraria qualquer ou coisa assim.

Blaise: como?

Lilá: arrumando as malas para ir à Alemanha, onde vai ficar com uma tia avó dela que se encontra Doente... - Surpreendido Blaise quase perde o controle do feitiço, mas recupera-se rápido.

Blaise: quem é a tia avó dela, onde ela mora e em quanto tempo Hermione volta? - pergunta, ríspido.

Lilá: a tia avó dela é Charlotte Blanc Suhr, mora na Alemanha em uma pequena vila da qual eu não me lembro o nome, mas sei que é proxima a Munique. Hermione não deu um tempo certo da volta, mas deixou claro que voltará antes das provas de novembro. - ele começa a pensar. Então a cena da noite anterior lhe volta a mente.

"Você já vai me perder!"

A frase não lhe fizera sentido antes, mas antes ele não pensava que ela iria embora. Algo em si doeu. Por que ela não contara a ele que iria embora? A pergunta continuaria sem resposta por um longo tempo. Ele suspirou, cansado. Preocupado. Ele segurou nos ombros de Lilá e então disse.

Blaise: quando eu te libertar do feitiço você não vai mais se lembrar dessa conversa, não vai se lembrar de ter me visto neste corredor e retornará a fazer o que quer que seja que você estivesse fazendo antes. - ele desfaz o feitiço e sai andando.

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Mansão de Clyvedon, Hartings

Ela acordara, depois de uma cansativa viajem de taxi até Hartings. Uma vilazinha antiga e bem conhecida, com uma propriedade extensa que tinha vista para o mar. Mas naquela tempestade seria impossivel ter qualquer visão bonita de Anne's Beach. Após chegar em Hartings e ser recebida por Adrian Hawards, mordomo da mansão, e Martha Hawards, governanta.

Logo que chegou ao seu quarto ela caiu em sua cama e dormiu, durante 10h. E agora, já no dia 25 ela estava em casa esperando que aquela tempestade acabasse, pelo menos um pouco. Quando acordou trocara de roupa, colocando algo quente, para protegê-la do frio da tempestade. Ela desceu as escadarias da mansão e na cozinha encontrou Emma Gordon, a cheff de cozinha. 

Emma: srt. Hermione! - exclama Emma. - Que bom que acordou... Soube de sua viajem... 9 horas de viajem, em um taxi... - a senhora de 80 anos balança a cabeça, negativamente. - como pode ser tão louca a este ponto senhorita?

Hermione: ora Emma, fala como se não me conhecesse! Sabe que quando sismo com algo vou até o fim! - reclama.

Emma: aposto que não comeu nada! - diz. Indo até o fogão e começou a cozinhar algo. - Vou cozinhar uma sopa de legumes para a senhorita, neste frio fará-lhe bem!

Hermione: é claro que fará Emma, está sendo feito por você! - diz ela, com um olhar calmo. Lembrando-se que antes de Hogwarts, quando Hermione ainda era mais nova, Emma havia passado o cargo de cheff de cozinha para Nicholas Danniels, o vice cheff, para poder deixar cuidar de Hermione, tornando-se assim sua babá.

Emma: ah, claro! Sei que a minha bruxinha pretende fazer algo e não quer que seus pais saibam. - comenta.

Emma era um aborto, filha de bruxos mas não tinha poderes e por isso se mudara para o mundo trouxa, onde começara a trabalhar com Martha que também era um aborto, e com Adrian que era um bruxo nascido trouxa, honestro e simples, na Mansão de Clyvedon, pertencente, a séculos a linhagem Granger.

Hermione: agradesceria se contassem a eles que estive em Londres, e em Hartings. - disse ela com um sorriso faceiro.

Emma: eu não vou dizer nada, agora Adrian e Martha!

Hermione: eles não vão contar, eu já pedi isso a eles. - algum tempo depois de umas conversas sobre coisas banais, Hermione sentiu um delicioso cheiro vindo da panela e disse. - Emma, quando eu me casar, definitivamente, você vai ter que me ensinar a cozinhar. Ou melhor, você vai vir comigo! - diz.

Emma: rsrs... Acho que consegue aprender a cozinhar tão bem quanto qualquer um Srt. Hermione.

Hermione: oh, que mentira Emma, você sabe que eu sou um desastre na cozinha. - Emma pega um prato fundo e enche de sopa de legumes, e depois coloca em frente a Hermione, que ataca o prato. - Isso está maravilhoso, Emma, obrigada!

Após o animado almoço, Hermione procurou por Adrian. Se tinha alguem que com certeza saberia algo sobre a linhagem Granger, este alguém era Adria Haward. Ela o achou na biblioteca. Vestido com elegancia, como sempre. Adrian era para Hermione um grande amigo, pois sempre ajudara-a a livrar-se das coisas erradas que fazia.

Hermione: Adrian!

Adrian: senhorita Hermione... O que a trás a biblioteca, ou melhor a Clyvedon? - perguntou. Ele já havia esperado demais.

Hermione: Adrian... Se eu te dissesse que estou vendo espiritos que ninguém mais pode ver, ou que sinto dores estranhas, o tempo todo, ainda que tenho pesadelos muito estranhos ou mesmo que estou sendo ameaçada por um maluco que se quer é o besta do Voldemort você acreditaria? - perguntou ela ironica.

Adrian: se fosse qualquer outra pessoa, não, eu não acreditaria. Mas você, senhorita, é muito transparente para mim.  - disse, sorrindo. - que tipo que dores e sonhos anda tendo?

Hermione: as dores são no corpo, a cada movimento sindo como se um musculo estivesse se rompendo e quando são na cabeça, eu me sinto tonta, e incrivelmente cansada. Quando aos sonhos, parecem estar sendo controlados: sem contar que parecem estar interligados e parecem memórias.

Adrian: deveria tentar descançar um pouco. - sorri.

Hermione: bom, de qualquer forma não é por isso que estou aqui! - diz ela, tentando esquivar-se do assunto. - Adrian você conhece toda a linhagem Granger, e ainda sabe de tudo sobre essa mansão. Certo? - o mordomo assentiu com a cabeça. - você já ouviu falar sobre Everton Granger? - perguntou.

Adrian: Everton Granger? Sim seu nome mesmo era Everton Luiz Henry Granger. Ele nasceu em 1235, e em 1253 ele ajudou a Santa Inquisição na caça as bruxas, e matou cerca de 30 bruxas. Entre elas oito irmãs conhecidas como Bruxas Vincent, que matou em 1270, aos 35 - o sangue gelou em suas veias ao ouvir falar das irmãs Vincent. - Ele nunca disse porque matou as Vincent elas se quer foram realmente julgadas pela  Santa Inquisição... Enfim, ele também lutou ao lado do Montfort na Batalha de Lewes e tinha apenas 29 anos, e ganhou de Montfort um título como Conde de Clyvedon. Mas depois de destruir as Vincent, ajudando a Inquisição o Rei Eduardo I, deu a ele o título de Marques de Creedfield.

Hermione: só tem isso sobre ele? - pergunta.

Adrian: bom... O que eu sei sobre ele só vai até aqui. Mas venha comigo. - Adrian levou-a até a parte central da biblioteca. E puxou para baixo um antigo candelabro de ferro que tinha preso a parede, ao lado da lareira. uma parte da parede de pedra se abriu. - Esse castelo foi construído por ele, talvez ache algo na biblioteca pessoal dele. - nisso apontou para dentro do comodo. pegou uma vela e acendeu entregando a ela. - naquela época homens costumavam escrever diários. lá tem mais velas, presas ao candelabro, você deve acendê-las.

Hermione: obrigada Adrian! - o homem sorriu. E ela entrou pela câmera. Sem saber que naquela entrada tinha muito mais do que o passado de Everton, também escondia coisas sobre o seu próprio passado.