As Bruxas Vincent escrita por Ana Wayne


Capítulo 11
11. The Festival


Notas iniciais do capítulo

THE FESTIVAL = O Festival



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Duas horas após o almoço ela fora liberada da enfermaria, e com a escolta de Harry e Rony, mesmo achando desnecessário. No quarto ela trocou de roupa, sendo "vigiada" por Gina. Logo ela desceu junto a amiga, ela estava linda, usando um vestido vermelho xadrez com preto e cinza, um bolero jeans cinza, um vestido sapato de salto alto preto, uma bolsa de ombro preta, um par de brincos de pedrinhas vermelhas, uma pulseira vermelha e prata, um gloss rosado, e, além disso usava uma fragrancia diferente, um perfume novo, o que ganhara de Harry no ultimo natal. Gina usava um jeans escuro, uma camiseta preta, uma blusa de frio azul, uma bota preta, carregava uma bolsa preta, branca e azul, e usava um colar azul.

Harry: tudo isso pra saírem com a gente? - perguntou, esticando o braço para Hermione, que o abraçou.

Rony: espero que não se importem, mas a Lilá e Dino vão conosco! - disse ele.

Hermione: se eu me importasse com muita coisa no mundo, digamos que já teriam perdido uma amiga! - falou, brincando. 

Eles desceram e encontraram os dois amigos que iam com eles. Na carruagem todos se sentaram juntos e Hermione, foi conversando junto de Lilá e Gina. Quando finalmente chegaram a Hogsmeade viram que o vilarejo estava completamente arrumado e enfeitado, com várias barraquinhas montadas, e todos os que chegavam iam se divertindo. Logo eles foram se divertir. Em certo ponto do festival, Gina e Lilá resolveram ir para uma barrca de joias, e Dino, Harry e Rony para uma barraca de jogos, deixando Hermione sozinha. A mesma não ligava, a pesar disso já estava escuressendo e ela começou a vagar por ai, até que em determinado ponto acabou por esbarrar em alguém.

_ Me desculpe! - disse uma voz que ela já conhecia, e muito bem. Ela ergueu os olhos e o viu. Os cabelos loiros arrepiados, os olhos azuis.

Hermione: Mark!

Mark: Mione! - exclamou. Ao ver a amiga. - eu estava te procurando.

Hermione: serio?

Mark: achei algo sobre as tais Vincents, vem comigo! - disse ele, pegando-a pela mão e a puxando, ela o seguiu de bom grado e ainda por cima com um sorriso.

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Ridiculo! Como, apenas responda como, alguém iria impressionar uma garota, saindo com outra? E pior, ele só estava fazendo um favor para um amigo! Pois, nunca, nunca em toda a sua vida sairia com aquela garota. Alianne Barcker era inssuportável! Alem de fútil, egocentrica, metida e mimada. Se perguntou como que aquela garota não fora parar na Sonserina, ah se lembrou, os pais dela eram nascidos trouxas. Era bonita, não podia negar, os olhos eram verdes, os cabelos loiros, a pele clara, alem do corpo invejável, destacado pelo vestido justo cor de rosa de seda com um discreto cinto de couro negro, estava mais alta por conta do salto dos sapatos de veludo negro, enfim, estava linda. Porem nem toda a sua beleza poderia compensar tal forma de agir.

Blaise estava levando Alianne no maldito festival cigano em Hogsmeade, pois fora um "pedido" de Carrol em troca de informação, na verdade Blaise só aceitara por pena de Alianne, que mal era convidada para sair pelos garotos de Hogwarts. E logo entendera o porquê. A garota só sabia falar sobre moda e fofocas sobre outras pessoas, além de estar sempre agarrada no braço de seu acompanhate, que era o que acontecia agora.

Alianne: sabe a Chyara, do sétimo ano, soube que ela está namorando com o George Weasley, como ela pode? Os dois são tão encrenqueiros e irresponsáveis... - assim se seguia a "conversa".

Até que em um ponto Zabini olhou para o lado e a viu, Hermione Granger, ela estava linda, e estava acompanhada, não por McLaggen, não por Weasley, menos ainda por Potter, mas estava acompanhada de Michael, Mark Michael, um garoto de 19 anos que era conhecido por ser o mais inteligente de seu ano, formara-se a dois anos e agora trabalhava na biblioteca que pertencia a sua mãe. Se sentiu um pouco desconfortável ao ver o garoto pegá-la pela mão e a puxar para algum canto, naquela hora, algo o ocorreu, o que Michael queria com Hermione?

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Era um saco ter que aturar Carrol, afinal, ela era apenas uma garota mimada e futil, talvez o unico ponto bom da garota fosse sua inteligencia e beleza. Sim, beleza, Kelly Carrol era bonita. Ela tinha uma pele levemente bronzeada, olhos negros e os cabelos lisos e negros. Ela destacava seu corpo com um vestido rosa de cetim, com uma faixa de cetim preta que terminava em um laço, usava sandálias de couro negro e uma maquiagem clara. Se ela não tivesse a bendita/maldita informação ele jamais, nem em um milhão de anos, sairia com ela. Não sabia como uma mulher poderia falar tanta besteira em um espaço de tempo tão curto.

Kelly: sabe, no aniversário da Mione, no ano passado, a Umbridge quase nos pegou no dormitório da Grifinória, mas foi tão divertido, depois daquela noite, eu já estava eu já estava torcendo pra ela e para o Harry se acertarem, os dois ficam tão lindos juntos... - entre essa e outras besteiras ele a ignorava com uma vontade surpreendente, pois a verdadeira vontade dele era gritar para ela calar a boca.

Enquanto olhava distraido para um dos lados viu um garoto, Michael conversando com um cigano, logo Michael foi embora e por fim viu o mesmo se esbarrar em Granger e conversar com a mesma. O sangue lhe subiu a cabeça, quem ele pensa que é? - perguntou-se. Então ele reparou em Granger, ela estava linda, parecia uma princesa, mesmo sabendo que não devia ele continuou olhando.

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Hermione foi guiada pelas ruas lotadas de estudantes de Hogwarts, moradores de Hogsmeade e alguns vizitantes, além, é claro, dos ciganos, por Mark até a livraria. Era ver estranho ver, durante a noite afastado daquele lugar iluminado, como o proprio vilarejo era um pouco sombrio. Inconcientemente ela agarrou o braço de Mark, claro esse não ligava, para ele, Hermione era como uma irmã mais nova, que adoraria proteger.

Hermione: a livraria está fechada! - disse ela.

Mark: precisamos ir lá pra casa! - abriu a porta da livraria para Hermione e a deu espaço. Lá dentro ele os trancou, e atravez da escuridão que ele conhecia guiou Hermione até a escada que ficava no fim da loja. - Tome cuidado com os degrais! - avisou.

Assim eles subiram e ele acendeu a luz. Abriram uma porta e ela viu uma sala de estar bem decorada, tinha as paredes gesso pintadas em branco, um sofá com três lugares, um com dois e uma poutrona de tecido branco com almofadas azuis, uma mesa de centro de madeira escura, e uma lareira em tijolos brancos. Na parte superior à lareira tinha fotos, diversas fotos, algumas de Mark, outra do pai dele, da mãe e de varias outras pessoas. Logo Mark a puxou para o quarto. Ele a fez se sentar na cama e pegou um livro na mesa.

Mark: aqui! Estava no sotã, aparentemente era da minha mãe... Não acho que vá se importar! - disse ele, lhe entregando o livro.

Hermione: A Profecia de Gwendlyn - leu o titulo, um pouco mais abaixo ainda havia um subtitulo: - Os mistérios que circundam as Oito Bruxas Vincent... - disse ela, em voz alta. - tem certeza que sua mãe não vai se importar? - perguntou.

Mark: nunca se importou, tudo o que está acima da livraria pra ela é lixo, e isso me inclui é claro! - sentou-se ao lado dela. Ela o abraçou.

Hermione: não é verdade, Mark!

Mark: "Não Mark, você não deve se importar com medicina trouxa, você  é um bruxo, não precisa se preocupar com isso... E quanto a surfar acho um esporte muito infantil para um homem formado como você!" - imitou a voz da mãe. - claro que é verdade, nem ela e nem meu pai aceitam minha forma de vida, para eles, sou um inútil que vive para atrapalhar a vida humana... - Hermione continuou abraçada a ele. - por isso eles nem ligaram quando disse que ia vim morar aqui, sozinho!

Hermione: você precisa aprender a se comunicar com seus pais...

Mark: eles precisam aprender a me deixar viver! - retrucou. Logo ele começou. - então pra que quer saber sobre Oito Bruxas incrivelmente poderosas, que destruíram várias vidas por conta de um ritual misterioso, que até hoje não se sabe para que servia? - perguntou.

Hermione: você leu? - perguntou, com um sorriso espantado, ele sorriu maroto. - o que elas fizeram?

Mark: as oito Vincent matavam 14 pessoas, no dia 16 de fervereiro, todos os anos durante 5 anos. - disse ele. - então elas mataram cerca de 70 pessoas, claro sem contar com uns clãs que as irritaram. Esse livro, na verdade, é uma adaptação do Diário de Gwendlyn, mas só fala as coisas que ela via sobre as Vincent, mas também fala um pouco sobre Diana Lamounier, os Malfoys, a própria Gwendlyn,... e tem uma sutil mistura sobre a magia antiga e a nossa, é bem amedrontador, vou ser sincero!

Hermione: bom... - deu um sorriso malicioso. - não estava esperando Romances por parte das Vincent. - ele revirou os olhos, tão tipico.

Mark: de qualquer forma, não leria em voz alta para as crianças, e nem as deixaria ler, talvez elas tenham pesadelos! - brincou. 

Hermione: pode deixar! Agora, tem um festival, lá fora, à algumas quadras daqui, e a gente está pensando em um livro... Isso não me parece muito inteligente! - começou com um sorriso divertido.

Mark: concordo! - sorriu marotamente. Ele ficou de pé, enquanto ela guardava o livro em sua mochila e ambos seguiram para o festival novamente, brincando e se divertindo, por um minuto, Hermione realmente se esqueceu de Voldemort, das Vincents e de qualquer outra coisa ligada a elas.

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Realmente algo que o irritava era a casa de sua avó materna. Claro, o Principe Nikolai nada tinha a reclamar: sua avó sempre o tratava com respeito, carinho e atenção, a comida dela era ótima e quando não era dela era de Mercedes, que também cozinhava muito bem, ele tinha um quarto espaçoso só para ele, mesmo no mundo trouxa a casa era bem grande, tinha suas roupas guardadas e lavadas com esmero todos os dias, e melhor, era a poucos quilometros da casa de seu padrinho, onde se encontrava ele e seu primo. Mas o que lhe incomodava era que à poucos metros estava sua avó, mãe de sua mãe, deitada dormindo, tranquilamente, guardando, junto a si, um segredo... O segredo de sua irmã: onde ela estava? Por que sua mãe a deixou? Quem estava com ela? Ela estava feliz, ela estava bem? - essas perguntas lhe passavam a mente lhe deixando sem sono.

Se sentou na cama e olhou para o relógio: 1:00 da manhã. Olhou para o criado mudo: tinha ali duas fotos: uma era de sua falecida mãe, Rainha Elena de Roudel, com seu pai, Rei Alec, ele - aos três anos - e sua irmã - de 8 meses -, quando ainda estava em Roudel, a outra era diferente, uma garota desconhecida, de olhos castanhos esverdeados, com cabelos castanhos longos e cacheados, pele clara, ligeiramente bronzeada, um corpo bonito e não parecia ser lá muito alta, e na foto trouxa encontrava-se na escada da varanda do quintal. Sua avó dizia que ela era sua sobrinha neta, logo seria uma prima de quarto grau que ele nunca conhecera.

Ele se levantou e foi até a janela, dava para ver toda a rua dali. Abrindo a janela ele sentiu um vento gelado no rosto e sorriu, triste. Noites assim o fazia se lembrar da única memória que tinha de sua mãe, antes dela e do Rei Alec brigarem e ela desaparecer carregando em seus braços a sua única irmã.

...

Era uma noite fria outono, como todas as noites daquele reino eram, mas naquela noite, tudo parecia mais frio. E naquele grande castelo com um ar encantado não parecia muito diferente, nem mesmo naquela sala iluminada por várias velas e com uma lareira crepitava fornescendo luz e calor, ao lado da lareira tinha duas crianças, o pequeno Principe Nikolai e sua irmãzinha. O pequeno princípe não parecia passar dos três anos, tinha cabelos castanhos, olhos azuis e um rosto angelical, e a Princesa, não tinha nem mesmo um ano, mas mesmo assim mostrava sinais de que seria uma das mais belas mulheres daquele reino.

Os dois brincavam, sempre com o pequeno Nikolai protegendo a irmã de qualquer coisa que lhe pudesse acontecer. No canto, da sala, estavam o Rei Alec, um homem alto, com um físico atraente, olhos azuis claros, pele clara e cabelos castanhos escuros, usava roupas nobres, de veludo, para protegê-lo do frio, os traços fortes, arrogantes e severos do homem demonstravam sua nobreza e beleza, o olhar frio e indiferente também se demonstrava inteligente, ele era um homem para ser notado entre os demais tanto por sua beleza quanto por sua forma cavalheiresca e arrogante de agir, que transmitia toda a sua forte educação. Ele estava sentado em um sofá junto a esposa, a Rainha Elena Volkova. A Rainha Elena, tinha uma estatura mediana, olhos castanhos e longos cabelos castanhos, que desciam em cachos perfeitos até o fim das costas, seu corpo formado era evidenciado pelo longo vestido de seda azul, ao contrario do marido, a Rainha tinha traços suaves delicados, que demonstravam gentileza e beleza, o olhar era quente, sentimental e inteligente, era uma mulher distinta, tinha uma forma humilde, gentil e doce de agir, ela era amável.

Elena e Alec estavam abraçados, olhando as crianças brincarem, namorando discretamente, mesmo no meio de uma guerra eles aindam mostravam o amor que tinham por sua família, ainda estavam juntos, e assim continuariam. Pelo menos era o que pensavam. Durante a brincadeira, Nikolai se virou para pegar um brinquedo, enquanto isso, sem que ninguém percebesse, o bebê, começou a ir engatinhando para perto de uma estante, então ela puxou o caminho de mesa que estava lá, para enfeitar a estante, assim que se firmou algo caiu encima dela, e ela começou a chorar. Na mesma hora o Rei e a Rainha se levantaram para ir vê-la e Nikolai foi até ela.

Elena: oh, mon amour, o que houve? - perguntou, enquanto pegava a bebê no colo.

Alec: ela puxou o caminho de mesa e o porta retrato deve ter caído nela. - deduziu o rei, enquanto se aproximou do porta retrato que atingira a filha, sorriu. Nikolai que chegara naquele momento foi até a mãe, que o abraçou com cuidado enquanto segurava a princesa. - Olhe, - virou o retrato para que Nikolai e Elena pudessem ver a imagem, era a foto do dia em que Alec anunciara o nascimento de sua filha ao seu povo. - somos nós.

Na imagem, Elena segurava a princesa recém nascida nos braços, e Nikolai estava no colo do irmão de Alec, o Grã-Duque Andrey Volkov van Haphen. O próprio rei estava ao lado da esposa, entre ela e seu irmão mais novo que segurava o Príncipe.

Elena: talvez ela quisesse a foto. - comentou, ao ver que a menina estendia o braço para a foto. Alec entregou a foto para a filha, que foi colocada no tapete novamente, junto ao irmão, a menina brincava com a foto, e no fim adormeceu, no colo do menino, abraçada a foto.

... 

Olhando para a lua ele apenas desejou que um dia pudesse ver a irmã novamente, dormindo em seu colo. Uma lágrima solitária rolou pelo rosto do jovem príncipe, que mostrava sua vontade de ver sua querida e doce Kathy.


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