CAPITULO 10

20 de Setembro de 1996

Querido diário, 
Aparentemente as irmãs Vincent realmente querem me ver morta - mesmo que me digam para tomar cuidado. -. Desde o primeiro sonho e a primeira vez que perdi o controle da minha magia, o meu corpo tem ficado visivelmente mais cansado, eu tenho ficado extremamente cansada e a cada visita/aparição delas eu me sinto mais cansada e depressiva. Ontem eu pude reparar que desde a ultima semana eu perdi 5 kg - o que definitivamente é anormal vendo que eu tenha estado faminda nos ultimos dias -, estou ficando pálida e tenho dores de cabeça todos os santos dias, que a cada hora parecem ficar mais fortes.
Para "esconder" os "sintomas" de uma estranha "doença" que Dumblore pensa que eu tenho - sim, McGonnal percebeu as minhas mudanças e alertou Dumblore, que me chamou na sua sala para me perguntar qualquer coisa -, eu falei que estou fazendo exercicios todas as manhãs e uma dieta "diferente", sem tomar quais quer drogas ou poções e mesmo usar feitiços, assim escondo a rápida perda de peso. Digo que estou evitando o Sol pois estava ficando muito bronzeada e não estava gostando disso, digo para me livrar da suspeita por conta da pálidez. E para as dores de cabeça, bom, tô tendo que suportar, só procurei Pomfrey uma vez e ela me deu uma poção que não serve pra merda nenhuma - mentira! elas aliviam a dor - , então fico colada no Harry, já que ele e Rony são os únicos que sabem sobre as dores de cabeça, então resolveram grudar em mim para terem certeza de que vou ficar bem.
Como Harry e Rony resolveram grudar em mim eu resolvi grudar de volta. E graças a isso o bando de imbecis dos alunos de Hogwarts começaram a espalhar boatos de que eu e Harry estamos namorando. Por Merlin, eu e Harry somos como irmãos, quem em são consciencia poderia pensar que nós dois no envolveriamos romanticamente? Bom, ainda não encontrei a pulseira da minha bisavó, e nem o maldito do livro, e as irmãs Vincent já apareceram hoje, no banheiro feminino, no qual eu acidentalmente quebrei todos os espelhos do banheiro e fui atingida e consegui um pequeno machucado, acontece que eu também machuquei Harry, que como tem sua mania heroica, entrou no banheiro feminino assim que ouviu os gritos das alunas. Acho que Pomfrey vai acabar pedindo pra que eu e Harry nos mudemos para a enfermaria, talvez assim já a ajude um pouco. Graças a esse incidente Harry ganhou um belo corte pouco profundo no ombro direito e eu um corte muito profundo no braço esquerdo e varios cacos do espelho entraram na minha perna esquerda - eu estava a esquerda dos espelhos por isso fui atingida apenas desse lado -, me impedindo de andar, o que me prende a essa estupida cama da enfermaria enquanto Harry só precisou tomar uma poção e enfaixar o braço.

Maldito melhor amigo sortudo! Recentemente eu tenho reparado que Zabini vem olhando muito para mim, e o maldito do sábado passado ainda está na minha mente, me pertubando. Por que ele está tão "interssado", vamos por assim dizer, em mim? Quanto mais eu penso, mais minha cabeça doi e mais frustrada me sinto, as vezes chego a achar que se eu continuar "procurando" vou descobrir coisas sobre mim que certamente eu não vou querer saber. E... poxa! Qual é a desse maldito barulho?

Interrompendo a escrita ela olhou novamente pela janela da enfermaria. Do lado de fora estava Malfoy, Martser, Nott e Zabini. Suspirou! Droga, Malfoy era o que menos gostava, Martser, sem comentários sobre como ele era com todas as garotas do colégio, Zabini parecia um psicopata de tanto segui-la, já Nott, bom ele era inteligente, bonito, educado e era, provavelmente, o único daquele grupo que poderia vir a valer alguma coisa. Eles provavelmente sabiam que ela estava naquela maldita enfermaria, do jeito que a fofoca se espalhava em Hogwarts e no mundo mágico, suspeitava que até Voldemort já soubesse que estava na enfermaria por conta de uma maldita explosão com os espelhos do colégio, sendo que a maldita explosão foi causada por ela mesma, mas o ultimo fato talvez ninguém nunca soubesse.

Ela ignorou a presença deles e pensou voltar a escrever, mas ao invéz disso guardou o diário, pois ouvira alguém se aproximando pelo corredor. Logo viu Harry e Rony entrando.

Harry: como você está?

Hermione: querendo saber como isso aconteceu! - respondeu cansada. Harry sentou-se do lado dela e ela apoiou a cabeça em seu ombro.

Rony: por que estão tentando atacar você? - perguntou, sentando-se do outro lado da cama.

Hermione: eu... Eu não sei! Mas... - na hora em que iria terminar de falar ouviu-se um grito proximo a ala da enfermaria.

Rony: espere aqui Hermione! - disse ele. Se levantando, junto a Harry e indo até lá.

Mas Hermione também se levantou, querendo ver o que acontecera, porém, por conta de seus machucados acabou caindo no chão. Tentou se levantar mas sentiu dor e voltou ao chão. Tentou novamente, mas tornou ao chão. Até que uma figura de cabelos loiros e olhos cinzas apareceu a sua frente, trajando o uniforme da sonserina, só que ela não reparou nele, até que ele se abaixou, e passou o braço direito dela pelo seu pescoço, e a ajudou a se levantar. Fazendo-a sentar-se na cama. Logo ela olhou para quem a ajudou.

Hermione: Malfoy! - disse espantada.

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Sentado em algum lugar em meio as arvores de um parque, estava um garoto. O garoto tinha olhos azuis profundos e pele clara, cabelos castanhos curtos que estavam bagunçados, o rosto de feições fortes e traços másculos, era alto e tinha um porte fisico invejável, muito bem malhado e cuidado. O garoto vestia-se de negro, uma camiseta preta de mangas compridas, uma calça jeans preta, sapatos negros e uma blusa de frio preta com capuz. Também usava um colar com um pinguente de prata e pedras negras, além de um anel de prata com uma pedra onix, em uma parte de prata posta por cima da onix tinha um brasão de fámilia com um lobo e as escrituras: "Honóra gladio et sanguine, honorare te!", que significava "Honrar tua espada e sangue, que honrará a ti mesmo!" ou mesmo "Honra ao fio da espada e do sangue, para honrar-te!". 

O garoto parecia estar esperando alguém, e finalmente esse alguém apareceu. Era uma mulher bonita, apesar de já está em seus 60 e poucos anos de idade. Cabelos castanhos cacheados, olhos castanhos vívidos e pele clara. Ela usava roupas comportadas, apropriadas para sua idade: uma saia rosa claro de cetim que lhe ia até os joelhos, uma blusa branca de algodão com botões de perolas rosadas, um blazer rosa claro de cetim que fazia jogo com a saia, uma meia-calça marrom pele, um sapato rosa claro de salto baixo, um par de luvas de seda branca, e por cima um sobretudo negro. Usava também um colar de pérolas brancas e carregava uma bolsa de mão rosa clara. Os cabelos castanhos cacheados estavam soltos, o que a deixava muito bela.

_ Há quanto tempo? - perguntou ele, sem se levantar.

_ O que quer, Alteza? - perguntou a mulher.

_ Quanta hostilidade! - reclamou ele, ironico. - Mas você sabe o que eu quero!

_ O mistérioso paradeiro da sua irmã! - respondeu. Ele ergueu os olhos esperando que ela lhe dissesse o resto. - Me desculpe, mas eu não posso fazer nada quanto a sua irmã! Sua avó materna sabe onde se encontra a Princesa, vá perguntar para ela!

_ Ela nunca vai me dizer onde está minha irmã! - disse, melancolico. - mas você sabe onde ela está!

_ Sim, Alteza, eu sei onde e como a sua querida e amada irmã que desapareceu a 14 anos está, mas tanto eu, quanto sua avó temos uma promessa a cumprir. Sua mãe, Rainha Helena, não quer que eu me envolva neste... "assunto de família" e ainda me fez prometer que só contaria onde está a Princesa quando esta completar 16 anos, o que só virá a acontecer daqui há alguns meses. Então seja paciente.

_ Paciente? Eu não vejo a minha irmã há 14 anos, como você quer que eu tenha paciencia agora? Com uma guerra a ponto de explodir, com minha irmã podendo ser um alvo fácil para o maldito do Riddle, podendo morrer a qualquer hora? - perguntou, alto, irritado. - Me responda agora, o que faria se fosse ela sua neta, em Champagne?

Champagne: esperaria o tempo certo! - respondeu calma e plácida. - Principe Nikolai, não acha que deveria aprofundar sua magia antes de tentar achar sua irmã? Afinal, tal como ela você é um herdeiro.

Nikolai: eu só vou me concentrar em qualquer coisa, após ver minha irmã! Antes disso, nada me fará sentido! - nisso o garoto se levantou e seguiu seu rumo. 

Champagne: mal sabes que sua irmã está mais perto do que imagina, Nikolai de Roudel!

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Ele fugira, como um covarde... Ele havia ido falar com ela na enfermaria, mas assim que viu os olhos castanhos esverdeados dela o olhando se acorvadou e fugiu. Maldita hora em que a viu fragilizada, caída no chão da enfermaria. Tentava compreender porque sentira o maldito frio na barriga, tentou se convencer de que fora por causa de um vento, mas sabia que não era verdade, que nunca seria verdade.

_ Draco? Tá acordado? - perguntou Zabini, na cama ao lado.

Draco: quê que é, Blaise?

Blaise: o que você pensa da Hermione, de verdade, sem levar em conta a história de sangues-puros, mestiços ou sangues-ruins? - perguntou novamente

Draco: a Granger? - perguntou-se, então perguntou a si mesmo, o que realmente achava dela, sem a maldita história de sangues-puros. A resposta veio rápido, e sem pensar ele começou a dizer - ela é bonita, mas precisa se cuidar mais, é a garota mais inteligente que já conheci, e provavelmente sempre será uma grande mulher no futuro, ela possui a alma mais inocente e o coração mais frágil que já vi, alem disso os olhos dela, são tão... profundos, tão lindos e sinceros, que chego a odiá-los, e provavelmente a ódeio mais por saber que ela tem toda a pureza e inocência que eu queria ter do que por ela ter o sangue trouxa em suas veias. - finalizou, mal sabendo porque falara aquilo.

Blaise: e você falou apenas o óbvio! Mas mais do que tudo o que você falou, ela parece ter uma luz em torno de si que a tornar a mais linda das criaturas, a voz dela tem uma melodia fantastica e o sorriso, iluminado como um raio de Sol. - disse o moreno, com uma voz levemente apaixonada, e apasar de Draco não poder  ver, tinha certeza que o mesmo sorria.

Draco: talvez esteja certo, ou talvez precise de um médico! - riu baixo e virou-se para dormir, ignorando o protesto do amigo. 

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A mulher olhou para o castelo e esboçou um sorriso, estava de volta à maldita Grã-Betanha, aonde um dia, deixou tudo para trás e se mudou. A mulher tinha cabelos loiros, curtos que iam até a altura de seu queixo, os olhos eram esverdeados, e a pele clara, e os traços delicados e sedutores eram destacados por sua maquiagem clara. Ela vestia-se de negro, um vestido negro que ia até a metade da coxa, uma jaqueta de couro negro e uma sandália de couro com saltos altos, usava joias de prata, sendo um bracelete liso, um anel em forma de semprete e uma pequena corrente de prata com um pingente oval com uma pedra verde escura, não era esmeralda, nem jade era uma pedra completamente diferente de qualquer coisa que alguém já vira, pois da pedra emanava certa magia.

Ela adentrou a mansão com um sorriso sádico nos lábios. De primeira viu uma mulher de cabelos escuros e cacheados, olhos castanhos e era aparentemente um pouco mais velha que ela. Assim que a mulher a viu abriu um largo sorriso.

_ Então, a boa filha a casa retorna...

_ Há quanto tempo, Bella? - perguntou a loira.

Bellatrix: Cibele Avery, o que a trás a Inglaterra novamente? - perguntou a mais nova.

Cibele: digamos que a partir de agora quero me interar mais com meus queridos amigos Comensais da Morte, meu querido irmão Joen Avery, e nosso querido mestre, Lord das Trevas! - disse a loira com um sorriso delicado. 

Bella: ora, ora... Bele, achei que depois de ter partido não pretendia mais voltar! Afinal desapareceu durante 16 anos, logo após dar um fora no meu querido priminho, Régulus Black.

Cibele: não se preocupe Bella não estou aqui para ocupar o lugar de ninguém, senão o meu! - disse ela, passando por Bellatrix.

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Hermione estava na enfermaria, tentando entender o que acontecera a poucas horas. Tomou um pouco de água e começou a ajustar sua mente em tópicos.
1º. um grito desesperado fora ouvido no corredor.
2º. Rony e Harry foram ver o que era e ela também tentou ir e caira no chão, sem ter forças para se levantar.
3º. Malfoy a ajuda a se levantar e depois foge como se tivesse medo de algo.
4º. o grito era de um corvinal que vira algo escrito em sangue na parede: "Cuidado, Katharina"
5º. alguém acabara de lhe mandar uma rosa negra, que tinha como significado no mundo mágico a morte.

Ela respirou fundo e contou até dez e dispersou os pensamentos. Na manhã seguinte, após o almoço, seria liberada, desde que estivesse melhor, o que significava que deveria descançar um pouco. Deitou-se, cuidadosamente, na cama. O sono logo chegou e com ele um sonho...

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Em alguma clareira dentro de uma floresta, ao fim de uma tarde, a grama verde estava coberta pela neve branca e ela enquanto a cima o Sol mostrava seu esplendor, enquanto desaparecia. As arvores eram altas e o clima era frio. Estava diferente, mais pálida, mais bonita, sentia-se diferente. Ela reparou que usava um vestido estremamente medieval. Hermione estava parada no meio da clareira, do nada começou a sair das arvores uma névoa densa, assustada virou-se para o lado e então viu uma pessoa saindo de entre as arvóres. 

_ Diana! - disse a voz de um homem. Ela tentou enxergá-lo, mas não adiantou.

Hermione: quem está ai?

_ Diana! Diana, onde estás? - perguntou a voz novamente, mais proxima, ela virou-se para o lado para ver quem a chamava e não viu nada e quando virou-se novamente deu de cara com um homem loiro de olhos verdes encantadores. Ela assustou-se. - Finalmente encontrei-te, Diana! - disse ele.

Hermione/Diana: quem é você?

_ Não me reconhecesses? Sou eu, Max Malfoy! - disse ele enquanto a erguia no ar e a puxava para um beijo. - Depois de todos esses anos, depois de esperar por mais de 5 anos no vemos de novo meu amor...

Diana: Max... Você mudou tanto... - disse à ele. - Quanto tempo tive de esperar para ver novamente o seu olhos meu Max.

Max: eu preciso que me ajude Diana! - falou ele, com a voz melancolica.

Diana: o que houve, meu amor?

Max: meu irmão, Damon entregou as Vincent ao Conselho.

Diana: não! - disse ela aflita.

Max: sim, Maredith vai matá-lo, quanto a isso nada posso fazer... Damon agiu de forma estupida e impensada ao entregar as Vincent. Com meu irmão morto eu passarei a ser o Herdeiro dos Malfoy, com isso, passará a ser minha responsábilidade vingar meu irmão...

Diana: mas temos um pacto de lealdade para com as Vincent...

Max: eu quero que encontre alguém a quem possa matá-las em um lugar distante, mas que seja alguém que deixe com que as Irmãs tenham seus filhos.

Diana: eu conheço um homem, que poderá nos ajudar!

Max: quem?

Diana: ele só nos cobrará algo em troca, é um trouxa - viu o desgosto nos olhos do loiro. - e apesar de trouxa, ele será muito mais útil do que qualquer outra pessoa.

Max: por que?

Diana: porque ele é um nobre, ele tem ainda a marca de Zeus.

Max: a marca de Zeus? - perguntou, incrédulo. - Como? Quem é ele?

Diana: seu nome é Granger, Everton Granger!

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