Ingresso A Hogwarts escrita por Nat


Capítulo 7
Capítulo 7




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/219850/chapter/7

Alvo estava sentado na poltrona em frente a lareira em seu salão comunal.

Tinha passado o dia todo pensando no que as garotas haviam dito, e estava extremamente confuso.

Do que elas estavam falando? E por todo aquele segredo? Odiava quando mantinham segredo dele.

Sua curiosidade estava no auge, e sua cabeça insistia em formular respostas para sua dúvida, uma pior do que outra.

Levantou-se e andou até a escadaria que dava ao dormitório masculino. Porque Tiago estava demorando tanto?

“Estamos atrasados” Alvo se assustou com a voz atrás dele. Virou-se e viu Rosa parada o olhando.

“Você me assustou” disse Alvo.

“Desculpe” respondeu a garota. “Porque ele está demorando tanto?”

“Eu não sei” respondeu Alvo. “Acho que vou chamá-“

Nesse momento Tiago desceu as escadas. Estava extremamente arrumado, o cabelo penteado e cheirava a perfume.

“Porque está tão arrumado?”

“Eu?” disse Tiago, corando levemente. “É... por nada.” Respondeu.

Alvo olhou para a prima, e sorriu. Ela também sorriu.

“Vamos logo” disse Alvo, “Estamos atrasados, e Hagrid está esperando por nós.”.

Saíram do salão comunal e foram ao encontro das meninas, que deveriam estar esperando nos jardins. Mas elas não estavam lá.

“Onde elas estão?” perguntou Alvo, mas antes de conseguir uma resposta, ouviu passos, as avistou vindo em sua direção.

“Olá” disse Madge, sorrindo. Tiago se remexeu ao lado de Alvo, e começou a passar a mão nos cabelos e corou levemente.

“Oi” respondeu Alvo. Olhou para Liz, e seu coração deu um solavanco. Seus lindos olhos claros estavam vermelhos e inchados de tanto...

“Chorar” sussurrou Alvo.

Ela estava linda. Os cabelos estavam soltos sobre os ombros. Usava uma jaqueta de couro preta por cima de uma camiseta branca e um shorts jeans claro, sobre uma meia calça preta grossa. Nos pés, um all star vermelho.

“Porque vocês demoraram?” perguntou Alvo.

“É que...” começou Madge “Tivemos um problema” e olhou para Liz.

“Que problema?” perguntou Alvo, desconfiado. Mas assim que Liz abriu a boca para responder, ouviram alguém os chamando.

“Olá, pessoal” disse Escórpio. Olhou para Rosa e sorriu, o que fez a garota corar.

“Olá” disseram todos.

“Onde vocês estão indo?” perguntou o garoto.

“Vamos para a casa do Hagrid” disse Rosa. “Quer vir?”

“Hã... Claro.” Respondeu.

“Certo, podemos ir agora?” perguntou Tiago.

“Vamos pessoal.” Disse Alvo. Mas uma voz os interrompeu novamente. Uma voz que mais parecia um ronronar.

“Alvinho, querido” disse Alice, colocando a mão sobre o ombro do garoto. Ela deu um beijo na sua bochecha, riu de alguma coisa que Alvo não tinha a mínima ideia do que era, e ficou sorrindo. “Onde você está indo?” perguntou.

“Nós estamos indo para a casa do Hagrid” respondeu Tiago. A garoto fez uma cara do que pareceu a Alvo nojo, mas que rapidamente mudou para um sorriso.

“Nossa, ele é o guarda-caça de Hogwart, não é?” Alvo assentiu. “Posso ir, Alvinho?” disse.

“Vamos logo” respondeu o garoto, e Alice lhe deu um abraço e eles seguiram viagem. A garota ficou falando o tempo todo dos presentes que tinha ganhado de seus pais, mas Alvo prestava atenção em Liz, que estava um pouco mais a frente. Ela sorria, mas seus olhos mostravam outra coisa. Tristeza? Cansaço? Alvo não sabia.

A chaminé da casa de Hagrid soltava fumaça e um cachorro latia dentro da cabana. Alvo bateu na porta e esperou. Ouviu latidos, o barulho de uma tranca sendo aberta e então Hagrid abriu a porta.

Sorriu ao ver os garotos. “Olá crianças” disse, enquanto dava um abraço de quebrar ossos em cada um dos garotos. “Entrem, entrem”.

Eles entraram e sentaram-se à mesa, que estava cheia de biscoitos e chá. Hagrid olhou para as crianças. “Ora, ora, parece que há uma garota desconhecida aqui.” Disse, sorrindo para Alice. “Qual o seu nome, querida?”

“Alice Parkinson” respondeu a garota.

“Parkinson? Conhecia sua mãe.” Disse o meio gigante, mas com o sorriso um pouco menor. Encerrou o assunto.

“Bom, parece que vamos precisar de mais uma xícara, certo? Alvo, você pode pegar para mim?” perguntou Hagrid. Alvo assentiu e se levantou. Foi até o armário e pegou uma xícara, que mais parecia um balde e a colocou sobre a mesa.

“Fiquem a vontade, crianças” disse, e foi até os jardins. As crianças comeram e beberam chá, sem conversar. Escórpio e Rosa coravam sempre que se olhavam. Tiago e Madge também faziam a mesma coisa. Mas Alvo e Liz apenas estavam sentados, sem fazer nada, apenas tomando chá, sem trocar uma única palavra.

Hagrid voltou um bom tempo depois, quando as crianças já haviam terminado de comer.

“Alvo, você e Madge poderiam levar essas xícaras para a pia, por favor?” disse, e os garotos se levantaram. Foram em direção a pia, e quando Alvo achou que era seguro conversar, olhou para a garota e disse.

“Eu ouvi vocês hoje de manhã” disse baixinho para que apenas a garota ouvisse.

“O que?!” perguntou, derrubando uma xícara, que se espatifou no chão.

“Está tudo bem aí?” perguntou Hagrid, e Tiago se levantou para ver o que tinha acontecido.

“Está” respondeu a garota, que se abaixou para pegar os cacos. “Só derrubei uma xícara. Alvo, você poderia me ajudar a limpar essa bagunça?” perguntou, como uma clara indireta para conversarem.

Alvo colocou sua carga dentro da pia, e se abaixou para ajudar a garota.

“Alvo, você não pode falar nada para ela. Você jura que não vai falar?” ela perguntou, olhando em seus olhos.

“Por que?” perguntou o Potter.

“Apenas jure, Alvo!”

“Tudo bem, eu juro.” Disse ele.

“Ótimo. Ela não está muito bem ultimamente, e ficaria pior se descobrisse que você a ouviu conversando comigo.”

“Por que ela não está bem?” perguntou Alvo.

“É por causa do irmão dela, Luke.” Respondeu a garota. “Ele, digamos... não está muito bem ultimamente, e ela está muito triste e preocupada.”

“Por que? O que aconteceu com ele?”

“Eu não posso te contar. Ela vai te contar.” Respondeu Madge.

“É por isso que ela estava chorando?” falou, sem pensar.

Madge o olhou confusa. “Como você sabe que ela estava chorando?” perguntou.

“Bom, e-eu... Os olhos dela estão vermelhos, e ela não está sorrindo. Ela sempre está sorrindo.” Respondeu. Isso era verdade. A garota nunca demonstrou que qualquer mínimo sinal de tristeza. Estava sempre feliz e rindo, fazendo piadas, conversando e brincando.

“Bom, ela realmente estava chorando. Na verdade, ela chora quase todas as noites” disse a garota. “Eu a ouço chorando. Ela pode fingir que está bem durante o dia, mas ela está realmente muito frágil. Ela precisa de um amigo.” Disse, olhando para o garoto.

“Tudo bem, eu juro que não vou falar nada com ela. Vou esperar que ela me conte.” Respondeu.

Então, eles levantaram e voltaram para a mesa. Conversaram pelo resto da tarde, e depois voltaram para o castelo.

Liz ainda sorria, mas quando se despediu, Alvo percebeu que a garota estava se esforçando para não chorar.

Ele tinha que descobrir o que tinha acontecido com o irmão dela.

N/A: Ta aí, gente. Desculpa a demora, é que aconteceram várias coisas, e eu tava ocupada e tals.

No sábado passado, eu fui no Animabc, que tem aqui em Santo André todo ano. É muito divertido, e lá tem uma sala só de Harry Potter.

Bom, me imaginem lá. Gastei 50 reais kkkkk Comprei uma camiseta da minha Lua-Lufa linda, uma varinha, uma pena com pergaminho e tinta e fiz uma tatuagem da marca negra ~ le pira ~.

E também tomei cerveja amenteigada e comprei feijõezinhos de todos os sabores. Tive a grande sorte de pegar um de cera de ouvido kkkkk

Bom, pra compensar a demora desse capítulo, vou tentar postar o próximo mais rápido.

Alguém tem alguma ideia do que aconteceu com o irmão da Liz?

Mandem reviews, certo? Beijos, até o próximo capítulo.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!