Alvo acordou cedo no dia seguinte. Estava um frio infernal, então assim que se levantou colocou todas as roupas quentes que encontrou pelo caminho. Mas não adiantou muito, pois assim que saiu do dormitório ficou novamente com frio.

Dirigiu-se para o Salão Principal, onde todos os seus amigos e familiares já estavam. Localizou Liz ao lado de Madge na mesa da Lufa-Lufa. Mas havia outra pessoa lá também. Tiago estava sentado ao lado de Madge. Os dois conversavam animadamente, e a garota corava furiosamente sempre que Tiago sorria. (N/A: Awn, lindos).

Foi até a mesa da Grifinória, e sentou-se ao lado de sua prima Rosa, que estava absorta na leitura de um livro.

“Olá, Rosa” disse o garoto.

“Oi, Alvo” respondeu, sem tirar os olhos do livro.

“Você já viu onde o Tiago está?”

“Não” respondeu, olhando para o garoto. Alvo apontou para a mesa da Lufa-Lufa. Tiago passava a mão nos cabelos a cada um minuto, como sempre fazia quando queria se exibir (N/A: Igualzinho ao avô). Alvo e Rosa deram risada. Logo o correio chegou. Edwiges II lançou sobre Alvo um envelope pardo. Abriu e leu.

Querido Alvo,

Eu e seu pai estamos muito orgulhosos por você ter entrado na Grifinória. Nós fizemos grandes amigos aí, e tenho certeza de que com você não será diferente.

Tente nos manter atualizados, e mande um beijo para seu irmão e para Rosa.

Lilian Luna está com saudades, e não vê a hora em que também irá para Hogwarts. Nos vemos no Natal.

Beijos,

Mamãe.

Alvo guardou a carta. Responderia depois, pensou. Levantou a cabeça bem a tempo de ver Liz se levantar com um enorme sorriso no rosto e uma carta na mão. Com um gesto automático, se levantou e a seguiu.

Ia em direção as cozinhas. “Ei, Liz” chamou. A garota virou-se e sorriu para ele. Alvo sorriu de volta; não tinha percebido que o sorriso dela era tão lindo.

“Oi, Alvo” disse a garota. Seu cabelo castanho estava preso em um coque simples e seus olhos estavam verdes, graças à claridade. Estavam delineados com lápis preto e seus cílios tinham uma camada fina de rímel preto. Sua capa estava desabotoada, e ela estava com o cachecol da sua casa. Estava linda.

“Aonde você vai?” perguntou Alvo.

“Ah, tenho que deixar isso no dormitório e mandar uma resposta” disse mostrando a carta. “Hoje é aniversário do meu irmão”

“Não sabia que você tinha um irmão” respondeu o garoto.

“Eu tenho. Hoje ela está fazendo 15 anos. Somos muito unidos” explicou a garota. “Ele que me deu esse colar” disse, mostrando um colar com um pingente de coação, que Alvo não tinha reparado antes.

“É muito bonito” e era mesmo. Era uma corrente fina dourada, com um coração mínimo também dourado, com uma pedrinha vermelha em um canto. Era incrivelmente delicado e simples, o que o tornava ainda mais bonito.

“Quer vir comigo?” perguntou a garota, chamando a atenção de Alvo.

“Ir aonde?” perguntou confuso.

A garota revirou os olhos e disse “Para o salão comunal da minha casa, claro”. Alvo acenou com a cabeça e seguiu a garota.

Pararam em uma área perto das cozinhas. Liz ficou enfrente a uma taboa em forma de barril e bateu uma combinação na peça. Então uma porta perfeitamente redonda, como a de um barril se abriu, revelando o salão comunal da Lufa-Lufa.

“Uau” disse Alvo, ao entrar no local. Ela era enorme. Tinha enormes almofadas no chão e poltronas fofas. Nas paredes havia enormes faixas amarelas e um enorme quadro com uma mulher sorridente sentada em uma cadeira de veludo preto. Na legenda do quadro estava escrito “Helga Hufflepuff”. A entrada dos dormitórios era através de túneis. O local era realmente incrível.

“Esse lugar é incrível, Liz!” disse Alvo, e Liz deu um sorriso.

“É bem legal mesmo” A fundadora da casa sorria e acenava para ele. “Vou deixar isso no meu quarto e já volto, enquanto isso você pode ficar a vontade” disse e desapareceu por um túnel.

Alvo se sentou em uma almofada preta enquanto aguardava. Alvo não sabia Liz tinha um irmão. Pensando bem, ele não sabia quase nada sobre a garota. A única que ele sabia era o nome dela e que era nascida-trouxa. Precisava saber mais.

Logo Liz estava de volta. Chamou-o e os dois saíram da sala comunal.

“Então, Liz” começou Alvo “Qual é a sua primeira aula?”.

“Transfiguração com a Corvinal” respondeu “E a sua?”.

“Poções com Sonserina” respondeu o garoto. Uma aula inteira tendo que olhar para Matthew, pensou. Alvo não deveria estar com uma cara muito boa, porque Liz disse.

“Não se preocupe. Tenho certeza que não será tão ruim assim” e sorriu. Alvo sorriu também. Esperava que a garota tivesse razão.

“Eu tenho que ir” disse a garota e abraçou Alvo. O garoto ficou paralisado. Ela o soltou e disse algo como “Te vejo depois” e foi embora.

Alvo ficou um bom tempo parado no mesmo lugar, apenas olhando para o corredor por onde a garota tinha acabado de sair. Então, sentiu uma mão fria em seu ombro. Virou-se e viu Alice.

“Olá, Alvinho” disse a garota, em uma voz que mais parecia um ronronar.

“Olá, Alice”

“Porque está aqui parado? Vai acabar se atrasando para a aula” disse a garota.

Alvo acenou e foi com a garota em direção a sua aula. Alice só parou de falar algumas vezes, quando segurava o braço de Alvo e ria de alguma piada desconhecida pelo garoto.

Mas Alvo estava longe. Sua cabeça estava em Liz e no momento alguns minutos antes, quando ela o abraçou. Um sorriso apareceu no rosto de Alvo.

Mas aquele sorriso rapidamente sumiu, quando ele se lembrou do que teria que enfrentar a seguir.

Não iria ser uma aula fácil.

N/A: Cara, como eu ODEIO provas. Eu tenho certeza que elas foram criadas pelo demônio como uma forma de tortura. Nem Atena consegue me salvar mais :\\

Ta difícil, sério. É uma prova pior que a outra e eu to ENLOUQUECENDO lentamente (ou rapidamente). Essa semana só to ligando o computador pra escrever mesmo, porque a situação ta complicada.

Mas enfim, eu quero mais reviews, certo? Olha a minha consideração. Estou sobre ameaça de ficar duranto UM MÊS sem computador, mas eu ainda to escrevendo colocando minha notas em risco.

Isso é uma grande mentira, porque minhas notas estão ótimas e sempre foram ótimas, mas enfim ... Reviews? * cara de cachorrinho *

É isso. Beijos, até o próximo capítulo.