Ingresso A Hogwarts escrita por Nat


Capítulo 14
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

GEEEEEEEEEEEEN AMORES DA MINHA VIDA ♥
Desculpa meeeesmo a demora. Minha internet tá uma droga (ia colocar outra palavra, mas o nyah! censura ¬¬). Eu fiquei uma semana sem internet, e quando voltou foi por 1 dia, e então eu to desde quinta feira sem internet T.T
Ei colocar na N/A, mas ia ficar muito grande. Enfim, aproveitem o capítulo e me digam se gostaram ^.^
Beijinhos sabor suco de abóbora,
Natália R.



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Eles corriam por meio da aglomeração de trouxas com suas malas e mochilas. O relógio da estação marcava que eram exatamente 10h50. Alvo arrastava seu malão com extrema dificuldade, enroscando-o nas malas das pessoas que o olhavam com raiva toda vez que ele esbarrava nelas.

Lílian vinha de mãos dadas com Tiago, mas ela o puxava em direção as plataformas nove e dez. Alvo estava logo atrás deles, sendo jogado para frente cada vez que um trouxa empurrava seu malão, numa tentativa de sair na frente do garoto. E logo atrás dele, vinham Gina e Harry, este que levava o malão de Tiago.

Lílian e Tiago pararam, fazendo com que Alvo esbarrasse no irmão.

“Ai, Alvo! Cuidado por onde anda!” protestou ele, e então se virou para Lílian: “Você primeiro, Lilindinha”.

Alvo rolou os olhos e Lílian correu em direção ao muro entre as plataformas nove e dez, desaparecendo logo em seguida. Tiago foi logo atrás dela.

Alvo olhou desesperado para o relógio, que mostrava que já eram 10h55. Assim, correu em direção à plataforma e levou um susto ao ver que quase todos os estudantes já estavam dentro do trem.

Despediu-se de seus pais e de Lílian (que continuava com seus lamentos) e subiu no trem logo atrás de Tiago. Olhou seu relógio de pulso e suspirou, pois naquele exato momento ele marcava 11h00 em ponto.

Tiago desapareceu pelos corredores do trem, e Alvo o viu entrar em uma cabine onde estavam Lorcan, Lysander e Fred II. Eles riam e conversavam animadamente, provavelmente planejando qual seria a próxima grande pegadinha que fariam.

Assim, Alvo começou a andar pelos corredores e se sentiu desanimado ao ver que quase todas as cabines estavam lotadas.

Já tinha andado quase todo o trem quando encontrou uma cabine vazia. Bem, ela não estava exatamente vazia. Alvo estava dividido entre a vontade de entrar na cabine ou fugir e passar por qualquer outra porta, menos aquela.

Dentro da cabine estavam duas pessoas; Liz e Matthew Zabine. Ela estava sentada em um banco e Matthew estava no outro, de frente para ela. Os dois conversavam, apesar de Liz ter um livro aberto no colo.

Ela usava uma camiseta xadrez de mangas compridas, uma calça jeans azul clara e um all star branco. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo e em seu pescoço estava o pingente de coração que fora presente de seu irmão. Uma luz leve batia em seu rosto, fazendo com que no lado onde o Sol batia seu olho ficasse verde e do outro lado que continuava na sombra, ele ficasse castanho.

Matthew usava uma calça jeans escura e uma camiseta branca de botões. Nos pés, um tênis preto e no banco ao seu lado estava uma jaqueta escura. O cabelo estava levemente bagunçado, e ele sorria.

Alvo abriu a porta e entrou, fazendo com que um sorriso aparecesse no rosto de Liz e o de Matthew sumisse.

“Alvo, eu senti sua falta” disse a garota quando Alvo se sentou ao seu lado.

“Eu também senti sua, Liz. Como foi seu natal?” perguntou Alvo.

“Ah, foi incrível” respondeu ela, fechando o livro. “A família da Madge é incrivelmente divertida, e me receberam muito bem. E como foi o seu?”

“Foi normal” respondeu simplesmente. “A família Potter e Weasley é enorme, então os natais são sempre animados. Se bem que esse natal foi um pouco chato”.

“Ah, mas família é família. Falando nisso, onde estão Rosa e Tiago?”

“Tiago está com Lorcan, Lysander e Fred II em um vagão mais a frente, mas eu não sei onde a Rosa está. E onde está Madge?”

“Ela disse que precisava falar com uma pessoa, mas eu não sei exatamente onde ela foi...” respondeu ela, olhando para a porta.

Matthew observava os dois emburrado e Alvo adorou isso. Não gostava do sonserino, e isso já não era mais segredo para ninguém.

“Matt disse que foi para a Itália, Alvo. Isso não é legal?” disse Liz, depois de um tempo de conversa. De má vontade, Alvo forçou um sorriso para não magoá-la.

“Sério? Que bom para ele”.

“Conte mais sobre sua viagem, Matt” Liz se virou para Zabine, que deu um sorriso vitorioso.

“Claro, querida” respondeu ele, e Alvo sentiu vontade de vomitar. Querida? Como assim querida? Eles se conheciam há apenas alguns meses, e Alvo nem sabia que eles eram amigos. O jeito como o garoto deixava seu interesse pela lufana claro chegava a ser nojento.

Mas nesse momento Rosa abriu a porta da cabine, e Alvo quase pulou de seu banco para agradecê-la, pois Zabine iria começar a contar como havia sido seu natal. Atrás dela vinha Scorpius. Os dois entraram e se sentaram ao lado de Matthew, que ficou ainda mais emburrado do que antes.

“Olá, pessoal” disse Rosa. Usava uma calça jeans simples e uma camiseta branca por baixo de um suéter verde. Seu cabelo estava solto, o que Alvo achou estranho já que ela sempre o deixava preso.

“Onde você estava?” perguntou Alvo, olhando da prima para Scorpius. Ele parecia um pouco distraído e sua expressão não era muito boa.

“Eu, er... Estava... Ajudando o Scorpius em... Feitiços! Isso, eu estava ajudando o Scorpius em Feitiços, né Scorp?” disse ela rapidamente e se virou para Scorpius, os olhos arregalados.

“O quê?” perguntou ele, e Rosa o encarou. “Ah, sim! Ela estava me ajudando em... Feitiços” disse ele, sentando-se mais reto no banco.

Alvo olhou para a prima e depois para Liz, vendo em seus olhos que ela achava o mesmo que ele: Os dois estavam escondendo algo. Tirando o fato de que eles tinham entrado juntos na cabine, Alvo sabia que a prima era uma péssima mentirosa e que Scorpius era ótimo em Feitiços, já que haviam tido muitas aulas dessa matéria juntos.

Rosa tamborilava os dedos em seu assento, claramente impaciente e Scorpius ainda parecia distraído e agora olhava fixamente a paisagem passando na janela. Vendo que estava sobrando ali na cabine, Zabine se levantou irritado e saiu. O Potter teve que se segurar para não gritar um “já vai tarde” quando a porta bateu, mas se lembrou de que aparentemente ele e Liz eram amigos agora.

“O que aconteceu?” perguntou Alvo assim que sobraram somente os quatro na cabine.

“Como assim, Alvo? Não aconteceu nada, certo?” respondeu Rosa, olhando para Scorpius. O garoto parecia obviamente estar com a cabeça em outro país, se não outro planeta. Rosa lhe deu um tapa no braço, assim chamando sua atenção.

“Ai! Por que você fez isso?” perguntou ele, olhando indignado para a garota, esta que o encarou como se a resposta fosse óbvia.

“Não aconteceu nada, não é?” repetiu a pergunta. Scorpius pareceu confuso por um momento, mas rapidamente assentiu e disse:

“Nada mesmo. Nadinha. Tá tudo bem”.

Alvo levantou as sobrancelhas para a prima, mas ela o ignorou e voltou a tamborilar os dedos em seu assento. Ele estava achando tudo aquilo muito estranho e estava decidido a continuar a questionar os dois garotos sentados à sua frente, mas seus planos falharam quando Madge passou pela porta.

Ela usava uma calça jeans cinza, uma camiseta rosa de babados e uma jaqueta jeans. Em seus pés tinha uma sapatilha bege e o cabelo estava repuxado de um lado e preso com uma presilha em forma de laço. Ela sorria muito e sua expressão era de pura felicidade.

Ela disse oi para os amigos e se sentou ao lado de Liz. Esta, que tinha reaberto o livro para continuar sua leitura, suspirou e o fechou.

“Onde você estava, sua maluca?” perguntou Liz e Madge deu pequenos pulinhos animados em seu lugar.

“Eu o encontrei!” respondeu ela, a animação transbordando de sua voz, um sorriso enorme no rosto que subiu até seus olhos azuis que brilhavam.

Liz arregalou os olhos e encarou a amiga. Sua boca abriu e fechou várias vezes.

“Ele está mesmo aqui, Liz! Ele está na Corvinal, mas está realmente aqui! Ah, como eu não o percebi antes? Pelos corredores, na hora do jantar... Eu não o reconheci!” continuou Madge, dizendo tudo de uma vez.

Liz ainda a encarava parecendo realmente surpresa e Madge batia palmas animada, como se estivesse tendo o melhor dia de sua vida.

“De quem vocês estão falando?” perguntou Alvo. Eram mistérios demais para seu gosto.

Liz parecia incapaz de falar. Seus olhos estavam vidrados em seus dedos, aos quais ela estralava e possuía um leve sorriso no rosto. Madge continuava com sua animação de antes.

“Alguém pode, por favor, me dar alguma resposta hoje?!” exclamou Alvo.

Madge se levantou e se sentou ao lado do garoto.

“Minha tia me disse que uma pessoa que eu gostava muito estava aqui em Hogwarts. Eu perguntei quem era e ela me disse que Nate estava aqui!” disse ela, parecendo ainda mais animada, se é que isso era possível.

“E quem é Nate?” perguntou Rosa.

“Um antigo amigo nosso” respondeu Liz, que parecia ter recuperado a capacidade de falar. “Ele era o melhor amigo da Madge quando eu entrei na escola. Éramos inseparáveis, até que ele se mudou com a mãe para a França. E ele também é...” ela parou de falar e olhou para Madge.

“É o quê?” perguntou Alvo. Ele estava começando a se sentir irritado.

“Ele é meu meio irmão” completou Madge.

N/A: Oi *-* Tudo bem com vocês, amores?

P.S: Eu sei que eu escrevia Escórpio em vez de Scorpius, mas percebi que Scorpius é mais bonito *-*

OBS: Gostaram do capítulo? Se vocês me mandarem bastante reviews posto o próximo beeem rapinho, tá?

Detalhe: Mistério demais? Exagerei? Ou tá bom?

Beijinhos sabor suco de abóbora,

Natália R.



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