Ingresso A Hogwarts escrita por Nat


Capítulo 11
Capítulo 12 - Bônus: O natal de Liz - Parte I




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/219850/chapter/11

Liz, Madge e sua família saíram da estação se dirigindo ao carro da família. Madge foi na frente com a mãe e Liz, atrás com Erick, o irmão de dois anos de idade da garota.

Madge contava cada mínimo detalhe de Hogwarts para a mãe, despejando um enorme discurso e mal parando para respirar.

“Acalme-se garota!” disse a mãe da garota, rindo da animação da filha. “Desse jeito você vai acabar morrendo pela falta de ar!”

A mãe de Madge era uma das pessoas mais gentis que Liz já havia conhecido. Com seus 37 anos, cabelos loiros e olhos azuis, era uma pessoa sorridente e divertida. Tinha um sorriso tão contagiante no rosto, que Liz se sentia um pouco melhor apenas em olhar para ela.

“Desculpe mamãe. Estou tão animada! Faz tanto tempo que não vejo meus avós. E mais feliz ainda por ter encontrado Liz em Hogwarts.” A garota disse, virando-se para a amiga.

“E você, Liz? Está gostando de Hogwarts?” ela perguntou.

“Sim, senhora. Hogwarts é incrível” Liz respondeu, sorrindo para a mulher.

“Por favor, me chame de Erin.” Ela pediu, e Liz assentiu.

As duas continuaram contando tudo sobre Hogwarts até chegarem à casa da família Green. Era uma casa de dois andares, pintada de amarelo claro com um jardim repleto de flores dos mais variados tipos e cores. Uma enorme macieira se encontrava à esquerda, bem ao lado do canteiro de rosas. Na árvore, um balanço pendurado.

Liz sorriu. A casa continuava exatamente igual há como estava quatro anos antes.

Liz e Madge retiraram os malões do porta-malas, enquanto Erin retirava Erick de dentro do carro. As duas garotas entraram na casa, subindo as escadas com a bagagem.

“Liz, você vai dormir no meu quarto” disse Madge. “O quarto de hóspede agora é o quarto de Erick.” Liz assentiu, enquanto paravam em frente à porta do quarto da garota.

O quarto era amplo e espaçoso. As paredes, antigamente na cor rosa, agora estavam pintadas de verde claro e eram cobertas de fotos e pôsteres. O chão de madeira era quase completamente coberto por um tapete felpudo marrom claro.

No centro do quarto, uma cama de casal coberta com um edredom vermelho estava cheia de almofadas e bichos de pelúcia. À direta da cama, bem de baixo da janela com cortinas brancas que dava vista para a praça do bairro, onde crianças brincavam felizes com suas famílias, uma enorme escrivaninha estava bem organizada, com um abajur e alguns dos livros preferidos de Madge. De frente para a mesma estava o armário da garota e a estante de livros, repleta dos mais diversos títulos e ao lado dele, a porta que levava ao banheiro.

“Parece que seu gosto para decoração mudou bastante em quatro anos, certo?” perguntou Liz, e Madge sorriu.

“Eu não podia passar o resto da minha vida com meu quarto inteiramente rosa. Essa decoração é bem mais a minha cara” ela respondeu. “Agora vamos, vou te ajudar a guardar suas coisas”.

Guardaram todos os seus pertences, e depois se sentaram na cama, uma de cada lado. Os pensamentos de Liz mudavam constantemente de Hogwarts, para sua família, seu irmão naquela cama de hospital, sua irmã na casa dos avós, se divertindo com Amy. Ela mal percebeu quando seus pensamentos voltaram para Hogwarts, seus amigos e como tinham sorte de passar o natal com suas famílias.

“Madge, posso fazer uma pergunta?” ela perguntou, olhando para amiga. Ela assentiu, e aguardou. “Como você sabia que eu tinha ido para o corujal quando recebi a carta?”

Madge a encarou por um tempo com aqueles penetrantes olhos azuis, então disse.

“Na primeira semana de aula, você disse que gostava muito de corujas, e que tinha ido até o corujal para vê-las. Eu me lembrei disso e esse foi o meu primeiro palpite, que por sorte estava certo.”

Liz se levantou e foi até a janela. Ficou observando um garotinho e seu pai brincando na caixa de areia do parque. O garotinho pegava areia com suas mãozinhas, a tacava para o alto e ria como se fosse a coisa mais divertida do mundo. O pai dele ria também, seguindo o garoto na brincadeira: pegava areia, tacava para o alto e ria com a criança. Ao observar a cena, a garota sorriu.

“Então Liz” disse Madge, que tinha se levantado e parado ao lado da garota. Tinha um sorrisinho nos lábios. “O que tem entre você e o Alvo, hein?”

Liz revirou os olhos e Madge riu. As duas voltaram para a cama.

“Já disse, não temos nada!” ela rebateu e Madge levantou as sobrancelhas, deixando claro que não acreditava nela.

“Mas você gosta dele” retrucou Madge, olhando para a amiga. “E ele gosta de você.”

“Ele não gosta de mim.”

“Gosta sim.”

“Não gosta!”

“Gosta sim! Da pra ver na cara dele!”

“Ah, e você e o Tiago?” ela rebateu, e a amiga corou.

“Nós não temos nada” ela disse, e Liz riu.

“Nada?! Você fica mais vermelha que os cabelos de Rosa quando conversa com ele!” ela disse, e a amiga a encarou rindo.

“Eu não gosto dele. Além disse, ele é mais velho do que eu.” Madge disse, olhando para as mãos.

“E qual é o problema?” rebateu, encarando a amiga. Madge apenas deu de ombros, e não disse mais nada.

Depois de um momento, ela se levantou e foi até o armário. Tirou de lá uma caixinha, que Liz reconheceu. Era uma caixinha velha de madeira, onde Madge guardava suas coisas mais valiosas sentimentalmente. Na tampa lisa, estava escrito na letra levemente curvada da garota: “PROPRIEDADE DE MADGE, NÃO MEXA”. Ele abriu a caixinha, e dentro dela estavam um colar de prata escrito “Little Princess”, uma carta lacrada, uma foto e uma boneca de pano.

Madge foi até a escrivaninha, e tirou de dentro da gaveta outra foto, onde ela estava com o pai, e colocou dentro da caixa, fechando-a e a recolocando em seu lugar.

Liz já tinha começado a formular uma pergunta sobre os itens da caixa, mas foi interrompida por Madge, que disse.

“Acho melhor irmos dormir. Estou cansada” disse, e começou a arrumar sua cama.

“Um momento, vou escrever uma carta para Alvo” disse Liz, sentando-se na escrivaninha com pena e pergaminho em mãos.

Madge lhe lançou um sorriso malicioso, mas logo estava ao seu lado, escrevendo uma carta também.

“É para Tiago?” Liz perguntou, lançando quase o mesmo sorriso para a amiga, que revirou os olhos.

“Não é nada importante.” Ela respondeu, dando de ombros. Quando terminaram, foram dormir.

“Eu tenho certeza que a carta era para Tiago” provocou Liz, que recebeu como resposta um travesseiro na cara.

“Vá dormir!” disse Madge, escondendo o rosto no travesseiro. Liz sorriu, e fechou os olhos, adormecendo rapidamente, sonhando com um certo Potter de olhos verdes.

N/A: Oi meus lindos *-* Tudo bem com vocês?

Esse capítulo e o próximo surgiram na minha cabeça do nada. Eu pensei: Eu podia fazer um capítulo especial sobre o natal da Liz.

Bom, ele será divido em duas partes, esse capítulo e o próximo, e depois voltamos para o natal do Alvo u_u

Mas eu ainda to em dúvida se eu vou continuar, sabe? Porque eu acho que meus 15 LEITORES estão com vergonha de comentar. Gente, eu não mordo, ok?

Bom, se vocês não comentarem, não tem capítulo. Vou fazer greve u_u

É isso. Beijinhos sabor suco de abóbora *;


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Ingresso A Hogwarts" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.