Uma Simples Viagem À Paris escrita por Lolanita
Notas iniciais do capítulo
Olá amores! Fic nova, não sei se vai dar certo, mas espero que gostem. Boa leitura :)
O vento gelado soprava seu rosto, fazendo seus belos cabelos dourados esvoaçarem e cairem pela sua face delicada. A jovem sorria ao olhar a janela, o trem andava devagar e sua ansiedade aumentava a cada segundo. O céu cinza e o barulho da chuva a fizeram lembrar do motivo pelo qual estava viajando.
Seus pais não concoradavam, mas ela não ia desistir assim tão fácil. Sim, eles eram seus pais. Richard e Tanya Howard nunca deixariam de ser seus pais. Eles a acolheram, criaram, deram carinho, amor e uma família. Eram pessoas maravilhosas e ela não tinha do que reclamar.
Mas ela queria conheçer suas origens, queria saber da onde vinham seus longos e cacheados cabelos loiro-mel, seus belos olhos azuis e o longo e fino nariz. Queria saber a história inteira. Era um direito seu. Era mais do que isso, era sua vida. E era para isso que ela estava ali, sentada sozinha em uma cabine de trem com destino à Paris.
Ah, sim... Paris... Ela era francesa. Mesmo morando na agitada cidade de Nova York desde que sabia falar, ela era francesa. Não tinha muito o jeito francês e também não falava muito bem a língua, mas teria que dar seu jeito.
A loira continou a olhar pela janela até sentiu algo vibrar em seu bolso. Seu celular. Ela pegou o pequeno aparelho rosa e olhou para o nome escrito na tela. Era sua mãe.
-Mãe? Eu falei com você faz uns vinte minutos, aconteceu alguma coisa?
A jovem perguntou, mesmo sabendo que a mãe só estava preocupada. Sua mãe podia ser uma perua, mas mesmo assim sempre deu o máximo de carinho e atenção à sua tão amada filhinha.
-Não meu amor, só queria saber como você está. Eu e seu pai estamos preocupados. Você não quer mesmo voltar?
Lizzie balançou silenciosamente a cabeça. Será que seus pais ainda não tinham desistido daquela ideia maluca? Sim, ela os amava mais do que tudo no mundo. Não, ela não iria dessistir nunca.
-Estou bem mãe. E não, eu não vou voltar. Achei que vocês já tivessem entendido isso.
-Mas meu amor, você é minha filha... A minha Lizzie...
A mãe disse, já soluçando. Lizzie odiava ouvi-lá chorar. Aquele som lhe dava vontade de se teletransportar para casa imediatamente e abraçá-la até que esta parasse de sofrer.
A loira engoliu em seco, mas se manteve firme.
-Eu sei mãe e não estou dizendo o contrário. Você e o papai são a minha família e isso nunca vai mudar, mas eu tenho direito de conhecê-los não tenho?
-Filha...
Então a voz mudou, seu pai tinha pego o telefone.
-Lizzie minha princesinha, não se preocupe, eu vou conversar com a sua mãe. Eu acho que você está certa em querer conhecê-los, mas prometa que vai voltar filha. Sem você eu e sua mãe iremos enlouquecer.
-É claro que eu vou voltar pai! Só me dê um tempinho, logo eu estarei de volta a Nova York. Eu te amo papai.
-Também te amo, meu bebê.
Seu pai disse antes de desligar.
A jovem respirou aliviada ao saber que pelo menos tinha o apoio de alguém e colocou o celular dentro da bolsa que estava ao seu lado.
Depois de algum tempo bebericou o capuccino que repousava sobre o para-peito da janela e começou a ler uma revista, quando ouviu uma batida na porta do vagão seguida pela entrada de um homem. Ele era moreno com alguns fios de barba, alto e com olhos castanhos claros. Aparentava ser só uns dois anos mais velho que Lizzie.
-Desculpe-me, mas será que eu poderia me sentar ? O trem está cheio. Eu sou Diego Gomez.
Ele disse e estendeu a mão para a jovem. Bonito e educado, um perfeito cavalheiro, pensou Lizzie.
-Claro que sim. Eu sou Elisabeth Howard, mas pode me chamar de Lizzie.
Diego se sentou ao lado da loira e sorriu. Ela era linda e parecia ser bem simpática. Conversaram por alguns minutos e ele descobriu que Elisabeth era uma jovem jornalista de 23 anos que ia a Paris a fim de descobrir a identidade de seus pais biológicos. No fundo, a achou bem corajosa, pois se fosse adotado não teria coragem de procurar seus pais verdadeiros.
-E você? Porque está indo à Paris?
A moça perguntou curiosa. Essa era uma das razões pela qual se tornou jornalista, estava sempre atrás de detalhes, de uma história para contar.
-Na verdade, eu sou arquiteto e Paris é uma bela cidade, mas só estou indo à passeio.
Diego disse e os dois continuaram a conversar. A conversa fluiu bem, os dois tinham muito em comum.
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Alguém gostou? Pretende acompanhar? Críticas? Quero comentários. Beijos