O Vento e os Olhos Brancos 2 escrita por Igorsambora


Capítulo 10
Sharingan versus Sharingan


Notas iniciais do capítulo

Obrigado a todos que estão acompanhando desde do principio e agradeço a aqueles que se uniram a nossa familia durante o percurso... espero que vcs curtam esse capitulo que fecha esse arco de estórias e abre a fase final desta fic.



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- Essa é a sua idéia de abordagem? – reclamou Naruto pela milésima vez, uma vez que estavam a manhã toda vigiando a casa sem nenhum sinal de vida.

- Cala a boca, dobe. Vai acabar nos entregando – Sasuke começou o sermão, quando...

- Tarde demais, Uchiha – atalhou Neji, indicando a mulher que olhava para os três do telhado.

Não deu tempo para que pensassem numa outra estratégia, quando a menina preparou um in muito conhecido de Sasuke e premiou os três jounins com uma enorme bola de fogo. Obviamente, mesmo com o fator surpresa, não foi difícil para que eles se esquivassem do golpe e já estavam planejando, cada um a sua própria maneira, como capturar aquela Uchiha antes que ela machucasse alguém. Se possível, sem machucá-la.

“Agora eu quero ver a cara do Sasuke quando eu derrubar essa menina antes que ele consiga dizer..” Pensava Naruto, quando ouviu o Uchiha completar a sua frase.

- Sharingan! Fiquem de fora disso. Esse é um problema de família, né, Uchiha Fujiko? – disse ele, dando bastante ênfase a “família” e ao nome da bela jovem que se plantava à sua frente.

Ver Uchiha Fujiko era realmente perturbador. Ela tinha um corpo bem afilado, mas que, ao mesmo tempo, já no fim da adolescência, denunciava toda a sensualidade que aflorava apesar do rosto angelical.

Seus cabelos pretos realçavam a pele clara e pareciam fazer aqueles orbes cinzas ainda mais atraentes. Não era de se espantar que os homens da cidade ficassem loucos por ela.

Um segundo após os jounins da folha repararem na beleza de Fujiko, houve uma verdadeira revolução no momento em que a sua linhagem sanguínea se fez presente. Era como se fosse outra menina. Na verdade, era como se nem fosse mais menina.

Tudo de inocência desapareceu da sua face, enquanto os olhos escarlates mostravam a sua fúria, somente sendo negados por uma voz doce, onde Fujiko tentava esconder o seu nervosismo com ironia:

- Família? Se você não ressuscitou dos mortos, pode voltar para o inferno de onde veio, moço. Eu vou lhe fazer se arrepender por insultar a memória da minha família – disse ela num tom de falso desdém, que lembrava muito ao seu primo mais velho.

“Essa menina não é tão forte quanto tenta se mostrar, mas o clã Uchiha devia ser incrível antes da tragédia" Pensava Neji, tomando o seu próprio clã como parâmetro.

“Nossa, essa menina sem duvida é parente do teme. Ela se acha tanto quanto ele!” Ria-se Naruto daquela constatação.

Fujiko não ficou esperando pra ver qual seria a posição de Sasuke. Tratou logo de ataca-lo com alguns chutes e socos, mas descobriu ser ineficiente o seu taijutsu ante o capitão da polícia.

Sasuke se divertia com as tentativas dela de agredi-lo, enquanto tentava conversar. Vendo que a menina não lhe daria ouvidos, muito menos trégua, resolve acabar logo com a contenda.

- Eu queria conversar do modo fácil, mas como você escolheu me agredir, serei obrigado a pará-la, pois a minha família depende que eu conclua a minha missão. E minha missão aqui é levá-la para Konoha, nem que seja amarrada e sedada. Eu te dou uma última chance de conversar civilizadamente, afinal, se você é incapaz de vencer qualquer um de nós três sozinhos, imagina se nos juntássemos - Fujiko fez uma breve pausa, como se para pensar no assunto. – Este aqui ao meu lado esquerdo chama-se Hyuuga Neji e ele é um dos chefes da sua família que é, junto com a nossa, uma das mais nobres de Konoha. E este aqui do outro lado é ninguém menos que Uzumaki Naruto, filho do Yondaime e futuro Hokage de Konoha. Você imagina por que essas pessoas tão importantes estariam aqui acompanhando a mim, o capitão da polícia de Konoha, nesse momento, aqui no seu jardim?

- Não, senhor, Uchiha-sama – respondeu Fujiko, intimidada pelo fato de que conhecia aqueles nomes. Hyuugas, Yondaime, Polícia de Konoha, apenas das histórias que seus pais contavam antes de dormir. Era óbvio que ela não teria chance contra nenhum deles, mas ainda tinha outras dúvidas.

- Como saberei que vocês são quem dizem que são? – perguntou, exibindo um sorriso sagaz de quem acha a resposta para um enigma.

- Eu empenharei a minha palavra e conversaremos sem as nossas armas se você concordar em ouvir-nos. Se depois de tudo que dissermos você não nos julgar de confiança, poderá tomar-me a vida. Você concorda assim?

- Assim eu concordo, mas conversaremos aqui fora mesmo – sentenciou a jovem, enquanto os jounins lhes passavam seus pertences, torcendo para que Sasuke conseguisse convencê-la a segui-los.

- Tenho certeza de que você conhece a triste história da família Uchiha, não é? – perguntou Sasuke, tentando criar um laço com a sua interlocutora, mas falhando miseravelmente, dado o fato que Fujiko não esboçou nenhuma ação de respondê-lo. Apenas olhava-o como se a qualquer momentos suas palavras fossem traí-lo.

Sasuke não desanimou, muito pelo contrário. Logo após esse breve fracasso, lhe veio a mente sua família: Sakura e seu filho, que esperavam e contavam com ele lá em Konoha e, ao invés de se irritar com a jovem turrona à sua frente, ele preferiu contar o porque de estar ali e sobre como ela era importante.

Nesse momento, Sasuke bolou um plano para salvar toda a sua família, na qual já incluíra a jovem Fujiko. E, mostrando a marca do selo, começou:

- Você já viu um desses? – ela nada respondeu. – Esse é um selo amaldiçoado. Me foi colocado por Orochimaru há muitos anos atrás. Na época, ele me disse que este selo me tornaria forte o bastante para matar o meu irmão e vingar o nosso clã – Sasuke deu uma ênfase no “nosso” e isso arrancou um quase sorriso de Fujiko.

- Realmente foi muito útil. Na verdade, foi o que fez a diferença na luta contra o meu irmão. Tenho consciência de que, se não fosse o poder do selo, eu jamais o teria superado e finalmente cumprido o papel de vingador para o qual fui talhado – disse o Uchiha mais velho num surto de sinceridade. Afinal, não era hora para ser orgulhoso.

Sasuke estava pronto a fazer qualquer sacrifício pela segurança de sua família e isso passava por mais uma morte: a do Sennin das cobras.

- Com a vingança terminada, finalmente pude voltar à minha vila, não sem antes ajudar o meu irmão – disse, indicando Naruto. – a desmontar a Akatsuki. Depois de alguns outros contratempos, retomei o meu lugar na vila e agora que casei com a mulher que eu amo – disse isso, entregando uma foto de Sakura para Fujiko. – descubro que o tal selo que o “bondoso” Orochimaru colocou em mim, além de, obviamente me deixar mais forte, era uma preparação para poder tomar o meu corpo.

- Tudo o que você precisa fazer é nos acompanhar até Konoha, onde eu prometo você estará a salvo de Orochimaru, já que, não conseguindo o meu corpo, ele provavelmente vem atrás de você e nós armaremos uma armadilha para pegá-lo de vez. Depois disso, quem sabe reunir novamente a família Uchiha. Você poderia estar se perguntando porque eu não te procurei antes e deixei para te procurar apenas quando era inevitável.

- É verdade! Você nunca se interessou em nos procurar. Por que eu ajudaria você agora? - gritou a menina, sem esconder a sua emoção diante dos fatos que se desenrolavam à sua frente.

- Se você não for capaz de me fazer este favor, faça apenas pelo sangue que nos une. E é inútil negar que eu sou um Uchiha. Você viu o meu Sharingan, a marca da família Uchiha. Faça este favor pela minha esposa que me ama e imploraria a você de joelhos se fosse preciso – e, lutando ferozmente contra o seu orgulho, o nobre Uchiha se prostrou aos pés da menina, sendo seguido pelo Hyuuga e por Naruto.

Sasuke tomou um pouco de ar e continuou:

- Faça pela minha doce Sakura e pelo meu filho, que tem o direito de crescer com um pai presente. Você, assim como eu, sabe o que é perder a família. Não negue ao meu filho a chance de crescer ao lado do pai, que só está aqui se humilhando por ele. Se isso não for o bastante pra você acreditar em mim, por favor, ceife a minha vida, porque eu realmente não serei um pai digno para o meu filho e já não me resta nenhuma honra para voltar a minha família.


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Notas finais do capítulo

Tá ai o que todos queriam...Sasuke na lama!!!



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