Dividida escrita por Aliciana
Notas iniciais do capítulo
Meus eitores fieis e super queridos... obrigado por continuarem lendo minha fic..
mesmo sem eu postar todos os dias...
a inspiraçao ta voltando!!!
aproveitem
- Hahahahahahahahahahahahaha – dei uma gargalhada longa e escandalosa, que disfarçou meu nervosismo quando escutei aquelas palavras. –Cebola voce é uma comédia.
- Eh... p-pois é. Eu... eu quelia ver sua reação. Mas ... se fosse eu... o que voce diria?
- Que voce tem namorada, e que aquele lance que aconteceu entre a gente foi bobagem. Nunca daria certo.
- Eh... então tá. Mas voce não gosta de mim?
- É claro que gosto Cê. – até demais- Voce é um grande amigo. Mas ultimamente anda muito distante. Nem se importa mais comigo nem com a turma. Só fica grudado na Monica.
- Eu sei, isso tem sido motivo de muita briga entre a gente, sabe.
- Nossa, não sabia. Mas o que voce vai fazer a respeito disso?
- Não sei. Ela me prende muito, me acompanha no trabalho e quando saio, ela tá lá me esperando, não to tendo meu próprio tempo entende?
- Imagino. Se voce quiser eu converso com ela.
- Voce faria isso Isa? Valeu mesmo meu docinho. – ele me abraçou e me deu um beijo no rosto, o que fez meu sangue ferver e eu ficar vermelha de vergonha.
- Então Cê, a Monica tem ciúmes da gente?
- Não, acho que não, por quê?
- Ela não pára de olhar pra gente. Hehehehehehehehehe
- Deve ser saudade.
- Metido voce heim? Garoto chato.
- O que posso fazer se sou irresistível? – quando ele disse isso vieram várias galinhas na nossa direção. Algumas subiram em cima da gente e outras conseguiram fugir pra perto da minha avó, enquanto o DC escorregava no degrau para a varanda.
- Pois é, de tão irresistível, até as galinhas te desejam né Cebola?
O Nimbus veio ajudar a espantar as galinhas e, com um passe de mágica, elas foram pro galinheiro, enquanto minha avó puxava a orelha do Do Contra.
Puxa, Nimbus, valeu mesmo.
- De nada Cebola. Eu queria conversar com a Isa, um minutinho, tudo bem?
- Ah, claro, eu vou no banheiro me limpar, estou todo sujo. – nesse momento a Monica apareceu e grudou no Cê, querendo ajudá-lo.
- Pois não, Mister N, em que posso te ajudar?
- Pois é, Isa, eu gosto muito da Karol, sabe. Ficamos muito próximos e...
- E o que? Vai dar um fora na minha amiga? Se for isso eu já vou te avisando que...
- Calma, não é isso. Nossa voce nunca deixa a gente terminar nosso raciocínio, garota. Hehehehehe. Na verdade eu to pensando em pedir ela em namoro.
- Sério? Sério mesmo?
- Sim.
- Ai que fofo. Eu aprovo totalmente. Ela tá super afim de voce também Nimbus.
- Jura? Que bom, então.
- Mas não fala nada pra ela que eu te disse isso não.
Depois dessa conversa, passamos o resto da semana com a mesma rotina, cuidar da fazenda, passear, íamos na cidade mais vezes para aproveitarmos a festa que dura uns quatro dias, e assim passamos quase duas semanas das nossas férias em Minas Gerais. O Nimbus havia pedido Karol em namoro e ela aceitou, mas com a condição de eles sempre se falarem por telefone e pela internet e alguns feriados ele viria visitá-la e em outros ela iria pra São Paulo.
Na sexta-feira, Cascuda avistou um rapaz forte e moreno vestido jeans e chapéu de cowboy na frente da cancela. Marcelo veio até a fazenda conversar comigo. Quando o vi montado em um me lembrei do porque eu havia me apaixonado por ele mas me lembrei do quão idiota ele foi com o DC.
- Isa, voce quer mesmo conversar com ele? Podemos pedir para que vá embora.-Aninha disse preocupada comigo.
- Tudo bem, eu vou lá. Voces poderiam chamar o Do Contra pra mim? Eu quero que ele converse com Marcelo.
- Eu vou lá chamá-lo. – Cascuda se levantou da rede e foi pra dentro da casa, eu escutei ela falando algo com o Cascão, que também se levantou e foi na direção dos meninos que estavam debaixo da mangueira. Tive uma leve impressão de que isso não iria acabar bem.
- Oi Isinha... Isadora.
- Oi Marcelo. O que veio fazer aqui?
- Vim, bem, te pedir desculpas pelo que aconteceu na festa.
- Tem certeza que não deveria pedir desculpas pra outra pessoa?
- Sim, aquele seu amigo, onde está?
- Tchau. – DC havia chegado.
- Tchau? Como assim? Voce tá me mandando embora por acaso? – Marcelo começou a se irritar.
- Ei Marcelo, calma. Ele é assim mesmo. DC só fica queto e escuta ok?
- Eu não tenho que te obedecer. Ficar quieto. Como se isso fosse possível. – e o Do Contra começou a cantar o Hino Nacional.
- Algum problema Isa?- Chegou o Cebola e o Cas, desconfiados.
- Nada não, tá tudo tranqüilo.
- ...Terra adorada, entre outras mil és tu Brasil ó pátria amada...
- Por que o Do Contra tá cantando o Hino? – Cê perguntou.
- Eu to tentando pedir desculpar pra esse mané, mas parece que ele é doido de pedra.
- ...Deitado eternamente em berço esplêndido...
- Cas faz alguma coisa. Eu to começando a endoidar com essa musica. – Cebola disse.
- Somos dois. – respondeu Marcelo, descendo do cavalo.
- Do Contra por favor , tem como voce parar de ser patriota por um momento?
- ... Do que a terra, mais garrida, teus risonhos lindos campos tem mais flores...
- DC... por favor. Ai meu pai. – eu já estava desistindo quando o Cascão tapou a boca do Do Contra.
- Seja rápido, ele não vai agüentar por muito tempo. – Cascão falou, segurando o menino.
- Olha, me desculpa por ter te dado um ... uns socos. Eu confundi as coisas. Espero que eu não tenha te quebrado muito.
Nesse momento o DC ficou quieto e o Cas o largou. Ele simplesmente saiu andando pra direção da casa e todos nos perguntamos o porquê.
- Bem, eu acho que esse foi o jeito dele dizer que tá tudo bem, sabe. Ele nunca faz o que a gente espera que ele deveria fazer. Vive contrariando todo mundo. Por isso o chamamos de Do Contra. - eu disse, para aliviar a tensão.
- Mas voce não me desculpou, Isa. dora.... – Marcelo ficou sem jeito. Nesse momento o Cebola puxou Cas pelo braço, dizendo que iam atrás do DC.
- Bem, Marcelo... eu achei covardia da sua parte ter feito aquilo com o Do Contra. Entendo suas razoes mas não justifica o que voce fez. E apesar de tudo ainda sinto algo por voce, mesmo que eu não sei o que é. Posso perdoar mas não esquecer.
- Ainda podemos ser amigos?
- Sim, eu acho que sim.
Ele veio em minha direção e me envolveu com aqueles braços fortes e calorosos que eu sentia falta. Seu cheiro foi me entorpecendo e eu comecei a me sentir desorientada, envolta de lembranças boas do nosso namoro.
- O.K. Marcelo. Pode ir agora. – eu disse, me afastando dele repentinamente.
- Então, a gente se vê, e de novo, me desculpa por tudo.
Ele montou no cavalo e foi embora. Sabia que nunca mais sentiria o que senti por ele. O meu amor ficou no passado e agora meu coração bate por dois garotos diferentes que eu não posso ter. Me lembrei da historia da minha avó. Será que é destino as mulheres da minha família sofrerem por amor?
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espero que tenham gostado... essas ferias estao demorando muito, o que acham?
beijos