Um mês.

Um mês havia se passado desde Annabeth descobrir que seria mãe. Um mês desde a rejeição do loiro. Um mês desde morte de seus pais. E por fim um mês que estava morando com a família de Thalia.

Annabeth conhecera a Sra. O’ Leary a cadela de Perseu. Ela é da raça labrador e adora brincar, tem os pelos pretos e sedosos, e adora ficar com Annabeth, realmente um amor. Annabeth também conhecera Calypso a única filha de Maria, empregada e cozinheira de mão cheia, fazia todos os pratos que Annabeth tinha desejo de comer.

A jovem tinha cabelos longos e castanhos seus olhos possuiam a mesma cor, muito bonita e simpática a primeira vista. Mas Thalia disse a loira para que não confiasse nela, já que quando ela queria, podia ser o diabo em forma de gente. Então Annabeth decidiu que era melhor não mexer com a morena.

Mas o que mais surpreendeu Annbeth no último mês foi a audácia de Luke.

Flashback:

- Annie, eu vou pegar um lanche na cantina. Já volto. – Thalia havia dito para a loira, que concordou e pediu um para ela também.

Annabeth se sentou em um banco no campus de seu universidade, quando sentiu uma mão em seu ombro direito, se virou na esperança de ser Thalia ou alguém que conhecia. E bom era alguém que ela conhecia, ou pensava conhecer.

Luke estva parado ainda com a mão no ombro de Annie quando disse:

- Oi, loirinha. – Annabeth sentiu seu café da manhã voltar e colocou a mão na boca no mesmo momento em que dava um passo para trás.

- O que você faz aqui? – perguntou fria

- Eu vim ver como você está. – Luke disse e Annabeth não acreditou.

- Estava muito bem até agora. – Annabeth respondeu, e logo tratou de continuar –Mas, não é isso que você veio fazer aqui. Fale logo.

- Bom, você é muito inteligente loirinha. Então vamos direyo ao ponto. – Luke deu uma pausa. – Quanto você quer para tirar essa criança?

Annabeth cambaleou para trás, o choque que tomou conta de seu corpo foi muito, e ela não acreditava nas palavras que saiam da boca do homem a sua frente.

Depois de algum tempo ela se recompos e disse:

- De quem foi essa ideia? Para que eu quero saber, isso não me interessa. – Annbeth diz mai para si mesma, então olha para Luke e continua – Pode guardar o seu dinheior. Era só um alarme falso.

Então ela se vira, mas Luke agarra seu pulso e a puxa para perto de si.

- Isso significa que você não está grávida. Não é?

- Acho que foi isso que eu disse. – ela tenta se livrar do aperto do loiro.

- Então a gente pode voltar, já que não é golpe da barriga. – ele diz com um pouco de esperança.

Annabeth aproxima seu rosto de Luke, ele logo fecha os olhosna esperança de receber um beijo.

- Nem que Hades me jogue no tartaro, eu volto com você. – então finalmente ela se livra dele e segue para o lado oposto, deixando Luke atordoado.

Fim do Flashback.

Thalia quase enlouquecera quando Annabeth contou do ocorrido, ela disse que teria colocado ele para correr assim que o encontrasse. Annabeth só ria da amiga, falando de seus planos de tortura.

TOC-TOC

Annabeth acordou de seus desvaneios com alguém batendo na porta de seu quarto, disse um “Entre” e Maria passou pela porta.

- Não irá tomar café minha jovem? – Maria tinha mania de chamar ela e Thalia de “minha jovem”

- Já estou descendo. – Annabeth respondeu indo em direção ao seu guarda roupa.

Escolheu uma roupa confortável e desceu, Já na mesa se deparou com Sally e Thalia, provavelmente Poseidon já tinha ido para a empresa.

- Bom dia. – Annabeth disse

- Bom dia querida. – Sally respondeu.

- Não vejo nada de bom nele. – Thalia respondeu com seu mal-humor matinal, como de costume.

Tomaram o café silenciosamente e Annabeth foi escovar os dentes depois que terminou.

Thalia e ela se despediram de Sally que conversava com Maria, sobre o que deveria ser feito para o jantar.

Depois disso seguiram até a faculdade.

...

O moreno não conseguia se acalmar, também não era para menos, além de ter pavor por voar, sua mente não deixava ele esquecer que finalmete reveria sua família, amigos e pessoas com quem convivia antes de ir para a Inglaterra morar com os avós.

Falando neles, sua avô somente o abraçou antes de sua viaje o Sr. Cronos nunca foi de muitas palavras, já sua avó, a Sra. Reia, estava praticamente implorando para que ele continuasse com eles.

Ele fechou os olhos e tentou dormir, mas não conseguia, resolveu por fim que não faria nada, mas para quem tem TDAH isso é uma tarefa muito dificil.

Percy quase gritou de felicidade quando foi informado que faltava pouco para que aterrisassem e Nova York.

Alguns minutos depois ele já tinha pego suas malas e não se surpreendeu por não ter ninguém o esperando, ele queria fazer uma surpresa para a família.

Mas para que tudo desse certo ele precisava de ajuda e ninguém melhor do que Maria.

- Alô ? – Maria falou do outro lado da linha.

- Oi Maria. – ele disse.

- Percy! Meu menino. – ela disse entusiasmada – Já chegou?

- Já sim. Estou pegando um táxi daqui meia hora no máximo eu chego ai. – Ele disse enquanto ajudava o taxista com as bagagens.

- Estarei te esperando. – a mulher respondeu.

- Não te ninguem ai, não é? – ele perguntou por precaução.

- Só eu. Além de que seus pais e as meninas só chegaram na hora do jantar. – Maria disse e ele estranhou “as meninas”,  pelo que ele sabia só tinha Thalia em casa, mas deixou passar talvez a mulher tenha se confundido.

- Então tchau. – ele disse de despedindo

- Tchau. Estou de esperando. – ela voltou a repetir.

Percy informou seu endereço e ficou admirando sua cidade pelo vidro do carro.

Quando chegou em casa, o novo porteiro não queria deixar que ele entrasse. Então surge Maria para sua salvação.

- James pode deixar ele entrar, é filho dos patrões. – o pobre homem arregalou os olhos.

- Mil desculpas Sr.

- Ei, não precisa pedir desculpas não. Afinal só estava fazendo seu trabalho. – ele disse tranquilizando o porteiro, que soltou um suspiro. – E deixa essa coisa de Senhor para o meu pai. Eu ainda sou muito novo.

Assim que se virou na direção de Maria, ela o envolveu em uma abraço forte e ele também

- Senti saudades. – ela disse. – E como você cresceu - ela disse notando que agora era muito mais pequena ao lado dele do que antes.

- Eu também senti saudades de sua comida. – ele disse, ela o olhou ofendida. – Mas é claro que não mais do que senti saudades de você.

Ela sorriu e pediu para que James o ajudasse com as malas, subiram as escadas e Percy abriu a porta de seu quarto, e pulou com tudo em sua cama. Finalmente estava em casa. Maria vendo o jovem assim disse que iria preparar alguma coisa para ele, Percy agradeceu já que não comeu nenhuma das barras oferecidas no avião.

- Tome um banho e descanse, daqui a pouco eu trago um lache.

Percy fez o que lhe foi dito e estava saindo de seu quarto somente de cueca quando se deparou com uma garota e os dois gritaram em unissono.

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH.