It Is The Life... escrita por Natyh Chase Jackson


Capítulo 5
Reações


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiii, se eu demorei muito me desculpem, mas é que eu comprei o novo livro da saga HEROIS DO OLIMPO, e estou praticamente comendo o livro.
Espero que gostem do capítulo.



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O silêncio que se instalou logo após a revelação deixou Annabeth preocupada. “E se minha mãe surta? Ou pior se ela não me apoiar?” Era exatamente o que Annabeth pensava e naquele momento era tudo o que ela não precisava.

Ao ouvir a as palavras ditas pela filha, foi à vez de Atena ficar paralisada. Depois de se recuperar ela começou a andar de um lado para o outro, o que deixava Annabeth ainda mais nervosa, até que a mulher loira explodiu:

- Grávida? Você tem noção do que isso significa? – disse descontrolada – Você estragou a sua vida.

Atena continuou a gritar e criticar a loira que já chorava. E muito.

Como os gritos de Atena ecoavam por todo o apartamento, Frederick que estava na sala correu até o quarto da filha e a cena que encontrou o deixou ainda mais atordoado, Annabeth estava ajoelhada chorando compulsivamente, enquanto sua esposa andava de um lado para o outro, falando coisas que não faziam sentindo algum para o homem.

- Meu Deus! Minha única filha GRÁVIDA. – Atena gritou ainda mais alto a última parte.

Frederick ainda sem entender socorreu primeiro a filha, colocando-a na cama, e depois se dirigiu até a esposa que agora falava coisas sem nexo algum, a segurou pelos ombros e a chacoalhou, mas parecia que Atena estava em uma espécie de transe, vendo que não adiantaria de nada ele a levou até o quarto deles.

O homem fez um chá e levou para sua esposa, depois que Atena tomou o chá e se acalmou. Frederick pediu para a mesma que lhe contasse o que aconteceu. A loira contou tudo, sobre a gravidez até o que ela falou antes mesmo dele chegar o que deixou ele um pouco chocado.

- Atena você não podia ter falado isso pra ela. – Frederick repreendeu a mulher – O que ela fez é errado, mas ela não deixa de ser nossa filha.

- Eu sei! Na hora eu perdi a cabeça. – a mulher respondeu em sua defesa - Ela é muito nova! – exclama se exaltando novamente.

- A mesma coisa aconteceu com a gente. – Frederick disse fazendo com que Atena pensasse.

E realmente, aos dezesseis anos Atena havia engravidado, seus pais não aceitaram de jeito nenhum. Max discutira com ela por horas e chegou a colocar a mesma para fora de casa.

Frederick e Atena conseguiram um lugar temporário para morarem, o homem começou a trabalhar, para que pudesse sustentar a família. Só que a gravidez da loira era de risco e aos quatro meses de gestação ela sofreu um abordo espontâneo. Ficara muito fragilizada com a perda do filho.

Sua mãe Marie com a ajuda de seu irmão Apolo conseguiram fazer com que Max mudasse de ideia a respeito da expulsão da filha de casa.

Atena podia esconder muito bem, mas ainda tinha uma, certa mágoa com os pais por não terem apoiado a mesma.

- Agora que você sabe como seus pais se sentiram. – Frederick disse – Mas diferentes deles apoiaremos nossa filha. – disse enquanto apertava a mão de sua esposa.

- Eu vou conversar com ela. - Atena seguiu até o quarto da filha.

 A jovem estava abraçada ao travesseiro e ainda soluçava, Atena chegou mais perto e tocou o ombro de Annabeth, que se assustou ao constatar que era sua mãe. A loira se afastou um pouco para que a mãe se sentasse.

- Eu sinto muito pelo o que eu te falei. – Atena disse, tentando se desculpar – E que você é muito nova, e eu ainda te vejo como a minha menininha e aposto que seu pai também. E agora? – ela fez uma pausa – Agora você está grande e esperando um filho. O meu netinho, ou netinha. – Atena já deixava algumas lágrimas caírem.

- Mãe. Eu sou sua garotinha e sempre serei. – Annabeth também deixava lágrimas de alegria caírem – Mas a senhora sabe que até as menininhas crescem um dia.

- Você só vai entender isso que, eu estou sentido quando esse filho que você espera estiver indo embora. Ai sim você vai querer voltar o tempo só para aproveitar mais com ele ou ela. – Atena disse, enquanto abraçava a filha.

Ficaram aproveitando uma a outra por alguns minutos, quando Atena voltou a quebrar o silêncio:

- O Luke já sabe? – falou séria.

- Não! Mas eu vou contar amanhã. – Annabeth respondeu – ele teve que viajar com o pai visitar uns parentes e passar o Natal. Acho que comentei com a senhora sobre isso.

Annabeth parecia entusiasmada, e Atena tinha medo pela filha. Hoje em dia não se encontra homens que queiram forma uma família, ainda mais tão jovem quanto Luke que tem apenas vinte anos.

As duas caíram no sono enquanto Atena fazia cafuné na cabeça de Annabeth, da mesma forma que fazia quando a loira tinha cerca de seis anos.

Frederick que ainda não tinha pregado os olhos estava indeciso se ia ou não até o quarto de Annabeth. Desde que Atena tinha voltado para lá nenhum grito foi ouvido.

Por fim ele decidiu ir, no quarto ele viu uma coisa que havia não via há tempos. As duas mulheres de sua vida dormindo, as duas com expressões serenas. Ajeitou as duas de forma confortável e deixou que dormissem tranquilamente.

No dia seguinte Annabeth acordou com o barulho do seu celular, mas não era o despertador e sim o aviso de uma nova mensagem.

Oi amor,

Aposto que ainda está dormindo.

Passo ai para te pegar por volta da três da tarde.

E como prometido passaremos o Natal, ou

 pelo menos o resto dele juntinhos.

Beijos Luke.

Annie sorriu com a mensagem, foi até o banheiro e se assustou quando viu sua imagem refletida no espelho.

Seus olhos estavam inchados e um pouco vermelhos, os cabelos antes cacheados, agora estavam igual a um ninho de passarinho. Encheu as mãos com água e lavou o rosto, decidiu tomar logo um banho.

Depois da ducha ela vestiu uma meia calça, um vestido de babados simples, uma bota de cano médio e pegou um sobretudo preto. A maquiagem leve disfarçava bem os sinais de que a loira foi dormir chorando, ou que tivesse chorando muito antes de dormir.

Desceu e encontrou algumas malas no sofá da sala e se perguntou pra que seriam.

 Seus pais já estavam almoçando, e pelo que parecia Atena resolveu cozinhar.

- Bom dia – Annabeth disse olhando para a lasanha posta sobre a mesa.

- Boa tarde, você quer dizer. – seu pai a corrigiu. Annabeth olhou para o relógio e constatou que já passava do meio dia.

- Boa tarde, filha. – Atena disse entregando um prato com lasanha, para a loira, que se sentou e começou a comer silenciosamente.

- Parabéns Mamãe! – Frederick disse o que deixou Annabeth completamente surpresa. Já contou para o pai? – Continuou como se aquele assunto fosse tratado todas as manhãs.

- Obrigada. – Annabeth disse – E não eu ainda não contei. Mas com certeza de hoje não passa.

- Caso ele faça alguma coisa que não te agrade, pode deixar. – Frederick disse- Eu comprei uma arma assim que eu soube que você era uma menina.

- Você não vai usar essa arma. Eu pensei que tivesse se livrado dela. – Atena disse autoritária.

- Quem disse que EU não vou usar? – Frederick desafiou

- Eu disse. E ponto final. – Atena falou um pouco mais alto, e seus olhos brilharam perigosamente, o que fez com que Frederick se encolhesse na cadeira. E Annbeth deixou escapar um risinho.

- Mãe! – Annabeth chamou – O que são aquelas malas na sala?

- Ahh! Seu pai e eu decidimos tirar uns dias de férias. E nós vamos para a casa de campo. - Atena disse – E também pensamos, já que você ainda tem alguns dias de férias poderia ir com seu namorado. Sabe, para que possamos comemorar a vinda dessa criança.

- Eu acho essa ideia maravilhosa. – Annabeth concordou entusiasmada.

Depois disso voltaram a comer silenciosamente, só que dessa vez um silêncio... digamos que agradável. Quando terminaram, Annabeth ajudou a mãe com a louça e depois foram assistir a um filme que passava na TV.

Em um dado momento o interfone tocou e Frederick atendeu, era o porteiro Jack avisando que Luke tinha acabado de chegar. Frederick autorizou a subida do rapaz e esperou que o mesmo chegasse.

A campainha soou pelo apartamento e Annabeth abriu a porta e encontrou seu namorado, ela correu e o abraçou e deu um selinho já que seus pais estavam na sala.

- Sentiu saudades. – a loira disse ainda abraçada em seu namorado.

- Eu também, minha loirinha. – o loiro respondeu, retribuindo o abraço.

Annabeth o guiou até a sala, onde seus pais se encontravam. A loira pensava que o encontro explosivo seria entre Atena e Luke, mas os olhos de seu pai pareciam querer fuzilar o loiro, o que deixava Luke meio que desconfortável.

- Boa tarde. Luke.  – Atena disse estendendo a mão para o rapaz. – Que prazer em revê-lo.

- O prazer é meu. Senhora Chase. – disse retribuindo o aperto de mão. – Senhor Chase. – falou com um aceno de cabeça que foi retribuído por Frederick.

Annabeth vendo que aquilo não iria dar certo disse:

- Mãe. Eu já vou. E se tudo der certo vou para a casa de campo. - A loira disse, fazendo com que Luke boiasse na conversa.

- Então, Frederick nós também podemos ir. – Atena disse ao marido.

- Deixe que eu pegue as malas. – Frederick disse e como eram muitas Luke se propôs a ajudar.

Já na garagem, enquanto se despediam Atena pegou a filha em um abraço e disse:

- Boa Sorte. E eu sempre estarei com você. – falou ainda abraçada. – Eu te amo.

- Eu também te amo, mamãe. – Annabeth respondeu.

- Tchau filha. – Frederick disse – E qualquer coisa eu to levando a arma, se você pedir eu atiro. Beleza? – ele falou no ouvido dela, fazendo com que a loira soltasse uma risada. – Se cuide. Ouvi?

Annabeth assentiu e viu o carro dos pais se afastar.

- Pra onde vamos meu amor? – Luke perguntou depois de um beijo de tirar o fôlego.

- Vamos naquele parque onde nos conhecemos? – Annabeth propôs e Luke concordou. Ela já tinha uma ideia de como contar para Luke sobre a gravidez.

Como a loira não queria dirigir, eles pegaram um táxi até o tal parque.

Quando chegaram, andaram pelas enormes árvores e pararam para comer um crepe, até que chegaram ao banco onde se conheceram.

- Lembra quando eu derrubei os seus livros? – Luke perguntou

- Claro! Como eu não me lembraria? – Annabeth disse – Ai depois você pediu para pagar um café, pra mim. Até que aquele dia não foi dos piores. – Annabeth disse sarcástica.

- Também, foi o dia que você me conheceu. – Luke disse convencido e Annabeth deu um soco em seu braço.

A conversa estava fluindo quando Annabeth mudou completamente de assunto.

- Luke você já pensou em construir uma família? – ela perguntou receosa. O loito deu um sorriso e respondeu.

- Muitas vezes, ainda mais com você. – ele respondeu, e ela sorriu.

- E se fosse para termos um filho, você preferia um menino ou uma menina?

- Qualquer um. Mas se fosse um menino se chamaria Jonh ou Peter e jogaria basquete ou futebol comigo. – ele pensou mais um pouco até que respondeu – Mas se bem que uma menininha seria, mais um pra mim, proteger. E isso seria muito legal.

- Proteger do que?

- De certos marmanjos, e de quem mais seria?

As perguntas pareciam inocentes, mas Luke não estava disposto a ter uma família. Não agora, isso seria mais pra frente, ele ainda tinha segredos que escondia a sete chaves de Annabeth, e com certeza ela não ficaria muito feliz ao saber.

- Sabe quando esse aqui nascer ele pode se chamar Jonh ou Peter, ou quem sabe Marie. – Annabeth disse passando a mão na barriga. Luke congelou na hora.

Quando voltou a si, se levantou bruscamente e Annabeth que até pouco tempo estava em seu colo se encontrava em pé e aturdida.

- VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA? – com certeza não era aquela reação que Annabeth esperava. – MEU PAI BEM QUE ME AVISOU QUE VOCÊ SÓ QUERIA MEU DINHEIRO. – Luke gritou ainda furioso.

- O quê? – Annabteh perguntou.

- COMO SE VOCÊ NÃO SOUBESSE QUE EU SOU. – ele disse andando de um lado para o outro.

- EU NÃO SEI QUEM VOCÊ É. – agora Annabeth também gritava e algumas lágrimas corriam pela sua face.

- SINCERAMENTE EU NÃO ESPERAVA UM GOLPE DA BARRIGA. AINDA MAIS VINDO DE VOCÊ ANNABETH. – Luke disse – E se você espera que eu assuma essa criança, você está muito enganada. – isso foi a última coisa que Luke disse antes de seguir na direção da saída do parque.

Annabeth desabou no banco e agora chorava, mais do que na noite anterior, ela não entendeu exatamente nada da atitude de Luke.  A única coisa ouvida a não ser o chora da jovem foi o celular da mesma que não parava de tocar, até que ela atendeu.

- Alô Annabeth ...


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Notas finais do capítulo

O que acharam da reação dos pais da Annie, e do Luke?
Quem será no telefone?
Deixem rewies, por favor.