It Is The Life... escrita por Natyh Chase Jackson


Capítulo 47
Feliz Aniversário, Cabeça de Algas


Notas iniciais do capítulo

Finalmente, o último capitulo da Temporada.
E depois de uma semana do aniversário do Percy eu estou aqui, como sempre atrasada. Mas tudo bem, pq eu fiqui de castigo por um motivo nobre... Assitir MDM, sim minha mãe NÂO queria deixar, ai eu briguei com ela e ela me deixou sem PC e sem assitir o filme, mas no final eu acabei assitindo... E foi muito TOP.
Espero que aproveitem o capítulo, que por sinal está enorme.



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Surpreso, feliz, animado... Milhões de adjetivos poderiam ser usados para definir Percy naquele momento, mas nenhum o definia com exatidão.

O moreno tinha acabado de chegar do shopping com Annabeth e a mesma pedira para que o rapaz fosse guardar o terno em seu quarto, e trocar de roupa para que ficassem na piscina, pedido esse que o moreno estranhara já que minutos antes a loira não estava olhando em sua cara, e agora queria a sua companhia.

Bipolaridade é fogo. – Percy pensou, enquanto subia as escadas.

Apesar de estranhar o pedido, o rapaz o acatou e minutos depois estava fazendo o caminho reverso e indo até a sala, como Annabeth e nenhum outro ser vivo estavam no cômodo, resolveu que a esperaria na piscina, e quando o rapaz abriu a porta de vidro que separava a sala e a área externa de sua casa, só escutou um:

- SURPRESA! – sonoro e muito animado.

O rapaz estagnou em seu lugar, e diversas sensações começaram a tomar conta de si, primeiro a surpresa, depois a felicidade e depois a raiva por terem escondido tão bem uma festa surpresa de si.

A primeira pessoa a se aproximar fora a sua mãe, acompanhada de Poseidon, os dois abraçaram o rapaz simultaneamente e lhe desejaram parabéns fazendo com que o moreno saísse de seu estado de choque, retribuindo o abraço apertado que recebia dos pais.

- Meu bebê está fazendo vinte anos... – Sally disse com os olhos cheios de lágrimas.

- Já está um homem... Acho que já pode se mudar. – Poseidon disse dando um peteleco na cabeça do filho, para em seguida receber um olhar reprovador da esposa. – Brincadeira, vem cá, filhão. – disse Poseidon dando outro abraço de urso no rapaz.

- Vocês se lembraram! – foi a primeira coisa que Percy disse, os surpreendendo.

- E você achou mesmo que eu ia esquecer o dia em que Sally me bateu com um guarda-chuva, por eu não estar dirigindo rápido o suficiente para chegar logo no hospital? – Poseidon perguntou maroto e Percy riu, pois sabia quão descontrolada podia ficar uma mulher prestes a dar a luz.

- E você acha que eu me esqueceria de do dia em que Poseidon desmaiou ao ver sua cabeça na hora do parto? – Sally devolveu na mesma moeda, fazendo com que o marido e o filho fizessem expressões enojadas.

- Acho que os detalhes podem ficar ocultos, mãe. – Percy disse e a mulher riu o abraçando mais uma vez.

Poseidon ia concordar com o filho, mas fora interrompido.

- Agora dêem licença que eu preciso falar com o melhor irmão do mundo! – a voz de Thalia ecoou de algum ponto atrás de Sally e Poseidon.

- Melhor irmão do mundo? O que você quer, Thalia? – o rapaz disse abrindo passagem entre os pais, e riu quando a irmã pulou em seu colo abraçando-o pelo pescoço.

- O presente do papai e da mamãe... – a morena murmurou no ouvido de Percy e ao se afastar do moreno completou – Bem que você poderia dividir. – a mesma deu um sorriso maroto dando a entender que sabia qual era o presente do irmão.

- Eu sabia! – Percy exclamou e a morena riu batendo em seu ombro.

- Mas... Agora é sério. Parabéns, maninho. – a morena disse e deu um beijo na bochecha do irmão.

Percy sorriu com o gesto da garota, ele não poderia ter pedido uma irmã melhor que aquela, apesar da TPM crônica, e da chatice aguda, ela era uma ótima parceira para os momentos difíceis.

Logo depois de Thalia, Silena se aproximou.

- Meu primo mais gato está fazendo niver. – a garota disse saltitando e dando um abraço no moreno que riu e retribuiu o abraço. – Juízo.

Silena disse fazendo com que o primo risse.

- É tudo o que eu não tenho. – o moreno respondeu e foi à vez da garota rir.

- Espero que isso seja mentira, Perseu. – a voz de Sally ecoou ao seu lado, e o moreno assentiu com um sorriso maroto.

Katie, Bianca e Juniper o parabenizaram com um abraço, e até mesmo Clarisse o abraçou. Ato, este que fez o rapaz estranhar, mas... Estamos falando de Clarisse La Rue e bom, era óbvio que ela iria aprontar. Dito e feito.

- Feliz Aniversário, Persiana. – a garota disse e enquanto suas mãos estavam nas costas do rapaz, desceram levianamente e puxaram com força a barra da cueca que o moreno usava, fazendo um digno cuecão de couro à lá Clarisse.

O grito estridente que saíra da boca de Percy, fora no mínimo gay e muito constrangedor.

- Sua desgraçada! – o moreno disse pulando, e enquanto tentava aliviar a dor, ouvia a risada de seus amigos ecoarem em seus ouvidos.

- Agora é a nossa vez. – uma... Ou melhor, duas vozes disseram atrás de Percy.

E quando o moreno se virou só deu tempo de ver os irmãos Stoll, e de repente dois ovos foram quebrados em sua cabeça, sendo acompanhados de farinha.

- Ai... Seus filhos da...

- Olha o respeito, Jackson. – Travis o cortou e riu do amigo que tentava, em vão, se limpar.

Quando Percy conseguiu desembaçar a visão sentiu mais três ovos serem quebrados em sua cabeça. E logo a risadas de cinco traidores ecoaram.

- Seus veados, desgraçados. Com amigos assim quem precisa de inimigos, não é mesmo? – Percy perguntou de forma sarcástica e para ninguém especifico.

- Parabéns, Percy. – Nico disse e o aniversariante tirou a gema de ovo dos olhos para enxergá-lo melhor.

- Traidor. – o moreno murmurou e voltou-se para Grover, Will, Chris e Charles que ainda riam iguais a hienas.

- Vocês quatro me pagam.

Os dois riram e apontaram para algo atrás de Percy, o moreno nem precisou se virar para saber que vinham mais ovos.

Um, dois, três, quatro... Doze. Foi o que Percy contou, enquanto o bombardeavam, ainda faltava um, pois já tinha recebido outros sete, totalizando dezenove.

- Falta um. - o moreno disse abrindo os olhos e visualizando Annabeth segurando Peter no colo.

A loira mostrou o ovo que tinha em mãos, mas antes que pudesse quebrá-lo na cabeça de Percy, o colocou na mão do seu filho e ajudou Peter a quebrar o ovo na cabeça de Percy, que riu ao ouvir a risada gostosa do pequeno ao se lambuzar com a gema.

- Pronto. Vinte. – a loira disse sorrindo.

Percy riu e ameaçou abraçá-la, mas a mesma negou com a cabeça e deu uma leve corrida com Peter no colo, este que riu animado pelo vento que o atingiu no rosto.

– Estou com um bebê no colo. – avisou a Chase, e o moreno mudou de vitima dirigindo-se a Thalia.

- Nem pense nisso, Perseu. – a morena murmurou com um olhar assassino e o moreno concordou com sua consciência que não deveria irritá-la, por isso correu até Silena, esta que parecia alheia demais ao tentar limpar a mão, por isso não teve como se defender, e ficou tão lambuzada quanto Percy.

- Seu corno, desgraçado. Meu biquíni. – a garota disse se lamentando pelo biquíni rosa choque que usava.

Percy riu, mas não conseguiu correr a tempo, por isso ganhou cinco vergões de arranhões no braço direito.

- Veado.

- Louca.

- Ei, olha como fala da minha namorada. – Charles disse, e Silena fez um biquinho fingindo-se de vítima.

- Você devia estar me defendendo. Eu sou o aniversariante. – Percy disse fingindo-se de ofendido.

Charles riu, e com a voz um pouco mais afeminada, murmurou:

- Percy não dá bandeira, vão desconfiar de nós. – o moreno riu, sendo acompanhados dos amigos.

- Eita! Nico eu pensei que você fosse a alma gêmea do Percy. – Thalia disse alfinetando o moreno, que lhe direcionou um sorriso cínico.

- Já disse que eu não sou gay, e se quiser eu posso te provar. – Nico disse de forma maliciosa.

Thalia revirou os olhos, mas sorria da mesma forma para o moreno, só que internamente, é claro. Nunca que ela direcionaria um sorriso daqueles para o Di Ângelo, ainda mais com um bando de maliciosos de plantão ao seu redor.

 - Ei, ei. Garoto, você não precisa provar nada para ninguém, muito menos para a minha filha. Entendeu? – Poseidon disse se pondo entre Thalia e Nico, fazendo com que os demais rissem.

- Entendido, senhor. – Nico respondeu brincalhão, mas ao perceber que Poseidon falava sério, ele engoliu em seco e se manteve quieto até o final daquela brincadeira.

- Ai, ai. Essa ilusão do tio Poseidon que a Thalia é santa... Meu Deus é tão atrasada. – Silena disse, e Clarisse riu, chamando atenção de Poseidon que ouviu o que a sobrinha disse sobre sua filha.

- Isso não é ilusão. E eu também espero que a senhoritas sejam santas. - Poseidon disse fazendo com que as duas olhassem para seus respectivos namorados com olhares pra lá de maliciosos.

Poseidon que estava atento, a tudo e a todos, murmurou algo inaudível, e completou em seguida:

- Esse mundo está perdido. – e voltou-se para o lado de Sally, esta que riu da expressão desolada do marido.

- Não se preocupem meninos... – Sally disse olhando para Chris, Charles e Nico que tinham a respiração suspensa – Poseidon não quer aceitar que suas princesinhas daqui a pouco serão rainhas. E que ele está ficando velho. – disse se referindo a Thalia, Silena e Clarisse, as únicas que ele conhecia desde que estavam na barriga de suas respectivas mães.

- Eu não estou ficando velho. – Poseidon disse ultrajado.

Sally riu, mas continuou a afirmar que sim.

- Eu vou te mostrar quem está velho. Aguarde-me. – o moreno mais velho murmurou no ouvido da esposa, esta que se arrepiou e corou diante o comentário.

- Ei. – Sally disse batendo levemente na barriga do marido, que para um homem de quarenta e cinco anos, ainda estava enxuta.

- Então, pára de brincar com fogo. – o homem disse baixo, e a Jackson agradeceu por todos os outros estarem distraídos com o filho.

- Não está mais aqui quem falou. – a mulher respondeu ruborizada. Poseidon riu e abraçou de lado, depositando um beijo casto em sua testa.

Realmente, aquele casal era o mais lindo e o mais romântico – ao seu modo – que já pisara na Terra, e mereciam estar juntos, depois de todos os obstáculos que enfrentaram por esse amor.

- Não me arrependo em nenhum momento de ter me casado as escondidas. Com certeza, aquela foi a decisão mais sábia da minha vida. – Poseidon disse abraçando Sally por trás e depositando sua cabeça na curvatura do pescoço de sua esposa.

- Nossa família é perfeita. Não acha? – a mulher perguntou acariciando os braços do marido.

- Ao seu modo ela é perfeita. – Poseidon concordou olhando para os amigos de seus filhos, estes que o homem também considerava como filhos.

- Um modo torto, e totalmente nosso. – Sally refletiu e riu ao ver o filho tentando abraçar um dos Stoll.

- Venham cá, seus idiotas. – Percy gritava enquanto corria envolta da piscina atrás dos gêmeos.

Os Stoll foram salvos por Maria, que chamara a todos para almoçar. Só então, Percy percebera que Annabeth conseguira fazer com que ele ficasse a manhã inteira fora de casa.

- E você, senhor aniversariante, vá tomar um banho. – a mulher disse controlando-os e todos a obedeceram devido o respeito que tinham pela mesma.

Percy, o único que não poderia se sentar torceu o nariz, e foi para debaixo do chuveirão que tinha a poucos metros da piscina.

O moreno não tomou banho, só tirou o excesso de farinha e ovo de seu corpo, perfeitamente, esculpido.

Quando voltou sentou-se ao lado de Silena que torceu o nariz, e murmurou:

- Você está cheirando a ovo.

Percy revirou os olhos diante a pela frase óbvia de sua prima, e respondeu:

- Talvez eu esteja cheirando a ovos, porque vocês tacaram ovos em mim. – o moreno disse olhando para todos, até mesmo para Peter que estava sentando em seu cadeirão.

- Meus Deuses deixem                que um raio caia sobre nossas cabeças, já que sujamos o idiota do Perseu. – Clarisse disse de forma solene e olhando para o céu, como se estivesse arrependida de seus atos, o que não era verdade.

- Idiota? Idiota é você. – o moreno revidou de forma infantil.

- Os bebês podem para de brigar? – Sally questionou do outro lado da longa mesa de madeira que ficava ao lado da churrasqueira.

- Bebê? Mãe, eu estou fazendo vinte anos. – o rapaz disse fazendo a mãe revirar os olhos.

- Até o Peter está sendo mais adulto que você, Percy. – a mulher alfinetou de forma meiga tirando vaias e assovios dos amigos de seu filho.

O moreno corou, fazendo os garotos rirem ainda mais.

- Poseidon, me passa a salada de maionese, por favor. – Annabeth disse para o Jackson mais velho, tentando fazer com que as atenções saíssem de Percy.

- Aqui, loirinha. – o homem apontou entregando a vasilha azul para a garota, esta que agradeceu e colocou um pouco da salada no prato, deixando claro que os outros começassem a comer.

E de repente, todos começaram a pedir pratos diferente, a lasanha azul de Sally, a carne de panela de Maria, a panqueca de frios, e outras milhões de gostosuras que tinham sobre a mesa.

Percy ainda estava envergonhada com o que a mãe lhe dissera, quando encontrou o olhar de Annabeth.

- Valeu. – o moreno disse mexendo os lábios, a loira sorriu e devolveu um por nada.

O almoço se seguiu em uma confusão de vozes, risadas e gritos. Tudo normal. Tudo como era antes.

Minutos depois pratos e mais pratos começaram a se acumular na pia, talheres e copos faziam conjunto, deixando Maria um pouco desanimada, mas para a surpresa da mesma, todos vieram ajudá-la.

Os meninos secavam, enquanto as meninas lavavam. Maria estranhando a imensa generosidade de tantos adolescentes aproximou-se de Sally e perguntou a base de sussurros:

- O que aconteceu? – Sally riu da forma incrédula com que sua empregada lhe perguntara, mas mesmo assim respondeu.

- Eu falei que ó poderiam entrar na piscina caso a ajudasse.

Sally sabia que aquele era o trabalho de Maria, mas ela não poderia deixar que a mulher, já de idade, cuidasse daquela louça sozinha, afinal ela estava ali como convidada e não empregada, então usara uma chantagem básica para fazer com que os quinze adolescentes – quase adultos – lavassem a louça. Sem pia arrumada, sem piscina. Essa era a regra.

- Tia Sally, muita sacanagem isso. – Silena disse, enquanto se encaminhava para a pia. – Desse jeito todo o meu esmalte vai sair. – a morena reclamava fazendo a tia rir.

- É simples, Silena. Não lave a louça e não entre na piscina. – a Sra. Jackson disse de forma maléfica, já que nenhum deles conseguiria ficar sem entrar na piscina até mesmo Silena entraria, já que os quase quarenta graus não estavam perdoando ninguém.

Maria riu da ideia da patroa, mas não discordou da mesma. Afinal, uma pequena folga não lhe faria mal, não é mesmo?

Então, sentou-se ao lado de Sally e Poseidon, este que brincava com Peter e aguardou que seus ajudantes terminassem com a louça, o que não demorou muito.

- Vamos entrar na piscina. – Percy passou pela mãe avisando, no entanto a mulher negou fazendo o filho estancar no lugar – Por quê?

- Vocês acabaram de comer, pode dar uma indigestão.

- A senhora está falando sério? – o rapaz perguntou, lembrando-se de quando era menor e a mãe sempre falava a mesma coisa.

- Sim, eu estou. Esperem cerca de meia hora, vocês não morreram. – Sally disse, e riu ao ouvir vários murmúrios de descontentamento.

Ninguém contestou, mas nenhum estava feliz com o fato de estarem fora da enorme piscina da casa dos Jackson’s.

- O que a gente vai fazer? – Will perguntou olhando para a piscina, com os olhos azuis brilhando.

- Vocês podem entregar os meus presentes. – Percy sugeriu como quem não quer nada, e os outros o olharam surpresos.

- Presente? – Nico perguntou e riu. – Quem disse que nós compramos presentes? – o jovem italiano perguntou e foi acompanhado por alguns ao rir da careta indignada que Percy fazia.

- Como assim não compraram? Pelo amor de Deus, qual é a graça de fazer uma festa de aniversário e não ganhar presentes? Isso é quase um absurdo. – o moreno disse ultrajado.

Grover ia responder Percy, quando Poseidon o interrompeu e disse:

- Seus amigos eu não sei, mas a sua mãe e eu compramos um presente para você. – o Jackson mais velho se levantou e entrou na casa, deixando todos, a beira da expectativa e curiosidade.

- O que será? – Silena perguntou em voz alta para ninguém especifico.

- Eu tenho uma noção. – Thalia disse e sorriu.

Percy ia perguntar se ela poderia dar-lhe uma dica, mas seu pai fora mais rápido ao lhe entregar um pequeno pacote retangular.

O moreno olhou o embrulho desapontando, imaginando que seria um relógio, coisa que ele odiava desde pequeno, mas mesmo assim abriu o pacote com um sorriso no rosto, e se surpreendeu ao ver uma caixinha verde.

Pelo canto do olho, Percy olhou para o pai e para sua mãe, que o abraçava de lado, e os dois tinham pequenos sorrisos no rosto. O moreno deu de ombros e tirou a tampa da caixa verde, e dentro dela encontrou uma chave.

- Uma chave? – o moreno questionou depois de alguns minutos analisando o pequeno objeto prateado, e é claro aumentando a curiosidade das pessoas a sua volta.

- Mas o que uma chave abre? – Poseidon perguntou revirando os olhos diante a lerdeza de seu filho.

- Um cofre no banco? – o moreno mais novo questionou, fazendo com que uma covinha de dúvida surgisse no meio de suas sobrancelhas.

- O que mais? – agora fora Sally quem questionara.

- Um carro. – a mulher negou. – Uma casa?

- Quase. – Thalia interveio diante a burrice do irmão. Estava mais do que óbvio o que aquela chave abria.

- Uma... Uma porta? – o homem mais velho assentiu incerto, já que aquilo abria uma porta.

Maioria das pessoas que estavam ali reviraram os olhos, diante a lerdeza de Percy.

- Um apartamento, Persiana. Isso abre um apartamento. – Clarisse respondeu irritada, ao ver que Percy não acertaria tão cedo, o que aquela maldita chave abria.

- Ah. – o moreno soltou e abraçou os pais agradecendo pelo presente.

- Nossa, Percy, depois dessa eu me mudava amanhã. – Connor alfinetou e o moreno soltou-se dos pais para fitar o amigo com dúvida.

Travis revirou os olhos e completou a ideia do irmão.

- Para te darem um apê, é sinal de que te querem fora daqui. Seu mané. – o Stoll mais novo disse, fazendo Percy os encarar indignado.

- Isso não é verdade. – o moreno disse olhando para Sally e Poseidon, este que sorria amarelo, confirmando assim a hipótese dos Stoll. – Eu não acredito. – o rapaz disse indignado.

- Não é para você se mudar, é só para você ter um lugar para pensar. – Sally disse e Poseidon sorriu negando com a cabeça.

- Na verdade se você quiser se mudar, pode ir amanhã, mesmo. – o Jackson mais velho disse, mas Sally deu-lhe um soco na barriga, fazendo-o reconsiderar. – Brincadeira. É só pra você ter um canto só seu. – o homem consertou e ganhou um beijo da esposa.

- Que bom que vocês não queiram que eu me mude, vou morar aqui até os quarenta. – Percy disse brincando e gargalhou quando seu pai arregalou os olhos. – Brincadeirinha. – o Jackson mais novo disse acalmando o mais velho.

- Espero que seja mesmo. – Poseidon disse e os demais riram.

- Mas... Agora é sério. Cadê os meus presentes? – Percy era muito cara de pau.

Silena se levantou e ao lado da churrasqueira e de um ponto escondido tirou uma sacola da loja do time de baseball favorito de Percy, os Yankees.

- Eu não sabia o que comprar. – a mulher disse e entregou a sacola para Percy, que animado tirou uma camiseta do time de dentro.

- É perfeita, Si. Obrigado. – o moreno disse abraçando-a, esta que sorriu meiga e voltou a se aconchegar nos braços do namorado.

Depois desse vários outros apareceram como a camisa pólo da Ralph Lauren da Juniper, um boné New Era do Grover, uma prancha de surf do Will, um skate de decoração de Nico, uma caneca I Love NY de Bianca, que na verdade não sabia o que comprar.

E alguns atípicos como uma escultura de merda da Clarisse, uma tampa de vaso sanitário dos Stoll, e uma lingerie vermelha de Thalia, sem contar que a garota disse que ela havia preparado outro presente para o rapaz, mas este teria que ficar para mais tarde.

- Ha Ha, Thalia, que engraçado. – o moreno disse sarcástico, enquanto socava a lingerie de volta a sacola. – Você é muito engraçada.

O moreno estava vermelho diante a vergonha e todos estavam rindo a suas custas, o que não era muito legal.

- Você ficaria lindo usando isso, Percy. – Annabeth soltou sem querer, e se arrependeu em seguida diante ao olhar intenso que Percy direcionara a si depois da frase.

Você que ficaria, ainda mais na minha cama. – Foi isso que Percy teve vontade de responder, mas não pode, já que fora interrompido por uma voz estridente, e que ele passara a odiar ao ouvir.

- Nossa, estamos tendo uma festa? - Calypso perguntou cínica, e quase todos fecharam a cara.

- É sim, Calypso. Hoje é o aniversário de Percy. – Sally respondeu sorrindo.

- Sério? Eu tinha me esquecido completamente, faz tanto tempo que ele estava fora. – a morena disse aproximando-se do rapaz e o abraçando.

Percy queria tê-la rechaçado, mas Maria e seus pais estavam ali, e o que ele menos queria no momento era estragar a sua festa de aniversário para desmascarar aquela vadia. Por isso, retribuiu o abraço de forma rápida e seca.

- Se eu tivesse me lembrado teria comprado alguma coisinha, mas isso não me impede de te dar um presente, não é mesmo? – a garota disse puxando o rosto de Percy para si, mas o mesmo afastou, delicada e pacientemente, e disse:

- Sério, não precisa de presente.

- Que bom, assim eu não me sinto em dívida. –a garota disse e sorriu. – Eu vou trocar de roupa e já volto.

Todos a olharam até que a mesma sumisse dentro da pequena edícula.

Nico enojado com a forma com que ela agira e tentara beijar Percy, se aproximou de Thalia e discretamente perguntou:

- Quando você vai colocar o plano em ação? – a morena ainda olhava para a direção que a garota fora, com raiva e ódio.

- Agora.

Thalia deu um sorriso maquiavélico para Nico, que retribuiu e chamou a atenção de Annabeth que ainda estava olhando incrédula para o caminho que Calypso tomara.

- Agora. – o moreno disse movendo somente os lábios, e a loira sorriu pegando Peter no colo, e sentando-se na mesa de madeira.

Thalia foi até dentro de sua casa, e pegou o seu notebook, e um projetor que tinha na biblioteca, quando voltou para a área da churrasqueira não se impressionou ao encontrar Calypso trajando um biquíni, no mínimo indecente.

Thalia sorriu de forma inocente para todos, e ligou seu notebook ao projetor, e em uma parede clara iniciou a projeção.

- Como eu sou uma irmã muito linda, eu fiz um vídeo de retrospectiva e, é claro, com os maiores micos do Percy. – a morena disse de forma inocente, algo que nem em um milhão de anos seria considerado inocente.

- Não. Thalia, por favor. – Percy suplicou, e a garota negou com a cabeça, sentando-se na mesa de madeira. – Isso é sacanagem. – o moreno murmurou, fazendo os demais rirem.

- Não é nada demais, Percy. – Você vai querer me agradecer. A garota teve vontade de completar, mas não queria deixar claro de que o que eles veriam em poucos segundos era uma armação.

Querendo ver os micos de Percy Jackson, todos se amontoaram em volta de Thalia, e esperaram o vídeo iniciar, só que o que teve inicio não era um vídeo de Percy, mas sim uma briga, e das feias.

- Eu não acredito que você fez isso. – Annabeth gritava para Calypso, e parecia enraivecida.

- Não acredita? Não acredita no que? – a morena perguntou cínica, e a loira cuspiu aos seus pés como se sentisse nojo de Calypso, o que não era mentira. – Você não acredita que eu tentei te matar, ou que eu beijei o Percy? Hein? No que você não acredita?

- Nesse seu jogo sujo. O que você ganha tentando me destruir? – a loira perguntou, e se você prestasse muita atenção era possível ver um sorrisinho brincando no canto de seus lábios.

- Não está óbvio? – a garota perguntou, e um carro passou pelas duas. – Eu quero o Percy, eu quero o dinheiro dele, eu quero tudo que minha mãe nunca teve a vergonha de me dar.

- Maria te deu tudo que ela pôde. Você deviria agradecer por tê-la como mãe. – Annabeth disse satisfeita consigo mesma, aquilo estava saindo melhor que o planejado.

- Venhamos e convenhamos, minha mãe nunca pôde me dar o que estava a minha altura. Dinheiro, glamour, viagens caras, tudo que eu tive sempre, sempre foi as sobras da Thalia tudo. Desde os uniformes, aos sapatos e até mesmo a atenção, aquela bastarda desgraçada me roubou tudo.

- Thalia é filha deles. É claro, que o melhor seria dela, mas Sally e Poseidon te colocaram em ótimos colégios, te tratam como uma filha...

- Porque são trouxas. – Calypso a interrompeu. – Eu só sou a filha da empregada, concordo que eu adorei ter tido acesso a tudo do bom e do melhor, mas eu sempre soube que aquilo não era de fato meu, mas agora que eu poso ficar com Percy e tomar conta do que era para ser meu ninguém vai me impedir. Nem mesmo você. - a morena completou.

É claro que a discussão se estendeu além disso, mas Poseidon tomara a dianteira e pausou o vídeo da segurança externa de sua casa. E com a raiva transbordando em seus olhos verdes, disse:

- Calypso, no meu escritório. Agora. – o homem nem esperara a garota, se encaminhou para dentro de casa.

A garota ainda estava atônita, quando Sally que também estava morrendo de raiva a pegou pelo braço e a arrastou até dentro de sua casa, sendo seguida por Maria, que tinha lágrimas de desgosto nos olhos.

- Ou. Isso foi... Demais. – Travis disse depois que as três sumiram casa adentro.

- Esse foi o meu presente, Perseu. Agora você esta livre daquela vadia. Já pode me agradecer. – Thalia disse erguendo-se sorridente.

- O tio Poseidon vai matar ela. – Silena disse sorrindo satisfeita. Todos concordaram com um sorriso vitorioso nos lábios, a falta dela não atingiria ninguém, já que nenhum deles gostava dela.

O silêncio reinou por um momento até Percy se pronunciar desesperado.

- Vocês são loucas? – o moreno intercalava seus lindos olhos verdes entre Annabeth e Thalia.

- Como? – a morena de olhos azuis questionou sem entender nada.

- Vocês acham, mesmo, que ela vai deixar isso barato? – o moreno perguntou atordoado. – E que história é essa de tentar te matar? Hein, Annabeth? – o rapaz andava de um lado para o outro, extremamente, nervoso.

A loira se encolheu no banco.

- Ela tentou me atropelar depois que nós... Nos beijamos. – a loira sussurrou e o moreno arregalou os olhos.

- Isso aconteceu quando você estava grávida. Já pensou no que poderia ter acontecido? E se ela resolve se vingar? – o moreno parecia perturbado com aquela ideia. – E você, Thalia, tem o que na cabeça? Merda?

- Eu só tentei te ajudar. – a morena disse em sua defesa.

- Me ajudar? E para fazer isso, precisam se colocar em risco? – o moreno perguntou olhando para as duas.

- Desculpa. – a morena disse sentando-se a lado de Annabeth, ela nunca tinha visto o irmão transtornado daquele jeito. – Mas, depois disso, ela não vai fazer mais nada. – a morena reforçou.

- Eu não acredito nisso. – Percy disse parando a frente das duas, que ainda o olhavam assustadas. – Só me prometam que tomaram cuidado. Combinado? – ele questionou e as duas se levantaram sorridentes e o abraçaram simultaneamente. – Sério, eu não me perdoaria se algo acontecesse a vocês. – o moreno sussurrou para que somente as duas ouvissem.

- Nada vai acontecer com a gente, Cabeça de Algas. – Annabeth disse com sua respiração fazendo cócegas na curvatura do pescoço do moreno.

- Eu espero. – Percy disse e as soltou. – Agora me expliquem como conseguiram essa confissão dela.

- Foi muito fácil. – Thalia disse sorrindo para o irmão que retribuiu. – Eu estava procurando um negócio sem importância nas câmeras externas, e eu vi a sua briga com ela... Ah foi perfeito o jeito que você a colocou no lugar, eu estou muito orgulhosa. – Thalia interrompeu a explicação para elogiar o irmão, que sorriu convencido. – Mas voltando... Eu tive a ideia de fazer com que a Annabeth desse um esbarrão nela e começasse uma briga perto de uma das câmeras, e não é que a idiota caiu como uma pata, sem contar que a Annabeth foi ótima na hora de provocá-la. – a morena de olhos azuis disse sorrindo para a amiga, que corou.

- Então, vocês só precisaram provocá-la? – Charles perguntou incrédulo.

- É. – Annabeth respondeu como se aquela briga tivesse sido normal.

- Esse plano foi digno de Thalia Grace, pessoal. – Connor disse aplaudindo e os outros o acompanharam.

- Foi inteligente, mas não façam isso de novo. – Juniper disse tomando partido. – Se ela quase te matou quando estava grávida, Annie, ela é capaz de tudo.

Percy a olhou como se aquilo fosse a coisa mais sábia dita em milênios.

- Eu estou com a Juniper. Isso foi muito arriscado. – Grover disse passando os braços em torno da namorada.

- Mas que ela mereceu... – Silena disse e todos concordaram.

- Agora, falando sério, vocês viram como ela ficou sexy assustada? – Connor perguntou e recebeu um tapa na cabeça de Clarisse.

- Se achou sexy vai lá consolá-la, idiota. – a ruiva estava a ponto de explodir e entrar no escritório de Poseidon para socar Calypso. – E você, Annabeth, foi muito idiota de ter feito isso... Eu não acredito que vou dizer isso, mas eu concordo com o Percy, se ela resolver se vingar será com tudo, afinal ela não tem mais nada para perder.

De repente a preocupação pesou nos ombros de Annabeth, já estava comprovado que Calypso era louca, e se ela resolveu fazer alguma mal contra ela? Ou pior, contra Peter? Não, Annabeth não deixaria que aquela louca encostasse um dedo em seu filho.

- Eu prometo que tomarei cuidado. – a loira afirmou, e Clarisse assentiu com o olhar preocupado.

- Eu espero. – a prima da Chase disse e voltou a se enroscar nos braços do namorado.

Thalia estranhando a demora da conversa no escritório de seu pai, caminhou até a borda da piscina para encurtar o caminho entre a churrasqueira e a sala, quando Calypso rompeu de dentro da casa, com os olhos vermelhos e uma expressão de fúria.

A Grace louca do jeito que é, riu, chamando a atenção da garota para si.

- Bastarda desgraça. – Calypso disse voando para cima de Thalia e a empurrando-a na piscina.

A morena demorou um pouco para emergir, mas quando o fez continuava a rir, como se a melhor piada do mundo tivesse acabado de ter sido contada.

- Cadê aquela loira oxigenada? – os olhos de Calypso só faltavam sair das órbitas.

A morena olhou ao redor, e a encontrou com o filho nos braços.

- Ai está você. – com passos determinados ela começou a se aproximar, mas fora barrada por Percy.

- Nem ouse dar mais um passo. – o moreno segurava-a pelo pulso.

- Senão, o que? – questionou petulante, e o moreno deu um sorriso cínico.

- Você vai apanhar até ficar desfigurada. – Clarisse respondeu colocando-se ao lado de Percy, e logo um linha de pessoas protegia Annabeth de Calypso.

- Pelo visto os perdedores se uniram para proteger essa idiota, não é mesmo? – apontou a garota quando conseguira se soltar de Percy.

-Caly... – Percy fora cortado pela voz chorosa de Maria.

- Saia daí agora, Calypso. – a mulher disse de forma firme. – Saia dessa casa, enquanto é tempo.

Calypso não movera um dedo, por isso sua mãe lhe agarrara pelo braço e a puxara até a edícula que costumava ser a casa da garota.

 - O que será que aconteceu? – Silena perguntou para ninguém especifico, mas houve resposta.

- Aquela garota nunca mais pisara aqui. – Sally disse passando pela barreira que fizeram, envolta de Annabeth. – E você senhorita, me explicará o porquê de não ter contado sobre as coisas que Calypso fez contra você. – a mulher disse para a Chase que assentiu com um aceno contido.

- E a Maria? – Percy perguntou preocupado.

Aquela mulher não deveria pagar pelos erros e atrocidades da filha, e muito menos deixá-los, porque ele era parte da família.

- Ela vai poder ficar. Afinal, não tem nada a ver com o que a filha fizera, mas ela é mãe e não vai deixar de amparar a filha, e nisso eu não posso intervir. – Sally disse com pesar.

A mulher sentia em si a dor que Maria devia estar sentido naquele momento. Batalhar do jeito que aquela mulher batalhara para dar uma vida digna para a filha, não era qualquer uma que conseguia esse feito, mas depois de anos e dedicação ouvir o motivo de noites mal dormidas e horas de aflição dizer que merecia mãe melhor, isso sim, nenhuma merecia.

- Você acha que ela vai ficar? – Thalia perguntou saindo da piscina, e sua mãe a olhou com dúvida.

- Eu, sinceramente, não sei.

Minutos depois, Maria saiu de casa carregando uma mala, e Calypso vinha atrás, em seu rosto tinha a marca de cinco dedos e em seus olhos tinham lágrimas.

Maria olhou para os presentes, e envergonhada abaixou a cabeça, levando a mala da filha para o carro da mesma, Calypso nem ousara em olhar na direção da churrasqueira, só abraçou-se e seguiu a mãe.

Em questão de segundos o carro estava deixando a grande propriedade com as duas mulheres dentro.

...

Para que o clima voltasse a ficar animado demorou algum tempo, mas a festa contava com os Stoll e logo o quesito animação era preenchido com louvor.

- Thalia, me passa a bola. – Percy gritou para a irmã.

Annabeth estava fora da piscina, assistindo os amigos brincando de basquete na água, quando a bola que Thalia devia mandar para Percy a acertou.

- Está cega, Thalia? – a loira perguntou para a melhor amiga, que direcionou-lhe um sorriso culpado.

- Vem jogar. – a morena pediu, mas a Chase negou.

- Os times já estão certos.

A morena assentiu e voltou a jogar, depois brincaram de rinha de galo, e Percy convocou Annabeth para ser sua dupla, e dessa vez a loira não contestou.

A Chase montou em Percy, e o mesmo a segurou nas coxas, deixando-o feliz com a posição.

- Se você me derrubar, considere-se uma pessoa morta, Cabeça de Algas. – a loira avisou, enquanto tentava se equilibrar em cima do moreno.

- Okay, Senhorita Chase. – o moreno respondeu, e caminhou até a primeira dupla adversária: Silena e Beckendorf.

Annabeth e Percy estavam empenhados em ganhar aquela competição, já que tinham derrubado todas as duplas possíveis: Clarisse e Chris, Will e Bianca, Grover e Juniper, Os Stoll, juntos, Travis e Katie, mas não a última dupla, esta que estava mais difícil. Thalia e Nico.

- Vai logo, Thalia. – Nico disse, tentando equilibrar-se com a morena de olhos azuis em cima de si.

-Argh, desista Annabeth. – a Grace pediu, e a Chase negou.

- Vamos ganhar isso, Sabidinha. – Percy disse, equilibrando-a em seus ombros.

- Mais alguns segundos e... – Annabeth caiu junto com Percy, mas antes viu que Thalia também caia junto de Nico.

- Empate. – Connor gritou da borda da piscina, e de repente seis cabeças emergiram, quatro confusas e duas risonhas, estas que atendiam pelo nome de Travis e Grover.

- Ai seus filhos de uma boa mãe. – Percy disse nadando até os dois, estes que fugiram rindo.

E assim continuou a brincadeira. Percy e Nico tentando pegá-los e as meninas tentando empurrar os demais de volta à água.

A noite logo se fez presente, e todos já tinham saído da piscina, pois a água acabara por tornar-se gélida, e ninguém agüentava permanecer na mesma.

Uma roda tinha sido formada, e as meninas se enrolavam em um cobertor, já que tinham tomado banho, e estavam limpinhas. Os meninos ainda estavam com o bermudão, mas não sentiam tanto frio, quanto as garotas.

- Percy, pega o seu violão. – Thalia pediu ao irmão, já que o silêncio estava se tronando longo demais.

O moreno assentiu, e logo sumira dentro da casa atrás do seu violão negro.

- Está pronta? – a morena de olhos azuis perguntou, e Annabeth assentiu de forma tímida.

- Silena, faz um favor para mim? – Thalia perguntou, e sua prima voltou-se para a mesma.

- Fala.

- Pede para o Percy cantar Give Your Heart a Break da Demi Lovato? – Silena franziu o cenho, mas assentiu.

Thalia nunca gostara de música daquele estilo, no entanto a Beauregard não ouso questioná-la.

- Ah, peça também que a Annabeth cante junto com o Percy.

- Pra quê? – a morena não resistiu a curiosidade, e deixou a pergunta escapar.

- Você vai entender no final. – Thalia disse e sorriu confiante.

- Voltei. – Percy disse correndo, com uma capa preta em mãos.

O moreno logo se sentou, e tirou o violão de dentro da proteção.

- Você ainda tem esse violão? – Grover perguntou impressionada, já que este era o mesmo que o rapaz usava quando tinham uma banda.

- Pretendo guardá-lo até morrer. – o moreno de olhos verdes responde, e o melhor amigo assente. – Então, que música?

Silena olha para Thalia que nega, pois ainda não era a hora.

- Quando eu der o aviso. – Thalia disse sem deixar que sua voz saísse, Silena entendeu, e confirmou ao assentir com a cabeça.

- Que tal, Lucky do Jason Mraz? – Juniper opinou, e recebeu um sorriso do seu namorado, que concordou com a mesma.

Percy começou a dedilhar no violão, e a cantar, alguns atreveram-se a acompanhá-lo, mas logo ficou claro que aquela música deveria ser um solo, e foi assim que o rapaz deu continuidade, sozinho.

O refrão logo chegou, e a voz grave de Percy ficou perfeitamente bem ao tom do violão.

Lucky I'm in love with my best friend

Sorte minha estar apaixonada pelo meu melhor amigo

Lucky to have been where I have been

Sorte de ter estado onde eu estive

Lucky to be coming home again

Sorte de novamente voltar para casa

Lucky we're in love in every way

Sorte minha por estarmos apaixonados de todas as formas

Lucky to have stayed where we have stayed

Sorte de ter ficado onde nós ficamos

Lucky to be coming home someday

Sorte de voltar pra casa algum dia

Muitos se identificaram na letra aquela música, como, Silena e Charles que desde pequenos eram amigos, talvez Juniper e Grover, o rapaz que não queria deixá-la ir, por isso propôs amizade, mas o amor falou mais alto, fazendo-os ficarem juntos, mas quem mais se identificou com o drama dos interlocutores da música foram Percy e Annabeth.

Sim, em pouco tempo eles eram melhores amigos, amigos do tipo que poderiam contar em todos os momentos, mas se apaixonaram, algo que não era para acontecer, mas aconteceu, e Annabeth agradecia todos os dias por ter achado ele, afinal o moreno fora o remédio para as suas feridas, ele a fizera enxergar as coisa de um ponto totalmente novo e mais belo.

Percy terminou a música, e sorriu para Annabeth, que retribuiu o gracejo.

- Agora, toca... By The Way. – Travis pediu, e Percy sorriu, atendendo, o pedido do amigo.

E assim foram surgindo novos pedidos, às vezes eram solos, outras foram duetos, e em outras todos juntos, como foi o caso da música do RHCP.

Todos ainda riam, depois de cantarem Seu Noé tinha um sítio..., quando Thalia deu o sinal para a prima, e Silena pediu que Percy cantasse Give Your Heart a Break da Demi lovato.

- Annie, você poderia acompanhá-lo? – a morena perguntou e olhou para Thalia que sorria feliz.

- Claro. – Annabeth disse, tentando acalmar-se. – Eu espero que Percy entenda o recado. – a loira disse baixinho, para que apenas Thalia ouvisse, esta que estava ao seu lado.

- Percy é lerdo, mas eu acho que não seja para tanto. – a morena devolveu rindo.

Percy começou a dedilhar a melodia na música, e Annabeth começou a cantar.

The day I first met you

No dia em que te conheci

I told you I'd never fall in love

Eu lhe disse que nunca me apaixonaria

Now that I get you

Agora que entendo você

I know fear is what it really was

Sei que era medo na verdade

Now here we are, so close

Agora estamos aqui, tão próximos

Yet so far, haven't I passed the test?

E ainda tão distante, não fui aprovada no teste?

When will you realize

Quando você perceberá

Baby, I'm not like the rest?

Querido, que eu não sou como o resto?

Annabeth cantou a primeira estrofe, e de cara ficou claro o que ela queria passar com as alterações que ela tinha feito na letra. Percy que estava atento as notas, logo a olhou, enquanto ela cantava. Será que era aquilo mesmo?

Don't wanna break your heart

Não quero partir seu coração

Wanna give your heart a break

Só quero dar um tempo ao seu coração

I know you're scared, it's wrong

Eu sei que você está assustada, é errado

Like you might make a mistake

Como se você fosse cometer um erro

There's just one life to live

Só temos uma vida para viver

And there's no time to waste, to waste

E não temos tempo para desperdiçar, para desperdiçar

So let me give your heart a break,

Então, deixe-me dar um tempo ao seu coração

Give your heart a break

Ao seu coração

Let me give your heart a break, your heart a break

Deixe-me dar um tempo ao seu coração, ao seu coração

Oh yeah, yeah

Oh sim, sim

O contraste que a voz grave de Percy causava com a de Annabeth tinha ficado perfeitamente, lindo, e as meninas suspiravam ao entender que aquilo era mais do que uma simples canção. Aquilo era uma declaração.

On Sunday, you went home alone

No domingo, você foi para casa sozinho

There were tears in your eyes

Haviam lágrimas em seus olhos

I called your cell phone, my love

Eu liguei para o seu celular, meu amor

But you did not reply

Mas você não respondeu

The world is ours if we want it

O mundo pode ser nosso se quisermos

We can take it, if you just take my hand

Podemos dominá-lo se você segurar a minha mão

There's no turning back now

Agora, não há volta

Baby, try to understand

Querido, tente entender

Annabeth continuou junto de Percy e os dois sorriram olhando-se nos olhos. Verde no Cinza. Como deveria ser.

Don't wanna break your heart

Não quero partir seu coração

Wanna give your heart a break

Só quero dar um tempo ao seu coração

I know you're scared, it's wrong

Eu sei que você está assustada, é errado

Like you might make a mistake

Como se você fosse cometer um erro

There's just one life to live

Só temos uma vida para viver

And there's no time to waste, to waste

E não temos tempo para desperdiçar, para desperdiçar

So let me give your heart a break,

Então, deixe-me dar um tempo ao seu coração

Give your heart a break

Ao seu coração

Let me give your heart a break, your heart a break

Deixe-me dar um tempo ao seu coração, ao seu coração

There's just so much you can take,

Você pode agüentar até certo ponto

Give your heart a break

Dê um tempo ao seu coração

Let me give your heart a break, your heart a break

Deixe-me dar um tempo ao seu coração, ao seu coração

Oh yeah, yeah

Oh sim, sim

Percy voltou a cantar sozinho, e em suas palavras o tom de promessas transbordavam. Percy estava convicto do que queria, e naquele momento, ele queria passar aquela certeza para Annabeth.

When your lips are on my lips

Quando os seus lábios estão nos meus

Then our hearts beat as one

Os nossos corações batem como um só

But you slip out of my finger tips

Mas você escapa da ponta dos meus dedos

Everytime you run

Toda vez você foge

Annabeth cantou de forma calma, acentuando cada palavra. Afinal, elas continham a verdade. Quando se beijavam, sentia que nada mais importava, sempre fora assim desde o inicio, e agora não seria diferente, a única coisa que não era semelhante ao começo de toda aquela confusão de sentimentos, era a certeza de que estariam ali, juntos, para sempre.

'Cause you've been hurt before

Porque você já esteve machucado antes

I can see it in your eyes

Posso ver nos seus olhos

You try to smile away

Você tenta afugentar isso com um sorriso

Some things you can't disguise

Algumas coisas não se disfarçam

Don't wanna break your heart

Não quero partir seu coração

Maybe I can ease the ache, the ache

Talvez eu possa aliviar a dor, a dor

So let me give your heart a break,

Então, deixe-me dar um tempo ao seu coração

Give your heart a break

Ao seu coração

Let me give your heart a break, your heart a break

Deixe-me dar um tempo ao seu coração, ao seu coração

There's just so much you can take,

Você pode aguentar até certo ponto

Give your heart a break

Dê um tempo ao seu coração

Let me give your heart a break, your heart a break

Deixe-me dar um tempo ao seu coração, ao seu coração

Oh yeah, yeah

Oh sim, sim

E aquela estrofe não poderia ter sido melhor para o momento.

Percy sabia o quanto Annabeth já sofrera, e sabia que o lugar que Luke habitara em seu coração ainda se encontrava em aberto, em uma ferida que demoraria a cicatrizar, ele ainda podia ver em seus olhos que ainda sofria por ter sido abandonada, mas o moreno estava disposto a ser o remédio de Annabeth, a ajudá-la a esquecer o pai de seu filho.

Percy só queria dar um tempo, ao coração machucado de Annabeth.

The day I first met you

No dia em que te conheci

I told you I'd never fall in love

Eu te disse que nunca me apaixonaria

Annabeth terminou com a certeza de que era aquilo que queria, brilhando em seus olhos cinza.

Percy sorriu e ia se levantar para terminar logo com aquela agonia te tê-la tão perto e ao mesmo tempo tão longe, quando fora interrompido por seus pais.

- Parabéns para você...  – seus amigos logo se juntaram á música, deixando Percy constrangido, e perdido já que não sabia se batia palma, ou ficava quieto.

- Já pode fazer um pedido, filho. – Sally disse tirando-o de qualquer devaneio que por ventura o moreno estivesse tendo.

Percy olhou a sua volta, e sorriu tudo que ele queria estava ali, ao seu alcance, por isso não poderia ter pedido coisa melhor do quê a felicidade de todos.

Assoprou as vinte velas, e sorriu quando fora aplaudido.

- De quem é o primeiro pedaço de bolo? – Nico perguntou e o moreno encaminhou-se até a mesa aonde madeira perto da churrasqueira, onde sua mãe depositou o bolo, deixando o filho mais a vontade para escolher.

- Dos meus pais. – Percy respondeu sem pestanejar.

Sally e Poseidon riram, e aceitaram o pedaço do bolo azul com cobertura de chocolate.

- E o segundo? – Thalia perguntou, e Percy fingiu pensar.

O moreno, então caminhou até a irmã, e estendeu o prato, quando a mesma fora pegar, ele o puxou de volta e respondeu:

- É meu. – todos riram e Thalia ficou com raiva, mas não a manifestou.

Sally começou a cortar os pedaços de bolo, os entregou para os amigos de seu filho.

Poseidon comia uma colherada, e a outra dava na boca da esposa, fazendo Silena suspirar.

- Tio, tia, eu quero um casamento igual ao de vocês. – a menina disse sonhadora, e Charles se engasgou ao seu lado.

- Ouviu, não é, Charles? – Thalia alfinetou. – A Barbie quer uma aliança dourado na mão esquerda.

Beckendorf demorou a responder, por isso recebeu um olhar cheio de expectativa por parte da namorada.

- Se é isso que ela quer... Eu terei o maior orgulho de fazer, ai sim, eu vou poder dizer que ela é minha e demais ninguém. – o rapaz respondeu de forma galante, e Poseidon riu, fazendo um Hi5 com o garoto.

- Contornou rápido a situação, meus parabéns. – o Jackson mais velho disse, recebendo olhares repreendedores de Silena e de Sally.

- Ouviu Silena? Se ele não te pedir em casamento logo, pode esquecer... – Connor disse, e recebeu um olhar carregado de ódio de Charles. - Que foi? Eu só avisei, para que ela não fosse enrolada por anos e anos. – o Stoll disse e Thalia bateu em sua mão, como se aprovasse o ato do rapaz.

Na verdade os dois adoravam colocar seus amigos em saia justa, e no momento Charles teria de se safar de uma Silena facilmente manipulável.

- Muito me admira vocês ainda não estarem noivos, afinal namoram desde os quinze anos. – Travis resolveu juntar-se ao complô contra Beckendorf, deixando-o mais irritado.

Charles não sabia o que responder, por isso Sally resolveu salvá-lo.

- Eu acho que vocês ainda são muito novos para um passo tão grande. – Charles a olhou agradecido, e a mesma lhe direcionou um sorriso doce, semelhante ao de sua mãe.

- Mas, tia Sally, você se casou com vinte anos. Charles e eu temos dezenove. – Silena opinou, e olhou para o namorado, que parou a colher com bolo a caminho da boca.

- Então, eu era muito nova. – Sally disse e dessa vez fora Poseidon quem lhe direcionara um olhar confuso.

- Você se arrepende? – o Jackson mais velho perguntou, fazendo alguns “vish’s” e outros “ferrou” audíveis.

- Meu amor, o nosso caso era diferente. Vivíamos um amor proibido, se não nos cassássemos seríamos separados, e isso me mataria. – a mulher respondeu abraçando o marido, que sorriu totalmente derretido com as palavras da mulher. – Já o caso do Charles e da Silena é totalmente diferente, eles ainda têm que se estabilizarem financeiramente, para só então pensar em uma vida á dois, o que é um pouco difícil, pois não é o mar de rosas que aparenta.

Charles sorriu pela segunda vez à Srª Jackson e voltou-se para a sua namorada.

- Eu quero passar o resto da minha vida com você, Si. Mas ainda é muito cedo para esse passo. No entanto, se você se sentir á vontade podemos dividir um apartamento. O que acha? – Beckendorf, já queria sugerir aquilo há tempos, mas só agora achara uma situação para tal proposta.

- Eu acharia perfeito. – Silena respondeu pulando no colo d namorado, e o beijando.

Assovios e aplausos foram ouvidos, e Percy riu ao olhar na direção da churrasqueira. Pelo visto, Beckendorf conseguira contornar muito bem a situação.

O moreno tinha saído de perto de seus amigos, quando começaram a falar sobre a enrolação de Beckendorf em relação à Silena, ma verdade ele queria falar com Annabeth, mas não a encontrara no perímetro da piscina, e depois agradeceu por isso, já que não saberia o que falar quando a encontrasse.

Todos falavam que Percy era lerdo, e o moreno chegava a concordar em alguns momentos, mas ali, quando Annabeth cantara aquela música, ele fora rápido o suficiente para entender o que a loira queria dizer com as alterações, mesmo que mínimas, na letra.

Ela o queria, e vice-versa.

Mas como ele poderia dizer aquilo para ela?

Era, exatamente, nisso que ele pensava, quando Annabeth o assustou.

- Pensando no que, Cabeça de Algas? – a garota estava corada, mas nada que a escuridão não escondesse.

- Ah. Oi. – Percy disse, afastando-se um pouco para que Annabeth pudesse se sentar ao seu lado, no mesmo banquinho, onde começaram uma amizade, se beijaram, e quem sabe iniciariam uma relação além da amizade.

- E, então, estava pensando no que? – a loira voltou a questionar, e Percy abriu a boca para responder, mas logo em seguida fechou, pois não sabia o que falar.

Annabeth vendo o embaraço do rapaz riu e perguntou:

- Por que não está lá? – disse apontando para as pessoas que riam abertamente perto da churrasqueira.

- Precisava pensar em algumas coisas. – Percy respondeu evasivamente.

- Tipo? – Annabeth pressionou, mas o moreno não respondeu.

Pelo visto o orgulho dos dois não os deixava dar o primeiro passo.

- Onde você estava? – desconversou Percy, e a loira revirou os olhos, no entanto respondeu.

- Estava vendo se Peter estava bem. – respondeu e olhou na direção da porta de vidro que dava na sala.

- Ele está dormindo? – Percy perguntou e a loira só assentiu. – quem armou isso daqui? – o moreno questionou girando o dedo ao seu redor.

- Por incrível que pareça, a Thalia. – Annabeth respondeu sorrindo, e Percy riu. – Você gostou? – a loira questionou, e o moreno assentiu.

- Mas eu ainda acho que está faltando uma coisa. – o moreno disse respirando fundo. Era agora ou nunca.

Percy preferia que fosse agora.

- Que coisa? – Annabeth perguntou erguendo a sobrancelha, e foi a vez de revirar os olhos.

Percy comeu um pedaço de seu bolo, e acabou se sujando com glacê azul e cobertura de chocolate.

- Então... Eu estive pensando e... – Percy não conseguia completar as sentenças, o nervosismo começou a se fazer presente.

- E...? – a loira perguntou olhando para seus amigos, já que se olhasse para Percy com certeza riria.

O moreno ia responder, quando Annabeth começou a rir.

- Você está rindo de mim. – queixou-se, Percy.

- Não estou, não! – Annabeth devolveu, olhando para o moreno.

- Você não está tornando as coisas nada fáceis. – Percy disse, e Annabeth soltou de vez a risada.

- Eu nunca,mas nunca vou tornar as coisa fáceis para você, Cabeça de Algas. Acostume-se a isso. – Annabeth disse e o abraçou pelo pescoço. – Ah, e a sua boca está suja.

Percy se soltou dela e tentou limpar, mas a loira não deixou, pois o beijou, limpando ela mesma a boca do moreno.

Os dois poderiam ter aproveitado aquele beijo milhares de vezes mais, se uma voa não os tivesse tirado daquele momento.

- Já não era sem tempo! – Thalia exclamou, e murmúrios de concordância se fizeram audíveis.

De repente, Percy abriu os olhos e encontrou todos os seus amigos os encarando com sorrisos no rosto.

- Já ouviram falar em privacidade? – perguntou Percy corado.

- Eu acho que os pombinhos merecem se refrescar. – Clarisse disse ao lado de Thalia, e esta tinha um sorriso sincero no rosto, como se aprovasse a união de sua prima e do Persiana.

- À piscina! – gritou Connor Stoll e em seguida, Percy estava sendo erguido por Charles e Nico, enquanto Annabeth era erguida pelo primo Will, e Grover.

Não demorou muito para que Percy e Annabeth estivessem, totalmente, encharcados e na água gélida, no entanto isso não impedira que Percy segurasse na cintura de Annabeth e lhe desse o melhor beijo subaquático de todos os tempos.

Aplausos e assovios ecoavam nos ouvidos dos dois, mas nada era mais importante do que a troca de olhar intensa em que os dois se mantinham presos.

- Lembra de que eu falei que faltava uma coisa? – Percy perguntou olhando nos olhos de Annabeth, a garota assentiu de forma tímida, e o rapaz sorriu. – seria o melhor presente de aniversário de todos se... – Percy não se permitiu terminar.

- Se...? – a garota estava curiosa, e isso era quase palpável.

- Seria o melhor presente de aniversário se você me desse à honra de ser minha namorada. – Percy disse e Annabeth abriu a boca abismada – Então, Annabeth Chase, você aceitaria ser minha namorada?

A loira o encarava, perplexa, mas logo tratou de puxá-lo pelo nuca, e iniciar um beijo intenso e cheio de paixão.

- Isso foi um sim? – Percy perguntou depois de terminar o beijo, e a loira riu assentindo.

- Mil vezes, sim, Cabeça de Algas.


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Notas finais do capítulo

Bom, eu espero que muito dos leitores apareçam, pois eu quero saber o que eu preciso melhorar para a segunda temporada, o que eu preciso da enfase, o que vocês mais gostaram, e essas coisas.
Leiam minhas outras histórias?
PERCABETH's

—--------------- Short-Fic ----- AS LONG AS YOU LOVE ME
LINK: http://fanfiction.com.br/historia/328868/As_Long_As_You_Love_Me/

—--------------- One-Shot ----- UM DIA QUALQUER
LINK: http://fanfiction.com.br/historia/395838/Um_Dia_Qualquer

—--------------- One-shot ------ JUST THE WAY YOU ARE
LINK: http://fanfiction.com.br/historia/366058/Just_The_Way_You_Are

KATEETA

—---------------- One-shot ------ A ESPERA
LINK: http://fanfiction.com.br/historia/265441/A_Espera

Beijos e até a próxima temporada.