It Is The Life... escrita por Natyh Chase Jackson


Capítulo 46
Inimigo Colorido


Notas iniciais do capítulo

Oiee...
Bom, milhões de desculpas pela demora.
Mas como vocês ficaram sabendo esse último mês, foi... Diagamos que barra pesada, mas a minha viagem me fez ficar melhor e com muita inspiração sem contar nas MP's e reviews que eu recebi que me motivaram a beça.
Responderei todos os reviews - se não forem apagados pelo site, mas se forem me avisem que eu tentarei responder do mesmo jeito - e as MP's.
Mas agora em um contexto geral. VOCÊS SÃO OS MELHORES LEITORES QUE EU PODERIAM TER. Muito obrigada pela forma com que me ampararam, sou muito grata a vocês, por isso esse capítulo é dedicado para todos que mandaram algum tipo de recado para mim e me motivaram a continuar.
No entanto eu já tinha prometido que esse seria dedicado para a Milenabreu e a LíviaChasen - pelas lindas recomendações, e agora eu acrescento uma outra leitora que me mandou uma linda recomendação - Lorrayne Chase Jackson - muito obrigada flor.

Espero que gostem, e ainda não é o último.



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Percy estava entediado.

Já tinha mais de uma hora que o rapaz estava a andar com Annabeth e Peter em busca do terno perfeito, segundo a nomeação dada pela loira. No entanto, ainda não tinham encontrado nada do agrado da Chase.

- Annabeth, podemos, por favor, escolher alguma coisa e ir embora? - o moreno perguntou, quando saiu do provador da quinta loja que entravam.

A loira o analisou de cima á baixo, e torceu o nariz em desaprovação.

- Esse azul te deixa estranho. – a Chase disse se referindo ao terno azul celeste que escolhera para o moreno provar. – E, não. Não podemos escolher qualquer coisa, pois a sua mãe quer que você esteja maravilhoso. – a loira respondeu, e em seguida murmurou:

“Como se isso fosse difícil.”

Percy que estava na sua frente sorriu com o comentário, que não era para ser ouvido, e para provocá-la, questionou:

- Falou alguma coisa?

Annabeth se assustara com a virada brusca que Percy dera, e devido aproximação repentina segurou o ar com os olhos levemente arregalados. Mas o que realmente a impressionara, fora o olhar intenso que Percy intercalava de seus olhos para sua boca.

- Não... Eu não falei nada. – a garota respondeu entre lufadas de ar. Percy se aproximou um pouco mais, em um claro sinal de desafio, e Annabeth apoiou as mãos no peitoral do rapaz, este que sorriu ao ver o nervosismo da mesma.

Percy sorriu irônico e deu mais um passo para frente, deixando-a encurralada entre a parede e seu corpo.

- Eu juro que ouvi você murmurando alguma coisa. – Percy disse próximo demais do ouvido direito de Annabeth, e seu hálito bateu em uma parte sensível do pescoço da loira, fazendo-a se arrepiar.

Annabeth desceu o olhar dos olhos de Percy, percorreu a boca do moreno, demoradamente, finalizando seu trajeto no forte peitoral do rapaz onde suas mãos estavam apoiadas, e suavam ao mínimo contado com a malha fina da camisa social, que separava a pele de Percy de seus toques gentis.

- Então... Você está escutando demais. – a loira disse voltando a olhá-lo nos olhos, o rapaz a olhou irônico, e antes que ele abrisse a boca Annabeth criou força de vontade para empurrá-lo de volta para o provador.

Percy riu, mas deixou ser empurrado.

- Experimenta o preto de gravata verde! – a loira disse fechando com força a cortina vermelha, que agora os separava.

A loira caminhou até o carrinho de Peter, ouvindo a risada de Percy ecoar do reservado, mas não se prendeu a esse detalhe, já que o rapaz parecia estar sofrendo de bipolaridade, uma bem inconstante. A Chase brincou com o pequeno ser que a olhava com uma espécie de admiração.

No entanto, seus pensamentos estavam longe de seu filho, na verdade nem tão longes assim, já que certo moreno de olhos verdes estava a alguns metros de distância.

Desde a conversa que tivera com Thalia, a loira estava morrendo de vontade de correr até Percy e pedir desculpas pela forma tola e infantil que a mesma o tratara durante o último mês, mas a morena, irmã do rapaz, garantiu-lhe que o plano seria bem sucedido.

- Como ele vai saber o que eu quero? – a loira perguntou, e Thalia riu, sendo acompanhada por Nico.

- Percy é lerdo e tudo mais, mas ele com certeza saberá que você também o quer. – a morena respondeu, divertindo-se com o afilhado.

- E quanto a Calypso? – a loira perguntou, tentando achar alguma falha no plano de Thalia, além de estar preocupada com o que aquela louca faria, se esse plano viesse a se realizar.

- Isso, já é outros quinhentos. – Thalia disse de forma diabólica, e com um sorriso maldoso estampando-lhe o rosto.

Annabeth sorriu ao se lembrar do que Thalia tinha preparado para Calypso, além de ser uma peça importante na desmoralização da garota.

- Por que você está sorrindo? – Annabeth sobressaltou-se quando essas palavras foram sussurradas em seu ouvido.

O moreno já tinha saído do provador, trajando o belo terno preto, e a gravata verdes que Annabeth escolhera para ele.

- Que susto, Perseu! – a loira disse colocando a mãos sobre o peito, esse que subia e descia em ritmo acelerado, detalhe este que não passou despercebido pelos olhos verdes de Percy.

A loira, que ainda estava nervosa, teria continuado com a bronca, se Percy não tivesse se levantado com um sorriso convencido de orelha a orelha.

- Então? Estou maravilhoso?

Divino.

Annabeth atreveu-se a pensar, e não era para menos já que o rapaz estava maravilhosamente perfeito, igual a um Deus Grego.

- É acho que sua mãe vai gostar. – a loira podia estar maravilhada por dentro, mas não queria dar o gostinho de dizer ao Percy que ele estava lindo, por isso respondeu com descaso. Percy riu.

- Achar não é o suficiente, nós precisamos de uma segunda opinião. – o moreno disse e saiu andando da área dos provadores.

Annabeth não entendera no inicio, mas ao vê-lo desfilar até uma atendente da loja que enrolava o cabelo amendoado no dedo e tinha um sorriso safado no rosto, ela percebeu o que o moreno faria. E se ele queria vê-la sentindo ciúmes, ele a teria sentindo ciúmes.

Percy conhecia muito bem uma mulher com ciúmes, ainda mais Annabeth que demonstrara muito desse sentimento, enquanto os dois desfrutavam de uma relação colorida, mas o que ele não esperava era aquela reação.

Annabeth se aproximou aparentemente calma, e Percy torcia internamente para que aquilo fosse só a aparência, mas a garota não demonstrou estar fingindo tanta paciência, o rapaz vendo que aquilo não era o suficiente começou a flertar, descaradamente, com a atendente.

- Eu estou precisando de uma segunda opinião... – o rapaz disse e a vendedora sorriu assentindo com a cabeça – O que você achou desse terno? – a essa altura, Annabeth já estava ao lado de Percy e Peter estava no carrinho que a loira conduzia.

- Bom, eu acho que o senhor está muito bonito. – a atendente disse tentando manter  o tom profissional, mas Percy e Annabeth notaram o desejo crescente nos olhos da garota.

- Sério? Será que eu conseguirei arrumar alguma mulher com isso me enforcando? – Percy nunca gostara muito de usar gravatas e agora fazia brincadeira tentando arrancá-la.

A mulher riu e Annabeth revirou os olhos, quando a mesma sussurrou em tom audível.

- Eu acho que já conseguiu. – Annabeth torceu para que somente ela tenha ouvido, mas Percy ouviu e deu um sorriso malicioso na direção da mulher.

-Então, eu não vou precisar procurar mais, você não acha? – Percy perguntou se aproximando da garota que riu nervosa.

- Se você quiser... Não precisará. – a garota disse, tentando seduzi-lo.

Annabeth bufou, e murmurou baixo um pequeno: “atirada”, e agradeceu por Percy não tê-la escutado.

Percy pediu o telefone da mulher e a mesma saiu para pegar um papel e caneta, quando voltou ainda não tinha o número anotado, então a loira entrou em ação:

- Senhor, por que você não pega o número dela depois que se trocar? Nós precisamos ir. – a loira disse com desdém, que só foi notado por Percy, e a morena o incentivou a fazer o que a loira mandou.

O moreno desconfiado mandou um olhar de dúvida para Annabeth que sorriu inocente, e apesar de não acreditar em toda a inocência que a loira exalava, o moreno foi até a área dos provadores.

Quando o mesmo já tinha sumido de vista Annabeth voltou-se para a atendente que sorria animada, enquanto escrevia seu número em um bloco de anotações.

- Querida, eu não perderia seu tempo com isso. – a loira disse e sorriu como se entendesse a animação da garota.

- O quê? – a garota perguntou confusa.

- Eu trabalho para aquele senhor há pouco tempo, mas já sei como ele é. – a loira disse como se estivesse preocupada com a garota – Ele é um homem casado, e esse menino aqui – Annabeth disse apontando para o pequeno Peter – é filho dele, com a minha patroa. E ele costuma traí-la a luz do dia, e eu sei que não devia deixar que ele a traísse, mas se eu não precisasse tanto desse emprego de babá, já teria contado tudo para a esposa dele.

- Como é que é? – a garota perguntou arregalando os olhos. – Ele é casado? Mas eu não via aliança no dedo dele. – a garota disse incrédula.

- E desde quando homem que costuma trair usa aliança? – Annabeth perguntou rindo internamente.

- Eu... Eu não acredito que ele fez isso. – a garota espumava de raiva.

- Só espero que a você faça a coisa certa. – Annabeth disse com falso pesar e a morena assenti – E não seja mais uma na lista dele.

A Chase deu as costas para a atendente com um sorriso no rosto, enquanto ouvia a garota murmurar milhões de impropérios ao vento. A loira não queria ser ligada a raiva da vendedora, então se afastou o mais rápido que pode da mesma e esperou Percy na porta de entrada da loja.

Alguns minutos depois o mesmo sai da área dos provadores com o terno em um cabide, ele andou até o caixa, pagando pela roupa e já estava dirigindo-se a saída, quando procurou Annabeth com o olhar, essa que fingiu estar em puro tédio. O moreno deu um sorriso sarcástico e Annabeth fingiu-se de desentendida, e antes que o rapaz chegasse a ela, o mesmo mudou de caminho procurando a atendente morena com os olhos.

Percy sorriu quando a encontrou e de forma lenta andou até a garota, que deu um sorriso quando o mesmo se aproximou.

- Então? Já anotou seu telefone? – Percy perguntou e olhou na direção de Annabeth que fingia olhar alguma peça de roupa.

- Claro. – Percy disse abrindo o papel e ao invés de encontrar um número de telefone encontrou a seguinte frase:

“Vá se fuder.”

Percy olhou abismado para a garota, que desferiu um sonoro tapa em seu rosto.

- Eu espero que você morra. – e saiu marchando a passos pesados para longe do rapaz, que a olhava sem entender.

Percy sem entender mais nada, andou até Annabeth que parecia muito entretida com Peter.

Quando o moreno estava perto o suficiente para ser notado, a loira se levantou e puxou Peter para os seus braços, e como um sorriso de lado a lado, perguntou assustada:

- O que é isso na sua bochecha? – a loira agradeceu mentalmente pelas aulas de teatro quando pequena.

- Provavelmente, a marca de cinco dedos. – Percy respondeu desgostoso, e a loira riu, deixando de fingir por um segundo.

- O que aconteceu? – a garota perguntou e Percy a olhou com desdém.

- Aposto que você sabe... – o moreno respondeu empurrando o carrinho de Peter, que agora era ocupado pela sacola da loja. – O que você falou para aquela garota?

- Garota? Que garota? – agora Annabeth estava ultrapassando o limite do cinismo.

- Aquela com quem eu conversava. – Percy respondeu sem perceber que ela estava tirando uma com a sua cara.

- Absolutamente nada. Assim que você saiu e fui para a saída. – a loira respondeu controlando-se no sarcasmo.

- Sei... – o moreno disse de forma duvidosa, e a loira o olhou com os olhos dramaticamente arregalados.

- Está duvidando de mim, Perseu? – o rapaz negou com a cabeça e massageou o lugar em que fora acertado. – Assim espero... – Cabeça de Algas, idiota. A garota completou mentalmente, e sorrindo caminhou até o estacionamento.

Enquanto Percy colocava o carrinho de Peter no porta-malas, a loira colocava o pequeno na cadeirinha e disfarçadamente mandava uma mensagem para Thalia.

Espero que esteja tudo pronto. – A

...

- Thalia, você acha que isso vai dar certo? – Nico perguntou chamando a atenção da loira para si.

A morena revirou os olhos, mas sorriu.

- É claro, isso daqui foi uma ideia minha... E, não querendo ser metida nem nada, mas minhas idéias são as melhores. – a garota disse sem nenhum pingo de humildade.

- Modéstia mandou lembrança. – Nico disse presunçoso.

- Fala para ela que eu mandei um abraço. – a garota disse irônica, e voltou sua atenção para a tela do seu notebook.

Nico fechou a cara, e continuou a brincar com uma mola colorida que tinha no quarto de Thalia.

A morena, por incrível que pareça, não estava irritada ou incomodada com a presença do garoto, e isso era um grande passo na relação dos dois.

- Ops! – Nico murmurou quando, sem querer, enrolou a mola e a quebrou ao meio.

- O que foi? – Thalia perguntou terminando de passar o vídeo para o pen drive.

- Se eu responder: nada, você vai acreditar? – o rapaz perguntou tentando fazer uma brincadeira, mas a morena logo se virou furiosa na direção do moreno que engoliu em seco ao ver o olhar da garota.

- O que você fez seu energúmeno? – a garota questionou levantando-se e o rapaz escondeu o brinquedo atrás de seu corpo.

- Na-nada. – Nico respondeu gaguejando.

- Eu só vou perguntar mais uma vez... – a morena avisou andando lentamente até Nico – O que você fez?

O moreno vendo que de nada adiantaria esconder o brinquedo quebrado, tirou as mãos das costas e as mostrou para a morena que começou a bufar raivosa.

- Você quebrou o meu brinquedo favorito. – a morena disse enfatizando algumas palavras.

- Foi sem querer... – o rapaz respondeu com a voz trêmula.

- Sem querer? Você é um idiota sem coração. – Thalia disse pontuando cada palavra com um tapa, ou um soco.

Nico tentou se defender do melhor jeito possível, mas enquanto suas mãos encobriam a cabeça a barriga ficava desprotegida e vice-versa fazendo com que a morena irada acertando-o sempre que conseguisse achar uma brecha.

- Ai, pára Thalia. Isso dói. Você está me machucando. – Nico dizia entre um tapa e outro.

A Grace não se importou se estava ou não machucando, mas a mesma acordou para a realidade quando Nico a agarrou pelos pulsos e a jogando contra a sua cama.

Nico a encarava com fúria nos olhos.

- Eu falei que estava me machucando. – o garoto disse bravo, e Thalia o olhou nos olhos, esse que ela não sabia distinguir o que era íris e o que era pupila.

- E se você não percebeu, eu não estava me importando. – a garota respondeu petulante e Nico fez uma careta engraçada, a mesma que Thalia se enforcou para não gargalhar.

- Você é uma garota bipolar. – Nico afirmou em cima de Thalia.

- Você é idiota. – a morena respondeu.

- Petulante.

- Egocêntrico.

- Insuportável.

- Galinha.

- Gostosa.

- Gostoso.

E se beijaram, já que a cada insulto trocado um centímetro era descartado da distância entre as bocas vermelhas.

Nico ainda a agarrava pelos pulsos, mas quando percebeu que a mesma cedera ao seu beijo, soltou as mãos delas e percorreu as suas até a cintura da mesma, esta que deixava a pele à mostra já que a blusa solta tinha se deslocado para cima.

Thalia não estava atrás no quesito mãos boba, já que as suas já trilhavam um caminho perigoso dentro da camiseta preta do rapaz.

O fôlego logo faltou, mas Nico não deixou que o clima esfriasse já que seus beijos começaram a percorrer um caminho perigoso entre o lóbulo da orelha da morena de olhos azuis, e o fim do decote da camiseta da morena.

- Do que você me chamou? – o moreno perguntou, enquanto apertava a cintura da morena.

- Não ouviu? Está surdo, Di Ângelo. – nunca que Thalia admitiria o que falou.

- Não, eu não ouvi. – o moreno respondeu parando de acariciá-la, mas manteve as mãos fazendo leves cócegas ao raspar na pele quente de Thalia.

- De gostoso. – a morena respondeu sem pestanejar, já que queria que as carícias continuassem.

- Eu gostei disso. – Nico respondeu.

Thalia nada respondeu, só o puxou para outro beijo ardente.

Desde o dia que os dois se pegaram na cabine da guarita, esse desejo latente tem se manifestado, e a cada dia que passava estava pior de ser contido.

A morena desesperada começou a levantar a blusa do rapaz, e com isso passou a redescobrir o tanquinho sarado que tanto admirara quando o rapaz vinha a sua casa tomar banho de piscina, e bom desde que o verão chegara o Di Ângelo estava mais bronzeado, o que deixava Thalia louca, já que segundo a parte pervertida da consciência dela: ele ficava muito gostoso.

O rapaz se separou de Thalia para que a mesma pudesse tirar sua camiseta, mas como se tratava de Thalia, essa situação não poderia passar despercebida.

- Isso aqui pode estar acontecendo, mas eu ainda te odeio. – a garota disse, antes de puxá-lo para outro beijo.

- A recíproca é verdadeira. – o Di Ângelo afirmou, quando se separou de Thalia para tirar a camiseta da mesma.

Bom, digamos que o rapaz quase babou quando viu a parte de cima do biquíni preto de Thalia contrastando, perfeitamente, com a pele branca da garota. Nico ainda olhava abobalhado para o colo da Grace, quando a mesma riu e com escárnio disse:

- Minha boca é mais em cima. – o Di Ângelo ficou com raiva, e a agarrou dando um beijo lascivo e cheio de desejo, o melhor que Thalia já recebera.

- Eu sei onde é a sua boca, mas não faz mal querer o conjunto inteiro. – Nico disse apertando-a contra o seu corpo, e Thalia soltou um suspiro sôfrego quando esse ato fora realizado.

- Realmente, não faz mal. – Thalia concordou arranhando as costas do moreno com força, e virando-o na cama, dessa vez ficando por cima.

A sessão agarramento teria continuado, se algo não tivesse tremido no bolso do shorts curto que a morena usava.

- Quem será? – Nico perguntou beijando-a no pescoço.

- Não sei, não quero saber e tenho muita, mais muita raiva de quem sabe. – a garota disse pouco se importando com que era no celular.

Nico sorriu malicioso, mas a afastou de si.

- Pode ser a Annie. E bom, não queremos que nada saia errado, não é mesmo? – o rapaz perguntou voltando a beijá-la.

- Hum. – a morena murmurou, mas o afastou de si para puxar o celular do bolso traseiro do shorts.

Espero que esteja tudo pronto. – A

- Um ponto para você, Di Ângelo. – a garota disse saindo do colo do rapaz. – A Annie e o Percy estão voltando.

Nico soltou um muxoxo, mas se levantou e colocou a camisa.

- Melhor avisarmos aos outros. – Thalia disse tirando seu precioso pen drive da entrada USB de seu notebook.

Nico já estava pronto, por isso secava o corpo quase que descoberto de Thalia.

A morena percebeu que ele a olhava, mas não sustentou o olhar, somente vestiu a blusa e arrumou os cabelos, se dirigindo em seguida para a porta do quarto, mas antes que ela alcançasse a mesma o moreno a puxou pela mão e a imprensou na parede.

- Ficou louco? – a garota perguntou com raiva.

- Não nenhum pouco. – respondeu o moreno – Mas quero saber o que vai acontecer com a gente. – ele disse deixando Thalia surpresa.

- Como assim? – a morena questionou atônita.

- Thalia, está claro esse desejo que nós sentimos, mas eu não quero um relacionamento e acredito que você não queira o mesmo, mas venhamos e convenhamos... Eu te quero, você me quer, e isso é matemática básica. Podemos juntar o útil ao agradável e ficarmos. O que acha? – o moreno perguntou e a morena fez cara de cínica.

- Deixe-me ver se eu te entendi. – a garota disse afastando-o com as mãos.

- Você está me proporcionando um relacionamen... – Nico a cortou.

- Caso, não relacionamento. – o moreno apontou corrigindo-a.

- Você está me propondo um caso ­­- a garota disse dando ênfase na palavra – carnal, sem relacionamentos, sem ciúmes e sem essas frescuras de casal apaixonado.

- Na verdade, eu estou de propondo um caso com um único sentimento: o ódio. Sem as frescuras e melosidades de um casal apaixonado, já que seria impossível eu me apaixonar por você, só para constar. Mas que teve ter uma parte carnal maravilhosa. – o rapaz disse maliciosamente a última parte. – Então o que acha? Uma amizade colorida?

Thalia fez careta e Nico achou que ela não toparia.

- Igual o Percy e a Annabeth fizeram? – a morena perguntou e o rapaz negou com a cabeça.

- O Percy gosta da Annabeth e vice-versa, e o meu único sentimento por você é o ódio, e um desejo descomunal. – o rapaz disse, e Thalia fez careta.

- A recíproca é verdadeira.

- Hum... Então, você também me deseja? – o rapaz perguntou e a garota vez uma careta de escárnio.

- É verdadeira na parte do ódio, idiota. – a garota respondeu e voltou a nadar em direção a porta, mas antes que Nico a agarrasse e solicitasse uma resposta ela se voltou para ele e disse: - Deve ser legal ter um inimigo colorido.


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Notas finais do capítulo

E, então o que acharam?
Sei que não é um dos melhores, mas eu não queria protelar esse capítulo, pois eu estava morrendo de saudades dessa estória e de vocês leitores, então eu fiz esse capítulo, que seria o ínicio do último, mas não me contentei e acabei postando.
Espero que tenha gostado.
O último capitulo guarda as coisas mais esperadas tais como: a queda da Calypso, Percabeth e alguns pontos que ainda estão soltos, trabalharei ao máximo nele, e pretendo postá-lo no dia do aniversário do Percy - 18 de Agosto - Daqui dez dias, mas se vocês forem generosos no número de reviews e recomendações, pode até ser que eu apareça mais cedo.

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KATEETA

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UM DIA QUALQUER É A MAIS NOVA. - PASSEM POR LÁ, EU ACHO QUE IRÃO GOSTAR, JÁ QUE EU AMEI ESCREVER.

Beijos e até mais.

P.S.: Falta pouco para MDM, que está ANCIOSO? EU o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/