It Is The Life... escrita por Natyh Chase Jackson


Capítulo 45
Esqueceram De Mim?


Notas iniciais do capítulo

Olá,
Bom, vamos começar com as desculpas antes que vocês me matem:

* Como vocês já devem estar sabendo, uns muleques idiotas, queimaram o tranformador que fornece energia para a minha linda casinha... E a Eletropaulo ainda não resolveu todo o problema, o que deixa a luz ir e voltar toda a hora, fazendo com que o meu computador sofra. Tanto é que eu perdi todo o final de It Is The Life... Que JÁ estava escrito. RAIVAAAA.

* A minha escola acha que eu não tenho nada para fazer, então eles invetaram uma merda chamada GINCANA... Sim, sim minha escola fez uma gincana, mas a bendita era em grupos misturados com pessoas do 6º ao 3º ano do EM, imagina a bagunça e a desorganização disso. Imaginou? Agora multiplica por mil, e coloca alguns animais selvagens no meio, e você terá um amostra do que foi a minha escola durante um mês inteiro de "ORGANIZAÇÃO MAL ORGANIZADA" e TRÊS DIAS DE PROVAS.
Sem contar no fato que tinha de arrecadar prendas para a Festa Junina do Colégio, e essas MALDITAS valiam a minha nota de trabalhao para TODAS AS MATÉRIAS, ou seja, eu tive de ir pedir prendas de porta em porta. E EU DESCOBRI QUE AS PESSOAS NÃO GOSTAM DE AJUDAR. Só para deixar informado.

* Eu também tive que estudar para uma PROVA DE BOLSA, e infeizmente eu não consegui a minha eta que era de 70%, mas tudo bem. EU NEM QUERIA ESTUDAR LÁ. - MENTIRA.

*Por causa, dessa gincana não teve trabalho... AI VOCÊS PENSAM: O MARAVILHA... Mas não, não foi uma maravilha, porque a minha professora de português e redação adiantou o trabalho do ÚLTIMO TRISMESTE, SABE O QUE É O ÚLTIMO? E ele é BASICAMENTE... UM LIVRO. SABE O QUE É UM LIVRO? Com história, dedicatória, em fim todas essas coisas que nós vemos nos livros do Tio Rick, mas a minha professora é tão exigente que ela não se conteta só com o livro MANUSCRITO, ENCAPADO EM GRÁFICA E ILUSTRADO. Ela também quer sabe o quê? UM FILME.
SIM, PESSOAL eu tenho que fazer um livro, e depois um filme sobre esse livro.
AI EU TE PERGUNTO: O QUE FAZER EM UMA SITUAÇÃO DESSAS?

BOM, ESSAS SÃO OS MOTIVOS QUE ME LEVARAM A DEMORAR, MAS AGORA AS MINHAS DESCULPAS:

Bom, milhões de desculpas pela demoro, eu juro que não queria que isso acontecesse, mas infelizmente, a vida acadêmica falou mais alto, e minha mãe me matraia se eu não fizesse essas coisa primeiro.
Por isso, eu espero que entendam o meu lado, não fiquem muito bravos comigo, pois eu não tive culpa.

Espero que gostem do capítulo, que eu acho que ficou péssimo.
Portanto, as dedicatórias que seriam destinadas a Milenabreu e a LíviaChansen vão ficar para o próximo capitulo. Já que eu odiaria mandar uma recomendação LINDA como as delas, e receber essa merd@ como dedicatória.

ENTÃO, Milenabreu E LíviaChansen O PRÓXIMO CAPÍTULO É DEDICADO A VOCÊS E NÃO ESSE COCÔ. COMBINADO?

AGORA CHEGA DE ENROLAÇÃO E VAMOS PARA O CAÍTULO.
ESPERO QUE GOSTEM.



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Percy acordou assustado.

Um barulho alto e estridente fizera com que o moreno se assustasse. Seu despertador berrava ao lado de sua cabeça, por isso Percy levantou a mão e o desativou.

- Merda! – o moreno gemeu, quando seu celular vibrou debaixo do seu travesseiro.

Percy buscou o aparelho de olhos fechados, e quando desbloqueou a tela, os abriu, para em seguida praguejar algum palavrão, pela luz forte que foi de encontro com seus olhos. O moreno os coçou, e esperou até que sua visão se acostumasse com a luz.

O Jackson abriu a mensagem que chegara em seu celular, e se assustou ao ver que era de sua antiga melhor amiga, Rachel Elizabeth Dare, essa que ele não via há dois anos.

Parabéns, Percy. *-*

Espero que não tenha se esquecido do seu Pesadelo Ruivo.

Morrendo de Saudades. Me manda algum sinal de vida?

Beijos Pesadelo Ruivo. Rs.

Parabéns? Como assim parabéns? – Percy se questionou, antes de checar o dia. E para a sua surpresa e alegria, o celular mostrava em letras garrafais – 18 de agosto – Finalmente, Percy poderia comemorar o seu aniversário com seus amigos, e com a sua família, por isso o moreno não poupou energia nem alegria, ao levantar-se da cama e correr para o banheiro a fim de fazer a sua higiene matinal.

Quando já estava apresentável, desceu as escadas esperando felicitações e presentes, pelo menos dos pais e da irmã, no entanto o moreno não encontrou ninguém no andar de baixo. Até mesmo Maria que sempre fora uma das primeiras a lhe desejar parabéns, não se encontrava.

Percy procurou na cozinha, no jardim, e sorriu consigo, ao pensar que eles estariam escondidos perto do deck da churrasqueira, mas eles não estavam.

“Será que eles esqueceram?” – Percy questionou ao perceber que estava sozinho em casa. – Não, não. Impossível. – o moreno negou, mas um vazio começara a tomar conta de seu coração.

Ansioso, o rapaz subiu e correu até o quarto dos pais, esperando que os dois estivessem dormindo. O moreno rompeu pelas portas duplas, como fazia quando era pequeno e era uma data de receber presentes como o Natal, ou Dia das Crianças, no entanto, Sally e Poseidon não estavam deitados na cama, esta que estava, impecavelmente, arrumada.

Percy desacreditando em seus próprios pensamentos correu até o quarto de sua irmã, e não se surpreendeu ao encontrar a cama da morena arrumada. Nem mesmo as roupas que costumavam estar espalhadas pelo quarto estavam lá, o que significava que Maria tinha passado por lá, mas... Se não estava bagunçando, também significava que Thalia não tinha estado em casa.   

O moreno resolveu voltar para seu quarto, e ver o celular, este que estava esquecido em cima de sua cama, mas ao chegar em frente à porta de seu quarto, uma voz doce e melodiosa falou no quarto atrás de si.

- Vamos secar esse bebê? – aquela, com certeza, era a voz de Annabeth, só que esta estava mais fina, e um pouco mais baixa que de costume.

- Nossa. Como esse bebê é cheiroso. – a voz de Annabeth continuou a conversar sozinha, e Percy riu baixinho, ao imaginar a loira conversando com o pequeno Peter.

Ao imaginar essa cena, o rapaz ficou tentado a ver, por isso, inconscientemente, sua mão correu de encontro com a maçaneta, mas antes que pudesse fazer força e abrir a porta, a mesma se afastou, mostrando que já estava aberta.

Annabeth, que estava sentada na beirada de sua cama de casal, enquanto olhava seu filho dormindo, nem prestou atenção para a porta. A mesma achava que tinha sido um vento que a tivera empurrado, por isso não se preocupou. Por esse motivo, que Percy sugou o ar aliviado ao ver que a loira não percebera a sua presença no cômodo.

Pela fresta que tinha se aberto, Percy pôde visualizar Annabeth com uma toalha felpuda e azul, um pequeno pacotinho estava deitado na cama, e tinha o olhar atento na mãe. O sorriso do Jackson aumentou ao ver a loira sorrindo para o filho, e sem querer o mesmo se escorou na porta fazendo-a se abrir de vez.

- Percy? – Annabeth questionou confusa, ao ver o moreno corado, e com um sorriso sem graça estampando seu rosto.

- Ah. Oi... – o moreno disse coçando a nuca, em um claro sinal de desconforto.

Annabeth ficou encarando-o, e ele desviou o olhar.

- Então... – a loira disse, e ele voltou a olhá-la.

- E então o que? – Percy questionou e Annabeth revirou os olhos murmurando um: “Cabeça de Algas.”

Percy sorriu, pois desde que o vídeo dele beijando a Calypso chegara às mãos de Annabeth, a mesma o tratava com frieza, e nunca mais tinha chamado-o de Cabeça de Algas. O Jackson coçou a cabeça, enquanto tentava arranjar uma desculpa para a intromissão no quarto da loira.

- Eu queria saber onde estão os outros. Você sabe? – perguntou esfregando as mãos, talvez desse modo fizesse com que as mesmas parassem de tremer.

- Não, eu não sei. Acabei de acordar. – disse se levantado e apontando para seu pijama que valorizava até demais suas curvas, segundo o ponto de vista de Percy, é claro. O moreno engoliu em seco, ao analisá-la dos pés a cabeça, e voltou a olhá-la no rosto, quando a mesma voltou a falar. – E dei banho no Peter. – apontou para o pequeno que chupava uma chupeta azul de olhos fechados.

- Hum. Obrigado, assim mesmo. – o moreno disse apressado querendo sair o mais rápido possível daquele quarto, pois se continuasse ali, com certeza, agarraria Annabeth pela cintura e mataria a saudade que seus lábios sentiam dos dela.

- Ei. – Annabeth chamou, quando ele se virou para deixar o cômodo. – Você... Poderia olhar o Peter, enquanto eu tomo banho? – Annabeth perguntou receosa, e Percy estranhou o pedido.

“Ela não estava brava comigo?” – Percy perguntou para sua consciência, que também não estava entendendo nada.

- Claro. Eu posso olhá-lo. – Percy respondeu tão receoso quanto Annabeth. Parecia que qualquer palavra errada faria com que ela o odiasse.

- Obrigada. – a loira disse com um sorriso, e enquanto Percy se aproximava da cama, a Chase corria até seu closet, para em seguida sair do mesmo com algumas peças de roupa em mãos. –Prometo que não irei demorar.

Percy assentiu e viu Annabeth sumir pela porta do banheiro, está que ela fechou, mas não trancou.

O Jackson sentou-se na ponta da cama, extremamente, envergonhado por estar naquele quarto. O que era uma grande contradição, pois meses atrás o moreno fugia do seu para ir até o de Annabeth roubar alguns beijos da loira.

- Percy? – a loira questionou ao sentir um peso a mais em sua cama de casal.

- Oi. – o moreno sussurrou acariciando a enorme barriga da mulher.

- O que você está fazendo aqui? – a Chase questionou aprovando mentalmente, a presença do rapaz.

- Só vim cobrar uma coisinha. – o moreno disse dando de ombros, e Annabeth se virou para olhá-lo.

- Cobrar? O quê? – a loira estava confusa, e não era para menos, porque não era sempre que um moreno de corpo atlético e lindo olhos verdes partilhava a mesma cama que ela.

- Isso. – e antes que a Chase pudesse ligar os pontos, os lábios de Percy já estavam sendo pressionados contra os dela.

Percy sorriu com a pequena lembrança, mas se repreendeu ao lembrar que tinha que estar de olho no pequeno Peter. Este que dormi com uma chupeta azul na boca. O Jackson começou a olhá-lo e com alguns segundos de observação, pôde notar algumas semelhanças com Annabeth. Como os cabelos dourados, os lábios finos e rosados, e as pequenas covinhas no canto da boca.

No entanto, outras características não tinham nada a ver com Annabeth, estas que Percy deduziu terem sidas herdadas do Castellan. Como os olhos levemente azuis, ou o nariz que não era nem um pouco parecido com o de Annabeth.

Aquela constatação fez com que Percy sentisse raiva, mas não era raiva do Castellan, ou do pequeno Peter, que na verdade não tinha nada a ver com aquela história, mas senti raiva de si mesmo, por ter sido fraco e ter se metido em tantas confusões, estas que o fizeram ir para a Inglaterra, agora o moreno teria que conviver com os milhares de “Se’s” e “Será’s” que envolviam seus pensamentos.

Se eu não tivesse sido fraco eu teria terminado o colegial aqui?

Será que se eu tivesse ficado, teria conhecido a Annabeth antes daquele idiota?

Será que ela me escolheria?

E Se ela me escolhesse ainda estaríamos juntos?

Eram tantas perguntas que rondavam sua mente que Percy já estava ficando louco, mas antes que ele alcançasse esse estágio, um choro o tirou de seus devaneios. O moreno olhou assustado para Peter, se aproximou e começou a ficar desesperado, já que o pequeno não parava de chorar.

- Ei, calma, Peter. Calma. – o moreno pedia, mas de nada adiantava.

Percy encarou a porta do banheiro, e Annabeth estava cantando, talvez tenha sido por isso, que não tenha ouvido o filho chorar a plenos pulmões.

O moreno se aproximou ainda mais do pequeno Peter, e viu que o bebê não chorava de fato, pois nenhuma lágrima saia de seus olhos. Percy riu ao ver que era manha, e de modo desajeitado, pegou o pequeno no colo, que parou de chorar no mesmo instante.

O bebê se aconchegou no colo de Percy, que soltou uma risada contagiante, o que fez com que os olhos azuis serenos do bebê procurassem a fonte do som, e quando encontraram encararam curiosamente o moreno dos olhos verdes que passou a encarar o pequeno Peter, tão curioso quanto o bebê.

Peter levantou a pequena mãozinha e deixando-a suspendida no ar, Percy ainda encarando o pequeno, fez com que o mesmo agarrasse seu dedo indicador, Peter gostou da brincadeira, e começou a tentar, com afinco, a pegar o dedo de Percy que se divertia com as tentativas do pequeno.

- Sabia que você é muito inteligente? – Percy questionou para o bebê, quando percebeu que o mesmo não brincava mais, pois sabia que Percy levantava o dedo para que ele não o pegasse. – Igualzinho a sua mãe. – o moreno completou.

Percy continuou a brincar com Peter, e não percebeu que Annabeth já tinha voltado para o quarto, tanto é que o moreno se assustou, quando a Chase se pronunciou, muito perto dele:

- Você leva jeito com crianças. – Annabeth disse em pé ao lado de Percy, este que ergueu o olhar para vê-la.

- Não acho que levo. – o moreno disse em um suspiro, ainda olhando para Annabeth. Esta que tinha um coque despojado no alto da cabeça, e vestia uma bata simples e um short jeans.

“Linda como sempre!” – pensou Percy antes de entregar Peter aos braços da mãe.

Annabeth levou Peter até um acolchoado que tinha ao lado do berço do pequeno, e o deixou ali, para que pudesse pegar as roupinhas do bebê no pequeno guarda-roupa que tinha no quarto. A loira voltou para o filho, com uma regata branca e um short azul, muito pequeno e colocou em Peter, que analisava a mãe com atenção.

Quando a loira terminou de arrumar o filho, pegou-o no colo, e virou-se para Percy, que também a observava com atenção, e com os olhos a loira questionou o que o rapaz ainda fazia ali, sendo que a sua vontade era que o mesmo ficasse o tempo que ele achasse preciso, mas para que tudo saísse de acordo com o plano de Thalia, a loira precisava continuar com a frieza e indiferença que tratara Percy ao decorrer dos últimos meses, senão tudo que já estava pronto seria de extrema inutilidade.

- Hm... Você não sabe mesmo onde estão os outros, não é mesmo? – Percy questionou ao ver os olhos de Annabeth sobre si.

A loira o analisou de cima a baixo, e com a voz baixa respondeu:

- Não. Por quê? – o semblante de Percy caiu, e a loira sentiu pena dele, pois sabia onde todos estavam, no entanto estava proibida de ceder essa informação a Percy.

- Nada muito importante. Obrigado. – o moreno respondeu e caminhou até a porta do quarto, deixando para trás a loira e o filho dela.

Assim que saiu do quarto de Annabeth, Percy entrou em seu quarto e vou até seu celular, esperando alguma felicitação de algum amigo, mas nada encontrou. O que o deixou pior do que estava. O moreno se deitou e esperou o tempo passar, e com essa espera, veio o desejo de que alguém se lembrasse dele.

Depois de algum tempo em silêncio, Percy ouviu um barulho vindo do andar de baixo, a animação logo tomou conta de si e em menos de dois minutos o moreno já estava no andar de baixo, vendo Maria carregando milhares de sacolas.

- Maria! – o moreno exclamou no auge do seu bom humor.

- Meu menino, que susto! – a mulher disse largando as sacolas, e colocando a mão no coração.

- Desculpa. – o rapaz pediu quando viu que a mulher tinha se assustado. – Maria, você sabe que dia é hoje? – o moreno logo emendou sem deixar que Maria aceitasse as suas desculpas.

- Sexta? – a mulher arriscou confusa.

Percy a olhou e deixou o sorriso morrer.

- Não, não o dia da semana. Eu quero saber que dia do mês... – o moreno disse tentando fazer com que ela se lembrasse de seu aniversário.

Maria o olhou, confusa, e franziu as sobrancelhas.

- Por acaso hoje tem algo importante? – a mulher questionou sem se lembrar do aniversário do moreno.

- Tem. – respondeu Percy com um sorriso de orelha a orelha.

Maria pensou um pouco, e com um sobressalto respondeu:

- Meu Deus, como eu pude me esquecer? – a mulher disse, mas pareceu que fora mais para si mesma. Percy, se possível aumentou ainda mais seus sorriso deixando-o maior que seu rosto. – Hoje tem um lançamento importante na editora da sua mãe, ela me pediu que te avisasse. Como eu pude me esquecer? – questionou-se pela segunda vez, e Percy a olhou triste.

“Será mesmo, que eles se esqueceram de mim?” – o rapaz questionou-se triste, ao ver Maria se afastando murmurando algo sobre se arrumar e não se atrasar.

- Licença? – uma voz suave pediu, mas parecia levemente irritada.

Percy voltou-se para a voz e encontrou Annabeth segurando o filho nos braços, enquanto essa tentava passara pelo pequeno corredor que era formado entre os móveis da sala, mas o corpo alto e musculoso de Percy, não deixava que ela realizasse o que a garota queria.

- Ah. – Percy disse abrindo espaço, afim de que Annabeth pudesse passar.

A loira passou pelo moreno e se encaminhou para a sala de jantar, onde Maria colocava a mesa, com iguarias que comprara no mercado, já que, especialmente, naquele dia não teria muito tempo para realizar todas as tarefas da casa.

- Bom dia, Maria. – Annabeth desejou sorrindo para a mulher, que devolveu o gracejo, pegando Peter do colo da mãe e o colocando no carrinho que estava por perto. – Obrigada. – a loira murmurou antes de se sentar e aproveitar o seu café.

Percy que olhava a cena emburrado, sentou-se atraindo a atenção das duas, que não entenderam a forma revoltada com que o rapaz estava agindo. Maria ergueu a sobrancelha na direção do rapaz que revirou os olhos e cortou um pedaço do bolo que estava sob a mesa.

“Parabéns, pra mim!” – o moreno pensou amargo e mordeu o pedaço de bolo que tinha em mãos.

Enquanto tomava café a contragosto, Percy olhava para Annabeth que parecia alheia a tudo a sua volta, já que dedicava toda a sua atenção para Peter.

O moreno sentia raiva dela e de todos os que conviviam com ele. Afinal, quando uma pessoa se esquece do seu aniversário você pode pensar em reconsiderar, mas quando essas pessoas são aquelas que você mais estima, fica um pouco difícil fazer isso.

Maria que estava na cozinha apareceu um pouco elétrica na porta que fazia a conexão da cozinha e da sala de jantar, e com um pouco de afobação perguntou para Percy:

- Meu menino, você tem algum terno para esta noite?

Percy a encarou, e pensou se responderia ou não, mas o moreno odiava demonstrar seus sentimentos, e naquele momento o que ele menos queria era mostrar que se sentia afetado com a perda de memória da sua família.

- Na verdade, não. – o rapaz respondeu, e Maria entortou a expressão, como se pensasse em uma solução para esse infortúnio.

- Annabeth querida, você poderia ir com Percy ao shopping para que ele escolhesse um terno? – a mulher perguntou para a loira que a olhou em falso espanto, no entanto Maria logo emendou, não deixando que Annabeth desse uma resposta – Sally ficará uma fúria se souber que eu me esqueci de avisar ao Percy sobre o lançamento.

Maria parecia desesperada com a possibilidade de decepcionar a patroa, e Annabeth comovida com os estado da mulher respondeu:

- Claro que posso ajudá-lo. Algum problema para você? – Annabeth perguntou dirigindo-se a Percy, que notara o tom gélido que ela usara, como se a mesma não o tivesse tratado bem há alguns minutos.

- Não, não sem problemas. – a loira deu um sorriso afetado, e Percy questionou-se se ela não era bipolar.

Maria suspirou aliviada e sorriu para os dois, que voltaram a tomar o café da manhã, silenciosamente.

Quando terminaram, Annabeth pediu cinco minutos para que pudesse pegar algumas coisas de Peter, e enquanto esperava, Percy pôs a cadeirinha do bebê em seu carro, juntamente com carrinho, já que poderiam usá-lo no shopping.

Annabeth logo desceu com uma manta fina, já que era verão, e uma grande bolsa, onde Percy supôs que estavam as roupas e as fraldas que o pequeno, eventualmente, precisaria. O moreno ajudou a loira a colocar Peter na cadeirinha, e depois a ajudou coma bolsa. Annabeth agradeceu com um aceno de cabeça e entrou no carro, se a ajuda de Percy.

O moreno contornou o carro, e entrou do lado do motorista, onde pegou o celular do bolso, e deu uma checada para ver se tinha algo para ele.

- Aconteceu alguma coisa? – Annabeth questionou e pelo tom da voz, Percy deduziu que estava entre curiosa e preocupada.

- Não. Por quê? – o moreno respondeu com raiva, pois não tinha nada de novo.

Annabeth estranhou o comportamento do rapaz, mas mesmo assim, respondeu:

- Parece que está esperando por algo. – a loira soltou e Percy a olhou cético, murmurando em seguida.

- É de se esperar que no seu aniversário, as pessoas se lembrem de você.

A loira o encarou com os olhos arregalados, como se não soubesse desse fato, o que não era toda uma mentira, já que se Thalia não tivesse contado, a loira nunca saberia.

- Oh, meu Deus, Percy. – a loira levou as mãos até a boca, escandalizada. – Eu não sabia. Perdoa-me?

Percy a olhou, e duvidou, por um segundo, que aquilo era mentira, mas ao ver que ela estava sentindo-se culpada, murmurou algo como:

- Tanto faz, nem mesmo meus pais se lembraram, por que você teria de lembrar, não é mesmo?

Apesar de ser um sussurro, Annabeth escutou e sentiu pena dele, para logo em seguida pensar consigo:

“Tomara que isso de certo.” – a loira não se perdoaria se deixasse Percy triste em seu aniversário. Por isso, a mesma torcia para que o plano de Thalia desse certo.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Uma merd@ pode falar.
Eu aguento.
Acho que ficou claro que o plano da Thalia e da Annabeth vai ficar para o próximo capítulo, que pelas minhas contas será o ÚLTIMO.
Mas ainda vai ter um bônus e o Epíligo, que é a introdução para a 2ª Temporada, essa que eu já tenho o nome e a capa:
NOME DA 2ª TEMPORADA: The Choises Of Life.

O que vocês acham desse nome e o que acham que vai acontecer na segunda temporada?


Bom, eu sei que eu não estou em posição de pedir reviews e recomendações, mas seria legal se vcs dessem um oi. Estou com saudades de reviews e recomedações.

Beijos e até mais.

P.S.: Prometo não demorar... Muito.

P.S.2.: Leiam As Long As You Love Me:
Link:http://fanfiction.com.br/historia/328868/As_Long_As_You_Love_Me

P.S.3.: Leiam Just the Way You Are (ONESHOT - PERCABETH) DEIXEM REVIEWS TAMBÉM, CASO VCS LEIAM.
Link: http://fanfiction.com.br/historia/366058/Just_The_Way_You_Are