It Is The Life... escrita por Natyh Chase Jackson


Capítulo 37
Ciúmes


Notas iniciais do capítulo

Oie.
Eu sei que demorei demais para postar esse capitulo, mascom a volta das aulas minha vida ficou um pouquinho corrida.
TEM ALGUÉM QUE ESTUDA DE MANHÃ?
Meus Deuses, é horrivel. Eu como sou muito preguiçosa era acostumada a acordar onze horas, me arrumar e ir para a escola uma hora. Agora... Poseidon Amado, é simplesmente horrivel acordado 5:30, se arrumar e sair 06:30 para a escola. Sem contar que de tarde me bate um sono horrendo e eu durmo a tarde INTEIRA. Pode isso produção?
Sem contar que minha mãe me enfiou em um monte de curso e o tempo que eu pensei que dedicaria a fic, está sendo gasto no inglês, na música e nos esportes. Mas fazer o que se é a mamis que manda. Não é mesmo?
.....
Esse capitulo não é a continuação do passado. É um Percabeth.
Achei que como no anterior tinha sido só Nicalia, precisava um pouco de Percabeth por isso fiz esse.
Espero que gostem e que me perdoem pela demora.



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– Como assim o Nicolas e a minha filhinha não dormiram em casa? – Poseidon perguntou, exasperado.

– Não dormindo. Ué. – Percy disse e seu pai o fuzilou.

Poseidon tinha surtado ao saber que Nico e Thalia não haviam dormido em casa, Sally tentou acalmá-lo, mas acabou deixando-o mais nervoso ao dizer que Thalia já sabia o que fazia e com quem fazia.

– Calma. Sr. Poseidon, aposto que os dois não estão juntos. – Annabeth disse, tentando tranqüilizar o patriarca da família.

– Como você pode ter tanta certeza? – Poseidon perguntou erguendo a sobrancelha esquerda.

– A Thalia e o Nico se odeiam, aposto que se estiverem juntos um dos dois está morto. – Annabeth disse dando ênfase no se, e Percy riu, concordando mentalmente com a loira ao lado.

– Vou acreditar em você, Sabidinha. – Poseidon disse sacaneando o filho, mas ainda continuava desconfiado.

Annabeth corou pelo apelido, que normalmente, só era usado por Percy.

Percy riu pelo desconforto da loira, mas continuou tomando café, não precisava deixar Annabeth brava consigo. Alguns minutos depois o moreno sentiu algo lhe cutucando na altura de suas costelas.

– Que foi? – ele pergunta virando-se para Annabeth.

– Faz um favor para mim? – a loira perguntou fazendo carinha de cachorrinho que caiu da mudança, e antes mesmo dela dizer do que precisava Percy já estava disposto a realizar qualquer pedido.

– Fala. – o moreno disse se fingido de desinteressado.

– Eu estou com vontade de comer uma coisa. – aquela simples frase foi o suficiente para chamar a atenção de todos na mesa.

– E o que seria essa coisa? – Percy perguntou erguendo a sobrancelha.

– Açaí. – a loira disse e sorriu, fazendo Percy retribuir o gracejo.

– Aça... O quê? – Bianca perguntou com o cenho franzido.

– Açaí. É uma fruta brasileira. – Annabeth respondeu e alguns assentiram com a cabeça, ainda desconhecendo a fruta.

– E isso é bom? – o moreno de olhos verdes perguntou e Annabeth deu de ombros.

– Não sei. Por isso quero provar. – a loira respondeu.

– E aonde eu vou achar isso? – Percy perguntou.

– Eu vi um point brasileiro, perto do mercado em que fomos ontem, acho que lá vende. – a loira disse e olhou para Percy com um sutil biquinho estampado no rosto. – Me leva, já que eu não posso dirigir?

– Claro. – Percy disse levantando-se. – Vamos lá. - o moreno disse afastando a cadeira da loira e ajudou a mesma a se levantar.

– E a sua irmã? – Poseidon perguntou lembrando-se da filha – Não vai procurá-la?

– Aposto que ela está à salva, na cama de algum loiro sarado. – Percy gritou, enquanto saia de casa.

– Olha como fala de sua irmã, Perseu. – o moreno jogou a cabeça para trás rindo da frase de seu pai. Mal ele sabia, que de santa sua irmã não tinha nada.

– Percy, você é muito maldoso. – Annabeth disse o acompanhado até o carro.

– Mas... Eu falei alguma mentira? – o moreno de olhos verdes perguntou erguendo a sobrancelha. – Ou vai me dizer que a Thalia não adora um loiro sarado?

– Por esse lado... – a loira que lhe fazia companhia disse, deixando a frase morrer no ar. – Mas ela também gosta de morenos e negros sarados. Só para constar. – Annabeth deu de ombros e riu.

– Depois eu sou o maldoso.

Percy soltou uma pequena risadinha, enquanto ajudava a garota a subir em seu carro. O moreno contornou o carro, parando próximo à porta do motorista.

– Acho melhor eu colocar uma camiseta antes de sair. O que você acha? – o moreno de olhos verdes perguntou para Annabeth, que negou com a cabeça.

– Acho que está bom assim.

O moreno deu de ombros e entrou no carro, logo dando partida. O caminho fora preenchido pelas músicas que tocavam na rádio, hora ou outra os dois se arriscavam acompanhá-las.

Percy logo estacionou próximo ao mercado e virou-se para Annabeth, perguntando:

– Onde fica esse point?

– Naquela calçada. – a loira disse apontado para um estabelecimento pitando na cor verde e amarela, do outro lado da rua.

– Ahh. – Percy soltou, debilmente e fez o retorno com o carro, parando assim na calçada que desejava.

Os dois desceram e o moreno colocou os óculos que estava no carro, fazendo com que Annabeth suspirasse, discretamente, diante a visão que o moreno lhe proporcionava. Aproximaram-se do pequeno balcão que ocupava o espaço a frente de algumas mesinhas, onde uma mulher com um top, uma saia e avental verde e amarelo, a possível garçonete do local, estava.

– Bom dia! Como posso ajudá-lo? – a garota perguntou debruçando-se sobre o balcão, e olhando sugestivamente para o moreno.

Percy acompanhou os movimentos com os olhos, e agradeceu mentalmente por estar usando os óculos, mas infelizmente, o desviar de olhos do moreno não passou despercebido por Annabeth, que travou o maxilar, incomodada com a cena à sua frente.

– Você por acaso vende açaí? – a loira perguntou segurando a raiva que sentia naquele momento.

– Claro. – a mulher que os atendia, só notou Annabeth no momento em que a mesma abrira a boca.

– Me vê um. Por favor. – a loira pediu e cerrou a mão em punho, ao perceber que a atendente nem se dignava a olhar para ela. – Agora de preferência. – Annabeth disse, quando percebeu que a mulher não se moveria tão cedo.

A mulher pareceu acordar de um transe e olhou para Annabeth, depois voltou seu olhar para Percy, que tinha um sorrisinho de lado.

– E o senhor não vai querer nada? – a garota perguntou para o moreno, que pareceu não perceber a ambigüidade da frase. Percy olhou o cardápio e negou com a cabeça, afinal tinha acabado de tomar café da manhã.

A mulher deu mais uma secada no abdômen de Percy antes de se afastar do balcão, e Annabeth cerrou ainda mais os punhos.

“Vadia.” – Annabeth murmurou e virou-se para o moreno, que sorria diante a visão.

– Vem. – a loira chamou Percy e o mesmo a seguiu. A garota queria tirá-lo, o mais rápido possível, da visão da morena descarada.

Os dois sentaram-se em uma das inúmeras mesas que tinham do lado de fora do estabelecimento, Annabeth com a cara fechada e Percy sem entender o que se passava. O silêncio reinou até a garçonete atirada voltar com o pedido de Annabeth.

– Aqui está o seu pedido senhora. – Annabeth sentiu-se mal por ser chamada de senhora, afinal não aparentava ser muito mais velha do que a garota que a servia. E antes que pudesse reclamar com a garçonete, a mesma já estava virada para Percy, depositando algo na mesa.

– Ahn... Eu não pedi nada. – Percy disse meio encabulado.

– Esse é por conta da casa. – a garota disse e Annabeth bateu o punho na mesa, extremamente incomodada com a cena.

Percy meneou a cabeça e aceitou o sorvete que a mulher lhe dera. Antes de se afastar a morena fez um telefone com a mão direita, e sussurrou um “Me liga!” para Percy que a olhou, bestificado, e depois para a mesa, onde tinha um guardanapo com o número de um telefone.

– Fecha a boca, se não a baba cai! - Annabeth disse ríspida, e o moreno ajeitou-se na cadeira.

A Chase comia o açaí com uma animação invejável, e a cara feia dela já estava começando a irritar Percy.

– O que foi Annabeth? – o moreno perguntou, inocentemente.

– Que foi? Sério mesmo Percy? – Annabeth perguntou descontando sua raiva no garoto. – Aquela garota praticamente se jogando em cima de você, e você não faz nada. Quer que eu ache isso legal? – a loira perguntou sarcástica.

– Ei, ei. Calma. – Percy pediu assustado, pela explosão da loira, mas logo um sorriso presunçoso estampou seu rosto. – Está com ciúmes, Sabidinha?

– Humpf. Claro que não, Cabeça de Algas. – Annabeth disse revirando os olhos. – Só acho indecente, essa garota está em pleno horário de trabalho e fica dando em cima dos clientes. Isso é inaceitável. - a loira disse exaltada.

– Ahh. Eu que estou confundindo as coisas. – Percy disse, mas o sorriso não tinha desaparecido de seu rosto. – Eu vou pagar a conta e já volto - o mesmo falou para ver a reação da loira, e alegrou-se ao ver o que causara.

– Não. – Annabeth disse rápido demais e Percy voltou a se sentar de frente para a loira.

– Por que não? – o garoto perguntou com um sorriso brincando no canto dos lábios.

– Por- Porque é... – Annabeth gaguejou e amaldiçoou a si mesma pelo feito. – Ah. Porque fui eu quem fez o pedido e pelo que eu me lembre o seu é por conta da casa. – a loira completou e no final fez uma péssima imitação da voz da garçonete, fazendo com que Percy risse. – Por isso eu tenho que pagar.

– Mas, Sabidinha eu sou um cavalheiro, e não seria certo deixar que você pagasse a conta. – Percy disse levantando-se, mas antes que desse um passo, a mão da loira agarrou seu pulso. – O que foi?

– Você vai mesmo lá dentro? – Annabeth perguntou baixo, seus olhos faiscando de uma raiva contida que explodiria em segundos se a resposta do moreno a sua frente fosse positiva.

– Por que não admite logo que está com ciúmes? – Percy perguntou e Annabeth o fuzilou com o olhar, fazendo com que o mesmo se encolhesse.

– Simples. Porque eu não estou com ciúmes. – Annabeth respondeu e Percy sentou-se ao seu lado, passando um braço pelos seus ombros.

– Certeza que não está com ciúmes? – o moreno perguntou sacana e a loira fechou a cara.

– Absoluta. – a garota respondeu.

– Ótimo. – Percy disse e estendeu a mão para chamar a garçonete. – Sabia que as minhas ex-namoradas, ficantes e afins me beijavam quando estavam com ciúmes?

– Por que você a chamou? E para sua informação eu não sou igual as suas ex-namoradas, ficantes e afins, e não estou com ciúmes de você. Será que está difícil de entender, Cabeça de Algas? – Annabeth disse antes de comer uma colherada do açaí.

– Já que você não me deixa ir até ela, ela terá de vir até nós. – o moreno disse respondendo a primeira pergunta da Chase. – E eu concordo com você não ser igual as minhas ex-namoradas. E sim, está difícil de acreditar que não está com ciúmes.

– Argh, Perseu. Eu. Não. Estou. Com. Ciúmes. – Annabeth disse pausadamente, e seus olhos tempestuosos faiscando por ser contrariada.

–Você tem cerca de dois minutos, até a garçonete chegar à nossa mesa. – o moreno disse com um sorriso enorme.

– E o que você me sugere fazer em dois minutos? – Annabeth perguntou erguendo a sobrancelha.

– Me beijar? – o moreno disse, mas sua frase saiu em tom de pergunta.

– E pra que eu faria isso? – a Chase perguntou desafiadoramente.

– É simples, para mostrar para ela que eu já tenho dona.

Annabeth sentiu algo estranho agitar-se em seu estômago e a loira tinha certeza que não fora um chute de seu filho. A Chase olhou para dentro da sorveteria brasileira e viu a moça que os atendia arrumado o decote do top e a saia, deixando-a mais curta. Annabeth abriu um enorme sorriso e virou-se para Percy, e sussurrou:

– Você é um idiota, Cabeça de Algas. – e o beijou.

Engraçado como Percy nunca se cansava de beijar Annabeth e vice-versa. Sempre que os lábios se tocavam era como se fosse à primeira vez, e como uma primeira vez os dois tinham de decifrar os segredos do outro através do beijo.

Alguém na frente deles pigarreou fazendo com que os dois se afastem e Annabeth abriu um enorme sorriso ao ver a careta da morena a sua frente.

– O senhor me chamou? – a mulher perguntou para Percy que também estava sorrindo.

– Queremos a conta. – Annabeth respondeu e a careta da mulher aumentou quando a loira falou.

– Não disse que iria funcionar? – Percy perguntou com a voz divertida, rente ao ouvido de Annabeth fazendo com que a loira se arrepiasse

– Idiota. – a Chase disse e Percy riu.

A garota pigarreou de novo, não estava gostado nada dos segredinhos que o casal trocava a sua frente, então resolveu terminar logo com isso.

– Deu sete dólares. Os dois. – Percy arregalou os olhos, descrente.

– Mas, o meu não tinha sido por conta da casa? – o moreno perguntou incrédulo.

– Meu chefe não deixa dar sorvetes por conta da casa. – a mulher respondeu ríspida e Percy franziu o cenho confuso.

Não era ela que estava dando encima dele há dez minutos? O que acontecera?

– Tudo bem, aqui está o dinheiro. – Percy estava tão absorto em pensamentos, que só acordou quando Annabeth estendeu o dinheiro para a garçonete.

A mulher puxou as nota de dez dólares da mão de Annabeth, virou-se para entrar de volta na pequena sorveteria, mas voltou-se para Percy e pegou o papel onde estava seu número de celular.

– Você não irá precisar disso. – e voltou rebolando para o balcão.

– Pode ficar com o troco. – Annabeth gritou e levantou puxando Percy pela mão.

Cerca de dois passos depois a loira caiu na gargalhada fazendo com que Percy a acompanhasse.

– Não sabia que era ciumenta Sabidinha! – Percy disse tentando recuperar o fôlego.

Annabeth fechou a cara e olhou seriamente para o Jackson.

– Eu não estava com ciúmes. – a garota disse, e Percy riu.

– Você finge que não estava e eu finjo que acredito. Está bem? – o moreno perguntou e a loira revirou os olhos, mas o sorriso nos lábios estava presente.

– Você é um idiota. Vamos... – Annabeth fora interrompida pelo celular do moreno que tocava em algum lugar da bermuda dele.

– Alô? – o moreno disse interrompendo a música.

Enquanto, Percy estava no telefone Annabeth analisava a cena que havia criado há alguns minutos.

Ela, realmente, impedira Percy de entrar na sorveteria? Ela, realmente, ficou incomodada com a garota dando em cima de Percy? Ela, realmente, sentiu-se estranha ao ver Percy analisando a garota? Definitivamente, as respostas da perguntas anteriores eram sim.

Mas, por quê?

Essa era a única resposta que a loira não conseguia encontrar. Não era possível que ela estivesse com ciúmes de Percy. Ou era? Claro que era. Afinal eram amigos e amigos costumam ter ciúmes um do outro. Não é?

Annabeth tentou buscar em sua mente, outra vez que se sentira assim em relação a um amigo, e não achou nenhuma ocasião semelhante. A não ser por uma vez... Com Luke.

– Aquela vadia fica olhando para você. – Annabeth disse irritada e Luke riu. – Para de rir, isso não tem graça.

– Claro que tem. E só para constar, você fica linda com ciúmes. – o Castellan disse e em seguida capturou os lábios da Chase em um beijo intenso.



Annabeth se separou do beijo e olhou em volta, querendo ver à mulher que dava em cima de seu namorado, a encontrou do outro lado do museu e com uma expressão nada agradável e a loira sorriu vitoriosa, passando em seguida o braço na cintura do homem ao seu lado, como se demarcasse território.



Annabeth lembra-se de ter sentido a mesma vontade de mostrar que ele era seu, ela teve a mesma vontade de partir para cima da mulher da sorveteria do mesmo modo que teve de bater na mulher do museu. Mas naquela ocasião era plausível esse sentimento, afinal Luke era seu namorado e ela estava apaixonada por ele.



“Não, não pode ser.” – Annabeth disse ao lembra-se de sua paixão por Luke e de sua estranha sensação de posse sobre ele. Estaria ela apaixonada por Percy?

“Não pode ser!” – Annabeth repetiu em mente. – “Eu não posso estar apaixonada por Percy!”

“E por que não?” – sua consciência perguntou, fazendo Annabeth se assustar. – “Percy é bonito, charmoso, generoso, um fofo, está de ajudando com seu filho, e está estampado na cara dele que ele sente algo mais que amizade por você. Sua idiota!”

“Eu não posso me envolver com ninguém!” – Annabeth objetou.

“E por que não? Da última vez que chequei você estava solteira, Luke lhe abandonara com um filho na barriga, garanto-lhe que não voltara a ver este traste tão cedo.” – sua consciência apontou.

“Como você mesma falou... Eu estou grávida de outro cara, acho que Percy não se sentiria bem com isso. Além de que daqui alguns meses eu terei que me dedicar ao máximo ao meu filho, não posso me distrair com essas coisas.” – Annabeth disse tentado achar uma desculpa, mas uma parte de si sabia que ela estava tentando não se apaixonar de novo. Mas como pode mudar uma coisa que já aconteceu?

“Pelo amor de Deus. Acorde Annabeth. Você não pode se fechar para o mundo dessa maneira, não é porque Luke a decepcionara que Percy irá fazer o mesmo, sem contar que você precisará de ajuda quando Peter nascer, e o que é melhor que um namorado super gostoso, para essa tarefa?” – Annabeth assustou-se com seus próprios pensamentos, ainda mais com a última parte, que fora tirada, inconscientemente, das poses que Percy fazia ao falar ao telefone.

O Jackson estava de costas para Annabeth, deixando que a mesma admirasse as costas largas e definidas do garoto, hora ou outra Percy flexionava o braço direito, levando o mesmo até a nuca onde bagunçava o cabelo. A Chase suspirou e sentiu-se quente de repente.

– Malditos hormônios. – Annabeth disse culpando a gravidez, pela sua estabilidade tanto mental quanto física.

– Que foi? – Percy perguntou virando-se de repente.

– Na-nada. – a garota gaguejou e o moreno ergueu a sobrancelha, intrigado. – Quem era? – Annabeth perguntou mudando de assunto.

– Aonde? – Percy perguntou coçando a nuca. Annabeth revirou os olhos.

– No celular, Cabeça de Algas. – o entendimento iluminou o rosto de Percy e ele sorriu envergonhado.

– Ah. Era minha mãe. Ela pediu para que levássemos mais aspirina, parece que a situação é grave. – Percy disse aumentando a realidade.

– Não é para tanto, Percy. – Annabeth disse, caminhando lado a lado com o moreno de olhos verdes.

Percy passou o braço pelos ombros de Annabeth e entrelaçou sua mão com a dela.

O moreno adorava a companhia da loira, era como se ele encontrasse um equilíbrio interior, como se nada o atingiria se ele estivesse junto dela.

“Talvez seja essa a sensação de estar apaixonado!” – Percy pensou consigo, e sorriu ao repassar o pensamento.

Mas o sorriso logo se desfez ao lembrar-se de que Annabeth não queria nada com ele, senão ao invés de aceitar essa Amizade Colorida, teria pedido algo sério.

“Talvez ela queira algo depois que Peter nascer.” – o moreno tentando animar-se, mas acabou que a frase teve o efeito contrário ao desejado.

Para Percy, Peter sempre seria um lembrete de que Annabeth amava a outro homem, ele sempre estaria ali para lembrá-lo de que não fora o primeiro. Com certeza, seria difícil para o moreno de olhos verdes olhar para a criança e não perceber os traços finos de Annabeth misturados ao de outro homem e não aos dele.

– Percy? Percy, eu estou de chamando. – a loira que antes ocupava os pensamentos de Percy disse sacudindo seu braço direito.

– Ah... Oi. Pode falar. – o moreno disse balançando a cabeça para livrar-se dos pensamentos que o afligia.

– Chegamos ao carro. – Annabeth disse divertida e Percy sorriu amarelo fazendo a menina rir. – Estava pensando no que?

O sorriso de Percy vacilou diante a pergunta, mas ele logo contornou a situação.

– Em como você fica bonita com ciúmes. – Annabeth corou diante da resposta e Percy riu.

– Eu não estava com ciúmes. – a loira disse fazendo um biquinho e Percy deu-lhe um selinho, que a Chase fez questão de aprofundar.

Annabeth pediu passagem para sua língua e Percy a cedeu de imediato passando as mãos pela cintura da Chase. A loira subiu suas mãos do peito do moreno até a nunca do mesmo, podendo assim diminuir, o máximo que podia a distância entre os dois.

Percy, muito menos Annabeth podia explicar qual fora a diferença entre aquele beijo e os demais que já haviam trocado, mas de qualquer forma aquele, com certeza, tinha sido o mais delicado, mais intenso e o mais apaixonado dentre os outros.

Continuaram coma s trocas de caricias, quando Annabeth os lembrou de que tinham coisas a fazer.

– Vamos, ainda temos de passar na farmácia.

– Mas eu quero continuar aqui. – Percy disse fazendo birra.

– Prometo te recompensar depois. Tudo bem? – Annabeth perguntou e um sorriso travesso brilhou nos lábios do moreno.

– Só se você dormir no meu quarto hoje. – o Jackson disse e Annabeth o olhou, incrédula. E quando a loira percebeu que o garoto não estava a brincar arregalou os olhos.

– Percy, já conversamos. Os outros vão achar estranho. – a loira tentou fazer com que ele mudasse de ideia.

– É só você sair do meu quarto bem cedinho. – Percy disse e Annabeth continuou com a expressão séria. – Ahh, já sei. Eu durmo no seu quarto e saio bem cedinho. Tudo bem?

Annabeth hesitou, mas respondeu:

– Irei pensar no seu caso.

Annabeth subiu no carro e Percy o contornou entrando no lado do motorista.

– Agora vamos comprar aspirina para os irresponsáveis beberrões. – Percy disse dando partida no carro.

– Falou o maduro. – Annabeth murmurou e o moreno a olhou fingindo-se de magoado.

– Obrigado pela parte que me toca. – o moreno disse e a loira abriu um enorme sorriso.

– De nada. – Percy bufou e a garota riu.

– Montauk é bem legal, não é? – Annabeth perguntou olhando a praia ao seu lado direito.

– Montauk é o melhor lugar do mundo. – Percy respondeu com um enorme sorriso, que fez com que Annabeth também sorrisse.

Estavam passando pela avenida que dava na praia, quando passaram por um píer e Annabeth avistou duas pessoas, extremamente familiares.

– Ei, aqueles ali não são o Nico e a Thalia? – a loira disse semicerrando os olhos, afim de enxergar melhor.

– Aonde? – Percy perguntou olhando freneticamente para os lados.

– Ali, naquele píer. – a loira disse apontando para o local, e então Percy viu sua irmã gritando algo e Nico gargalhando escandalosamente.

– Sabidinha, eu acho que a sua aposta estava errada. – o moreno disse referindo-se ao café da manhã.

– É, eu também acho. – Annabeth disse.

Percy estacionou em uma das inúmeras vagas que tinham ao longo do calçadão.

– Vamos lá. – o moreno disse arrastando Annabeth até sua irmã e ao seu melhor amigo, que por sorte estavam de costa para avenida.

– ...Continuando... Eu tirei o meu vestido e... – Thalia estava dizendo, quando Percy arregalou os olhos e gritou:

– Como é que é, Thalia?

...









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Notas finais do capítulo

Se não for pedir demais deêm uma passadinha nas minhas outras histórias:
Essa é Kateeta, uma one-shot.
http://fanfiction.com.br/historia/265441/A_Espera
Essa é PERCABETH, e é uma Short-Fic. Por favor passem nessa e deixem reviews PLEASE.
http://fanfiction.com.br/historia/328868/As_Long_As_You_Love_Me/
.....
Esse capitulo ficou uma merda.
Deixem review falando o quanto odiaram esse capitulo.
Postarei em breve o FLASHBACKS - PARTE II.
Beijos e até o próximo capitulo.