It Is The Life... escrita por Natyh Chase Jackson


Capítulo 34
Chá de Bebê


Notas iniciais do capítulo

Hey!!!!!!!!
Eu posso explicar a mha demora em uma palavra: CASTIGO.
Sim, eu fiquei de castigo, mas mudemos de assunto, esse ainda me deixa frágil. KKKKKKKK
Primeiramente, FELIZ NATAL SUPERMEGABLASTERHIPERCHUCKNORRIS - adorei essa expressão - ATRASADO. Espero que tenham ganhado muito presentes. Porque eu não. :(
O MUNDO NÃO ACABOU "O". Minha irmã virou uma religiosa, nunca vi essa menina rezar tanto, mas ai o dia 21 passou e com isso a reza também KKKKK
Leitores, lindos da Natalia, eu quero agradecer os 20 REVIEWS do capitulo anterior, e as 3 RECOMDAÇÔES, ainda não acreditei que isso é verdade.
E o mais legal que goi cada uma como um presente a da laylamartinez, foi de aniversário, já que foi um dia antes. A da rafaproeza foi de Natal já que foi no dia 25 e a da deboraa, que na verdade é Rebeca, foi de Ano Novo. Meninas vocês me deixaram super feliz, por isso esse capitulo é dedicado para vocês.
Espero que gostem.



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Annabeth percorreu o olhar pela enorme sala da casa de veraneio dos Jackson. A Chase não estava acreditando no que estava vendo.

– Meu Deus! – a loira exclamou estupefata.

Uma enorme faixa pendia da parede oposta a de vidro, e nela tinha os dizeres: Chá de bebê. Na parede do lado tinha uma enorme mesa com guloseimas e pelo menos cinco chás diferentes. A sala estava enfeitada com milhares de bexigas coloridas e na outra parede de vidro tinha uma espécie de “trono” e os dois sofás formavam um corredor que levava até a enorme poltrona. Pufes coloridos também enfeitavam o lugar.

– Alguém pode me explicar o que significa isso? – Annabeth perguntou atônita.

Thalia, quem havia planejado tudo, com a ajuda de Silena, é claro, se aproximou.

– Bom, é de costume humano fazer isso... – Thalia apontou para sala expressando seu descaso. – Para uma grávida. E como você não tinha comentado nada sobre fazer algo parecido, eu, que sou uma super madrinha, resolvi fazer. – a morena disse apontando para si. A morena até podia demonstrar descaso, mas estava ansiosa pela reação de sua melhor amiga.

– Com a ajuda de todos. Não é Thalia? – Silena disse alto, e a morena de olhos azuis revirou os olhos.

– É, Silena. Com a ajuda de todos. – a morena respondeu com desdém. – Mas fui EU quem teve a ideia. - a Grace enfatizou o eu.

– Mas para quem você pediu ajuda? - Silena perguntou emburrada. Thalia abriu a boca para responder, quando Sally interrompeu.

– Sim, sim. Vocês duas ajudaram e tudo. Mas pelo amor de Deus, deixem a Annabeth falar. – a mulher tinha percebido que a cada frase Annabeth tentava agradecer, mas as duas não deixavam.

– Obrigada, Sally. – a loira agradeceu – Eu adorei meninas... – os rapazes que estavam na sala fizeram caretas. – E meninos. – a Chase completou. – Estamos muito felizes. – ela conclui acariciando a barriga.

– Vamos começar com isso logo. – Thalia disse guiando-a para a poltrona. - Por onde começamos? – a morena olhou em volta, murmurando para si.

– Que tal pelos presentes? – a doce voz de Afrodite ecoou pela sala, e Annabeth olhou na direção da mulher, surpreendendo-se em seguida.

Apolo, Max e Ares estavam atrás da mulher.

– O que estão fazendo aqui? – a Chase perguntou depois de abraçar os três.

– Fiquei sabendo que haveria um chá de bebê para a minha sobrinha preferida, e resolvi vir. – Apolo disse em seu tom descontraído de sempre, e Clarisse fez uma careta para o tio, que por ser muito maduro devolveu. – E porque uma bela mulher me convenceu. – Apolo piscou para Afrodite, que deu um sorrisinho mínimo, o que fez todos rolar os olhos, e Ares fechar a cara, ato que não passou despercebido pela sobrinha.

“Isso é bom.” – Annabeth pensou consigo, enquanto analisava o tio.

– Pega esse primeiro. – a loira foi tirada de seus devaneios por Thalia e um pacote embrulhado perfeitamente.

Annabeth estava preparada para rasgar o papel de presente, quando Thalia a interrompeu.

– Ei... Não é assim a brincadeira. – a morena disse tomando o presente das mãos de Annabeth, que a olhou assustada. – Primeiro você tem que adivinhar o quê é o presente e depois quem te deu. – a morena disse em tom de obviedade.

– E se eu errar? – Annabeth perguntou erguendo a sobrancelha.

– Bom... Se você errar, recebera uma corzinha. – Annabeth olhou confusa para Percy, que somente levantou um batom vermelho sangue, e logo o entendimento tomou conta da loira.

– Vocês não vão fazer isso... Vão? – a loira perguntou assustada, e todos deram sorrisos malignos, o que fez a garota bufar irritada.

Annabeth tomou o primeiro presente das mãos de Thalia e começou a apalpar a embalagem, depois de alguns minutos ela disse:

– Um pacote de fraldas? – a garota estava com o cenho franzido.

– Acertou. – Thalia falou e houve milhares de muxoxos na sala. – Agora quem te deu o presente? – a morena perguntou e todos olharam a loira em expectativa.

Annabeth analisou o papel de presente, o mesmo era decorado com pequenas carinhas felizes.

– Um dos Stoll? – a loira perguntou e os dois fizeram caras de desapontados.

– É de um dos Stoll, mas qual? – Thalia perguntou divertida e Annabeth intercalou seu olhar entre Travis e Connor.

– Hum... Deixe-me pensar... Connor? – a garota perguntou receosa e Travis abriu um sorriso enorme.

– Errou! – o garoto pulou de onde estava sentado e pegou o batom das mãos de Percy, que sorriu divertido ao ver a expressão de pânico no rosto de Annabeth.

– O que você vai fazer? – a loira perguntou preocupada e Travis riu aproximando-se lentamente da garota, o mesmo tirou uma mecha loira da frente do rosto de Annabeth e começou a desenhar, ou melhor, escrever em sua testa.

– Pronto! – Travis disse se afastando com um sorriso de orelha a orelha – Eu sempre quis fazer isso, sem morrer depois. – o garoto completou e saiu da frente da loira, que olhou em expectativa para os demais presentes, e todos começaram a rir.

– O que ele fez? – Annabeth disse começando a se irritar. E todos explodiram em mais uma sonora gargalhada.

Thalia lhe entregou um espelho e as bochechas de Annabeth receberam um tom escarlate, não de vergonha, mas sim de raiva.

– Travis seu desgraçado, eu vou te matar! – a garota sussurrou, lentamente, o que fez o Stoll gelar das cabeças aos pés.

– Vo-Você não pode fazer isso. – o garoto disse afastando-se da loira. – Eu podia fazer o que eu quisesse. – o Stoll tentou se defender.

– É verdade Annie, ele podia fazer qualquer coisa. – Thalia falou em defesa de Travis, que soltou um suspiro, involuntário, de alivio.

– Mas precisava escrever de vermelho berrante burra na minha testa? – a Chase disse fuzilando o garoto com o olhar. – Você ainda me paga. – a loira disse, somente com os lábios, mas todos viram.

– Eu sei! – Travis disse quase inaudível, mas com o silêncio que estava na sala todos ouviram o que fez todos explodirem em uma sonora gargalhada, pela terceira vez.

– Que bom que sabe! – Annabeth disse e sorriu maleficamente, fazendo com que o Stoll mais novo se encolhesse perto de Katie.

A brincadeira continuou e Annabeth acertou a maioria, o que fez com que a garota terminasse com poucos riscos no corpo, mas os que tinham eram grandes suficientes para cobrir grande parte de sua pele.

– Posso tirar isso? – Annabeth perguntou apontando para sua barriga, onde tinha um enorme bebê desenhado, mas é claro que estava ilegível. Afinal fora Percy quem havia feito, e convenhamos, o moreno de olhos verdes não era um bom desenhista.

– Não. – todos disseram em uníssono.

– Tem que ficar assim até a festa acabar. – Percy disse e Annabeth o fuzilou com o olhar e o moreno sorriu o mais cinicamente possível para a garota que fechou a cara.

– E agora? – a garota perguntou, olhando para todos na sala.

Silena deu um pulinho e subiu as escadas correndo, deixando todos confusos. E quando a morena voltou estava com quatro bonecas nas mãos.

– Pra quê isso, Si? – Beckendorf perguntou para a namorada, que pediu para que esperassem um minuto.

A morena com a ajuda de Thalia pegou uma mesa comprida, que antes tinhas vários porta-retratos da família Jackson e amigos. Depositou as quatro bonecas com a mesma distância, uma da outra, e depois colocou uma fralda, um talco e uma pomada ao lado de cada brinquedo.

– Alguém pode me explicar pra que isso? – Apolo perguntou franzindo o cenho.

– Já, já eu explico. – Silena disse e terminou de arrumar as coisas. – Bom... Três meninos disseram que é super fácil trocar fraldas... – a morena disse olhando sugestivamente para os Stoll e Nico. – Então, Thalia e eu decidimos fazer essa brincadeira. – a garota apontou para a mesa disposta no corredor entre os dois sofás.

– E qual o objetivo da brincadeira? – Percy perguntou rolando os olhos.

– Vocês, homens terão que trocar esses bebês, passar pomada, talco e tudo que é necessário. – Thalia respondeu apontando para os rapazes e para as bonecas.

– E quem perde? – Nico perguntou.

– Ai vem a melhor parte. Quem perder terá que pagar uma prenda que está dentro dessa caixa. – Silena disse mostrando uma caixa que possuía uma pequena fenda em cima, onde uma mão entraria facilmente. – Ahh. Quase me esqueci... Vocês terão dois minutos para fazer tudo. – a morena ergueu um cronômetro, onde ela ficaria de olho no tempo. – Quem serão os primeiros? – a garota perguntou animada.

Poseidon foi o primeiro a se levantar, e já possuía um sorriso vitorioso nos lábios. Sally arregalou os olhos e sentou-se rapidamente, onde antes era o lugar do marido, ficando assim, frente a frente com o mesmo.

– Essa eu pago para ver! – a mulher disse e seu marido a olhou cínico e Sally retribuiu o olhar.

Apolo logo se levantou, sendo seguido de Ares e por fim Max.

– Vejamos... Serão os veteranos primeiro? – Thalia perguntou referindo-se ao fato de os mesmo já terem filhos. Os homens assentiram e a morena de olhos incrivelmente azuis assobiou dando inicio na brincadeira.

Poseidon ficou confuso se passava a pomada ou o talco primeiro, então o mesmo optou pelo talco, jogando tudo, de forma desajeita na boneca, fazendo a alegria de Sally que gargalhava horrores com o péssimo desempenho do marido.

Apolo era outro que não estava indo muito bem, quando estava colocando a fralda, a cola dos adesivos que seguravam a mesma, começou a grudar nos dedos do homem, que fazia de tudo para livra-se da cola, mas não estava dando muito certo, já que quando o loiro livrava uma mão era a outra que ficava presa.

Afrodite e Clarisse riam horrores das caretas que Ares fazia, o homem não estava conseguindo abrir o talco, a força bruta não era necessária, até porque o pote era aberto quando a tampa era rodada, como a de um refrigerante. Mas Ares não sabia disso, então quando a força bruta funcionou, vou pó branco para todos os lados, fazendo todos os presentes quase morrerem de rir.

Max era quem melhor estava indo, o homem fez tudo corretamente, e terminou antes mesmo do tempo acabar.

– ACABOU! –Silena gritou e todos largaram as bonecas. – Vejamos... – a garota disse aproximando-se da mesa e olhando as bonecas.

Silena levantou a boneca de seu tio, Poseidon, e todos começaram rir, a boneca tinha talco em todo o seu corpo de plástico, e a fralda estava grudada somente de um lado.

– O senhor fazia assim com o Pers e a Thals? Coitados! – Silena disse abismada e sussurrou a última parte.

– Dá um desconto, faz dezoito anos que não troco uma fralda. – o homem de olhos verdes disse em sua defesa, e Sally riu.

– Você nunca trocou uma fralda, querido. – a mulher esclareceu – Sempre foi Maria e eu.

Poseidon deu de ombros e abriu um sorrisinho culpado.

A boneca de Apolo estava quase que na mesma situação, só que sem a fralda, já que a mesma estava colada nos dedos da mão esquerda do homem.

– Deixe-me ver seu eu adivinho... Também foi a mãe do Will que trocava as fraldas dele? – Thalia perguntou e todos riram da cara do homem, mas o mesmo não negou o que fez com que as duas fossem ver a próxima boneca.

A situação de Ares era a menos constrangedora, para a boneca é claro. Já que o homem estava coberto de pó branco, como se o mesmo tivesse pulado em uma piscina cheia de talco.

– Não vou nem perguntar. – Silena disse e o homem abaixou a cabeça, constrangido.

Chegaram finalmente em Max, e o homem abriu um enorme sorriso ao constatar que a sua boneca estava trocada perfeitamente.

– Acho que temos um vencedor. – Silena disse e Thalia completou:

– Você acha? Eu tenho certeza.

Silena voltou para o inicio da mesa, aonde Poseidon se encontrava, e estendeu a caixa das prendas para o homem. O mesmo revirou os olhos, mas enfiou a mão direita na fenda da caixa, tirando em seguida um papel. Silena tomou a prenda de sua mão e leu em voz alta:

– Você deverá ficar com uma chupeta, até o final da festa. – Silena falou entre risadas, e Thalia pegou uma chupeta em uma sacola e deu ao seu pai, morrendo de rir.

– Isso é sacanagem! – Poseidon disse sentando-se ao lado de Sally que lhe deu um selinho, antes do moreno, colocar a maldita chupeta.

– Sua vez, Apolito. – Silena disse e o homem loiro colocou a mão na caixa, rezando para que saísse algo descente.

– Dançar até o chão. – a morena disse animada e olhou sugestivamente para as demais mulheres da sala, e os rapazes fecharam a cara diante o sorrisinho que muitas deram.

– Isso é moleza! – Apolo disse encaminhando-se para frente de todos.

O loiro começou a dançar ao som de uma música imaginária, e aos poucos foi descendo, e como se tratava de Apolo, o rapaz começou a subir a camisa, deixando a mostra seu tanquinho divino.

Gritinhos histéricos partiram de boa parte das garotas que ali estavam, tais como: Thalia, Silena, Juniper, Katie, Bianca e até mesmo Afrodite. Já Sally, Maria, Annabeth e Clarisse manteram a compostura, afinal uma era casada, a outra já não tinha mais idade para isso, e bom, as duas últimas eram sobrinhas do mesmo.

Beckendorf entrou na frente de Apolo super vermelho, não o agradara nenhum pouco, ver sua namorada direcionando gritos para outro homem, aquilo o deixou possesso de ciúmes.

– Ai. Que lindo, é o meu namorado! – Silena disse apertando as bochechas do mesmo. – É um fofo, até mesmo com ciúmes. – Charles adquiriu um novo tom de vermelho em suas bochechas, dessa vez de vergonha.

– Vamos logo com isso. – o moreno disse tirando as mãos de sua namorada de suas bochechas e voltou para o seu lugar.

– Ares... – Thalia estendeu a caixa para o homem, que fez uma carranca que colocou medo em muitos dos presentes.

O homem tirou o papel e antes de entregar a Thalia, ele o leu. E a morena de olhos azuis o fuzilou com o olhar.

– Eu me recuso a fazer isso! – o homem disse exaltado.

– Deixe-me ver. – Thalia pediu e o homem negou. – Deixe-me ver, agora. – a morena pediu pela segunda vez e Ares entregou-lhe o pequeno pedaço de papel.

– Usará um babador gigante e um chocalho, até o final da festa. – a morena leu em voz alta, e Clarisse quase morreu de rir, ao ver a careta que seu pai fez.

Silena pegou os dois itens que Ares teria que usar e prendeu um babador rosa enorme no pescoço do homem, que bufou insatisfeito, e lhe entregou o chocalho, falando com o mesmo como se Ares fosse um bebê.

– Vocês ainda vão me pagar. – Ares disse e Poseidon tirou a chupeta da boca.

– Eu lhe ajudo. – o moreno de olhos verdes disse e todos riram quando ele voltou à chupeta para a boca.

A segunda rodada da brincadeira foi composta por Percy, Nico, Travis e Connor. E por mais incrível que pareça Connor levou a melhor, fazendo com que os demais tivessem que pagar micos.

– Eu falei que trocar fraldas era moleza. – o Stoll mais velho disse quando ganhara a rodada.

– Fácil? O caramba. – Percy disse irritando ao saber qual seria a sua punição.

Percy teve que usar uma fralda de pano e alfinetes por cima das calças, e por isso acabou recebendo o apelido de Super-baby, fato que não agradara nem um pouco o moreno. Já Nico teve que ficar com uma chupeta até o fim do jogo, igual à Poseidon, o que rendeu muitas risadas por parte da Thalia. Já Travis teve que ser maquiado por Silena, e bom, o garoto estava parecendo uma boneca, bochechas rosada, lábios vermelhos e os olhos bem delineados.

A terceira rodada foi constituída por Grover, Beckendorf, Will e Chris. Dessa vez o namorado de Clarisse levou a melhor. O que rendeu alguns comentários como: “Ô Chris, você já pode casar e ter filhos.” Comentários esses que não agradaram nenhum pouco a Ares, que fuzilava o genro de cinco em cinco minutos, mas convenhamos o mesmo não estava em posição de ameaçar ninguém, afinal o babador e o chocalho, tirava qualquer credibilidade que o mesmo tinha.

Grover, Beckendorf e Will tiveram que adivinhar os sabores das diferentes sopinhas de bebês que eram oferecidas para os três.

– Agora eu sei, porque os bebês cospem isso fora. – Beckendorf disse limpando a língua com a barra da camisa.

– Isso aqui está incomodando. – Grover disse tentando tirar a venda.

– Tira isso, e eu arranco seus olhos. – Thalia ameaçou e automaticamente, o moreno tirou as mãos da venda.

– Isso é espinafre? – Will perguntou com cara de nojo.

Mais algumas brincadeiras foram feitas e logo chegou a hora da última, que seria uma espécie de gincana e quem perdesse dessa vez lavaria a louça do almoço do dia seguinte, até porque Maria fora para a praia descansar e não lavar louças.

– Bom... Eu acho melhor fazermos essa brincadeira lá fora. – a morena disse e todos saíram para a praia.

Os meninos colocaram uma mesa em um ponto qualquer da areia e logo depois Silena e Thalia começaram a distribuir envelopes pela extensão do móvel.

– Naqueles envelopes tem fotos de nós pequenos, seremos divididos em dois times e quem conseguir acertar quem são aquelas pessoinhas, ganha. – Thalia explicou em tom de obviedade – E quem perder lava a louça de amanhã.

– Vamos separar meninos e meninas? – Will perguntou e as meninas começaram a contar e quando viram que ficariam em desvantagem começaram a protestar.

– Não. Vocês estão com um a mais. Isso não é justo. – Silena disse brava e Grover levantou a mão.

– Eu vou sair. Não estou passando bem. – o moreno saiu andando até a varanda da casa, enquanto acariciava a barriga, sentou-se em uma das cadeiras de balanço, com uma clara expressão de dor.

– O que aconteceu com ele? – Thalia perguntou e todos deram de ombros.

– Aposto que foi aquela gororoba, que vocês fizeram a gente comer. – Beckendorf disse fazendo careta.

– Vamos começar com isso logo. – Thalia disse e logo cada grupo estava a uma distância igual da mesa. – Lembre-se que só pode ir buscar outra foto depois da ter um palpite da outra. Entenderam? – ela perguntou para os meninos que assentiram com a cabeça. – Já. – a morena gritou e Clarisse e Chris saíram correndo até a mesa.

A filha de Ares voltou antes do namorado e já tinha uma foto em mãos. As meninas a tiraram do envelope e logo começaram a analisar.

– Eu acho que é o Nico. – Annabeth disse e Thalia franziu o cenho “Como um bebê tão fofo poderia ter se transformando naquilo?” – a morena pensou consigo e analisou a foto.

– É o Nico! – Bianca disse.

– Anotem no envelope o nome dele. – Clarisse disse e Silena saiu correndo, mas antes viu que Beckendorf já voltava com a segunda foto.

do seu grupo.

– Quem é esse? – Charles perguntou mostrando a foto e todos franziram o cenho.

O bebê da foto era muito novo, era difícil ligar as fisionomias do bebê com as daqueles marmanjos. Os meninos gastaram um bom tempo tentando desvendar que era, até que Will gritou:

– Sou eu!

– Tem certeza? – Percy perguntou e o primo de Annabeth assentiu.

– Eu era gostoso desde pequeno. – os demais reviraram os olhos.

Percy levantou-se e correu até a mesa, e Thalia já estava voltando para pegar a quarta foto de sua equipe.

– Ahh. Essa é fácil. Os Stoll. – a morena disse mostrando a foto para as meninas que reviraram os olhos.

– Mas quem é quem? – Annabeth perguntou referindo-se à Travis e Connor.

– O da esquerda é o Travis e o da direita e o Connor.

Já na outra equipe eles ainda estavam na terceira foto.

– Esses olhos, com certeza é da Thalia. – Nico disse com convicção e ninguém discordou.

Segundos depois Will voltava com a quarta foto de sua equipe

– Anda logo, que amanhã eu não quero lavar louça. – Percy disse apressando o Solace, e assim que o loiro tirou a foto do envelope, ele disse com firmeza – Annabeth. Agora corre.

O grupo das meninas tinha uma foto.

a mais que o grupo dos meninos.

Essa estava um pouco difícil já que a criança estava com a mão em frente ao rosto, então só era possível ver os olhos e um pouco das bochechas. Annabeth olhou bem e pode distinguir os olhos verdes, que a mesma tem visto com uma grande freqüência naqueles últimos dias.

– O Percy. – a loira disse e Thalia bateu na própria testa, praguejando-se mentalmente, por não ter pensado em seu irmão. E Clarisse saiu pela segunda vez atrás de uma foto.

Percy estava voltando quando Clarisse saiu correndo ele entregou a foto para os meninos e logo Beckendorf disse:

– Com essa roupa? A minha Silena. – Charles disse sorridente e o mesmo saiu atrás de outra foto, mas quando chegou lá, a última estava sendo levada pela sua namorada.

A brincadeira acabou rápido e os mais velhos, que antes olhavam de longe já que foram proibidos de participar da brincadeira, foram ver os vencedores.

Sally, Poseidon, Maria, Max, Afrodite, Apolo e Ares contabilizavam as fotos que estavam corretas ou não, e por incrível que pareça todas estavam certas, mas as meninas acabaram ganhando com a diferença de uma única foto.

– Ha Ha Ha. Amanhã a louça é de vocês. Manés. – Thalia disse comemorando com o resto de sua equipe e os meninos estavam com carinhas de cachorrinhos sem donos.

– É a louça amanhã é de vocês, meninos, mas hoje todos nós vamos arrumar a bagunça que está na sala. – Sally disse autoritária ao ver alguns tirando a blusa para entrar no mar.

– Sério? Não pode ser amanhã? – Poseidon perguntou, quando abaixou a camiseta.

– Não. Tem que ser agora. – a mulher disse e voltou para a casa, sendo seguida por todos, e como era de se esperar, ouvindo murmúrios nada agradáveis.

...

Estavam todos esparramados no sofá depois da “pequena” faxina, que tinham feito na sala e Nico levantou-se, aparentemente, animado, o que levou todos indagarem a animação do moreno.

– Aonde você vai? – Percy perguntou e o moreno de olhos negros sorriu e enquanto caminhava até a escada, respondeu:

– Sair. – e com um breve dar de ombros subiu as escadas e quase que automaticamente todos fizeram o mesmo.

Sally riu e foi acompanhada dos adultos e Annabeth, que resolvera não sair naquela noite.

Minutos se passaram e logo Nico, Percy e Grover desceram as escadas deixando a sala em um misto de perfumes, que por sinal eram maravilhosos.

– Você não vai? – o moreno de olhos verdes perguntou colocando um de seus braços envolta dos ombros de Annabeth.

– Acho que não estou em condições de ir a uma balada. – a loira respondeu, pegando seu notebook em cima da mesa de centro.

Percy tentou esconder a decepção que o atingira, o moreno pensou que poderia ficar com ela, ou até mesmo levá-la a algum lugar em que ambos não tivessem que se preocupar em esconder os beijos, ou ficar abraçados sem que ninguém pensasse algo a mais. Mas não seria possível.

– Se divirta por mim. Combinado? – Annabeth perguntou sem pensar, mas logo se arrependeu ao pensar na forma que ele se divertiria.

Com certeza, teriam milhares de garotas, mil vezes mais atraente do que uma grávida, gorda e irritante, e aquilo fez seu coração doer, mas ela não sabia exatamente o porquê daquilo, afinal, eles estavam em um relacionamento sem compromisso. E a única coisa que Percy devia a ela, era a amizade, porque não havia sido isso, que ela o fizera prometer? Ser seu amigo.

– Combinado. – Percy respondeu sem toda a animação que sentia a minutos atrás, e Annabeth fingiu não perceber.

As meninas logo chegaram e todas muito arrumadas, o que deixou Annabeth desanimada, afinal, não poderia se divertir junto delas.

– Aonde vamos? – Juniper perguntou, andando até Grover que lhe deu um selinho e a elogiou.

– Tem uma boate no centro de Long Island... Como se chama mesmo? – Thalia perguntou para ninguém especial, mas a loira de olhos cinzentos sentiu algo pular ao seu lado, ou melhor, alguém.

– Ogígia. Nome estranho. Não é? – Percy disse e Annabeth riu da careta do moreno.

– Ótimo. Vamos logo. – Apolo disse pegando a chave de seu carro, e antes de sair seu irmão o interrompeu.

– Onde o senhor pensa que vai? – Ares perguntou.

– Na balada? – Apolo respondeu em tom de obviedade.

– Nós vamos voltar hoje para Nova Iorque. – o homem disse e Apolo fez careta.

– Mas é uma balada, com gatinhas, bebida, muita pegação. Seria pecado se eu não fosse. – o loiro disse fazendo todos rirem.

– Apolo, pelo amor de Deus. Você já é um adulto, não é mais um adolescente. Vê se cresce. – seu irmão disse.

– Eu até posso ser adulto, mas minha alma será uma eterna adolescente. – Apolo dramatizou e todos gargalharam.

– Seu tio é louco. – Percy comentou rente ao ouvido de Annabeth, que se arrepiou, fazendo o moreno abrir um enorme sorriso.

– Por isso que sua responsabilidade é pela metade? – Max perguntou e seu filho mais novo fingiu-se de indignado.

– Papai, eu pensei que confiasse mais em mim.

– Enganou-se. – o homem respondeu e todos riram.

– Ei, deixem ele ir, vocês podem dormir aqui e amanhã cedo voltam para Nova York. – Sally interveio e Apolo abriu um enorme sorriso.

– É, é pode ser. – Apolo disse e saiu de casa.

Todos deixaram a casa, deixando Percy e Annabeth para trás, mas antes que a loira colocasse o pé na varanda, o moreno puxou seu braço colando o máximo que podia seu corpo no dela.

– Tchau, a gente se vê mais tarde. – ele disse e a beijou. E como sempre o beijo a deixou desconsertada, sem fôlego e com desejo de mais.

Percy saiu na frente e Annabeth depois de se recompor o acompanhou, ficou ao lado de Sally e viu todos se despedirem.

– O que vamos fazer agora? – Afrodite perguntou.

– Sabe jogar Poker? – Poseidon perguntou.

...

A sala estava escura e todos já tinham subido para dormir e a única que ainda estava na sala era Annabeth. O motivo? Uma aranha em seu quarto.

A loira estava inquieta em sua cama, porque Peter não parava um minuto se quer de chutar, então a Chase resolveu descer e buscar um copo de água, mas quando a mesma ligou a luz uma aranha preta e peluda, pedia de uma teia quase transparente. Annabeth Chase nutria um pavor imenso aos aracnídeos, e se não tivesse tampado a boca teria acordado a todos.

Bom, por isso ela estava assistindo um filme qualquer na TV.

A loira quase morreu de susto quando viu a porta da entrada ser aberta e por ela passar Percy.

– Mas já chegou? – a loira perguntou tentando esconder a animação. – Cadê os outros?

– Não estava tão bom. – o moreno mentiu. A verdade era que ela não estava lá. – Os outros sumiram assim que chegaram, então eu vim embora sozinho. E você o que ainda faz acordada? – o moreno perguntou erguendo a cabeça da Chase do sofá, e sentando-se embaixo dela, e logo começou a fazer um cafuné na mesma.

– Você vai rir. – a loira respondeu fechando os olhos, para aproveitar melhor as carícias do moreno.

– Prometo que eu não vou rir. – Percy disse erguendo a mão direta para cima, em forma de juramento.

– Tem uma aranha no meu quarto. – Annabeth respondeu de olhos fechados e Percy segurou para não rir. – Você está rindo? - a garota levantou-se para analisá-lo melhor.

– Eu? Claro que não. – o moreno de olhos verdes disse, mas não agüentou e acabou rindo. – Pára. Pára. Dói. – o garoto tentava se esquivar dos tapas de Annabeth. – Se você quiser, eu mato ela para você. – Percy sugeriu e agradeceu mentalmente, pela loira para de lhe bater.

– Sério? – a loira perguntou levantando-se e o moreno confirmou com a cabeça. – Então, vamos logo que eu estou com sono.

Os dois subiram as escadas silenciosamente, até o último andar. Percy abriu a porta e Annabeth se recusou a entrar, fazendo com que o moreno risse.

O moreno procurou por tudo que era lugar e acabou que não achou nada.

– Annie, já é segurou entrar.

– Você já matou? – a loira perguntou.

– Não, mas acho que ela já saiu.

– Então, eu não entro ai, nem que me paguem. – Annabeth respondeu cruzando os braços para Percy.

– E aonde você vai dormir, se eu não me engano todos os quartos estão ocupados. – o moreno respondeu sorrindo vitorioso.

– Sofá tem mais de uma utilidade. – a garota disse e quando estava pronta para descer novamente, Percy puxou seu braço.

– Você pode ficar no meu quarto. – o moreno sugeriu, abrindo um sorriso inocente, o que fez Annabeth erguer a sobrancelha.

– Eu acho melhor não. – a loira disse e Percy fez um biquinho.

– Então, você fica lá, enquanto eu tomo banho, depois eu volto e acho essa aranha para você. Combinado? – o garoto de olhos verdes perguntou e Annabeth assentiu com a cabeça.

Os dois entraram no quarto do moreno e Annabeth ficou olhando a decoração, enquanto o moreno procurava uma roupa qualquer para dormir.

– Eu já volto. – o moreno disse antes de sumir pela porta do banheiro.

Annabeth deitou-se na cama e logo dormia em um sono pesado, e quando Percy saiu do banheiro ficou admirando-a, o moreno ainda não acreditava que tinha voltado mais cedo de uma festa por causa dela, será que ele já tinha se rendido aos encantos dela? Ou aquilo não passava de uma atração? Percy balançou a cabeça tentando se livrar de tal pensamento e acariciou o rosto de Annabeth, deitando-se logo em seguida ao lado da loira.

Minutos se passaram assim, Percy com os braços envoltos de Annabeth e a loira ressonando baixinho ao seu lado, até que o moreno se mexeu e a loira acordou.

– Percy? – ela chamou e o garoto praguejou baixinho, por tê-la acordado.

– Volte a dormir. – o moreno pediu.

– Acho melhor eu ir para o quarto da Thalia. – a garota disse sonolenta e Percy assustou-se.

– Não. – o moreno fez um biquinho e agarrando o pulso da garota. – Fica?

– Eu até ficaria, mas seria a maior confusão amanhã. Fica assim não. – a loira disse ao ver ele fazendo um biquinho.

– Só se você me der o melhor beijo de boa noite. – o rapaz insistiu e Annabeth curvou-se para alcançar seus lábios.

O beijo como sempre, iniciou-se lento, mas como sempre, foi capaz de fazer os dois pensar que o mundo envolta deles havia parado.

– Boa noite, seu idiota. – Annabeth disse afastando-se do moreno.

– Boa noite, Sabidinha.



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Notas finais do capítulo

Desculpem esse final "caca de cachorro".
Todas as fotos abriram? Se não me avisem.
Aqui tá o link das duas fotos que não querem abrir:
http://tudodetudobr.com/wp-content/uploads/2012/03/Fotos-de-bebes-lindos-19.jpg
http://www.jasabia.com.br/wp-content/uploads/2012/05/ideias-nomes-de-bebes-menina.jpg
Gente, esse é último capitulo desse ano, por isso eu quero falar algumas coisinhas.
Espero que todos os desejos, sonhos, e outras milhões de coisas boas aconteçam com vocês, que aquilo que os deixam felizes os acompanhem, que a felicidade, a saúde, a criatividade, sejam vossas companheiras. Que vocês aproveitem ao máximo as 365 oportunidades que virão com a chegada desse novo ano. Espero que estejam junto a mim, pois ainda tem muita coisa para acontecer nessa fic, e eu espero que agrade a todos vocês, porque vocês são especiais para mim, apesar de não conhecer vocês, sinto um carinho enorme.
Por isso, FELIZ ANO NOVO.
ESPERO VER VOCÊS NO ANO QUE VEM
P.S.: Se seu pai, ou sua mãe pedir para vocês fazer alguma coisa, não falem pra eles mesmos fazer, isso pode ser perigoso. #FICAADICA.
Beijos e até o ano que vem.